Resenha de Logística

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM COMÉRCIO EXTERIOR
THAMIRIS BATISTA
CADEIA DE SUPRIMENTOS – UMA DISCIPLINA VITAL
RESENHA
BELO HORIZONTE
2017
Resenha Crítica
BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos/Logística Empresarial. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.
1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL/CADEIA DE SUPRIMENTOS – UMA DISCIPLINA VITAL
Na introdução do primeiro capítulo do livro, Ronald Ballou enfatiza a importância da vantagem comparativa para a diminuição dos custos de produção e para o ganho do comércio como um todo. Esse assunto é abordado fazendo uma comparação entre os tempos antigos com os atuais. Antigamente, os povos tinham que consumir os produtos em seus lugares de origem, mas com o avanço da tecnologia e da logística, é possível que mais produtos de diferentes tipos cheguem a todos os continentes do planeta, sem ter muitos problemas de perecimento ou armazenagem dos produtos como antes.
	Com o desenvolvimento da logística empresarial, foi necessário a integração deste campo de estudo à gestão integrada, no sentido de que agora, a logística é tratada de forma coordenada com atividades relacionadas a ela. Foi com essa ideia que surgiu o conceito de logística como uma atividade ligada à operação e otimização de todos os recursos que envolvem o produto ou serviço. Somada a essa visão do autor, podemos acrescentar que a logística tem como missão disponibilizar o produto certo, na quantidade certa, no local certo e ao menor custo possível. 
	Ronald Ballou enfatiza, então, que a logística não é a única parte do processo, ela é apenas uma parte integrante de uma rede mais complexa: a Cadeia de Suprimentos. A Cadeia de Suprimentos envolve todos os esforços necessários para a produção e liberação de um produto desde sua primeira etapa até o consumidor final. É uma rede que conecta diferentes instituições interdependentes que trabalham de forma coordenada e colaborativa, a fim de facilitar os processos, produzir vantagem comparativa e permitir lucratividade maior para todas as partes que a integram. 
	É importante ressaltar que o autor diz que é difícil separar o gerenciamento da cadeia de suprimentos da gestão da logística empresarial, já que ambos possuem a mesma missão, como citado acima. Para alguns autores, são a mesma coisa, para outros, se diferem em alguns pontos, mas para Ronald Ballou, não importa a nomenclatura, mas sim o processo de gerir os fluxos. É por esse motivo que o autor separa os dois termos com uma barra, no título do primeiro capítulo. 
	Por estar em uma rede complexa, uma única firma não consegue controlar por completo o fluxo de produtos desde a matéria prima, até o consumidor final. Por isso, cada firma tem um papel importante para que o produto chegue a seu destino final.
	Entretanto, a cadeia de suprimentos não se encerra no consumidor final, é preciso considerar no planejamento o canal de logística reverso, quando um produto adquirido pelo consumidor precisa ser retornado à sua origem por motivos de falhas. A Cadeia de Suprimento se encerra, então, no momento que o produto é descartado. 
2 UMA ATIVIDADE VITAL
	A logística empresarial possui duas classificações de suas atividades. As atividades chamas de primárias contribuem para a maior parcela do custo total da logística. São elas: marketing, emissão de pedidos, transporte e gestão de estoques. Em outra classificação, estão as atividades de apoio, chamadas de secundárias ou de suporte, elas são menos custosas e incluem a armazenagem, manuseio de materiais, compras, embalagens, cooperação com a produção/operações e manuseio das informações. 
	A logística empresarial/cadeia de suprimentos é primordial para agregar valor a um produto. Sem essa atividade, não é possível ter o produto certo, na quantidade exata e no local correto, logo, não é possível minimizar os custos e obter ganhos para nenhuma das partes do sistema. 
	 As necessidades do mercado permitiram a expansão da cadeia de suprimentos, ultrapassando barreiras nacionais e até mesmo continentais. Atualmente, acordos entre nações permitem que o trabalho da logística seja global, e que seus custos sejam ainda mais diminutos, podendo até aumentar as vendas. 
3 OBSERVAÇÕES VITAIS
	Com a evolução do mercado, a demanda por produtos patronizados foi substituída pela demanda por produtos personalizados. Na era da personalização, cada vez mais clientes procuram produtos feitos sob medida, ou com alterações que permitem que o produto seja único. Com isso, se fez necessário que empresas abrissem uma lacuna para possibilitar a personalização do produto a gosto do cliente.
	Juntamente com o mercado de produtos, o mercado de serviços vem crescendo. A indústria de serviços também aplica os conceitos de logística de forma adaptada às suas necessidades, como de localização de escritório, quantidade de profissionais e equipamentos, e entre outros aspectos. 
	Um grande marco para o desenvolvimento da logística foi a Segunda Guerra Mundial, na qual nações deslocavam grandes quantidades de equipamentos para longas distâncias. Servindo de inspiração, esses processos foram adaptados às firmas, que utilizam o marketing como ferramenta de grande importância para que a logística empresarial aconteça. 
4 UM ESTUDO VITAL		
	Para que a logística aconteça, é preciso que haja planejamento. O planejamento é uma ferramenta preciosa ela composta pelas estratégias de estoque, estratégias de localização e estratégias de transporte, que tem como objetivo atender à demanda do cliente. 
	Ballou acredita no poder que a cadeia de suprimentos tem para o mercado. O autor enfatiza os ganhos que podem ser provenientes dessa rede de interações e processos.	
	Acrescento que a complexidade da cadeia de suprimentos nunca poderia ser obra de uma só firma, instituição ou entidade. A cadeia de suprimentos é uma força maior, ela é a reunião de interesses, vontades e ações de cada indivíduo. As vontades da faxineira da fábrica, do operário, do administrador, do fornecedor, do vendedor, do cliente, e de todos os envolvidos juntas, permitem que a cadeia de suprimentos tenha êxito.