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6a_Aula_-Alimentos_proteicos

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06/12/2013 
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Alimentos Protéicos 
Universidade Federal da Bahia 
Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia 
Ciência Animal – MEVB22 
Rebeca Ribeiro 
Salvador, 2013.2 
Fontes de alimentos protéicos 
Origem Vegetal Origem Animal 
Fontes de alimentos protéicos 
Origem Vegetal Origem Animal 
Farelos 
Tortas 
Geralmente de 
oleaginosas 
Teor de proteína entre 
20 e 60% 
Farinhas de carne 
Farinhas de carne e ossos 
Farinhas de peixe 
Teor de proteína entre 20 e 
80% 
Alimentos Protéicos – Origem 
Vegetal 
Soja 
Formas de apresentação no mercado: 
Alimentos protéicos origem vegetal 
Soja 
Alimento palatável, alta digestibilidade e rico em 
proteína; 
Teor proteína bruta – varia com método extração 
Adequado perfil de aminoácidos – comparado com leite; 
Pouca variação no produto – pouca quantidade de fibra; 
Alimentos protéicos origem vegetal 
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Soja 
Baixo teor de Ca, Fe, Zn e Vitaminas lipossolúveis e Caroteno; 
Alto teor K e de Vitaminas do Complexo B (Exceção B12); 
Alta degradabilidade no rúmen – uso de tratamentos térmicos 
e químicos como a extrusão. 
Alimentos protéicos origem vegetal 
Soja 
Composição química do grão de soja: 
Composição Básica: 
- MS: 90% 
- PB: 39% 
- NDT: 84% 
- FDN: 17,5 a 19,5% (fibra de 
alta qualidade) 
- EE: 19,89% 
Alimentos protéicos origem vegetal 
Soja 
Composição química do farelo de soja: 
Composição Básica: 
- MS: 85 a 89% 
- PB: 42 a 51% 
- NDT: 81% 
- FDN: 14 a 21,7% (fibra de 
alta qualidade) 
- EE: 1,71% 
 
Alimentos protéicos origem vegetal 
Algodão 
 Formas de apresentação no mercado: 
Torta Farelo (com casca) 
Caroço 
Alimentos protéicos origem vegetal 
Alimentos protéicos origem vegetal 
Algodão 
Composição química do caroço de algodão: 
Matéria seca % 91,6 
Proteína bruta % 22,5 
FDA % 38,8 
FDN% 47,2 
Fibra Bruta% 29,5 
Extrato etéreo % 17,8 
Cinza % 3,8 
Alimentos protéicos origem vegetal 
Fibra de boa qualidade, rica em celulose 
digestível; 
 Alimento energético/protéico: altos teores 
de PB/NDT  77 a 82% ; 
 Limitantes: gossipol e ácidos graxos 
ciclopropenos; 
 Calor e microrganismos do rúmen inativam 
o gossipol; 
 
Característica do caroço de algodão: 
Algodão 
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Alimentos protéicos origem vegetal 
Algodão 
Composição Básica: 
- MS: 89% 
- PB: 34% 
- FDN: 55% 
- EE: 9,67% 
Composição química da Torta de Algodão 
Alimentos protéicos origem vegetal 
Algodão 
Composição Básica: 
- MS: 87 a 90% 
- PB: 32% 
- NDT: 62 a 70% 
- FDN: 36 a 40% (fibra de 
baixa qualidade) 
- EE: 1,94% 
Composição química do Farelo de Algodão 28%: 
Alimentos protéicos origem vegetal 
Algodão 
Composição Básica: 
- MS: 87 a 90% 
- PB: 42% 
- NDT: 68% 
- FDN: 31 a 34% (fibra de 
baixa qualidade) 
- EE: 1,38% 
Composição química do Farelo de Algodão 38%: 
Alimentos protéicos origem vegetal 
Algodão 
Composição Básica: 
- MS: 89% 
- PB: 46% 
- FDN: 30% 
- EE: 1,5% 
Composição química do Farelo de Algodão 42%: 
Alimentos protéicos origem vegetal 
Girassol 
Formas de apresentação no mercado: 
Alimentos protéicos origem vegetal 
Girassol 
Composição química da Torta de Girassol 
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Alimentos protéicos origem vegetal 
Girassol 
Composição química do Farelo de Girassol 
Composição Básica: 
- MS: 90 a 92% 
- PB: 29 a 35% 
- NDT: 60 a 63% 
- FDN: 40 a 42% (fibra 
de baixa qualidade) 
- EE: 2,06% 
Alimentos protéicos origem vegetal 
Milho - Subprodutos 
Farelo de Glúten de Milho 21 
Farelo de Glúten de Milho 60 
Resíduo seco de milho após remoção 
da maior parte do amido e do 
gérmen, e da separação do farelo 
pelo processo empregado nas 
fabricações do amido de milho 
Parte da membrana externa do grão 
de milho que fica após a extração da 
maior parte do amido, do glúten e 
do gérmen pelo processo empregado 
na produção do amido 
Milho - Subprodutos 
Protenose / 
Glutenose 
Refinasil / 
Promil 
Composição Básica: 
- PB: 21 a 23% 
- NDT: 78 a 80% 
Composição Básica: 
- Ptn. “By-Pass”: 20% 
- Ptn. Solúvel: 42% 
- NDT: 83 % 
Alimentos protéicos origem vegetal 
Alimentos Protéicos – Origem 
Animal 
Farinha de carne e ossos 
Segundo LANA (2000) os teores de proteína bruta variam de 40 
a 55%, e a relação Ca:P deve ser de no máximo 2,2:1. 
 
Possui P maior que 3,8%. 
Contêm cerca de 54% de PB, sendo aproximadamente 50% não 
degradada no rúmen. 
Não é palatável devendo ser introduzida gradativamente na dieta. 
Alimentos protéicos origem animal 
Farinha de Peixe 
Contém de 52 a 60% de PB da qual 65% PNDR. 
Tem excelente balanço de aminoácidos, sendo rica em metionina, lisina e 
triptofano. 
É rica em cálcio e fósforo e vit. B12; 
Forte odor e gosto, a aceitabilidade pode ser problema, 
Elevado teor de cloreto de sódio, não podendo exceder 7%; 
Não exceder 3% na ração; 
- Rica em n-3 
Alimentos protéicos origem animal 
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4% do PV Bovino; 
Obtida após cozimento e secagem; 
É rica em proteína bruta (80%) com alto nível de proteína não degradável no 
rúmen (acima de 80%); 
Sua proteína é de baixa qualidade (pequena concentração de isoleucina), 
pobre em vitaminas e baixa palatabilidade. 
Deve ter no máximo 11% de umidade, pois pode ocorrer contaminação 
microbiana. 
Não exceder 3% na ração. 
Farinha de Sangue 
Alimentos protéicos origem animal 
Nitrogênio Não Protéico 
280 % 
Nitrogênio Não 
Protéico 
Ruminantes ! 
Monogástricos 
Uréia 
Nitrogênio Não Protéico 
Uréia 
Cuidados na utilização da uréia 
•Adaptação do animal ao consumo 
• Mistura homogênea da uréia ao alimento 
• Uso ininterrupto 
• Não deve ser dissolvida em água 
•Fonte sulfurada! 
Nitrogênio Não Protéico 
Uréia 
Sintomas de intoxicação 
• Agitação 
• Falta de coordenação motora 
• Salivação em excesso 
• Tremores musculares 
• Micção e defecação freqüente 
• Respiração ofegante 
• Timpanismo 
Nitrogênio Não Protéico 
Uréia 
Utilização 
Volumosos secos (70 a 90% de matéria seca (MS)): até 2% de uréia 
Volumosos úmidos (20 a 40% de MS): até 1% de uréia 
Ensilagem: até 1% de uréia 
Cana-de-açúcar (15 primeiros dias): 0,5% de uréia 
Cana-de-açúcar (após 15 dias): 1% de uréia 
Mistura mineral: de 10 a 40% 
Mistura múltipla: de 2 a 20% 
Melaço: 9kg de melaço + 1kg de uréia 
Ração concentrada: até 3% de uréia 
Nitrogênio Não Protéico 
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Uréia 
Nitrogênio Não Protéico 
 Ricos em nutrientes (proteína); 
 Permite aumentar eficiência de utilização das 
forragens; 
 Contribuem para aumentar a produção animal 
 Alto custo de produção e obtenção 
Impacto ambiental! 
Considerações Finais 
Dúvidas?!

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