Buscar

Em busca de sentido Trabalho pronto

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA
CURSO DE PSICOLOGIA 
TEORIA HUMANISTA-EXISTENCIAL
BÁRBARA SANTOS
JOYCE RODRIGUES
JOÃO PAULO SOUZA
PRISCILLA CAIRES
VALDIRENE MOTA
EM BUSCA DE SENTIDO
Belo Horizonte
2016
BÁRBARA SANTOS
JOYCE RODRIGUES
JOÃO PAULO SOUZA
PRISCILLA CAIRES
VALDIRENE MOTA
EM BUSCA DE SENTIDO
Trabalho apresentado como requisito parcial de avaliação da disciplina Teoria Humanista-Existencial do curso de graduação em bacharel em Psicologia da Universidade Salgado de Oliveira; 6º período-N1.
Orientadora: Prof.ª Luciana Gaudio
 
 
Belo Horizonte
2016
VIKTOR EMIL FRANKL
	Viktor Emil Frankl, nasceu em Viena em 26 de março de 1905 e morreu em 02 de setembro de 1997.
	Doutor em medicina e psiquiatria em diversas universidades do mundo inteiro.
	Foi professor de Neurologia e psiquiatria na Universidade de Viena e de Logoterapia na Universidade Federal da Califórnia. Foi nos Estados Unidos,onde também lecionou como professor visitante nas Universidades de Harvard, Dallas e Pittsburg, que sua figura atingiu celebridade, apesar de suas teses contrariarem as correntes psicanalíticas dominantes. Como conferencista viajou por muitos países e esteve no Brasil em 1984 (Porto Alegre), 1986 (Rio de Janeiro) e 1987 (Brasília).
	Durante a guerra, observou a si mesmo e a outros em situações limite nos campos de extermínio nazistas e comprovou a essência do que é ser humano: numa situação desumanizadora, usar a capacidade de transcender e manter a liberdade interior.
	Foi considerado o médico da "doença do século XX", decorrente do vazio existencial. Afirmou que "o homem, pôr força de sua dimensão espiritual pode encontrar sentido em cada situação da vida e dar-lhe uma resposta adequada".
	A vida e a obra de Viktor E. Frankl é uma seqüência de fatos que se desencadeiam em um testemunho. Nos mostra como se pode viver humanamente se a busca de sentido é "resolvida". Viktor E. Frankl coloca que a busca de sentido é uma exata e precisa definição da natureza humana.
	Escreveu cerca de 30 livros traduzidos em mais de 28 línguas, inclusive japonês, chinês e russo.
	Atualmente existem institutos Frankl de Logoterapia na Argentina, Austrália, Áustria, Brasil, Canadá, Israel, Itália, Peru, Porto Rico, África do Sul, Suécia e Estados Unidos.	
Resenha
	O livro Em busca de sentido do autor Viktor Frankl, apresenta o relato pessoal de Victor que esteve presente nos campos de concentração na era nazista na Segunda Guerra Mundial.
	Viktor Frankl, foi prisioneiro em Auschwitz durante o holocausto nazista. Em busca de sentido narra essa experiência, além de nos apresentar a Logoterapia – método psicanalítico que ele idealizou e criou.
	No campo de concentração, as pessoas cujo desejo de sobreviver era ardente, eram aquelas que possuíam a maior capacidade de sobrevivência, pois possuíam um sentido que justificasse suas vidas.
	Alguma vez na vida, você já deve ter efetuado as seguintes perguntas: Qual é o propósito da vida? Por que estamos aqui? Temos alguma missão a cumprir?
	Em algum momento de sua existência, essas perguntas ecoaram em seus ouvidos, tanto em momentos de extrema felicidade, quanto em momentos de desespero, desânimo, sobre o porque de ser você o escolhido por passar por este momento.
	O livro é uma narrativa dramática e comovente da situação limite no campo de concentração. O autor observou a si mesmo e os demais durante a Segunda Guerra Mundial e descreve o que sentiu com uma realidade impressionante.
	Após sua experiência surreal no campo de concentração, Victor Frankl começou a atender e durante os atendimentos costumava perguntar a seus pacientes porque não optavam pelo suicídio. A partir das respostas a essa pergunta ele encontrava as linhas centrais da psicoterapia a ser utilizada.
	A obra traz uma reflexão sobre o que o ser humano é capaz de fazer quando compreende que não tem nada a perder senão sua existência, ele faz uma descrição fascinante do sentimento de emoção e apatia, sentimentos tão adversos que foram sentidos no campo de concentração.
Questões existenciais
	Primeiramente estas questões existenciais começam a tomar conta dos prisioneiros: Porque eu? Qual o motivo desse sofrimento?
	Neste campo de concentração diversos sentimentos surgem para tentar responder tais perguntas.
	Com a alimentação escassa por uma sopa rala e tendo que dormir amontoados, aumentava ainda mais a irritabilidade, a solidão e o pensamento no suicídio.
	O que amenizava essa dor era o sonho de liberdade, de poder rever seus entes queridos, por imaginar em que situação os mesmos estavam passando neste momento e por uns raros momentos de humor, poemas e teatros improvisados no campo de concentração que alimentavam suas almas.
A experiência no campo de concentração
	O livro está divido em três partes. Na primeira parte, Victor descreve a experiência no campo de concentração, bem como as posturas de alguns companheiros. Ele nos conta desde a sua chegada a Auschwitz até sua libertação ao final da guerra.
	No campo de concentração é revelador e surpreendente que na atmosfera mórbida e doentia seja possível ver sorrisos e grandes esperanças, mesmo que muitas delas frustradas. O autor transmite uma realidade muito grande em relação aos seus sentimentos, de tal forma que podemos senti-lo.
São tantas circunstâncias adversas, que é impressionante que muitos dos prisioneiros conseguem vencer essa situação de sofrimento com o humor, enquanto outros, com os sonhos de liberdade.
	Há também quem relembre a vida antes da prisão para escapar do sofrimento; e, outra forma de escapismo, é por meio da arte, através de poemas, teatros improvisados.
	Porém, o pior de tudo era tentar manter-se com aparência jovial e mostrar-se capaz de fazer qualquer trabalho solicitado, para ser poupado de ser enviado para as temíveis câmaras de gás.
	Ele comenta como alguns presos agiam com muita maldade perante seus companheiros em relação às posturas de alguns guardas que algumas vezes era muito mais compreensivo do que os próprios prisioneiros.
	Outro aspecto importante é a adaptabilidade humana em relação às privações. O autor busca demonstrar como os presos se agarrava a algum mecanismo de apoio para que pudessem sobreviver a mais um dia nesse ambiente mórbido.
A logoterapia
	Na segunda parte do livro, o autor usa suas experiências para introduzir o método de logoterapia, cujo aprimoramento deve bastante à experiência em Auschwitz. Esse sistema busca o tratamento do paciente num processo que lhe traga uma plenitude existencial.
	A logoterapia (terapia do sentido) abrange a vontade de sentido no ser humano, o sentido da vida. Ao contrário da escola freudiana que diz que as neuroses têm como fontes somente frustrações sexuais.
	Viktor Frankl concentra o tratamento em projeções para o futuro. Tem por objetivo tornar a psiquiatria mais humanista.
	Por isso, tenta compreender as necessidades do ser humano identificando junto ao paciente um sentido para sua vida.
Sua concepção é que o sentido nos faz humanos e compreendê-lo em cada situação da vida é um estímulo a viver e vencer todo sofrimento, independente de qual é o estágio de seu sofrimento. Para tanto, compreende as necessidades básicas do ser humano, que vão muito além daquilo que lhes atinge imediatamente.
	Para Viktor Frankl, o homem é uma totalidade trinária e tridimensional, com expressão psicológica, biológica e espiritual. Segundo Frankl, Freud teria negligenciado a terceira dimensão. Sua filosofia é fundamentalmente otimista e baseada na crença - fruto de sua experiência pessoal - de que o fim último da existência humana tem uma meta fora do próprio indivíduo, fim este que lhe dá 	o sentido da própria existência. Em relação ao sofrimento sua teoria trás um método de lidar com: dor, culpa e morte.
Otimismo trágico
	Na terceira parte, Viktor E. Frankl descreve sobre a tese de otimismo trágico.
De acordo com essa tese, a superação individual reside numa escolha, num posicionamento interior que, a despeito da tríade trágica (dor, culpa, morte), explicando a possibilidade de o indivíduo optar pela vida, mesmo diante dessa tríade trágica.
Considerações Finais
	A estada de Frankl nos campos de concentração proporcionou a validação vivencial dos princípios que esse autor adota em sua visão antropológica, ressaltando, sobretudo, a “liberdade da vontade” e a “vontade de sentido”.
	Como pode ser constatado por meio da análise da narrativa de Frankl, a pessoa é compreendida como um ser que responde às demandas do mundo. A obra de Frankl, resulta em uma compreensão de homem como um ser que é sempre “mais que” as suas condições internas e externas.
Referências Bibliográficas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Viktor_Frankl. Acesso em: 01/06/2016.
http://www.resenhavirtual.com.br/blog/busca-sentido-viktor-frankl. Acesso em: 01/06/2016.
FRANKL, Victor Emil. Em busca de sentido: Um psicólogo no campo de concentração. São Leopoldo: Sinodal; Petrópolis: Vozes.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais