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Progresso Tecnológico e Produtividade do Setor Agrícola Brasileiro

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
FACULDADE DE ECONOMIA
PROGRESSO TECNOLÓGICO E PRODUTIVIDADE DO SETOR AGRÍCOLA BRASILEIRO
LUIS FELIPE DE SOUZA RODRIGUES
Cuiabá
2017
Luis Felipe de Souza Rodrigues
Progresso Tecnológico e Produtividade do Setor Agrícola Brasileiro
Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de Ciência Econômica da Universidade Federal de Mato Grosso como requisito parcial para a aprovação na disciplina de Metodologia de Pesquisa, ministrada no 4o Semestre de 2017. 
Orientador(a): Prof.: Sheila, Msc.
Cuiabá
2017
SUMÁRIO
1	CONTEXTUALIZAÇÃO DA PESQUISA	4
1.1	Temática da Pesquisa	4
1.2	Problematização	4
1.3	Hipóteses	4
1.4	Objetivos	4
1.4.1	Objetivo geral	4
1.4.2	Objetivos específicos	5
1.5	Justificativa	5
2	REFERENCIAL TEÓRICO	6
3	METODOLOGIA	9
3.1	Métodos de Abordagem e de Procedimentos	9
3.2	Técnicas, Instrumentos e Procedimentos da Pesquisa	9
3.3	Cronograma da Pesquisa	9
BIBLIOGRAFIA	10
9
1	CONTEXTUALIZAÇÃO DA PESQUISA
1.1	Temática da Pesquisa
Elementos que influenciam na produtividade do setor agrícola.
1.2	Problematização
Como o progresso tecnológico afeta a produtividade do setor agrícola brasileiro? E qual foi o impacto na Produtividade Total de Fatores da incorporação tecnológica no setor agrícola?
1.3	Hipóteses
Os avanços do progresso tecnológicos trouxeram para a agricultura diversas inovação para o setor, como a utilização de colheitadeira e de novas técnicas de produção, que foram implementadas pelos produtores que se deram por satisfeitos com os significativos retornos positivos de seus investimentos. Tais retornos positivos da produção podem ser explicados pelo acréscimo da produtividade.
O Aumento na produtividade irá resultar no crescimento de fatores produtivos, como o capital e a mão-de obra. É possível determinar qual será o efeito do progresso tecnológico incorporado a agricultura no crescimento através da decomposição da função de crescimento econômico e do índice da Produtividade Total de Fatores.
1.4	Objetivos
Objetivo geral
Objetivo desse trabalho é descobrir quanto o progresso tecnológico é capaz de influenciar no aumento da produtividade, sendo ele também responsável por influenciar no crescimento econômico, demostras quanto será essa influência.
Objetivos específicos
Demostrar qual é participação dos fatores tradicionais – capital e mão-de-obra – e da Produtividade Total de Fatores no crescimento econômico agrícola.
 Descobrir se a introdução do progresso tecnológico no campo ocasionou o aumento da produtividade da mão-de-obra ou elevou o desemprego.
Descobrir qual fator contribuinte para o progresso tecnológico teve a maior participação para o aumento da produtividade do setor agrícola. 
1.5	Justificativa
Determinar qual é o efeito do progresso tecnológico no aumento da produtividade do setor agrícola é importante pois demostra qual são seus impactos econômicos, sendo uma forma de fomentar e incentivar a pesquisa na área e para que os produtores tenham consciência da importância que o progresso tecnológico pode representar um respectivo aumento de sua produção.
2	REFERENCIAL TEÓRICO
BARROS e PASTORE (1976) realizam um estudo sobre a absorção da mão-de-obra e os efeitos distributivos do progresso tecnológico na agricultura utilizando o método da produtividade total de fatores (PTF) e do crescimento econômico. O estudo tem como objetivo demostrar que é perfeitamente possível fugir da “armadilha do desemprego” quando se tenta modernizar o setor agrícola. Para realizar o método de crescimento econômico, o autor realiza a decomposição das variáveis agrícolas incorporada de progresso tecnológico e que influenciam na mão-de-obra agrícola se encontrando presente na função do crescimento econômico. E para determinar o comportamento de tais variáveis, ele realiza o cálculo de suas elasticidades-preço, sendo possível observar como tais variáveis se comportam.
O principal resultado obtido por BARROS e PASTORE (1976) foi e que uma economia caracterizada por um setor agrícola voltado apenas para o mercado doméstico poderá enfrentar problemas graves de emprego, se o progresso tecnológico de tipo "neutro" for muito intenso relativamente ao crescimento da renda real. O problema de emprego será ainda mais grave se ocorrer um intenso processo de mecanização, aliado à melhoria tecnológica do capital de tipo mecânico. Mas, se a agricultura estiver aberta às exportações, e se o crescimento de renda real for elevado, poderá suportar taxas elevadas de progresso tecnológico “neutro” ou “factor augmenting”, sem que se ache na armadilha da liberação de mão-de-obra.
Os autores GASQUES, BASTOS e BACCHI (2008) realizam um estudo para demostrar a produtividade e as fontes do crescimento econômico da agricultura brasileira entre 1975 a 2005, utilizando-se do método da PTF. O estudo tem como objetivos obter estimativas do índice da PTF, e analisar algumas fontes de crescimento da agricultura brasileira no período de 1975 a 2005. A metodologia utilizada através do modelo da PTF foi obtenção direta de seus índices, a fim de analisar as fontes do crescimento econômico. Para mensuração do índice da PTF os autores utilizaram a formula de Tornqvist, considerada por eles como superior por corresponder a uma função de produção mais flexível como a translog.
GASQUES, BASTOS e BACCHI (2008) concluíram que: primeiramente é que o crescimento da agricultura vem se dando por elevados aumentos da produtividade, assim como pela expansão no uso de insumos; das fontes de crescimentos de 1975 a 2005, 71,7% se devem ao aumento da PTF; a PTF tem crescido a taxas elevadas e crescentes; a acentuada expansão do crédito rural teve impacto no acesso a novas tecnologias e na ampliação da escala de produção; e finalmente a pesquisa agropecuária como fator determinante dos ganhos de produtividade.
DELGADO (1985) apresenta um estudo com toda a contextualização histórica da mudança técnica da agricultura brasileira dos anos 60 aos 80 com o intuito de explicar a consolidação do complexo agroindustrial que se constituiu nos anos 70. O objetivo do autor é tenta estabelecer em seu trabalho as ligações entre a mudança na base técnica de meios de produção da agricultura brasileira e a consolidação do complexo agroindustrial nos anos 70. O autor traz em seu trabalho dados estatísticos, fatores econômicos e politicas tecnológicas que contribuíram na mudança técnica do setor agrícola brasileiro, levando-se a consolidação do complexo agroindustrial.
A conclusão que DELGADO (1985) chegou foi de que a base material de geração dessas engenharias agrícolas, sob intenso patrocínio do estado de dos grandes monopólios industriais, fez com os ganhos das mudanças técnicas não fosse amplamente difundido e que se concentrasse sob o comando de uma elite agroindustrial. O autor atribui ao estado a função da estruturação de uma política tecnológica na direção de prioridades socioeconômicas relevantes de uma sociedade num processo de democratização amplo e irrestrito.
SILVA (1990) discute o crescimento da produtividade na agricultura através da aplicação da tecnologia no contexto das relações sociais de classe no sistema capitalista. O autor utiliza da produtividade do trabalho, sendo ele uma relação do que foi produzindo pelo tempo gasto, para determinar o produto excedente obtido com o tempo de trabalho excedente. O autor demostra que a jornada de trabalho pode ser decomposta no tempo de trabalho necessário a garantir a reprodução do trabalhador e na parte que é o trabalho excedente. Isso significa que ele nada receberá pelo tempo do trabalho excedente, isso pode ser denominado como mais-valia.
SILVA (1990) concluiu que quando o tempo de trabalho não é mais determinado em função de condições naturais, como ocorre quase sempre na indústria, a acumulação tem efeito duplamente benéficodo ponto de vista capitalista. De um lado, ele aumenta a mais-valia produzida da jornada de trabalho; de outro, aumenta a rotação de capital. Ambos os efeitos se conjugam no sentido de elevar a taxa de lucro do capital adiantado no processo produtivo, uma vez que toda redução do tempo de trabalho implica também em redução no período de produção. A questão fundamental é que para superar essa dupla barreira ao desenvolvimento do modo de produção capitalista representada pela “imutável” duração de tempo do período de produção e pela discrepância entre tempo de produção e tempo de trabalho, a agricultura necessita de grande desenvolvimento das forças produtivas em geral, particularmente a indústria química e mecânica, da genética e da tecnologia agronômica.
3	METODOLOGIA
3.1	Métodos de Abordagem e de Procedimentos
Quantitativa com levantamento de dados de fatores produtivos que influenciam no crescimento e na produtividade agrícola pelo progresso tecnológico.
3.2	Técnicas, Instrumentos e Procedimentos da Pesquisa 
Determinar o crescimento através de uma função de produção; e a elaboração do índice de Produtividade Total de Fatores.
3.3	Cronograma da Pesquisa
BIBLIOGRAFIA
DA SILVA, J. G. O progresso técnico na agricultura. Cadernos de Ciência & Tecnologia, v. 7, n. 1/3, p. 13–46, 1990. 
DE BARROS, J. R. M.; PASTORE, A. C. Absorção de mão-de-obra e os efeitos distributivos do progresso tecnológico na agricultura. Revista Brasileira de Economia, v. 30, n. 3, p. 263–294, 1976. 
DELGADO, G. C. Mudança técnica na agricultura, constituição do complexo agroindustrial e política tecnológica recente. Cadernos de Ciência & Tecnologia, v. 2, n. 1, p. 79–97, 1985. 
GASQUES, J. G.; BASTOS, E. T.; BACCHI, M. R. P. Produtividade e fontes de crescimento da agricultura brasileira. Políticas de incentivo à inovação tecnológica, 2008.

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