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questionario unidade II direito tributario

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 Pergunta 1 
0,5 em 0,5 pontos 
 
A respeito da isenção e da anistia, é correto dizer que: 
 
 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
a anistia implica a extinção da multa decorrente de infração tributária e a 
isenção implica a supressão do poder de tributar pela pessoa política 
competente, que, podendo exigir o tributo, opta por não fazê-lo, como nos 
casos de incentivos fiscais. 
Respostas: a. 
ambas decorrem de lei e implicam a extinção do crédito tributário. 
 
b. 
ambas decorrem de decreto e implicam a prorrogação no tempo do tributo 
devido. 
 
c. 
a anistia implica a extinção da multa decorrente de infração tributária e a 
isenção implica a supressão do poder de tributar pela pessoa política 
competente, que, podendo exigir o tributo, opta por não fazê-lo, como nos 
casos de incentivos fiscais. 
 
d. 
a anistia envolve apenas os incentivos fiscais e a isenção afeta os juros dos 
tributos devidos. 
 
e. 
a anistia envolve correção monetária e a isenção apenas afeta a multa dos 
tributos devidos. 
 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta correta: C. 
Comentário: tanto a isenção como a anistia são tratados no CTN como exclusão 
do crédito tributário, o que implica não a extinção, mas um tratamento especial e 
diferente, sendo a isenção o não exercício do poder de tributar para que 
determinadas situações escolhidas pelo legislador não sejam atingidas pela exigê
ncia de tributo, o que é tratado nos arts. 176 a 179 do CTN e muito utilizado com 
efeito de benefício fiscal para estimular, por exemplo, um determinado setor ou 
segmento da atividade econômica. Já quanto à anistia, igualmente prevista em 
lei, decorre do perdão da multa tributária (não dos juros ou da correção monetá
ria) e está prevista nos arts. 180 a 182 do CTN, além de ser muito utilizada como 
uma técnica de arrecadação, que mediante a lei concede a anistia, por exemplo, 
do ISS sobre o valor da construção dos imóveis para que os contribuintes 
regularizem as construções que fizeram nos seus imóveis em que não 
recolheram a seu tempo o ISS da obra, mas que, ao fazerem essa regularização 
(menos onerosa) acabam por atualizar a planta de imóveis do Município, e isso 
se reflete na maior arrecadação do IPTU, que incide sobre o valor de imóveis 
(terreno) e da construção (prédios). A anistia implica o incentivo para a 
regularização de débitos tributários. 
 
 
 
 Pergunta 2 
0,5 em 0,5 pontos 
 
A respeito da vigência da legislação tributária, é correto dizer: 
 
 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
é preciso distinguir atos normativos das autoridades fiscais e decisões 
administrativas de órgãos colegiados com eficácia normativa, sendo as 
primeiras vigentes na data de sua publicação e as segundas, 30 dias após a 
sua publicação. 
 
Respostas: a. 
toda e qualquer regra de natureza tributária será vigente na data de sua 
publicação no Diário Oficial. 
 
b. 
é preciso distinguir lei e legislação tributária para efeito de incidência, sendo 
que as leis tributárias sempre serão vigentes na data de sua publicação no 
Diário Oficial. 
 
c. 
é preciso distinguir atos normativos das autoridades fiscais e decisões 
administrativas de órgãos colegiados com eficácia normativa, sendo as 
primeiras vigentes na data de sua publicação e as segundas, 30 dias após a 
sua publicação. 
 
d. 
os decretos que se prestam à fiel execução da lei serão vigentes no primeiro 
dia do exercício financeiro seguinte ao da sua publicação. 
 
e. 
os convênios em matéria de fiscalização tributária celebrados, por exemplo, 
entre os Estados, serão vigentes no primeiro dia do exercício financeiro 
seguinte ao da sua publicação. 
 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta correta: C. 
Comentário: o CTN é detalhista no momento de estabelecer a vigência de regras 
tributárias, e estabeleceu com muita precisão que atos administrativos serão 
vigentes (ou seja, passarão a produzir efeitos para obrigar contribuintes) no 
momento da sua publicação no Diário Oficial (veja o art. 100 – I e o art. 103 – I do 
CTN), pois é no momento dessa publicação que o ato administrativo ganha a 
necessária publicidade. Mas em relação às decisões administrativas com eficácia 
normativa (por exemplo, as súmulas de julgamento de tribunais administrativos), 
esse momento em que passam a produzir efeitos será de 30 dias após a data de 
publicação, conforme art. 100 – II do CTN. Cumpre esclarecer, por oportuno, que 
as regras de vigência dos tributos estão também previstas na Constituição da 
República, como os princípios da anterioridade geral (art. 150 – III – b), da 
anterioridade mitigada (art. 150 – III – c) e da noventena (art. 195 § 6º), e nessa 
matéria é sempre preciso primeiramente verificar o que dispõe a Constituição e 
depois o que prevê o CTN, em razão da hierarquia das normas dentro do 
Sistema Tributário Nacional. Note que a vigência das instruções e das decisões 
administrativas com eficácia normativa não é tratada na Constituição, mas no 
CTN, fonte, portanto, da normatividade sobre a questão ora apresentada. 
 
 
 Pergunta 3 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Determinado contribuinte em débito com a fazenda pública precisa obter certidão para 
participar de licitação. Porém, diante da existência de um débito seu, não quitado, que 
prova ele precisa fazer perante essa repartição para obter a certidão que atenda a 
seus interesses? 
 
 
 
Resposta Selecionada: d. 
Concessão de tutela antecipada. 
 
Respostas: a. 
Inscrição na dívida ativa. 
 
b. 
Autuação fiscal. 
 
c. 
Lançamento por homologação. 
 
 
d. 
Concessão de tutela antecipada. 
 
 
 
e. 
Privilégio do crédito tributário. 
 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta correta: D. 
Comentário: no caso apresentado, o contribuinte precisa de uma certidão positiva 
com efeito de negativa, conforme previsto no art. 206 do CTN. Para fazer isso é 
necessário demonstrar que o tributo apontado como “devido” ou “não pago” está 
com sua exigibilidade suspensa, ou seja, ocorreu alguma situação prevista no art. 
151 do CTN em que, para o caso concreto, não pode haver o ajuizamento de açã
o de execução fiscal. Dentro das alternativas apresentadas na questão, a que faz 
por suspender a exigibilidade do tributo é a concessão de tutela antecipada (art. 
151 – V). Se for feita essa prova, será emitida a certidão para que o contribuinte 
possa participar de licitação (art. 193 do CTN). 
 
 
 
 Pergunta 4 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Em se tratando de sujeito passivo da obrigação tributária, o responsável tributário é 
aquele que: 
 
 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
não tem relação pessoal e direta com o fato gerador, mas tem sua obrigaç
ão expressamente prevista em lei. 
Respostas: a. 
não tem relação pessoal e direta com o fato gerador, mas tem sua obrigaç
ão expressamente prevista em lei. 
 
b. 
é obrigado a exibir os livros fiscais em caso de fiscalização. 
 
c. 
tenha sido indicado por ato administrativo da autoridade fiscal. 
 
d. 
tenha seu nome constante do contrato celebrado entre os particulares. 
 
e. 
decorre de uma previsão de competência constitucional tributária. 
 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta correta: A. 
Comentário: a responsabilidade tributária diz respeito ao sujeito passivo da 
obrigação, ou seja, aquele obrigado a pagar o tributo, e pode ser tanto o 
contribuinte como o responsável, na forma prevista no art. 121 do CTN. Assim, a 
lei tributária irá prever que, em algumas situações, não se exigirá o valor do 
tributo daquele que realizou diretamente o fato gerador (o contribuinte), mas se 
exigirá o valor de outra pessoa (que é expressamente designada pela lei), por 
exemplo, no caso dos sucessores que adquiriram um novo negócio (art. 128 e 
133 do CTN),respondem os adquirentes pelos tributos que eventualmente não 
foram pagos por quem vendeu o negócio a eles. 
 
 
 
 Pergunta 5 
0,5 em 0,5 pontos 
Não são consideradas normas complementares das leis, tratados e convenções 
 
internacionais e dos decretos: 
 
 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
a Constituição da República Federativa do Brasil. 
Respostas: a. 
os atos normativos expedidos pela autoridade administrativa. 
 
b. 
a Constituição da República Federativa do Brasil. 
 
c. 
as decisões administrativas de órgãos singulares com força normativa. 
 
d. 
as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades 
administrativas. 
 
e. 
os convênios celebrados entre Estados e Municípios. 
 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta correta: B. 
Comentário: o CTN dispõe no seu art. 100 sobre quais são as normas 
complementares, e a Constituição da República, além de não estar ali arrolada, 
jamais poderia ser considerada como regra complementar, pois é o texto 
fundador do sistema jurídico, ou seja, é o texto principal, de maior hierarquia no 
sistema jurídico, que faz por criar o sistema e, dessa forma, é a regra mais 
importante do sistema, pois além de fixar como será a estrutura e a organização 
da República Federativa do Brasil, estabelece o poder de tributar (regras de 
competência) e os princípios e garantias fundamentais (que se prestam a limitar o 
poder estatal em face da sociedade e de seus cidadãos). 
 
 
 
 
 Pergunta 6 
0,5 em 0,5 pontos 
 
O contrato celebrado entre particulares não pode alterar a previsão legal de quem é 
sujeito passivo da obrigação tributária, pois assim está previsto no art. 123 do CTN, e 
a explicação mais adequada para essa previsão é: 
 
 
 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
acertada, pois a previsão da lei sobre quem será o sujeito passivo da obrigaç
ão tributária não pode ser alterada por contrato, diante da natureza de direito 
público da obrigação tributária. 
 
Respostas: a. 
equivocada, pois o CTN não pode interferir nas relações entre os 
particulares, que possuem o livre poder de celebrar contratos em razão da 
liberdade de iniciativa. 
 
b. 
acertada, pois quem estabelece o sujeito passivo é o contrato celebrado 
entre os particulares para dispor como serão satisfeitas as obrigações tributá
rias entre o particular e o Estado. 
 
c. 
acertada, pois quem disciplina o sujeito passivo é o decreto editado para a 
fiel execução da lei. 
 
d. 
equivocada, pois o Brasil adota o sistema capitalista e o direito de 
 
propriedade, cabendo às partes do contrato disciplinar como serão satisfeitas 
as obrigações tributárias. 
 
e. 
acertada, pois a previsão da lei sobre quem será o sujeito passivo da obrigaç
ão tributária não pode ser alterada por contrato, diante da natureza de direito 
público da obrigação tributária. 
 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta correta: E. 
Comentário: o contrato, ou a convenção entre as partes, não 
pode alterar o que prevê a lei em matéria tributária sobre o 
sujeito passivo. Por exemplo, num contrato de locação de 
imóvel é comum haver uma cláusula prevendo que o locatá
rio irá pagar, além do aluguel, o valor do IPTU. Mas nos 
termos da lei quem é obrigado a pagar o IPTU é o proprietá
rio do imóvel, e se o locatário não pagar o IPTU o município 
competente irá exigir o valor do proprietário do imóvel (o 
locador), que não poderá utilizar o contrato de locação para 
mostrar para a prefeitura que o IPTU deve ser pago pelo 
locatário. Nessa situação hipotética, se o locatário não pagar 
o IPTU, o proprietário do imóvel deverá fazê-lo, e depois 
disso terá motivo para pleitear a exigência do valor em face 
do inquilino, mas isso em razão do descumprimento de uma 
cláusula do contrato de locação, e não com base no 
descumprimento de uma obrigação tributária, pois, pela lei, 
quem é obrigado a pagar o IPTU é o proprietário do imóvel 
 
 
 Pergunta 7 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Observe as seguintes afirmações: 
 
I - O que se entende por “legislação tributária” é um conceito muito amplo de “lei 
tributária”, pois a legislação tributária abrange lei, tratados, decretos e instruções que 
digam respeito a relações jurídicas tributárias. 
II - Os decretos em matéria tributária se prestam à fiel execução das leis tributárias, e 
não podem os decretos criar obrigações tributárias que não estejam previstas em lei. 
III - Um exemplo de norma complementar em matéria tributária são as instruções, 
orientações e pareceres normativos expedidos pelas autoridades administrativas da á
rea tributária. 
 
Atribua a cada uma dessas afirmativas V de verdadeiro e F de falso e assinale a 
alternativa correta: 
 
 
 
Resposta Selecionada: a. 
Todas são V. 
Respostas: a. 
Todas são V. 
 
b. 
Apenas I é V. 
 
c. 
Apenas II é V. 
 
 
d. 
Todas são F. 
 
e. 
Apenas I é F. 
 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta correta: A. 
Comentário: a expressão “legislação tributária” tem o conceito abrangente, pois 
está a contemplar todo tipo de regra que cuida da instituição, arrecadação e 
fiscalização de tributos (vide art. 96 do Código Tributário Nacional – CTN), ao 
passo que a “lei tributária” tem um conceito mais restrito (art. 97 do CTN) e se 
presta, dentro do princípio da legalidade, a estabelecer todos os elementos da 
relação jurídica tributária. Lei tributária é aquela editada pela pessoa política 
(União, Estados, DF e Municípios) no exercício da competência constitucional, e 
somente a lei (não a legislação) é que pode criar a obrigação de pagar tributo. 
Note que não é a Constituição da República (estabelece competência e princí
pios) ou o Código Tributário Nacional (estabelece normas gerais tributárias) que 
criam a obrigação tributária, mas somente a lei tributária. Os decretos são 
editados com base na lei para a fiel execução da lei. Assim, o decreto irá dispor, 
por exemplo, sobre os códigos de recolhimentos de tributos ou o formato da guia 
de recolhimento, mas não cria obrigação tributária (vide art. 99 do CTN), e as 
instruções normativas, os atos declaratórios e pareceres normativos são 
considerados como normas complementares nos termos do art. 100 do CTN. 
Todas as afirmativas são, portanto, verdadeiras. 
 
 
 
 Pergunta 8 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Qual é a melhor explicação para a seguinte expressão utilizada pelo CTN no seu art. 
113: “a obrigação tributária é principal ou acessória”? 
 
 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
A obrigação principal é de natureza patrimonial (de dar, de pagar o tributo) e 
a obrigação acessória é de natureza instrumental (de fazer, de emitir nota 
fiscal). 
Respostas: a. 
Se não houver a principal, jamais haverá a acessória. 
 
b. 
A acessória segue a principal. Assim, se houver a principal, sempre haverá a 
acessória. 
 
c. 
A obrigação principal é de natureza patrimonial (de dar, de pagar o tributo) e 
a obrigação acessória é de natureza instrumental (de fazer, de emitir nota 
fiscal). 
 
d. 
A obrigação principal é de natureza instrumental (de fazer, de apresentar 
declaração de imposto de renda no prazo) e a obrigação acessória é de 
natureza patrimonial (de dar, de pagar o tributo devido). 
 
e. 
A obrigação principal de natureza instrumental é de “não fazer” (por exemplo, 
de não pagar o tributo devido antes do prazo previsto em lei). 
 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta correta: C. 
Comentário: o CTN, que foi editado em 1966, sofreu influência do Código Civil 
então vigente para fazer uma distinção entre obrigações (principal e acessória), 
mas que não se sustenta após longos anos de estudo e debate sobre o tema. As 
obrigações, pela teoria geral das obrigações, são divididas em “dar”, “fazer” e “nã
 
o fazer”,mas o legislador do CTN nominou de principal a obrigação que envolve 
o pagamento de tributo, ou seja, quando o sujeito passivo desembolsa a favor do 
Estado uma quantia em dinheiro (o “dar” é a entrega do valor), ao passo que o “
fazer” são as chamadas prestações positivas ou negativas (vide texto do § 2º do 
art. 113 do CTN) e, portanto, são o “fazer” e o “não fazer”. O exemplo é fácil de 
entender. Apresentar no prazo a declaração de Imposto de Renda da PF é um “
fazer”, uma obrigação tributária, mesmo que o sujeito passivo não tenha valor de 
IR a pagar. Mas se deixar de apresentar no prazo, sofrerá o contribuinte uma 
sanção (multa por não apresentar a declaração no prazo), e essa multa é devida 
mesmo que não haja valor de imposto a pagar (por exemplo, existe um valor de 
IR a restituir em razão da apresentação da declaração de ajuste anual). Um 
exemplo de obrigação de “não fazer” é não embaraçar a fiscalização tributária 
(vide art. 200 do CTN, que autoriza o eventual uso de força policial para o 
trabalho de fiscalização tributária). 
 
 
 
 Pergunta 9 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Trata-se de uma hipótese de extinção do crédito tributário: 
 
 
 
Resposta Selecionada: e. 
a decisão administrativa irreformável. 
 
Respostas: a. 
a lavratura de auto de infração. 
 
b. 
a concessão de liminar em mandado de segurança. 
 
c. 
a moratória. 
 
d. 
o parcelamento. 
 
e. 
a decisão administrativa irreformável. 
 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta correta: E. 
Comentário: as hipóteses de extinção do crédito tributário estão arroladas no art. 
156 do CTN e envolvem 11 (onze) situações, das quais apenas uma está 
prevista na questão, que é a decisão administrativa irreformável (art. 156 – IX do 
CTN). Esta significa que o sujeito passivo, para honrar a obrigação tributária, 
deve aguardar o lançamento do tributo, por exemplo, o carnê do IPTU ou um 
auto de infração. Nesse caso de lançamento, o sujeito passivo é intimado a pagar 
ou impugnar a exigência. Se optar por impugnar, haverá o início do processo 
administrativo da discussão do tributo, que culminará com a decisão de manter 
ou não a exigência. Assim, se a decisão final do processo administrativo for de 
não manter a exigência (vitória do contribuinte), essa decisão é irreformável, pois 
o Estado não poderá levar o tema para discussão no Poder Judiciário. Logo, a 
decisão irreformável impede a exigência do tributo, por isso é considerada uma 
hipótese de extinção do crédito tributário. 
 
 
 
 
 Pergunta 10 
0,5 em 0,5 pontos 
 
É possível realizar o pagamento do tributo com: 
 
 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
dinheiro, cheque, papel selado ou estampilha. 
Respostas: a. 
dinheiro, cheque, papel selado ou estampilha. 
 
b. 
apenas com moeda corrente nacional em espécie. 
 
c. 
títulos da dívida pública. 
 
d. 
precatórios. 
 
e. 
apenas mediante Transferência Eletrônica Disponível (TED) ou 
Documento de Ordem de Crédito (DOC). 
 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta correta: A. 
Comentário: a forma de satisfação da obrigação tributária está prevista no art. 
162 do CTN, que detalha a maneira como será possível honrar a obrigação, 
incluindo o cheque (desde que resgatado pelo sacado – ver § 2º do CTN) e 
também a estampilha, que é muito comum nos maços de cigarro e nas bebidas 
alcoólicas para efeito de demonstração do pagamento do IPI, pois nesses casos 
os fabricantes de cigarro e bebida compram as estampilhas na Receita Federal e 
aplicam nos produtos como uma demonstração de pagamento do valor do tributo 
devido.

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