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Alterações cromossomicas

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ALTERAÇÕES CROMOSSOMICAS 
 
•Mais de 100 síndromes bem conhecidas 
•1% dos nativivos 
 
•50% dos abortos espontâneos no 1o trimestre 
•Numéricas ou estruturais 
•Autossomos ou cromossomos sexuais 
 
Alterações cromossômicas: 
As alterações cromossômicas ocorrem quando o DNA de um 
cromossomo sofre a quebra e rejunção a um outro pedaço do DNA 
cromossômico quebrado, formando um rearranjo incomum. A maioria 
destas alterações ocorre durante a fase S e envolve o reparo defeituoso 
das moléculas do DNA ou erros durante a replicação do DNA. Agentes 
ambientais, como raios X ou compostos químicos também induzem 
quebras cromossômicas. 
As alterações cromossômicas estruturais podem afetar um único 
cromossomo, resultando na perda do material cromossômico em uma das 
extremidades de um dos braços ( deleção terminal ), perda de material no 
interior no braço cromossômico ( deleção intersticial ) rotação de 180º da 
porção interna de um cromossomo (inversão) ou ainda, a adição do 
material cromossômico em um braço cromossômico (inserção) quanto 
estas alterações ocorrem e , se elas forem suficientemente grandes, os 
padrões de bandeamento cromossômicos podem ser utilizados para 
definir limites e a natureza da alteração. 
 
 
Alterações cromossômicas estruturais 
 
 Decorrentes de quebras cromossômicas: reorganização do 
cromossomo, diferente do original; 
 Deleção; 
 Duplicação; 
 Isocromossomo; 
 Inversões; 
 Translocações 
Rearranjos Cromossômicos Não-Equilibrados: 
Deleção: 
É a quebra ou perda de fragmento cromossômico e sua consequente 
perda. Por estar desprovido de centrômero, não podendo segregar na 
Anáfase (onde as cromátides irmãs são separadas). Há perda da 
informação genética que vai com o fragmento. Quando há de deficiências 
pequenas, o indivíduo ainda pode ser viável. Quando ocorre a perda do 
pedaço que tinha um alelo dominante, o recessivo remanescente se 
expressa permanentemente dando a ideia de ser um dominante. Neste 
caso é chamado de pseudodominância e são úteis para a localização de 
genes nos cromossomos 
Tipos de deleção: 
Terminal: perda extremidade do cromossomo 
Intersticial: duas quebras com a perda da parte intercalar a estas duas 
quebras 
 
 Envolvem a perda de um segmento cromossômico = monossomia 
parcial; 
 Haploinsuficiência: incapacidade que uma única cópia do segmento 
gênico efetue o que duas regiões desempenham; 
 
Duplicação 
 Duplicação de segmentos cromossômicos = Trissomia parcial 
 Parecem menos nocivas que deleções; 
Inversões 
1. Ocorrem quando um único cromossomo sofre duas quebras e o 
segmento compreendido entre as duas quebras sofre uma inversão. 
2. Inversões Paracêntricas ou Pericêntricas. 
3. Portadores em geral com fenótipo normal 
4. Problemas meióticos 
5. Descendência pode ter problemas 
Paracêntricas: duas quebras ocorrem em um braço do cromossomo (não 
inclui o centrômero). Geralmente associada a esterilidade devido ao 
comportamento cromossômico na meiose. As quatro cromátides 
resultantes uma é perfeitamente normal, uma invertida e quanto as 
demais, uma é deficiente e outra duplicada para um segmento. Em 
inversões heterozigóticas, as frequências de recombinação são 
drasticamente reduzidas porque nos gametas onde há recombinação, eles 
são inviáveis. A mitose em indivíduos heterozigóticos para uma inversão é 
completamente normal. Quando a inversão é homozigótica, o 
pareamento também é normal. 
Pericêntricas: cada quebra se dá em cada braço (inclui o centrômero). Só 
formam gametas inviáveis e muda a morfologia do cromossomo) . 
 
 
 
 
o O crossing-over é reduzido na região da inversão, mas não 
completamente; 
 
o Se ocorrer um crossing-over dentro da alça de inversão, serão 
produzidos gametas normais, invertidos, duplicações, deleções) 
Translocações 
 Translocações: são rearranjos cromossômicos que envolvem a troca 
de segmentos entre cromossomos não-homólogos. 
 Translocações Recíprocas; 
 
Não provocam alterações no conteúdo gênico. Os heterozigotos são 
parcialmente estéreis. 
Heterozigotos para uma translocação recíproca: quando possui dois 
cromossomos translocados e dois normais. Apresentam uma 
conformação em cruz durante o Paquíteno e em anel ou cadeia de 
cromossomos durante a Diacinese. 
Durante a metáfase, os cromossomos podem se orientar de diferentes 
maneiras em relação aos polos: 
 a) Alternados: cromossomos normais voltados para um polo e os 
translocados para outro. Todos os gametas são viáveis, pois recebem 
100% do material na forma haploide. São capazes de transmitir a 
translocação para parte dos descendentes. 
 b) Adjacentes: Segue um cromossomo normal e um translocado 
para cada polo. Os gametas são inviáveis, pois parte da informação 
estará duplicada e parte deficiente. Isto faz com que cerca de 50% dos 
gametas de indivíduos translocados heterozigotos sejam inférteis. 
Translocação Recíproca: Rearranjo que resulta em quebra de 
cromossomos não-homólogos com troca dos segmentos quebrados; 
Portadores com fenótipo normal (em geral) 
 
 Translocações Robertsonianas ou Fusão Cêntrica 
Ocorrem quando dois cromossomos acrocêntricos (em humanos os 
cromossomos 13, 14, 15, 21 e 22) perdem seus braços curtos e se 
unem próximo à região centromérica, formando um único 
cromossomo derivado. 
Síndrome de Down (trissomia do 21 - 96% dos casos) mas pode ser 
também devido a translocação entre os cromossomas 14 e 21, gerando 
um cromossomo híbrido 
Translocação Robertsoniana: Fusão Cêntrica 
Translocação Robertsoniana 
Portador da translocação: 
•Em geral sem alteração fenotípica; 
•Modificação no número cromossômico: portador com 45 cromossomos. 
 
•Descendência: trissomia ou monossomia 
 
 
Alterações cromossômicas numéricas 
Complemento cromossômico diferente 46 (2n) 
 Euploidias 
 Triploidia (3n) 
 Tetraploidia (4n) 
 Aneuploidias 
 Trissomia (46 + 1) 
 Monossomia (46 – 1) 
 
1. Euploidias 
•Poliplóides “perfeitos”: 
•Triplóides: 3n = 69 
•Tetraplóides: 4n = 92 
Causas: 
Erros na fertilização 
Erros na formação dos gametas, duplicação mas sem divisão 
cromossômica (mitoses prévias); 
Erros nas primeiras divisões mitóticas pós-zigóticas 
 
2. triploidias 
 ( 69XXX, 69XXY, 69XYY) é uma condição relativamente comum em 
material de cultura de abortos espontâneos, mas é vista apenas 
raramente em um nativivo. Tal criança quase sempre apresenta grave 
retardo no crescimento intra-uterino com preservação do crescimento 
da cabeça a custa de um tronco pequeno e fino. 
 
3.Tetraploidias 
•Cariótipo: 92,XXXX; 92,XXYY 
•Endomitose: falha na divisão inicial do zigoto; ciclo mitótico anormal, 
sem anáfase e telófase; sem rompimento do envoltório nuclear. 
 
4. Aneuploidias 
•Qualquer número cromossômico que não um múltiplo exato do número 
haplóide 
•3 a 4% das gestações 
•Trissomias (47,XX ou XY): mais comuns (cromossomos 13, 18, 21) 
•Monossomias (45,X): mais raras, quase sempre letal em autossomos 
Causas: trissomias e monossomias 
•Não disjunção meiótica. 
 
 
 
 
5. Mosaicismo 
•Mosaicismo Quando 2 ou mais complementos cromossômicos estão 
presentes no indivíduo, em diferentes linhagens celulares. Não-disjunção 
mitótica no início do desenvolvimento embrionário; 
 
Síndrome de Down (trissomia do 21) 
-Langdon Down, 1886; Lejeune, 1959; 
- 1/800 a 1/1000 nascidos vivos (65% dos conceptos abortados). 
• Causas: 
•Trissomia livre do 21 (não-disjunção meiótica): 90 a 95% dos casos 
•Translocação robertsoniana (com cromossomos 14 ou 22): 4% dos casos•Mosaicismo (erros de não-disjunção em mitoses pós-zigóticas iniciais): 2 
a 3 % dos casos 
 
 
Isocromossomo: - Resultam de um erro na divisão do centrômero que ao 
invés de separar as cromátides separa os braços do cromossomo.

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