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Ulan Bator, a cidade mais poluida da Mongólia

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ 
DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA 
CAMPUS DE UMUARAMA 
ENGENHARIA AMBIENTAL 
Introdução à Engenharia Ambiental 
Prof. Dr. Marcelo Marques 
 
 
 
 
 
 
 
 
ULAN BATOR, A CIDADE MAIS POLUÍDA DA MONGÓLIA 
Acadêmico (a): Maria Júlia Bonfim Santana 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Umuarama, 17 de Março de 2014 
1 INTRODUÇÃO 
A partir de meados do século XVIII, com a Revolução Industrial, aumentou muito a poluição do ar. A queima 
do carvão mineral despejava na atmosfera das cidades industriais europeias, toneladas de poluentes. A partir deste 
momento, o ser humano teve que conviver com o ar poluído e com todos os prejuízos advindos deste "progresso" – 
se é que se pode chamar isso de progresso. 
No entanto a Mongólia só pode desfrutar deste “progresso” a partir do século XX com a queda do muro de 
Berlin, levando a uma abertura radical da politica e da economia. A partir de 1995, a transição para uma democracia 
liberal foi completada e, desde lá, o que se tem visto é uma evolução permanente nos índices econômicos e sociais 
do país, mostrando todos os benefícios que um sistema de livre mercado pode trazer a uma nação. 
 Atualmente, quase todas as grandes cidades do mundo sofrem os efeitos da poluição do ar. Para amenizar, 
isso a Organização Mundial da Saúde (OMS), realizou pesquisas sobre a qualidade do ar e chegou ao ranking das 
cidades mais poluídas, um exemplo é Ulan Bator, no qual é a capital e a maior cidade da Mongólia (país que faz 
fronteira com a Rússia e a China), além de determinar uma quantidade máxima de poluição que pode existir no ar. 
Ulan Bator está localizada no centro-leste do país, possui baixas temperaturas durante todo o ano, devido 
sua altitude (1.350 metro acima do nível o mar). Tem uma economia voltada ao setor têxtil, alimentar e do couro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
Com o inicio da industrialização e o processo acelerado de urbanização, Ulan Bator começou a ter graves 
problemas ambientais, levando 38 % da população da Mongólia a se acostumar com o céu cinza. Todo este 
problema está ligado à prática indiscriminada de queima de resíduos nos lixões a céu aberto, de carvão nas 
indústrias e de lenha nas residências. 
Para tentar diminuir este problema, a OMS recomenda que a concentração de partículas poluidoras, 
chamadas de PM10, seja no máximo de 20 microgramas por centímetro cubico (µg/cm3), o que não é o caso da 
maior cidade da Mongólia, que apresenta 279 microgramas por centímetro cubico (µg/cm3), o que é muito superior 
à média. 
 
Todo este problema tem afetado a população com doenças respiratórias como a bronquite, rinite alérgica, 
alergias e asma levam milhares de pessoas aos hospitais todos os anos. Outros problemas de saúde são: irritação na 
pele, lacrimação exagerada, infecção nos olhos, ardência na mucosa da garganta e processos inflamatórios no 
sistema circulatório (quando os poluentes chegam à circulação). Em dias secos e com poluição do ar alta, é 
recomendado beber mais água do que o normal, evitar atividades físicas ao ar livre, utilizar umidificador dentro de 
casa (principalmente das 10h às 16h) e limpar o chão de casa com pano úmido. 
A poluição também tem prejudicado os ecossistemas e o patrimônio histórico e cultural em geral. Fruto 
desta poluição, a chuva ácida mata plantas, animais e vai corroendo, com o tempo, monumentos históricos. O clima 
também é afetado pela poluição do ar. Além de interferir em algumas épocas no ano, principalmente no inverno, a 
decolagem e aterrisagem de aviões no aeroporto local. 
3 DISCUSSÃO 
Com o aumento da temperatura de 2 ºC nos ultimo 70 anos e a diminuição das chuvas em algumas regiões a 
Mongólia, iniciou um processo de transição para a economia verde, levando uma maior conscientização de seus 
jovens e indústrias. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA): 
“As mudanças na Mongólia já estão se tornando realidade. O país aprovou uma lei 
contra a poluição atmosférica impulsionado pelo crescimento populacional e o uso 
de carvão na capital, Ulaanbaatar. Desde 2010, a Mongólia suspendeu todos os 
pedidos de criação de minas até que uma legislação atualizada seja estabelecida, 
com o argumento de proteger o ambiente mineral e o meio de subsistências de 
povos tradicionais. Iniciativas de conscientização sobre conservação ambiental se 
tornaram mais comuns. Dias nacionais para plantar mudas e combater a 
desertificação e a escassez de água fizeram com que mais de 2 milhões de árvores 
fosse plantadas nas regiões desérticas desde 2011. O país também tem um grande 
potencial em captação de energia solar, em especial na região de Gobi.” 
Apesar do ser humano ser dependente do que causa a poluição do ar e das demais poluições, ele tem 
procurado soluções para estes problemas, um exemplo é a tecnologia que tem avançado no sentido de gerar 
máquinas e combustíveis menos poluentes ou que não gerem poluição. Muitos automóveis já estão utilizando gás 
natural como combustível. 
 No Brasil, por exemplo, temos milhões de carros movidos a álcool, combustível não fóssil, que poluí pouco. 
Testes com hidrogênio tem mostrado que num futuro bem próximo, os carros poderão andar com um tipo de 
combustível que lança, na atmosfera, apenas vapor de água. 
Outro fator que está sendo difundido na sociedade são as fontes de energia renováveis, que geram energia 
com poucos impactos no meio ambiente ou quase nulo, um exemplo desse tipo de energia são as placas solares 
utilizadas nas construções, na qual captam calor do sol e aquecem a agua de alguns reservatórios, como os dos 
chuveiros. 
4 CONCLUSÃO 
A preservação do meio ambiente não é algo conflitante com o progresso e a melhoria da qualidade de vida 
do homem. Ao contrário, é uma das indicações desta qualidade de vida, já que o homem não é algo dissociado da 
natureza, mas parte dela. Uma agressão à natureza é uma agressão às condições em que a vida humana se 
desenvolve. Portanto, 
 “o advento da sociedade moderna, cujo desenvolvimento esteve sempre atrelado 
aos sucessivos processos e etapas da industrialização, a urbanização intensificou-se 
em todo o mundo. Primeiramente isso ocorreu nos países centrais, que realizaram 
um processo industrial clássico no século XVIII, e, por último, a partir do século XX, 
nos países periféricos, que conheceram tardiamente os seus respectivos 
desenvolvimentos produtivos. A formação e o crescimento das cidades, quando 
ocorrem de modo acelerado – tal como acontece nos países subdesenvolvidos 
atualmente – geram uma série de problemas sociais e ambientais em seus espaços 
geográficos. Uma grande quantidade de pessoas vivendo em um ambiente 
estruturalmente não preparado para o seu recebimento, somada à poluição de 
fábricas e veículos, tem como consequência, entre outros fatores, a elevação dos 
índices de poluição.” (BRASIL ESCOLA). 
Diante do problema que Ulan Bator possui, nota-se que não é a única, muito menos a primeira cidade do 
mundo a sofrer com isso. No entanto as soluções para este problema estão ligados diretamente à adoção de 
politicas ambientais eficientes que visem diminuir o nível de poluição do ar nos grandes centros urbanos. 
 A substituição de combustíveis fósseis por biocombustíveis ou energia elétrica poderia reduzir 
significativamente este problema. Campanhas públicas conscientizando as pessoas sobre a necessidade de trocar o 
transporte individual (particular) pelo transporte público (ônibus e metrô) também ajudaria a amenizar o problema. 
A fiscalização nas regiões onde ocorrem queimadas irregulares também contribuiria neste sentido. 
5 BIBLIOGRAFIA 
BRASIL ESCOLA. Curiosidades; Cidades maispoluídas do mundo. Disponível em 
<http://www.brasilescola.com/curiosidades/cidades-mais-poluidas-mundo.htm> Acesso em 3 de março de 2014. 
DW. Top 5 das cidades mais poluídas do mundo. Disponível em <http://www.dw.de/top-5-cidades-mais-
polu%C3%ADdas-do-mundo/a-16547123> Acesso em 2 de março de 2014. 
EXAME.COM. Os 10 países com o ar mais poluído do mundo. Disponível em 
<http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/os-10-paises-com-o-ar-mais-poluido-do-mundo?p=2#2> Acesso em 2 
de março de 2014. 
INFOPÉDIA. Ulan Bator. Disponível em <http://www.infopedia.pt/$ulan-
bator;jsessionid=oRX2rp7yqdJjWqoZT9hQGQ_> Acesso em 2 de março de 2014. 
PEDRO VALADARES. Mongólia, um retrato dos benefícios do livre mercado. Disponível em 
<http://pedrovaladares.wordpress.com/2014/01/12/mongolia-um-retrato-dos-beneficios-do-livre-mercado/> 
acesso em 5 de março de 2014. 
PNUMA. Mongólia. Disponível em <http://www.unep.org/portuguese/wed/news/hostcountry2013.asp> 
Acesso em 5 de março de 2014. 
PROFESSOR MARCIANO DANTAS. Países asiáticos com economia baseadas na agropecuária. Disponível em 
<http://professormarcianodantas.blogspot.com.br/2013/02/paises-asiaticos-com-economia-baseadas.html> Acesso 
em 5 de março de 2014. 
QUED. Porque Mongólia e Botsuana são os países com o ar mais poluído do mundo? Disponível em 
<http://www.qued.com.br/site/index.php/duvidas/Porque-Mongolia-e-Botsuana-sao-os-paises-com-o-ar-mais-
poluido-do >Acesso em 2 de março de 2014. 
SUA PESQUISA. Poluição do Ar. Disponível em <http://www.suapesquisa.com/poluicaodoar/ > Acesso em 3 
de março de 2014.

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