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Preparo e restauração classe II com compósitos. Centro de Ensino Superior de Ilhéus - CESUPI Curso: Odontologia Turma 2013.2 Novembro/2015 Ilhéus-BA Preparo e restauração classe II com compósitos. Centro de Ensino Superior de Ilhéus - CESUPI Curso: Odontologia Turma 2013.2 Novembro/2015 Ilhéus-BA Atividade acadêmica da disciplina Dentística Restauradora, como requisito de crédito da segunda unidade, a ser apresentada aos Msc. Luciano Tavares, Marcelo Ramos e Roberto Preparo e restauração classe II com compósitos. A conservação tecidual tem sido cada vez mais valorizada na realização de preparos cavitários, dessa forma, é essencial preservar ao máximo a estrutura dental sadia. Preparo e restauração classe II com compósitos. Técnica do Slot Horizontal; Técnica da Matiz Metálica Parcial Bionvexa; Técnica da Matriz Metálica Circunferencial. Preparo e restauração classe II com compósitos Técnica de slot horizontal Em alguns casos de lesões classe II pequenas ou medias, localizadas apenas nas superfícies proximais, e possível realizar o preparo cavitário sem envolver a crista marginal, chamando-a de técnica de slot horizontal; Essa técnica é mais difícil de ser feita, porem é a melhor técnica pois ela preserva a crista marginal que é de suma importância para anatomia dos dentes. O esforço vale a pena; Pra técnica, realiza-se previamente uma profilaxia; Para a seleção de cor coloca-se bolinhas de resina sobre a superfície dental e subsequentemente fotopolimeriza-se Após a seleção de cor, executa-se o isolamento absoluto do campo operatório, em seguida, insere-se uma matriz metálica no espaço interproximal, estabilizado por uma cunha de madeira, afim de uma melhor adaptação de matriz ao dente e uma proteção do dente adjacente durante o preparo cavitário; O tecido cariado é removido com brocas esféricas lisas em baixa rotação finalizando um preparo cavitário; Limpeza da cavidade, proteção por uma tira de poliéster no dente adjacente ou fita veda-rosca e aplicação do acido por 30s no esmalte e 15s na dentina, estendido em 1 à 2mm além das margens; Lavar e secar da cavidade com a proteção da dentina por uma bolinha de algodão; Aplicação do primer/adesivo com um pincel descartável e fotopolimerização do mesmo; Deve ser selecionado as espátulas e pinceis de acordo com as características e dimensões da cavidade e de preferencia profissional; Um pequeno incremento de compósito é levado à cavidade e conformando cuidadosamente, procurando minimizar a ocorrência de excessos; Em cavidades com maior extensão vestibulo/palatal uma cunha de madeira pode colaborar na técnica; Para finalizar o procedimento, é realizado a fotopolimerização e depois realiza-se o processo de acabamento e polimento com tiras de lixa de granulação fina; Preparo e restauração classe II com compósitos Técnica da matriz metálica parcial biconvexa Quando há envolvimento de apenas uma das faces proximais, as matrizes metálicas parciais biconvexas são ideais; Primeiro passo é a demarcação dos contatos; Em sequencia a profilaxia e seleção de cor; É realizado, em seguida, o isolamento absoluto, a remoção do tecido cariado e o preparo da cavidade. Matrizes parciais biconvexas são adaptadas à margem da cavidade e conformadas com cunha de madeira. Cunhas elásticas também podem ser adaptadas a matriz no lugar das cunhas de madeira; É interessante também utilizar um instrumento com ponta romba, afim de pressionar levemente a matriz contra a superfície proximal do dente adjacente; Os procedimentos adesivos são iniciados com a aplicação do acido, primer/adesivo; A inserção de resina composta é iniciada pela caixa proximal com pequenos incrementos oblíquos com objetivo de transformar a cavidade oclusomesial ou oclusodistal em uma cavidade simples classe I; Após fotopolimerizar a parede proximal, o sistema anel/matriz/cunha são removidos; Incrementos referentes a dentina são posicionados; A seguir compósitos tipo “esmalte” são conformados com espátulas e pinceis, ambos respeitando a anatomia básica do dente; Não esquecer de fotopolimerizar a cada incremento; Concluído a escultura dos compósitos a restauração será acabada e polida em uma sessão subsequente com discos adesivos flexíveis, tiras de lixa, borrachas e escovas abrasivas; Porem excessos grotescos devem ser removidos na mesma sessão com pontas diamantadas de granulação fina; Preparo e restauração classe II com compósitos Técnica da matriz metálica circunferencial Caso não haja boa adaptação da matriz da matrizes metálicas parciais biconvexas ou em preparos classe II com o envolvimento das duas faces proximais pode se optar por essa técnica; Começando pela Profilaxia/seleção de cor; Colocação do isolamento absoluto e remoção do tecido cariado com brocas esféricas de baixa rotação; É essencial que o dente adjacente esteja protegido com matriz metálica; Após o preparo da cavidade, uma matriz é adaptada com o porta matriz ao dente junta a ela, duas cunhas de madeira nas faces proximais; A matriz deve está levemente acima da crista marginal; Aplicação da acido, primer/adesivo; Fotoativação do adesivo; A seguir, remove-se uma cunha e realiza-se o incremento da crista marginal do lado da matriz adaptada a cunha. Cada incremento é fotoativada individualmente. O procedimento é feito dos dois lados; Finalizada a reconstrução das paredes proximais, resta apenas a reconstrução da face oclusal, neste momento, a remoção da cunha e porta matriz/matriz são removidas; A partir desse momento a técnica restauradora empregada é idêntica a já descrita na classe I; Referência Bibliográfica Baratieri LN, Monteiro Jr. S, Odontologia restauradora – Fundamentos e Técnicas vol 1. Obrigada!
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