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Respostas Joanna

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O eixo VI referente a disciplina Ética Profissional procurou compreender as visões de uma profissional em Psicologia sobre algumas questões relacionadas ao Código de Ética da profissão e suas compreensões acerca dele. Dentre os questionamentos estavam perguntas sobre campo de atuação, tempo de exercício da profissão, como a profissional entrevistada avaliava o código de ética da Psicologia. Além de perguntas sobre conhecimento de alguma infração praticada relacionada a ética profissional, se a profissional em Psicologia entrevistada já tinha se deparado com algum caso que envolvesse alguma decisão difícil em relação ao código de ética. E ainda se houve uma questão sobre práticas antiéticas do conhecimento da mesma, e se a profissional questionada conhece o caso da Psicóloga Marisa Lobo. 
1. Qual o seu campo de atuação?
R: Campo da saúde. Trabalho no CAPS de Serrolândia/BA.
2. Há quanto tempo exerce a profissão?
R: Exerço a profissão há 3 anos.
3. Como você avalia o código de ética da profissão?
R: Uma boa proposta de postura e conduta profissional. Colabora para que tenhamos um desempenho profissional mais consciente das nossas atitudes. 
4. Você conhece algum caso de infração ao código de ética?
R: Não que eu tive contato direto.
5. No exercício da profissão, você já passou por alguma situação difícil que te colocou diante de um dilema ético? 
R: Sim. O primeiro caso que atendi, o paciente tinha ideação suicida. Me deparei com um dilema de informar ou não a família. O dilema era se deveria informar a família sobre o risco, ou se poderia esperar um pouco mais para quebrar o sigilo.
6. Há alguma situação ou campo de atuação da profissão que você julga particularmente problemático do ponto de vista ético?
R: Não. Há sempre um modo de ser ético. 
7. Você acredita que existe algum motivo ou circunstância que predominantemente leva os profissionais a adotarem práticas antiéticas?
R: Se existir é o desconhecimento ou familiaridade com o código de ética. O que não justifica a ação antiética. 
8. Você conhece o caso Marisa Lobo? Se sim, o que você acha desse caso?
R: Não tive conhecimento. 
RESULTADO E DISCUSSÃO
A profissional entrevistada, ao ser questionada sobre tempo de profissão e área de atuação, responde que há três anos exerce a função de Psicóloga, e trabalha na área de saúde, mas especificamente no CAPS. 
Já entrando no mérito central da entrevista, que são discussões relacionadas ao código de ética da Psicologia e compreensões da entrevistada acerca dele, a mesma respondendo sobre como ela avalia o código de ética da profissão, diz que é uma boa proposta de postura e conduta profissional. Salientando que colabora para que tenhamos um desempenho profissional mais consciente das nossas atitudes. Assim, essa fala da entrevistada recai sobre uma passagem do Código de Ética Profissional do Psicólogo de Agosto de 2005, na qual afirma que ao aprovar e divulgar o Código de Ética Profissional do Psicólogo, a expectativa é de que ele seja um instrumento capaz de delinear para a sociedade as responsabilidades e deveres do psicólogo, oferecer diretrizes para a sua formação e balizar os julgamentos das suas ações, contribuindo para o fortalecimento e ampliação do significado social da profissão.
Ainda questionada sobre um conhecimento de algum caso de infração, a profissional entrevistada diz que nunca teve um contato direto. E questionada sobre alguma situação vivida por ela relacionada ao código de ética, a mesma responde que no seu primeiro caso esteve diante de uma pessoa com ideação suicida, e que diante da situação, ficou sem saber se informava a família ou esperava mais um pouco para quebrar o sigilo. 
Sobre o sigilo, o Art. 9º do Código de Ética Profissional do Psicólogo (2005) menciona que é dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional. E já Art. 10, salienta que nas situações em que se configure conflito entre as exigências decorrentes do disposto no Art. 9º e as afirmações dos princípios fundamentais do Código de Ética, excetuando-se os casos previstos em lei, o psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo. Assim o caso mencionado pela profissional entrevistada poderia ser levado ao Conselho do estado na qual a mesma atuava, já que a profissional não tinha certeza de como agir. 
Outros questionamentos também foram levantados, sobre alguma situação ou campo de atuação da profissão que a profissional julga particularmente problemático do ponto de vista ético, sendo respondido enfaticamente pela entrevistada que há sempre um modo de ser ético. E que se existir é o desconhecimento ou familiaridade com o código de ética. O que não justifica a ação antiética, respondendo sobre práticas antiéticas. Na pergunta sobre o conhecimento do caso da Psicóloga Marisa Lobo, a profissional em Psicologia questionada responde que conhece. 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
PSICOLOGIA, Conselho Federal. Código de Ética Profissional do Psicólogo. Brasília: XIII Plenário do Conselho Federal de Psicologia, 2005.

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