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Parto Ativo

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Objeto, trajeto e motor:
Objeto – feto = Assume postura ovóide– pontos de referência importantes para o trabalho de. Parto: suturas e fontanelas do pólo cefálico
Trajeto mole - assoalho pélvico: ligamentos e músculos.
Trajeto duro – bacia obstétrica composta por estreito superior, médio e inferior.
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Diâmetros
diâmetros., Diâmetro da bacia mais utilizado para insinuação fetal – transverso : 90% das acomodações.
Outros: antero-posterior e oblíquo.
Motor – metrossístoles dolorosas,:COMEÇAM: nos marca-passos no fundo de útero. Propagação descendente.EMPURRA O FETO PARA BAIXO
Evolução: Aumento na freqüência e duração durante o parto ( método de avaliação: dinâmica uterina – técnica manual de avaliação das metrossístoles em 10 min.Dinâmica esperada na expulsão fetal:5/10’/50s ou 6/10/60s.
 
 
 
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Mecanismos de parto: Evolução do feto no trabalho de parto sob atuação das metrossístoles
:Acomodação: apresentação fetal em contato com estreito superior da bacia materna.
Insinuação : descida da apresentação na pelve materna.
Rotação interna do 1º segmento: apresentação mais comum : cefálica. Pólo cefálico em rotação interna p/ encaixe do occipto na parte superior do púbis.
Expulsão do 1º segmento (pólo cefálico) e rotação interna do 2º segmento (desprendimento das espáduas: anterior e superior)
Expulsão fetal – saída completa do corpo fetal.
 
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 Períodos clínicos do Parto: O Passo a passo vivenciado pelas parturientes no trabalho de parto. 
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1º Período : Dilatação – ocorre apagamento do orifício interno do colo e dilatação do orifício externo (total 10 cm). Obs.: Nas primíparas ocorre 1º a dilatação e depois o apagamento (ocorre amniorrexe – ruptura espontânea da bolsa amniótica).  
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Assistência de Enfermagem
Verificar sinais vitais (Geralmente ocorre aumento da PA na mulher em trabalho de parto)
Manobra Leopold (avaliação da estática fetal, situação, apresentação e posição)
Ausculta do BCF (normalidade 120-160 bat/min– fora da contração. Na contração: bradicardia fetal normal:em torno de 100 bpm; após a contração taquicardia fetal acima da basal.
Toque (realizado pela Enfª Obstetra) avalia variedade de posição fetal, altura da apresentação, integridade da bolsa amniótica, apagamento do orifício interno e dilatação do orifício externo.
Avaliar a DU – Dinâmica uterina – Freqüência e duração: é um processo evolutivo durante todo trabalho de parto, período expulsivo teremos em torno de 6/10"/60segundos..
Avaliar perdas transvaginais (líquido amniótico e sangramentos)
Rotura de bolsa acima de 8hs instituir curva térmica .
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Assistência de Enfermagem
Realizar exercícios respiratórios e de ampliação pélvica e assoalho perineal, estimular deambulação, banho de aspersão quente para relaxar a musculatura pélvica.
Monitoramento do bem-estar físico da mulher durante o trabalho de parto.Obs.: Fazer uma correlação com o tempo de trabalho de parto, com insinuação fetal e dilatação do colo.
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Assistência de Enfermagem
Respeito a privacidade da mulher no local do parto.
Respeito a mulher nas escolhas do acompanhante durante o trabalho de parto.
Orientas à mulher esclarecendo suas dúvidas .
Usar método não invasivos e farmacológicos de alivio da dor durante o trabalho de parto.( exercícios)
Embasar o uso de (métodos) práticas alternativas:
 
Nesse período ocorre 2 mecanismo de parto: 
A insinuação fetal e a rotação interna do 1º segmento
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2ª Expulsão Fetal
 
De preferência deve a mulher deve ser colocada em uma posição vertical,auxiliá-la apenas aparando o feto e respondendo suas solicitações.
Neste período ocorre os demais mecanismos de parto:
Despreendimento do 1º segmento e rotação interna do 2º segmento, despreendimento do ombro anterior, posterior e de todo segmento.
 
 3º Período: Delivramento: descolamento, descida e Expulsão da placenta
 
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AVALIAÇÃO DA PLACENTA NO SECUNDAMENTO:
 Integridade das Membrana:
Observar: despreendimento: face materna e fetal: 
 Avaliar Cotilédocos: Existência de calcificações, infartamentos, outros achados. Padrão a ser encontrado no Cordão: 2 Artérias ( levam o sangue venoso do feto pelo cordão para mãe,) 1 veia ( leva o sangue oxigenado da mãe para o feto).
Tempo esperado para saída da placenta: em torno de 30minutos.
Obs: caso não ocorra a dequitação da placenta é necessário avaliação obstétrica, se necessário ocorrerá a extração manual da placenta denominado “curagem”.
 
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4º Periodo : Pós-Parto Imediato: ou Período Greemberg:
 
1ª hora pós-parto – caracteriza-se pelo inicio da toco-hemostásia da ferida placentária.
Formação do globo de segurança de Pinard - :retração permanente que o útero assume após a saída da placenta, ( OCORRE UMA HIPERTONIA DO TONUS UTERINO QUE PERMANECE ATÉ A SUA REGRESSÃO TOTAL NA PELVE.)
 
 
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Cuidados de enfermagem no 4º período, para prevenir hemorragias do pós-parto:
 
Observação e avaliação dos lóquios: ( Esperado: sanquinolentos ou sanguineos nos 2 primeiros dias, serosanguineo até o 4º dia e seroso até em torno do 6º dia.Seguindo padrão da mulher que amamenta e libera ocitosina precocemente, contraíndo o útero.
Avaliação de retração uterina GLOBO DE SEGURANÇA DE PINARD.
INCENTIVO A AMAMENTAÇÃO E ORIENTAÇÕES PARA SUA EFICÁCIA. Avaliar inicialmente à presença de colostro à expressão.e posteriormente leite 
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 PARTO ATIVO
RESPEITANDO A FISIOLOGIA DO NASCIMENTO
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É o parto mais natural, onde a parturiente permanece ativa, mudando de posições:
 andando
 sentando
 inclinando
 ficando de cócoras
 deitando
 entrando no chuveiro
 buscando alternativas de alívio das dores. 
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UM ASPECTO IMPORTANTE
É o ambiente, pois este influência diretamente o emocional e portanto o desenrolar do parto. 
Um ambiente de acordo com a vontade da parturiente 
Normalmente com pouca luz, silêncio ou música leve de relaxamento, poucas pessoas. 
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O PREPARO DA GESTANTE
É importante realizar exercícios como:
 alongamento
caminhadas diariamente
 relaxamento
 respiração
 auto-conhecimento. 
Freqüentar um grupo de grávidas pode ajudar em muito nisto tudo. 
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O SOM DA PARTURIENTE
Emitir sons auxilia o corpo a produzir seus próprios remédios contra a dor, as endorfinas, que também são produzidas quando entram em jogo, outros fatores como: a penumbra, o emprego de um mínimo de palavras, o cochicho e o contato com a água. 
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TOCAR
Um tocar consciente, atento e presente, que deve corresponder de uma maneira sutil às sensações da parturiente. As massagens na região sacra às vezes proporcionam grande alívio. 
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A RESPIRAÇÃO 
Se adapta espontaneamente ao longo do trabalho de parto. 
Cada músculo do nosso corpo recebe o oxigênio que ele necessita para relaxar
E todos os métodos que visam tornar a respiração mais consciente e mais plena
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O MOVIMENTO 
movimentar é essencial
 Andar, se embalar, mexer os quadris em movimento de rotação, se sentar, se deitar, levantar-se quando quiser são direitos fundamentais em todos os tempos e principalmente quando em trabalho de parto. 
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Cócoras
permitir que a mulher tenha controle sobre o músculo da pélvis e consiga relaxá-lo na hora certa no nascimento. Nessa posição, a grávida deve contrair e relaxar a pélvis, como se estivesse segurando a urina. 
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Vasocapilar
Com o exercício, a placenta (fonte de alimentação e oxigenação do feto) dificilmente envelhece. É um bom exercício para hipertensas, para evitar inchaço, varizes e hemorróidas 
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Sapinho
Bom para fortalecer os músculos abdominais e os da pélvis. Importante para o controle das forças na hora do parto. 
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Contração da Pélvis
Atividade que ajuda a posicionar o bebê corretamente. 
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Ponte
Bom para evitar dor nas costas e no nervo ciático (no quadril), que costuma incomodar as gestantes. Evita parto prematuro. 
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Alongamento 
Para dor nas costas. 
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 Encorajamos as mulheres a andar durante o trabalho, mas o parto é ainda caracterizado pela imobilidade e uniformidade de posição, muito mais que o movimento e a liberdade de escolher uma posição que convém a cada momento do parto. 
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