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BLITZ CLIO - CACD 2017 Disciplina: Direito Internacional Público Professor: Guilherme F. Bystronski Questões de Direito Internacional Público – 1ª Fase - DIP e Direito interno (Ponto 1.1) - Fontes do DIP (Ponto 2) - Sujeitos de DIP (Pontos 3, 3.9, 3.10 e 3.11) - Nacionalidade e Condição Jurídica do Estrangeiro (Ponto 3.1) - Imunidades (Ponto 3.6) - Solução Pacífica de Controvérsias Internacionais/ Tribunais Internacionais (Pontos 4 e 5.2) - Integração Regional (Ponto 6) - OMC/Comércio Internacional (Ponto 7) - TPI (Ponto 8) 2012 - 4 itens - 5 itens - 5 itens 2013 - 7 itens - 4 itens - 2 itens - 1 item 2014 - 4 itens - 2 itens - 5 itens - 1 item 2015 - 4 itens - 3 itens -2 itens - 1 item - 1 item -1 item 2016 - 2 itens - 4 itens - 2 itens - 4 itens Questão 66. A jurisprudência tem constituído importante acervo de decisões que balizam o desenvolvimento progressivo do direito internacional, não apenas como previsão ideal, mas como efetivo aporte à prática da disciplina. Acerca da aplicação do art. 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça, de antecedentes judiciários, de tratados e de costumes, julgue (C ou E) os seguintes itens. 1 Extingue-se um tratado por ab-rogação sempre que a vontade de terminá-lo for comum às partes coobrigadas. (FONTES DO DI) 2 A noção de jus cogens, como a de normas imperativas a priori, embora não unanimemente reconhecida em doutrina, é invocada com referência tanto em jurisprudência quanto em direito internacional positivo. (FONTES DO DI) 3 Quando do julgamento do caso Bernadotte, em jurisdição contenciosa da Corte Internacional de Justiça, prolatou-se sentença pela qual se reconheceu personalidade jurídica às organizações internacionais. (SOLUÇÃO PACÍFICA DE CONTROVÉRSIAS INTERNACIONAIS / TRIBUNAIS INTERNACIONAIS) 4 Aos juízes de Haia, autorizados pelo estatuto da Corte Internacional de Justiça, é conferido o poder de aplicar, de forma automática, tanto normas escritas quanto normas não escritas, além de costume, de equidade e de princípios gerais do direito. (FONTES DO DI) (DIP e Direito Interno) CÂMARA DOS DEPUTADOS - CONSULTOR LEGISLATIVO - 2014 A respeito da apreciação de atos internacionais pelo Congresso Nacional brasileiro, julgue os próximos itens. 164. De acordo com o entendimento sumulado do STF, é inadmissível a prisão em razão da infidelidade depositária decorrente de depósito voluntário (convencional), mas se admite a prisão decorrente de depósito judicial. (E) 165. A Constituição estipula que equivalem às emendas constitucionais todos os tratados internacionais que forem aprovados em cada casa do Congresso Nacional em dois turnos e por três quintos dos votos dos respectivos membros. (E) 166. A Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu respectivo protocolo facultativo é o único ato internacional aprovado como equivalente a uma emenda constitucional pelo Congresso Nacional. (C) 167. Em regra, os tratados internacionais aprovados pelo Congresso Nacional possuem o estatuto de lei complementar. (E) 168. A publicação do acordo executivo é a garantia da introdução, no ordenamento jurídico nacional, dos acordos celebrados no molde executivo, sem que haja a manifestação típica do Congresso Nacional. (C) 169. Conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), a eficácia paralisante das normas supralegais pressupõe que essas não serão aplicadas enquanto não houver uma norma regulamentadora. (E) (Fontes do DIP) CÂMARA DOS DEPUTADOS - CONSULTOR LEGISLATIVO - 2014 Acerca da teoria das fontes no direito internacional público, julgue os itens a seguir. 111. A Declaração Universal dos Direitos do Homem, elaborada pela Organização das Nações Unidas (ONU), é classificada como fonte codificada do direito internacional e, portanto, está prevista no Estatuto da Corte Internacional de Justiça como ato de organização internacional. (E) 112. A Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados admite que normas peremptórias ou imperativas de direito internacional geral imponham-se de forma cogente como fontes de direito internacional, superiores a tratados em caso de conflito. (C) 113. A prática reiterada e uniforme adotada com convicção jurídica, denominada direito costumeiro, possui no direito internacional hierarquia inferior às normas de direito escrito. Logo, no direito das gentes, tratados não podem ser revogados por direito consuetudinário. (E) 114. Na teoria das fontes, a doutrina tem mais peso em direito internacional que em direito interno, tendo em vista o maior conteúdo político das normas de direito das gentes. Nesse sentido, a doutrina atua como elaboradora do significado e do alcance de regras imprecisas, comuns no direito internacional. (C) 115. Atos unilaterais de Estados são modernamente admitidos como fontes extraconvencionais de expressão do direito internacional, embora não estejam previstos como tal no Estatuto da Corte Internacional de Justiça. (C) 116. Os tratados são as fontes por excelência do direito internacional público e impõem-se hierarquicamente sobre todas as demais formas escritas e não escritas de expressão do direito internacional. (E) 117. O princípio da equidade, referido no Estatuto da Corte Internacional de Justiça, constitui fonte incondicionada de direito internacional público. (E) (Sujeitos de DIP) CÂMARA DOS DEPUTADOS - CONSULTOR LEGISLATIVO - 2014 A realidade internacional contempla uma série de atores, nem todos portadores de personalidade jurídica internacional, com direitos e deveres perante o direito das gentes. Com relação a esse assunto, como também no que se refere às origens das organizações internacionais, julgue os itens subsecutivos. 128. Empresas multinacionais não dispõem de personalidade jurídica internacional, mesmo que elas sejam empresas públicas transnacionais contraentes de obrigações com Estados soberanos. (C) 129. Somente Estados soberanos, entes assemelhados e organizações não governamentais internacionais são sujeitos de direito internacional. (E) 134. A ONU, instituída pela Carta de São Francisco, em 1945, ao final da Segunda Guerra Mundial, resultou do primeiro projeto de criação de uma organização internacional. (E) 135. À semelhança da UNESCO e da FAO, a OIT é um organismo especializado da ONU, mas foi criada antes da assinatura da Carta de São Francisco, no bojo das reivindicações sociais do século XIX. (E) (Nacionalidade e Condição Jurídica do Estrangeiro) CÂMARA DOS DEPUTADOS - CONSULTOR LEGISLATIVO - 2014 Acerca das relações entre os estrangeiros e o Estado brasileiro, julgue os seguintes itens. 174. Admite-se a extradição de brasileiro naturalizado, ainda que o fato a ser considerado ocorra posteriormente àquela condição aquisitiva. (x) 175. É permitida a análise pelo Poder Judiciário somente dos aspectos de legitimidade jurídica concernentes ao ato expulsório, não cabendo, portanto, o julgamento da nocividade da permanência do estrangeiro em território nacional. (C) 176. É proibida a concessão de visto ao estrangeiro processado por crime doloso em outro país, mas ainda não condenado, para o qual haja possibilidade de extradição pela legislação brasileira. (C) 177. De acordo com os critérios de nacionalidade adotados pelos Estados, a condição de nacional ou estrangeiro de um indivíduo é prerrogativa do próprio Estado, que nem sempre depende do fato de ele ter nascido ou não no território desse Estado. (C) 178. É facultado ao asilado político sair do Brasil sem prévia autorização do governo brasileiro, podendo reingressar no país a qualquer tempo nessa condição. (E) 179. Há previsão no Estatuto do Estrangeiro de prisão do estrangeiro, pelo prazo de até sessenta dias, prorrogáveis, por ordem do Ministro da Justiça, enquanto não se efetivar a deportação. (x) (Imunidades) TRF/5ª REGIÃO - JUIZ - 2014 Questão 92. Assinale a opção correta com referência a imunidade jurisdicional. a) O fundamento para se reconhecer a imunidade de jurisdição das organizações internacionais repousa na divisão entre atos decorrentes de jure imperii ou de jure gestionis. b) A renúncia de imunidade de jurisdição por um Estado estrangeiro implica a impossibilidade de se invocar a impenhorabilidade de bens desse Estado por ocasião do processo de execução. c) Conforme entendimento do STJ, tratando-se de ato de guerra, haverá imunidade absoluta de jurisdição, por ser tal ato considerado como ato de império. (x) d) A imunidade de jurisdição das organizações internacionais intergovernamentais é do tipo relativa por força do costume internacional. e) A impenhorabilidade dos bens de Estado estrangeiro decorre de regra do direito costumeiro internacional. (Solução Pacífica de Controvérsias Internacionais / Tribunais Internacionais) TRF/5ª REGIÃO - JUIZ - 2014 Questão 94. Tendo em vista que o conflito de interesses é comum a toda sorte de sociedade, e que essa característica não poderia ser diferente ao se considerar a sociedade internacional, assinale a opção correta. a) A arbitragem é uma forma jurisdicional de solução pacífica de conflitos internacionais e a Corte Permanente de Arbitragem de Haia não representa efetivamente um tribunal internacional. (x) b) O direito de angária é uma das espécies de embargo sob o qual o Estado requisita os meios de transporte estrangeiro que estejam em seu território mediante indenização. (ANULADO) c) Como condição de eficácia para serem cumpridas no Brasil, sentenças da CIJ têm de ser homologadas pelo STJ. d) A negociação prévia é condição de admissibilidade de ação ajuizada perante tribunal internacional. e) O inquérito é utilizado como forma de se estabelecer previamente a materialidade dos fatos exclusivamente em uma instância jurisdicional internacional. (Integração Regional) TRF/3ª REGIÃO - JUIZ - 2011 Questão 96. Com relação ao disposto no Protocolo de Olivos para a Solução de Controvérsias no MERCOSUL, assinale a opção correta. a) Esse tratado acrescenta dispositivos ao Protocolo de Brasília, em conformidade com o qual deve ser interpretado. (E) b) O Tribunal Permanente de Revisão, previsto nesse acordo, é composto por dez árbitros, devendo cada um dos Estados-parte escolher dois deles e dois ser nomeados de comum acordo. (E) c) Segundo esse tratado, os Estados-parte é permitido recorrer, de comum acordo, diretamente ao Tribunal Permanente de Revisão, sem a necessidade de recurso prévio a tribunal arbitral ad hoc.(C) d) Nesse protocolo, é vedado, assim como na Corte Internacional de Justiça, o uso por particulares do mecanismo de solução de controvérsias. (E) e) Nesse acordo, é expressamente proibida a possibilidade de denúncia. (E) (OMC / Comércio Internacional) CÂMARA DOS DEPUTADOS - CONSULTOR LEGISLATIVO - 2014 A dinamização do comércio internacional tem trazido modificações importantes no direito internacional. A Organização Mundial do Comércio (OMC), criada para substituir o sistema de comércio fundado nas regras contidas no GATT (General Agreement on Tariffs and Trade), é uma das promotoras dessa dinâmica. Acerca da OMC, julgue os próximos itens. Nesse sentido, considere que a sigla SSC, sempre que empregada, se refere ao Sistema de Solução de Controvérsias da OMC. 130. A adoção da regra do consenso invertido, que dá efetividade ao SSC, baseia-se na ideia do consentimento absoluto do direito internacional, pelo que os Estados-membros devem aprovar as decisões por unanimidade. (E) 131. A OMC surgiu após a queda do muro de Berlim. (C) 132. Inovador em muitos sentidos, o SSC admite a participação de blocos econômicos, como a União Europeia, e a participação de organizações não governamentais, as quais podem manifestar-se acerca de suas áreas de atuação. (C) 133. A China participa da OMC com o status de membro observador, que a impede de atuar como autora ou como ré no SSC. (E) (Tribunal Penal Internacional) TRF/3ª Região - JUIZ - 2011 Questão 99. No que se refere ao Tribunal Penal Internacional, assinale a opção correta. a) De acordo com o Estatuto de Roma, esse tribunal tem competência expressa para julgar o terrorismo como crime contra a humanidade. b) As línguas de trabalho, nesse tribunal, são o inglês e o francês. (x) c) Trata-se de organismo especializado da ONU. d) De acordo com o que prevê o Estatuto de Roma, esse tribunal pode decidir pela pena de morte em casos graves. e) Essa corte começou a funcionar em 1998, com a conclusão do Estatuto de Roma
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