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MICOSES SUBCUTÂNEAS

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Bruna Libardi, Tuanne Marques Pereira - Medicina Univille 
MICOSES SUBCUTÂNEAS 
NOME DOENÇA AGENTE CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLOGIA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
ESPOROTRICOSE Sporothrix schenkii (fungo dimórfico e 
ubiquitário) 
Solo e vegetais (espinhos, farpas) 
Cutânea linfática: 
+ COMUM 
LINFOCUTÂNEA, afeta a 
pele, tecidos subcutâneos 
e gânglios linfáticos 
regionais. Crianças – face. 
Lesão com nódulos ou 
pápulas, ulceração central 
no local da penetração. 
Indolor (secundário dói) 
Forma nódulo, rompe, 
pus. 
Universal. Maior 
prevalência na 
América. 
Profissionais com 
maior contato 
com o solo. 
Fungo pouco 
virulento. 
 
*** fatores 
predisponentes: 
desnutrição, 
hipersensibilidade, 
alterações 
patológicas. 
Exame 
microscópico 
direto: 
esfregaços de 
pus ou secreções 
(POUCO 
SENSÍVEL) 
 
Cultura em Ágar 
Sabouraud 
glicose. Hifas 
septadas e 
conídios 
Biopsias não 
recomendadas 
 
Teste 
sorológicos de 
aglutinação de 
látex 
 
*** diferencial: 
tularemia, 
linfangite 
estafilocócica e 
infecção por 
micobacterias 
Adm VO solução 
saturada de 
iodeto de potássio 
(forma cutânea e 
cut linfática – 
ineficaz para 
sistêmica) 
 
Anfotericia B IV, 
itraconazol, 
cetoconazol. 
Fluconazol. 
Cutânea localizada: 
(dermoepidérmica): 
lesões verrucosas, 
ulceradas, nodulares 
Cutânea disseminada: > 
1% DOS CASOS. Afeta 
pacientes 
imunodeprimidos e pode 
atingir os ossos. 
Extracutânea: FORMA 
PULMONAR – inalação de 
propágulos fúngicos. Pode 
ser cavitária, adenopatia 
hilar, assintomática 
Bruna Libardi, Tuanne Marques Pereira - Medicina Univille 
CROMOBLASTOMICOSE 
(cromomicose, dermatite 
verrucosa) 
Fonsecaea, Phialophora, Cladosporium, 
Rhinocladiella, Exophiala 
Brasil: Fonsecaea pedrosoi 
Nódulos cutâneos 
verrugosos, 
desenvolvimento lento, 
manifestação 
papilomatosas (aspecto 
couve- flor estágios mais 
avançados) 
Lesões unilaterais, 
membros inferiores 
Pele e tecido subcutâneo 
(preferencialmente) 
Tropical e sub 
Micose 
ocupacional 
(agricultores e 
lavradores – 
traumas 
acidentais) 
Agentes 
etiológicos 
habitam o solo- 
madeira podre 
Exame 
microscópico de 
pus ou crostas, 
estruturas 
globosas de cor 
marrom 
Septadas 
 
Ágar sabouraud 
Eletrocoagulação, 
cirurgia ou uso de 
fármacos 
(tiabendazol. 
Anfotericina B, 
itrazonazol) 
MICETOMA Actinomicóticos 
(BACTÉRIAS): 
 
- lesões cutâneas 
mais 
inflamatórias e 
supurativas 
 
Actinomicoses 
exógenas 
prognostico mais 
favorável – podal 
 
Endógenos 
disseminação 
mais rápida e 
agente causador 
é microbiota 
normal (A israelli) 
Actinomyces 
israelli: amigdalas 
e cáries – sensível 
a penicilina. 
 
Lesoes fúngicas ou 
bacterianas – tríade 
tumefação granulomatosa 
com abcessos, 
fistulização, eliminação de 
grãos. 
Pode haver aumento do 
órgão, deformidade de 
destruição óssea 
América do sul: 
Madurella grisea, 
frequente nos 
membros 
penetração por 
traumatismo 
 
fungos habitam o 
solo vegetais e 
madeira 
Cultivados em 
agar sabouraud 
 
Coloração e 
morfologia dos 
grãos podem 
sugerir o agente 
especifico. 
Drenagem 
cirúrgica e 
antimicóticos 
intralesionais 
 
Casos graves há 
amputação 
 
Tiabendazol. 
Itraconazol. 
Cetoconazol, 
sulfas, 
anfotericina b, 
miconazol 
Nocardia 
brasiliensis: 
aeróbia, 
micetomas podais 
e torácicos, pode 
causar forma 
sistêmica. 
Grãos brancos ou 
amarelados 
Nocardia 
asteroides: 
semelhante a 
tuberculose. 
Grãos brancos ou 
amarelos 
Bruna Libardi, Tuanne Marques Pereira - Medicina Univille 
Actinomadura 
pelletieri: grãos 
vermlehos e 
brilhantes 
Actinomadura 
madurae: grãos 
brancos, 
amarelados ou 
rosados 
Eumicóticos 
(maduromicóticos 
FUNGOS) 
 
- formação em 
clava, hifas 
septadas, parede 
dupla, 
clamidoconídeos 
- Surgimento 
fistulas sinuosas, 
pus com grãos 
COMUM NO 
BRASIL 
Lesões cutâneas 
esclerosantes 
com menos 
secreção 
sanguinolenta 
Pseudoallascheria 
boydii: grãos 
brancos ou 
amarelos, p ou m 
Gênero 
Acremoniun: grãos 
brancos ou 
amarelados 
Gênero Madurella: 
grãos negros. M. 
grisea grão m 
M. mycetomatis 
grão g e duro 
Pirenochaeta 
romeroi: grãos 
negros m 
 
 
 
Bruna Libardi, Tuanne Marques Pereira - Medicina Univille 
RINOSPORIDIOSE Rhinosporidium seeberi Formação de pólipos 
pedunculados 
Sangram facilmente 
Predominantemente 
nasais 
Obstrução, epistaxe e 
rinorreia 
Pontos brancos e 
amarelados na superfície 
papilomatosas 
(esporângios fúngicos) 
Brasil, Piauí, 
Maranhão maior 
prevalência forma 
nasal e ocular 
Águas estagnadas 
e inalação de 
poeira  fontes 
de infecção 
Exame 
histopatológico 
 cistos 
globulares 
contendo 
endósporos 
envoltos por 
eosinófilos 
 
*** diferencial: 
pólipos nasais, 
antrocoanal, 
angiofibroma 
juvenil, papiloma 
invertido, 
neurofibroma e 
neoplasias 
 
Bruna Libardi, Tuanne Marques Pereira - Medicina Univille 
LOBOMICOSE (lacasiose, 
blastomicose queloideana, 
doença de Jorge Lobo) 
Lacazia loboi (FUNGO NÃO 
CULTIVÁVEL) 
Lesões queloidiformes de 
evolução lenta, isoladas 
ou disseminadas na pele e 
tecidos subcutâneos  
autoinoculação ou via 
hematogênica 
Penetra a pele por 
traumatismos 
Grande incidência no 
pavilhão auricular 
 
Formas clínicas( um pode 
converter-se ao outro) 
 Gomosa 
 Ulcerada 
 Verruciforme 
 Infiltrativa 
Áreas de florestas 
densas, clima 
quente e úmido, 
maior prevalência 
região amazônica 
Indivíduos com 
constante contato 
com vegetais e 
solo. 
Cortes 
histológicos  
células 
arredondadas, 
tamanho 
uniforme, 
parede duplo 
contorno 
Remoção cirúrgica 
do tecido lesado 
 
 
Antifúngicos

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