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exercicio juridico OAB 2017

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BOLETIM 
EXERCÍCIOS JURÍDICOS PARA OAB
1ª EDIÇÃO – EXAME XXIV
Boletim – Exercícios Jurídicos para OAB – Ano 2017- 1ª Edição – Exame XXIV
Informações sobre a 1ª Edição
O Objetivo do presente trabalho é apresentar várias questões
comentadas sobre diversas disciplinas da área do direito para o
exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). 
Além disso, devemos lembrar que de forma periódica iremos
publicar outros boletins como esse. A proposta será repetir os
exercícios já publicados em boletins anteriores realizando
atualizações (se for o caso) e, além disso, trazer questões novas. 
Por fim, quero informar que pretendo em um futuro próximo
publicar questões discursivas e questões práticas de diversas áreas
do direito. 
Lembrem-se que esse material deve ser distribuído
gratuitamente pela internet. 
Material escrito por Glauber Moreira Barbosa da Silva - glaubermoreirabs@hotmail.com - para ser distribuído gratuitamente
Boletim – Exercícios Jurídicos para OAB – Ano 2017- 1ª Edição – Exame XXIV
CONTEÚDO CONTEÚDO 
O Presente boletim contém as seguintes matérias até o presente momento:
✔ ÉTICA PROFISSIONAL
✔ FILOSOFIA DO DIREITO
✔ DIREITO CONSTITUCIONAL
✔ DIREITOS HUMANOS
✔ DIREITOS DOS IDOSOS
✔ DIREITO INTERNACIONAL
✔ DIREITO TRIBUTÁRIO
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Boletim – Exercícios Jurídicos para OAB – Ano 2017- 1ª Edição – Exame XXIV
ÉTICA PROFISSIONAL
QUESTÃO 1
A respeito da subseção da OAB, Podemos afirmar que:
I - A Subseção pode ser criada pelo Conselho Seccional, que fixa sua área territorial e seus limites
de competência e autonomia.
II - O Conselho Seccional, mediante o voto de 3/5 de seus membros, pode intervir nas Subseções,
onde constatar grave violação desta lei ou do regimento interno daquele.
III- Cabe ao Conselho Seccional fixar, em seu orçamento, dotações específicas destinadas à
manutenção das Subseções.
De acordo com as afirmativas acima:
1. Todos os itens estão corretos.
2. apenas o item II está incorreto.
3. Todos os itens estão incorretos.
4. apenas o item I está incorreto.
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Boletim – Exercícios Jurídicos para OAB – Ano 2017- 1ª Edição – Exame XXIV
RESPOSTA
O artigo 60 do Estatuto da OAB responde essa questão. Vejamos:
Art. 60. A Subseção pode ser criada pelo Conselho Seccional, que fixa sua área territorial e seus limites de
competência e autonomia.
§ 1º A área territorial da Subseção pode abranger um ou mais municípios, ou parte de município, inclusive da
capital do Estado, contando com um mínimo de quinze advogados, nela profissionalmente domiciliados.
§ 2º A Subseção é administrada por uma diretoria, com atribuições e composição equivalentes às da diretoria do
Conselho Seccional.
§ 3º Havendo mais de cem advogados, a Subseção pode ser integrada, também, por um conselho em número de
membros fixado pelo Conselho Seccional.
§ 4º Os quantitativos referidos nos §§ 1º e 3º deste artigo podem ser ampliados, na forma do regimento interno
do Conselho Seccional.
§ 5º Cabe ao Conselho Seccional fixar, em seu orçamento, dotações específicas destinadas à manutenção das
Subseções.
§ 6º O Conselho Seccional, mediante o voto de dois terços de seus membros, pode intervir nas Subseções, onde
constatar grave violação desta lei ou do regimento interno daquele.
Portanto, podemos verificar que apenas o item II está incorreto, pois o Conselho Seccional pode intervir nas
Subseções mediante o voto de de ⅔ seus membros.
Gabarito: B
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Boletim – Exercícios Jurídicos para OAB – Ano 2017- 1ª Edição – Exame XXIV
QUESTÃO 2
A respeito do advogado empregado, podemos afirmar que:
I - A relação de emprego, na qualidade de advogado, não retira a isenção técnica nem reduz a
independência profissional inerentes à advocacia. Além disso, o advogado empregado não está
obrigado à prestação de serviços profissionais de interesse pessoal dos empregadores, fora da
relação de emprego.
II - As horas trabalhadas que excederem a jornada normal são remuneradas por um adicional não
inferior a cem por cento sobre o valor da hora normal, mesmo havendo contrato escrito.
III - As horas trabalhadas no período das vinte horas de um dia até as cinco horas do dia seguinte
são remuneradas como noturnas, acrescidas do adicional de vinte e cinco por cento.
De acordo com as afirmativas acima:
a) Todos os itens estão corretos.
b) Apenas o item III está incorreto.
c) Todos os itens estão incorretos.
d) apenas o item I está incorreto.
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Boletim – Exercícios Jurídicos para OAB – Ano 2017- 1ª Edição – Exame XXIV
GABARITO
A resposta encontra-se nos artigos 18 a 20 do Estatuto da OAB. Vejamos:
Art. 18. A relação de emprego, na qualidade de advogado, não retira a isenção técnica nem reduz a
independência profissional inerentes à advocacia.
Parágrafo único. O advogado empregado não está obrigado à prestação de serviços profissionais de interesse
pessoal dos empregadores, fora da relação de emprego.
Art. 19. O salário mínimo profissional do advogado será fixado em sentença normativa, salvo se ajustado em
acordo ou convenção coletiva de trabalho.
Art. 20. A jornada de trabalho do advogado empregado, no exercício da profissão, não poderá exceder a duração
diária de quatro horas contínuas e a de vinte horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de
dedicação exclusiva.
§ 1º Para efeitos deste artigo, considera-se como período de trabalho o tempo em que o advogado estiver à
disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, no seu escritório ou em atividades externas, sendo-lhe
reembolsadas as despesas feitas com transporte, hospedagem e alimentação.
§ 2º As horas trabalhadas que excederem a jornada normal são remuneradas por um adicional não inferior a cem
por cento sobre o valor da hora normal, mesmo havendo contrato escrito.
§ 3º As horas trabalhadas no período das vinte horas de um dia até as cinco horas do dia seguinte são
remuneradas como noturnas, acrescidas do adicional de vinte e cinco por cento.
Portanto, todas as afirmativas acima estão corretas. 
Gabarito: A
QUESTÃO 3
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Boletim – Exercícios Jurídicos para OAB – Ano 2017- 1ª Edição – Exame XXIV
A respeito das Corregedorias-Gerais que integram o sistema disciplinar da Ordem dos Advogados
do Brasil, podemos afirmar que:
I - O Secretário-Geral Adjunto em conjunto com o Presidente da OAB exerce, no âmbito do
Conselho Federal, as funções de Corregedor-Geral, cuja competência é definida em lei federal.
II - Nos Conselhos Seccionais, as Corregedorias-Gerais terão atribuições da mesma natureza,
observando, no que couber, Provimento do Conselho Federal sobre a matéria.
III - A Corregedoria-Geral do Processo Disciplinar coordenará ações do Conselho Federal e dos
Conselhos Seccionais voltadas para o objetivo de reduzir a ocorrência das infrações disciplinares
mais frequentes.
De acordo com as afirmativas acima:
a) Todos os itens estão corretos.
b) Apenas o item II e III estão corretos.
c) Todos os itens estão incorretos.
d) Apenas o item II está correto.
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Boletim – ExercíciosJurídicos para OAB – Ano 2017- 1ª Edição – Exame XXIV
Resposta:
A resposta pode ser encontrado no artigo 72 do Código de Ética e Disciplina:
Art. 72. As Corregedorias-Gerais integram o sistema disciplinar da Ordem dos Advogados do Brasil.
§ 1o O Secretário-Geral Adjunto exerce, no âmbito do Conselho Federal, as funções de Corregedor-Geral, cuja
competência é definida em Provimento.
§ 2o Nos Conselhos Seccionais, as Corregedorias-Gerais terão atribuições da mesma natureza, observando, no que
couber, Provimento do Conselho Federal sobre a matéria.
§ 3o A Corregedoria-Geral do Processo Disciplinar coordenará ações do Conselho Federal e dos Conselhos Seccionais
voltadas para o objetivo de reduzir a ocorrência das infrações disciplinares mais frequentes.
Podemos verificar que o item I está errado pois, segundo o Código de Ética e Disciplina, o Secretário Geral
Adjunto exerce no âmbito do Conselho Federal, as funções de Corregedor-Geral, cuja competência é definida em
Provimento. O Código não menciona que essa função deve ser exercida com o Presidente da OAB.
Além disso, a competência do Secretário-Geral será definida em Provimento.
Gabarito: B
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Boletim – Exercícios Jurídicos para OAB – Ano 2017- 1ª Edição – Exame XXIV
QUESTÃO 4
A respeito dos direitos da advogada gestante, podemos afirmar que:
I - Terá direito à entrada em tribunais sem ser submetida a detectores de metais e aparelhos de raios
X;
II - Terá direito à reserva de vaga em garagens dos fóruns dos tribunais, desde que autorizada pelo
juiz da comarca;
III - É direito da advogada gestante à preferência na ordem das sustentações orais e das audiências a
serem realizadas a cada dia, mediante comprovação de sua condição; 
De acordo com as afirmativas acima:
a) Todos os itens estão corretos.
b) Apenas o item II e III estão corretos.
c) Todos os itens estão incorretos.
d) Apenas os itens I e III estão corretos.
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Boletim – Exercícios Jurídicos para OAB – Ano 2017- 1ª Edição – Exame XXIV
Resposta:
A resposta encontra-se no Estatuto da OAB. Vejamos:
Art. 7o-A. São direitos da advogada: (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016)
I - gestante: (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016)
a) entrada em tribunais sem ser submetida a detectores de metais e aparelhos de raios X; (Incluído pela Lei
nº 13.363, de 2016)
b) reserva de vaga em garagens dos fóruns dos tribunais; (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016)
II - lactante, adotante ou que der à luz, acesso a creche, onde houver, ou a local adequado ao atendimento das
necessidades do bebê; (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016)
III - gestante, lactante, adotante ou que der à luz, preferência na ordem das sustentações orais e das audiências a
serem realizadas a cada dia, mediante comprovação de sua condição; (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016)
IV - adotante ou que der à luz, suspensão de prazos processuais quando for a única patrona da causa, desde que
haja notificação por escrito ao cliente. (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016)
§ 1o Os direitos previstos à advogada gestante ou lactante aplicam-se enquanto perdurar, respectivamente, o
estado gravídico ou o período de amamentação. (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016)
§ 2o Os direitos assegurados nos incisos II e III deste artigo à advogada adotante ou que der à luz serão
concedidos pelo prazo previsto no art. 392 do Decreto-Lei n o 5.452, de 1 o de maio de 1943 (Consolidação das
Leis do Trabalho). (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016)
§ 3o O direito assegurado no inciso IV deste artigo à advogada adotante ou que der à luz será concedido pelo
prazo previsto no § 6 o do art. 313 da Lei n o 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil).
 (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016)
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Boletim – Exercícios Jurídicos para OAB – Ano 2017- 1ª Edição – Exame XXIV
Podemos observar que o erro do item II está em afirmar que o direito à reserva de vaga em garagens dos
fóruns dos tribunais depende de autorização do juiz. Lembrem-se que esse direito, não está condicionado a autorização
do magistrado. 
Gabarito: D
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QUESTÃO 5
A respeito da Advocacia Pública, podemos afirmar que:
I - Exercem a advocacia pública os integrantes da Advocacia-Geral da União, da
Defensoria Pública e das Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal,
dos Municípios, das autarquias e das fundações públicas, estando obrigados à inscrição na OAB,
para o exercício de suas atividades.
II - Os integrantes da advocacia pública são elegíveis, mas não podem integrar qualquer órgão da
OAB.
III - Os integrantes da advocacia pública, no exercício de atividade privativa prevista no Art. 1º do
Estatuto da OAB, sujeitam-se ao regime do Estatuto, deste Regulamento Geral e do Código de Ética
e Disciplina, inclusive quanto às infrações e sanções disciplinares.
De acordo com as afirmativas acima:
a) Todos os itens estão corretos.
b) Apenas o item III está correto.
c) Todos os itens estão incorretos.
d) Apenas os itens I e III estão corretos.
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Boletim – Exercícios Jurídicos para OAB – Ano 2017- 1ª Edição – Exame XXIV
Resposta:
A resposta encontra-se no Regulamento Geral da OAB:
Art. 9º Exercem a advocacia pública os integrantes da Advocacia-Geral da União, da
Defensoria Pública e das Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, das
autarquias e das fundações públicas, estando obrigados à inscrição na OAB, para o exercício de suas atividades.
Parágrafo único. Os integrantes da advocacia pública são elegíveis e podem integrar
qualquer órgão da OAB.
Art. 10. Os integrantes da advocacia pública, no exercício de atividade privativa prevista no Art. 1º do Estatuto,
sujeitam-se ao regime do Estatuto, deste Regulamento Geral e do Código de Ética e Disciplina, inclusive quanto às
infrações e sanções disciplinares.
Gabarito: D
QUESTÃO 6
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Boletim – Exercícios Jurídicos para OAB – Ano 2017- 1ª Edição – Exame XXIV
A respeito da Conferência Nacional da Advocacia Brasileira, podemos afirmar que:
I - A Conferência Nacional da Advocacia Brasileira é órgão consultivo máximo do Conselho
Federal, reunindo-se trienalmente, no segundo ano do mandato, tendo por objetivo o estudo e o
debate das questões e problemas que digam respeito às finalidades da OAB e ao congraçamento da
advocacia.
II - São membros das Conferências: I – efetivos: os Conselheiros e Presidentes dos órgãos da OAB
presentes, os advogados e estagiários inscritos na Conferência, todos com direito a voto; II –
convidados: as pessoas a quem a Comissão Organizadora conceder tal qualidade, sem direito a voto,
salvo se for advogado.
III - Os convidados, expositores e membros dos órgãos da OAB têm identificação especial durante a
Conferência e os estudantes de direito, mesmo inscritos como estagiários na OAB, são membros
ouvintes, escolhendo um porta-vozentre os presentes em cada sessão da Conferência.
De acordo com as afirmativas acima:
a) Todos os itens estão corretos.
b) Apenas o item III está correto.
c) Todos os itens estão incorretos.
d) Apenas os itens I e III estão corretos.
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Boletim – Exercícios Jurídicos para OAB – Ano 2017- 1ª Edição – Exame XXIV
Resposta:
A resposta pode ser encontrada no Regimento Geral da OAB. Vejamos:
Art. 145. A Conferência Nacional da Advocacia Brasileira é órgão consultivo máximo do Conselho Federal, reunindo-
se trienalmente, no segundo ano do mandato, tendo por objetivo o estudo e o debate das questões e problemas que
digam respeito às finalidades da OAB e ao congraçamento da advocacia (caput)
(...)
Art. 146. São membros das Conferências:
I – efetivos: os Conselheiros e Presidentes dos órgãos da OAB presentes, os advogados e
estagiários inscritos na Conferência, todos com direito a voto;
II – convidados: as pessoas a quem a Comissão Organizadora conceder tal qualidade, sem direito a voto, salvo se for
advogado.
§ 1º Os convidados, expositores e membros dos órgãos da OAB têm identificação especial durante a Conferência.
§ 2º Os estudantes de direito, mesmo inscritos como estagiários na OAB, são membros ouvintes, escolhendo um porta-
voz entre os presentes em cada sessão da Conferência.
Gabarito: A
QUESTÃO 7
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Boletim – Exercícios Jurídicos para OAB – Ano 2017- 1ª Edição – Exame XXIV
A respeito da Ordem dos Advogados do Brasil, podemos afirmar que:
I - Os órgãos da OAB podem se manifestar sobre questões de natureza pessoal, inclusive em caso
de homenagem a quem tenha prestado relevantes serviços à sociedade e à advocacia.
II - As salas e dependências dos órgãos da OAB não podem receber nomes de pessoas vivas ou
inscrições estranhas às suas finalidades, respeitadas as situações já existentes na data da publicação
do Regulamento Geral da OAB.
III - A “Medalha Rui Barbosa” é a comenda máxima conferida pelo Conselho Federal às grandes
personalidades da advocacia brasileira. A Medalha só pode ser concedida uma vez, no prazo do
mandato do Conselho, e será entregue ao homenageado em sessão solene.
De acordo com as afirmativas acima:
a) Todos os itens estão corretos.
b) Apenas o item III está correto.
c) Todos os itens estão incorretos.
d) Apenas os itens II e III estão corretos.
Resposta:
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Boletim – Exercícios Jurídicos para OAB – Ano 2017- 1ª Edição – Exame XXIV
A resposta pode ser encontrada no Regimento Geral da OAB. Vejamos:
Art. 151. Os órgãos da OAB não podem se manifestar sobre questões de natureza pessoal, exceto em caso de
homenagem a quem tenha prestado relevantes serviços à sociedade e à advocacia.
Parágrafo único. As salas e dependências dos órgãos da OAB não podem receber nomes de pessoas vivas ou inscrições
estranhas às suas finalidades, respeitadas as situações já existentes na data da publicação deste Regulamento Geral.
Art. 152. A “Medalha Rui Barbosa” é a comenda máxima conferida pelo Conselho Federal às grandes personalidades
da advocacia brasileira.
Parágrafo único. A Medalha só pode ser concedida uma vez, no prazo do mandato do Conselho, e será entregue ao
homenageado em sessão solene.
Gabarito: D
FILOSOFIA DO DIREITO
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Boletim – Exercícios Jurídicos para OAB – Ano 2017- 1ª Edição – Exame XXIV
QUESTÃO 1
No estudo da Filosofia do Direito, podemos afirmar que:
O Direito aparece, na vida social, por meio das normas jurídicas. Entretanto, a norma jurídica é
apenas uma das dimensões da experiência jurídica, estando presentes outras duas dimensões: o fato
e o valor.
De acordo com o enunciado acima podemos afirmar que as ideias expostas pertencem a:
a) Platão;
b) Miguel Reale;
c) Maria Helena Diniz
d) Nenhum dos autores anteriores.
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Boletim – Exercícios Jurídicos para OAB – Ano 2017- 1ª Edição – Exame XXIV
Resposta:
O Direito aparece, na vida social, por meio das normas jurídicas. Para a Teoria Tridimensional do Direito, de
autoria de Miguel Reale, a norma jurídica é apenas uma das dimensões da experiência jurídica, estando presentes
outras duas dimensões: o fato e o valor.
Gabarito: B
QUESTÃO 2
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Boletim – Exercícios Jurídicos para OAB – Ano 2017- 1ª Edição – Exame XXIV
Ele surge pela primeira vez na história do pensamento com os gregos. Desta feita, sua grande
contribuição é mostrar a ligação do Direito com as forças e as leis da natureza. Na segunda
oportunidade que vem à tona, no século XVII, quando aparece como reação racionalista à situação
teocêntrica na qual o Direito fora colocado durante o período medieval. É a razão humana,
independente da fé, que deduz uma natureza humana da qual se extraem os direitos da natureza. 
De acordo com o enunciado acima podemos afirmar que as ideias expostas se referem ao
a) Direito Positivista;
b) Direito Pós-positivista;
c) Direito Natural
d) Nenhum das respostas anteriores.
Resposta:
Podemos encontrar a resposta na Doutrina que afirma que a filosofia escolástica exaltava a existência de uma
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Boletim – Exercícios Jurídicos para OAB – Ano 2017- 1ª Edição – Exame XXIV
lei divina, a partir da qual deveria ser forjada a lei humana. Dentro desta concepção, tal lei não possuiria nenhuma
espécie de erro ou falha, em função de sua natureza transcendente; dessa forma, além de perfeita, seria imutável.
Essa concepção surge, de modo cristalino, nas concepções de Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino. A
Cidade de Deus é o lugar regido pela lei divina que contrasta com a cidade dos homens, regida pela lei humana. A
tarefa de incorporar a lei divina no âmbito da lei humana é o que deve ser realizado pelo Direito. Ressalte-se que se
trata de uma tarefa dificílima. Na concepção tomista há uma lei eterna, uma lei natural e uma lei humana. A lei eterna
regula toda a ordem cósmica (céu, estrelas, constelações etc.) e a lei natural é decorrente desta lei eterna. Fica claro nas
duas concepções, sinteticamente resenhadas anteriormente, que a lei superior (a divina, para Santo Agostinho, e a
eterna, para Santo Tomás de Aquino) emana de uma força sobre-humana, qual seja: Deus.
Ora, exatamente para colocar um novo centro nessa concepção é que surge o Direito Natural, dentro do
espectro da laicização da cultura moderna. Marcado profundamente pela ideia, que predominava no século XVI, de que
a verdade das ciências estava confiada à razão matemática e geométrica, o jusnaturalismo moderno elege a reta razão
como guia das ações humanas.
Portanto, o Direito Natural surge pela primeira vez na história do pensamento com os gregos. Desta feita, sua
grande contribuição é mostrar a ligação do Direito com as forças e as leis da natureza. Na segunda oportunidade que
vem à tona, no século XVII, o Direito Natural aparece como reação racionalista à situação teocêntrica na qual o Direito
fora colocado durante o medievo. É a razão humana, independente da fé, que deduz uma natureza humana da qual se
extraem direitos naturais.
Gabarito:C
DIREITO CONSTITUCIONAL
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Boletim – Exercícios Jurídicos para OAB – Ano 2017- 1ª Edição – Exame XXIV
QUESTÃO 1
A respeito da Lei 13.300 de 23 de junho de 2016, que disciplina o processo e o julgamento dos
mandados de injunção individual e coletivo e dá outras providências, podemos afirmar que são
legitimados para promover o mandado de injunção coletivo:
I - O Ministério Público, quando a tutela requerida for especialmente relevante para a defesa
da ordem jurídica, do regime democrático ou dos interesses sociais ou individuais indisponíveis;
II - O partido político com ou sem representação no Congresso Nacional, para assegurar o
exercício de direitos, liberdades e prerrogativas de seus integrantes ou relacionados com a
finalidade partidária;
III - A organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em
funcionamento há pelo menos 1 (um) ano, para assegurar o exercício de direitos, liberdades e
prerrogativas em favor da totalidade ou de parte de seus membros ou associados, na forma de seus
estatutos e desde que pertinentes a suas finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial;
IV - pela Defensoria Pública, quando a tutela requerida for especialmente relevante para a
promoção dos direitos humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos dos necessitados, na
forma do inciso LXXIV do art. 5o da Constituição Federal.
 
De acordo com as afirmativas acima:
a) Todos os itens estão corretos.
b) Apenas o item III está correto.
c) Todos os itens estão incorretos.
d) Apenas os itens I, III e IV estão corretos.
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Boletim – Exercícios Jurídicos para OAB – Ano 2017- 1ª Edição – Exame XXIV
Resposta:
A resposta pode ser encontrada na Lei 13.300 de 23 de junho de 2016, que dispõe:
Art. 12. O mandado de injunção coletivo pode ser promovido:
I - pelo Ministério Público, quando a tutela requerida for especialmente relevante para a defesa da ordem
jurídica, do regime democrático ou dos interesses sociais ou individuais indisponíveis;
II - por partido político com representação no Congresso Nacional, para assegurar o exercício de direitos,
liberdades e prerrogativas de seus integrantes ou relacionados com a finalidade partidária;
III - por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há
pelo menos 1 (um) ano, para assegurar o exercício de direitos, liberdades e prerrogativas em favor da totalidade ou de
parte de seus membros ou associados, na forma de seus estatutos e desde que pertinentes a suas finalidades,
dispensada, para tanto, autorização especial;
IV - pela Defensoria Pública, quando a tutela requerida for especialmente relevante para a promoção dos direitos
humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos dos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5 o da
Constituição Federal.
Parágrafo único. Os direitos, as liberdades e as prerrogativas protegidos por mandado de injunção coletivo são os
pertencentes, indistintamente, a uma coletividade indeterminada de pessoas ou determinada por grupo, classe ou
categoria.
 O erro do item II ocorre quando se afirma que o partido político com ou sem representação no Congresso Nacional é
legitimado. Ora, se analisarmos o texto legal, podemos verificar que a lei exige expressamente a representação no
Congresso Nacional.
Gabarito: D
QUESTÃO 2
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Boletim – Exercícios Jurídicos para OAB – Ano 2017- 1ª Edição – Exame XXIV
A respeito dos índios, podemos afirmar que:
I - São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições,
e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo aos Estados e o
Distrito Federal demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens. 
II - As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente,
cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.
III - É proibida a remoção dos grupos indígenas de suas terras, salvo, "ad referendum" do
Congresso Nacional, em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco sua população, ou no
interesse da soberania do País, após deliberação do Congresso Nacional, garantido, em qualquer
hipótese, o retorno imediato logo que cesse o risco.
IV - São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em caráter
permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos
recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural,
segundo seus usos, costumes e tradições.
V - Segundo a Constituição Federal de 1988, os índios, suas comunidades e organizações são
partes legítimas para ingressar em juízo em defesa de seus direitos e interesses, intervindo o
Ministério Público em todos os atos do processo.
De acordo com as afirmativas acima:
a) Todos os itens estão corretos;
b) Todos os itens estão incorretos;
c) Apenas o item I está incorreto;
d) Apenas os itens III e V estão corretos.
Resposta:
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Boletim – Exercícios Jurídicos para OAB – Ano 2017- 1ª Edição – Exame XXIV
A resposta encontra-se na Constituição Federal que dispõe:
Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os
direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer
respeitar todos os seus bens.
§ 1º São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em caráter permanente, as utilizadas
para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e
as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições.
§ 2º As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente, cabendo-lhes o
usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.
§ 3º O aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos, a pesquisa e a lavra das
riquezas minerais em terras indígenas só podem ser efetivados com autorização do Congresso Nacional, ouvidas as
comunidades afetadas, ficando-lhes assegurada participação nos resultados da lavra, na forma da lei.
§ 4º As terras de que trata este artigo são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos sobre elas, imprescritíveis.
§ 5º É vedada a remoção dos grupos indígenas de suas terras, salvo, "ad referendum" do Congresso Nacional, em
caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco sua população, ou no interesse da soberania do País, após
deliberação do Congresso Nacional, garantido, em qualquer hipótese, o retorno imediato logo que cesse o risco.
§ 6º São nulos e extintos, não produzindo efeitos jurídicos, os atos que tenham por objeto a ocupação, o domínio
e a posse das terras a que se refere este artigo, ou a exploração das riquezas naturais do solo, dos rios e dos lagos nelas
existentes, ressalvado relevante interesse público da União, segundo o que dispuser lei complementar, não gerando a
nulidade e a extinção direito a indenização ou a ações contra a União, salvo,na forma da lei, quanto às benfeitorias
derivadas da ocupação de boa fé.
§ 7º Não se aplica às terras indígenas o disposto no art. 174, § 3º e § 4º.
Art. 232. Os índios, suas comunidades e organizações são partes legítimas para ingressar em juízo em defesa de
seus direitos e interesses, intervindo o Ministério Público em todos os atos do processo.
Vejam que há um erro ao item I quando o examinador afirma que compete aos Estados e ao Distrito Federal
demarcar as terras tradicionalmente ocupadas por índios , proteger e fazer respeitar todos os seus bens. Na verdade essa
competência é da UNIÃO FEDERAL e não é dos Estados-membros e também não é do Distrito Federal.
Gabarito: C
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QUESTÃO 3
A respeito da comunicação social, podemos afirmar que:
I - A propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens é
privativa de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, ou de pessoas jurídicas
constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede no País.
II - O prazo da concessão ou permissão será de dez anos para as emissoras de rádio e de
quinze para as de televisão.
III - Os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de
monopólio ou oligopólio.
Segundo o disposto acima podemos afirmar que:
a) Todos os itens estão corretos;
b) Todos os itens estão incorretos;
c) Apenas o item I está incorreto;
d) Apenas os itens II e III estão corretos.
Resposta:
A resposta encontra-se na Constituição Federal. Leiam todos os artigos abaixo para fixar bem todo o assunto. 
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Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou
veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.
§ 1º Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística
em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no art. 5º, IV, V, X, XIII e XIV.
§ 2º É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.
§ 3º Compete à lei federal:
I - regular as diversões e espetáculos públicos, cabendo ao Poder Público informar sobre a natureza deles, as
faixas etárias a que não se recomendem, locais e horários em que sua apresentação se mostre inadequada;
II - estabelecer os meios legais que garantam à pessoa e à família a possibilidade de se defenderem de programas
ou programações de rádio e televisão que contrariem o disposto no art. 221, bem como da propaganda de produtos,
práticas e serviços que possam ser nocivos à saúde e ao meio ambiente.
§ 4º A propaganda comercial de tabaco, bebidas alcoólicas, agrotóxicos, medicamentos e terapias estará sujeita a
restrições legais, nos termos do inciso II do parágrafo anterior, e conterá, sempre que necessário, advertência sobre os
malefícios decorrentes de seu uso.
§ 5º Os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou
oligopólio.
§ 6º A publicação de veículo impresso de comunicação independe de licença de autoridade.
Art. 221. A produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão aos seguintes princípios:
I - preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas;
II - promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente que objetive sua divulgação;
III - regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei;
IV - respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família.
Art. 222. A propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens é privativa de
brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, ou de pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras e que
tenham sede no País. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 36, de 2002)
§ 1º Em qualquer caso, pelo menos setenta por cento do capital total e do capital votante das empresas
jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens deverá pertencer, direta ou indiretamente, a brasileiros natos
ou naturalizados há mais de dez anos, que exercerão obrigatoriamente a gestão das atividades e estabelecerão o
conteúdo da programação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 36, de 2002)
§ 2º A responsabilidade editorial e as atividades de seleção e direção da programação veiculada são privativas de
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brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, em qualquer meio de comunicação social. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 36, de 2002)
§ 3º Os meios de comunicação social eletrônica, independentemente da tecnologia utilizada para a prestação do
serviço, deverão observar os princípios enunciados no art. 221, na forma de lei específica, que também garantirá a
prioridade de profissionais brasileiros na execução de produções nacionais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº
36, de 2002)
§ 4º Lei disciplinará a participação de capital estrangeiro nas empresas de que trata o § 1º. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 36, de 2002)
§ 5º As alterações de controle societário das empresas de que trata o § 1º serão comunicadas ao Congresso
Nacional. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 36, de 2002)
Art. 223. Compete ao Poder Executivo outorgar e renovar concessão, permissão e autorização para o serviço de
radiodifusão sonora e de sons e imagens, observado o princípio da complementaridade dos sistemas privado, público e
estatal.
§ 1º O Congresso Nacional apreciará o ato no prazo do art. 64, § 2º e § 4º, a contar do recebimento da
mensagem.
§ 2º A não renovação da concessão ou permissão dependerá de aprovação de, no mínimo, dois quintos do
Congresso Nacional, em votação nominal.
§ 3º O ato de outorga ou renovação somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, na
forma dos parágrafos anteriores.
§ 4º O cancelamento da concessão ou permissão, antes de vencido o prazo, depende de decisão judicial.
§ 5º O prazo da concessão ou permissão será de dez anos para as emissoras de rádio e de quinze para as de
televisão.
Art. 224. Para os efeitos do disposto neste capítulo, o Congresso Nacional instituirá, como seu órgão auxiliar, o
Conselho de Comunicação Social, na forma da lei.
Ou seja, todas as afirmativas são verdadeiras. 
Gabarito: A 
QUESTÃO 4
A respeito dos cargos privativos de brasileiros natos, podemos afirmar que são:
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I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
II - de seis cidadãos brasileiros, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois
nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara
dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução, para compor o Conselho da
República;
III - de Senador;
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
V - da carreira diplomática;
VI - de oficial das ForçasArmadas;
VII - de Ministro de Estado das Relações Exteriores.
Segundo o disposto acima podemos afirmar que:
a) Todos os itens estão corretos;
b) Todos os itens estão incorretos;
c) Apenas o item II está incorreto;
d) Apenas os itens I,II e IV, V e VI estão corretos.
Resposta:
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A resposta está na Constituição Federal. Leiamos:
Art. 12, §3º:
São privativos de brasileiro nato os cargos:
I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
III - de Presidente do Senado Federal;
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
V - da carreira diplomática;
VI - de oficial das Forças Armadas.
VII - de Ministro de Estado da Defesa
Ademais a Constituição Federal dispõe:
Art. 89. O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e dele participam:
I - o Vice-Presidente da República;
II - o Presidente da Câmara dos Deputados;
III - o Presidente do Senado Federal;
IV - os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados;
V - os líderes da maioria e da minoria no Senado Federal;
VI - o Ministro da Justiça;
VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo
Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com
mandato de três anos, vedada a recondução.
Art. 90. Compete ao Conselho da República pronunciar-se sobre:
I - intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio;
II - as questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas.
§ 1º O Presidente da República poderá convocar Ministro de Estado para participar da reunião do Conselho,
quando constar da pauta questão relacionada com o respectivo Ministério.
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§ 2º A lei regulará a organização e o funcionamento do Conselho da República.
Gabarito: D
HISTÓRIA DAS CONSTITUIÇÕES 
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QUESTÃO 1
Foi uma Constituição Outorgada, que além dos três Poderes, ou seja, Legislativo, Judiciário e
Executivo, havia ainda o Poder Moderador. O Poder Legislativo era exercido pela Assembleia
Geral, composta de duas câmaras: a dos senadores, cujos membros eram vitalícios e nomeados pelo
Imperador dentre integrantes de uma lista tríplice enviada pela Província, e a dos deputados, eletiva
e temporária. Nesta Constituição destacaram-se: o fortalecimento da figura do Imperador com a
criação do Poder Moderador acima dos outros Poderes; a indicação pelo Imperador dos presidentes
que governariam as províncias; o sistema eletivo indireto e censitário, com o voto restrito aos
homens livres e proprietários e subordinado a seu nível de renda. Foi a constituição que vigorou por
maior tempo – 65 anos. De acordo com esse enunciado estamos falando da Constituição de:
a) 1824;
b) 1891;
c) 1934;
d) Nenhuma das respostas anteriores.
Resposta:
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O texto acima nos traz a característica da nossa primeira Constituição brasileira, a Constituição Política do
Império do Brasil, que foi outorgada por Dom Pedro I, em 25 de março de 1824. Gabarito letra “A”.
QUESTÃO 2
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Tinha caráter liberal e federalista, inspirado na tradição republicana dos Estados Unidos. Instituiu
presidencialismo, o concedeu grande autonomia aos estados da federação e garantiu a liberdade
partidária. Estabeleceu eleições diretas para a Câmara, o Senado e a Presidência da República, com
mandato de quatro anos. Estabeleceu o voto universal e não-secreto para homens acima de 21 anos
e vetava o mesmo a mulheres, analfabetos, soldados e religiosos; determinou a separação oficial
entre o Estado e a Igreja Católica; instituiu o casamento civil e o habeas corpus; aboliu a pena de
morte e extinguiu o Poder Moderador. De acordo com esse enunciado estamos falando da
Constituição de:
a) 1824;
b) 1891;
c) 1934;
d) 1988;
Resposta:
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Foi a nossa segunda Constituição, promulgada pelo Congresso Constitucional, o mesmo que elegeu Deodoro da
Fonseca Presidente. Também nesta Constituição ficou estabelecida, em seu artigo terceiro, uma zona de 14.400 Km 2
no Planalto Central, para a futura Capital Federal. Trata-se da Constituição de 1891, que segundo a doutrina, vigorou
por 39 anos. 
Gabarito: B
DIREITOS HUMANOS
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QUESTÃO 1
A respeito dos Direitos Humanos, podemos afirmar:
I - O Tribunal Penal Internacional ou Estatuto de Roma, como também é conhecido, tem
personalidade jurídica internacional e capacidade jurídica necessária ao desempenho das suas
funções e cumprimento dos seus objetivos. Além disso, expressamente prevê o dever do
 Estado de entrega de indivíduos, caso exista uma ordem de detenção e
 entrega determinada pelo TPI. De acordo com o Estatuto de Roma, os crimes
 sujeitos à sua jurisdição são imprescritíveis.
II - São órgãos da ONU voltados à proteção dos direitos humanos, dentre outros,
Conselho de Direitos Humanos e Relatores Especiais de Direitos Humanos. 
III - O conjunto de mecanismos de proteção geridos tanto por órgãos onusianos
 quanto por órgãos previstos em tratados diversos apoiados pela ONU recebe o
 nome de “sistema global, onusiano ou universal de direitos humanos”.
Segundo o disposto acima podemos afirmar que:
a) Todos os itens estão corretos;
b) Todos os itens estão incorretos;
c) Apenas o item II está incorreto;
d) Apenas os itens I e II estão corretos.
Resposta:
Realmente, o Tribunal Penal Internacional ou Estatuto de Roma, como também é
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conhecido, tem personalidade jurídica internacional e capacidade jurídica necessária ao
 desempenho das suas funções e cumprimento dos seus objetivos. Além disso, expressamente
 prevê o dever do Estado de entrega de indivíduos, caso exista uma ordem
de detenção e entrega determinada pelo TPI. De acordo com o Estatuto de
 Roma, os crimes sujeitos à sua jurisdição são imprescritíveis.
 Alémdisso, são órgãos da ONU voltados à proteção dos direitos humanos:
• Conselho de Direitos Humanos.
• Relatores Especiais de Direitos Humanos.
• Alto Comissariado de Direitos Humanos.
 Dessa forma a afirmativa n.º 2 também está correta. 
Por fim, a última afirmativa também está correta, pois o conjunto de mecanismos de
 proteção geridos tanto por órgãos onusianos quanto por órgãos previstos em
 tratados diversos apoiados pela ONU recebe o nome de “sistema global,
 onusiano ou universal de direitos humanos”.
Portanto, todas as afirmativas estão correta. Gabarito “A”
QUESTÃO 2
 
Em 2008, o Brasil ratificou a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, adotada
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pela ONU, bem como seu Protocolo Facultativo. O documento obteve, assim, equivalência de
emenda constitucional, valorizando a atuação conjunta entre sociedade civil e governo, em um
esforço democrático e possível.
A respeito da referida Convenção podemos afirmar que:
I - Os Estados Partes assegurarão o efetivo acesso das pessoas com deficiência à justiça, em
igualdade de condições com as demais pessoas, inclusive mediante a provisão de adaptações
processuais adequadas à idade, a fim de facilitar o efetivo papel das pessoas com deficiência como
participantes diretos ou indiretos, inclusive como testemunhas, em todos os procedimentos
jurídicos, exceto as de investigações e outras etapas preliminares.
II - O respeito pela dignidade inerente, a autonomia individual, inclusive a liberdade de fazer as
próprias escolhas, e a independência das pessoa está previsto na Convenção como um dos seus
princípios;
III - A plena e efetiva participação e inclusão na sociedade não foi previsto como um princípio da
referida Convenção. 
Segundo o disposto acima podemos afirmar que:
a) Todos os itens estão corretos;
b) Todos os itens estão incorretos;
c) Apenas o item II está correto;
d) Apenas os itens I e II estão corretos.
Resposta:
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O erro do primeiro quesito está no texto final da resposta, pois o artigo 13.1 da Convenção dispõe
 que os Estados Partes assegurarão o efetivo acesso das pessoas com deficiência à justiça, em
igualdade de condições com as demais pessoas, inclusive mediante a provisão de adaptações
processuais adequadas à idade, a fim de facilitar o efetivo papel das pessoas com deficiência como
participantes diretos ou indiretos, inclusive como testemunhas, em todos os procedimentos
jurídicos, tais como investigações e outras etapas preliminares. Ademais o 13.2 prevê que a fim de
assegurar às pessoas com deficiência o efetivo acesso à justiça, os Estados Partes promoverão a
capacitação apropriada daqueles que trabalham na área de administração da justiça, inclusive a
polícia e os funcionários do sistema penitenciário.
Além disso a convenção traz adota os seguintes princípios:
a) O respeito pela dignidade inerente, a autonomia individual, inclusive a liberdade de fazer as
próprias escolhas, e a independência das pessoas;
b) A não discriminação;
c) A plena e efetiva participação e inclusão na sociedade;
d) O respeito pela diferença e pela aceitação das pessoas com deficiência como parte da
diversidade humana e da humanidade;
e) A igualdade de oportunidades;
f) A acessibilidade;
g) A igualdade entre o homem e a mulher;
h) O respeito pelo desenvolvimento das capacidades das crianças com deficiência e pelo direito das
crianças com deficiência de preservar sua identidade.
Portanto, a alternativa podemos verificar pela leitura dos princípios adotados pela convenção que a
alternativa correta é a letra “C”. 
Gabarito: C
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DIREITO DOS IDOSOS
QUESTÃO 1
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A respeito dos direitos dos idosos podemos afirmar que:
I - Aos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos fica assegurada a gratuidade dos transportes coletivos
públicos urbanos e semi-urbanos, inclusive nos serviços seletivos e especiais, quando prestados
paralelamente aos serviços regulares. Para ter acesso à gratuidade, basta que o idoso apresente
qualquer documento pessoal que faça prova de sua idade.
II - No caso das pessoas compreendidas na faixa etária entre 60 (sessenta) e 65 (sessenta e cinco)
anos, ficará a critério da legislação local dispor sobre as condições para exercício da gratuidade nos
meios de transporte.
III - O sistema de transporte coletivo interestadual observar-se-á, nos termos da legislação
específica, a reserva de 2 (duas) vagas gratuitas por veículo para idosos com renda igual ou inferior
a 2 (dois) salários-mínimos;
IV - No sistema de transporte coletivo interestadual observar-se-á, nos termos da legislação
específica, desconto de 50% (cinqüenta por cento), no mínimo, no valor das passagens, para os
idosos que excederem as vagas gratuitas, com renda igual ou inferior a 2 (dois) salários-mínimos.
Segundo o disposto acima podemos afirmar que:
a) Todos os itens estão corretos;
b) Todos os itens estão incorretos;
c) Apenas o item I está incorreto;
d) Apenas os itens I e II estão corretos.
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Resposta:
Para respondermos a questão proposta vamos ler o que o Estatuto dos Idosos nos ensina sobre o transporte:
Art. 39. Aos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos fica assegurada a gratuidade dos transportes coletivos públicos
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urbanos e semi-urbanos, exceto nos serviços seletivos e especiais, quando prestados paralelamente aos serviços
regulares.
 § 1o Para ter acesso à gratuidade, basta que o idoso apresente qualquer documento pessoal que faça prova de sua
idade.
 § 2o Nos veículos de transporte coletivo de que trata este artigo, serão reservados 10% (dez por cento) dos
assentos para os idosos, devidamente identificados com a placa de reservado preferencialmente para idosos.
 § 3o No caso das pessoas compreendidas na faixa etária entre 60 (sessenta) e 65 (sessenta e cinco) anos, ficará a
critério da legislação local dispor sobre as condições para exercício da gratuidade nos meios de transporte previstos no
caput deste artigo.
Art. 40. No sistema de transporte coletivo interestadual observar-se-á, nos termos da legislação específica: 
(Regulamento) (Vide Decreto nº 5.934, de 2006)
 I – a reserva de 2 (duas) vagas gratuitas por veículo para idosos com renda igual ou inferior a 2 (dois) salários-
mínimos;
 II – descontode 50% (cinqüenta por cento), no mínimo, no valor das passagens, para os idosos que excederem as
vagas gratuitas, com renda igual ou inferior a 2 (dois) salários-mínimos.
 Parágrafo único. Caberá aos órgãos competentes definir os mecanismos e os critérios para o exercício dos direitos
previstos nos incisos I e II.
Art. 41. É assegurada a reserva, para os idosos, nos termos da lei local, de 5% (cinco por cento) das vagas nos
estacionamentos públicos e privados, as quais deverão ser posicionadas de forma a garantir a melhor comodidade ao
idoso.
Art. 42. São asseguradas a prioridade e a segurança do idoso nos procedimentos de embarque e desembarque nos
veículos do sistema de transporte coletivo. (Redação dada pela Lei nº 12.899, de 2013)
Portanto, podemos verificar que apenas o item I está incorreto, pois aos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos fica
assegurada a gratuidade dos transportes coletivos públicos urbanos e semi-urbanos, exceto nos serviços seletivos e
especiais, quando prestados paralelamente aos serviços regulares.
Gabarito: C
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QUESTÃO 2
A respeito dos direitos dos idosos podemos afirmar que:
I - Os alimentos serão prestados ao idoso na forma da lei civil.
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II - A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores.
III - As transações relativas a alimentos poderão ser celebradas perante o Promotor de Justiça ou
Defensor Público, que as referendará, e passarão a ter efeito de título executivo extrajudicial nos
termos da lei processual civil. 
IV - Se o idoso ou seus familiares não possuírem condições econômicas de prover o seu sustento,
impõe-se ao Poder Público esse provimento, no âmbito da assistência social.
Segundo o disposto acima podemos afirmar que:
a) Todos os itens estão corretos;
b) Todos os itens estão incorretos;
c) Apenas o item I está incorreto;
d) Apenas os itens I, II e III estão corretos.
Resposta:
A resposta encontra-se no Estatuto do Idoso. Vejamos:
Art. 11. Os alimentos serão prestados ao idoso na forma da lei civil.
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Art. 12. A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores.
Art. 13. As transações relativas a alimentos poderão ser celebradas perante o Promotor de Justiça ou 
Defensor Público, que as referendará, e passarão a ter efeito de título executivo extrajudicial nos termos da lei
processual civil. (Redação dada pela Lei nº 11.737, de 2008)
 Art. 14. Se o idoso ou seus familiares não possuírem condições econômicas de prover o seu sustento, impõe-se ao
Poder Público esse provimento, no âmbito da assistência social.
 Portanto, todos os itens estão corretos. Gabarito: A
DIREITO INTERNACIONAL
QUESTÃO 1
A Corte Internacional de Justiça, estabelecida pela Carta das Nações Unidas como o principal órgão
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judiciário das Nações Unidas, é constituída, e funciona, de acordo com as disposições do Estatuto
da Corte Internacional de Justiça. Ela é composta de um corpo de juízes independentes, eleitos sem
atenção à sua nacionalidade, dentre pessoas que gozem de alta consideração moral e possuam as
condições exigidas em seus respectivos países para o desempenho das mais altas funções judiciárias
ou que sejam jurisconsultos de reconhecida competência em direito internacional. Além disso,
podemos afirmar que os Estados, partes do presente Estatuto, poderão, em qualquer momento,
declarar que reconhecem como obrigatória, ipso facto e sem acordos especiais, em relação a
qualquer outro Estado que aceite a mesma obrigação, a jurisdição da Corte em todas as
controvérsias de ordem jurídica que tenham por objeto:
I - A interpretação de um tratado;
II - Qualquer ponto de direito internacional;
III - A existência de qualquer fato que, se verificado, constituiria violação de um compromisso
internacional;
IV - A natureza, mas não a extensão, da reparação devida pela ruptura de um compromisso
internacional.
Segundo o disposto acima podemos afirmar que:
a) Todos os itens estão corretos;
b) Todos os itens estão incorretos;
c) Apenas o item I está incorreto;
d) Apenas os itens I, II e III estão corretos.
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Resposta:
Podemos encontrar nossa resposta no artigo 36.2 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça:
2. Os Estados, partes do presente Estatuto, poderão, em qualquer momento, declarar que reconhecem como obrigatória,
ipso facto e sem acordos especiais, em relação a qualquer outro Estado que aceite a mesma obrigação, a jurisdição da
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Corte em todas as controvérsias de ordem jurídica que tenham por objeto:
a) a interpretação de um tratado;
b) qualquer ponto de direito internacional;
c) a existência de qualquer fato que, se verificado, constituiria violação de um compromisso internacional;
d) a natureza ou extensão da reparação devida pela ruptura de um compromisso internacional.
Portanto, podemos verificar que o item IV está incorreto, pois a extensão do reparação devida pela ruptura de um
compromisso internacional também é um objeto sujeito a jurisdição da Corte Internacional de justiça.
Gabarito: D
QUESTÃO 2
A respeito da Lei 8.617 de 1993, que dispõe sobre o mar territorial, a zona contígua, a zona
econômica exclusiva e a plataforma continental brasileiros, e dá outras providências, podemos
afirmar que:
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I - O mar territorial brasileiro compreende uma faixa de vinte e cinco milhas marítima de largura,
medidas a partir da linha de baixa-mar do litoral continental e insular, tal como indicada nas cartas
náuticas de grande escala, reconhecidas oficialmente no Brasil.
II - A zona contígua brasileira compreende uma faixa que se estende das doze às vinte e quatro
milhas marítimas, contadas a partir das linhas de base que servem para medir a largura do mar
territorial.
III - Na zona econômica exclusiva, o Brasil tem direitos de soberania para fins de exploração e
aproveitamento, conservação e gestão dos recursos naturais, vivos ou não-vivos, das águas
sobrejacentes ao leito do mar, do leito do mar e seu subsolo, e no que se refere a outras atividades
com vistas à exploração e ao aproveitamento da zona para fins econômicos.
IV - A plataforma continental do Brasil compreende o leito e o subsolo das áreas submarinas que se
estendem além do seu mar territorial, em toda a extensão do prolongamentonatural de seu território
terrestre, até o bordo exterior da margem continental, ou até uma distância de duzentas milhas
marítimas das linhas de base, a partir das quais se mede a largura do mar territorial, nos casos em
que o bordo exterior da margem continental não atinja essa distância.
Segundo o disposto acima podemos afirmar que:
a) Todos os itens estão corretos;
b) Todos os itens estão incorretos;
c) Apenas o item I está incorreto;
d) Apenas os itens I e IV estão corretos.
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Resposta:
A resposta encontra-se na Lei 8.617 de 1993. Vejamos:
O item I está incorreto, pois o mar territorial brasileiro compreende uma faixa de doze milhas marítima de largura.
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CAPÍTULO I
Do Mar Territorial
Art. 1º O mar territorial brasileiro compreende uma faixa de doze milhas marítima de largura, medidas a partir da linha
de baixa-mar do litoral continental e insular, tal como indicada nas cartas náuticas de grande escala, reconhecidas
oficialmente no Brasil.
Parágrafo único. Nos locais em que a costa apresente recorte profundos e reentrâncias ou em que exista uma franja de
ilhas ao longo da costa na sua proximidade imediata, será adotado o método das linhas de base retas, ligando pontos
apropriados, para o traçado da linha de base, a partir da qual será medida a extensão do mar territorial.
Art. 2º A soberania do Brasil estende-se ao mar territorial, ao espaço aéreo sobrejacente, bem como ao seu leito e
subsolo.
Art. 3º É reconhecido aos navios de todas as nacionalidades o direito de passagem inocente no mar territorial brasileiro.
§ 1º A passagem será considerada inocente desde que não seja prejudicial à paz, à boa ordem ou à segurança do Brasil,
devendo ser contínua e rápida.
§ 2º A passagem inocente poderá compreender o parar e o fundear, mas apenas na medida em que tais procedimentos
constituam incidentes comuns de navegação ou sejam impostos por motivos de força ou por dificuldade grave, ou
tenham por fim prestar auxílio a pessoas a navios ou aeronaves em perigo ou em dificuldade grave.
§ 3º Os navios estrangeiros no mar territorial brasileiro estarão sujeitos aos regulamentos estabelecidos pelo Governo
brasileiro.
 Os itens II, III e IV estão corretos. Leiamos o que dispõe o artigo da presente lei em estudo:
CAPÍTULO II
Da Zona Contígua
 Art. 4º A zona contígua brasileira compreende uma faixa que se estende das doze às vinte e quatro milhas marítimas,
contadas a partir das linhas de base que servem para medir a largura do mar territorial.
Art. 5º Na zona contígua, o Brasil poderá tomar as medidas de fiscalização necessárias para:
I - evitar as infrações às leis e aos regulamentos aduaneiros, fiscais, de imigração ou sanitários, no seu territórios, ou no
seu mar territorial;
II - reprimir as infrações às leis e aos regulamentos, no seu território ou no seu mar territorial.
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 CAPÍTULO III
Da Zona Econômica Exclusiva
 
Art. 6º A zona econômica exclusiva brasileira compreende uma faixa que se estende das doze às duzentas milhas
marítimas, contadas a partir das linhas de base que servem para medir a largura do mar territorial.
Art. 7º Na zona econômica exclusiva, o Brasil tem direitos de soberania para fins de exploração e aproveitamento,
conservação e gestão dos recursos naturais, vivos ou não-vivos, das águas sobrejacentes ao leito do mar, do leito do
mar e seu subsolo, e no que se refere a outras atividades com vistas à exploração e ao aproveitamento da zona para fins
econômicos.
Art. 8º Na zona econômica exclusiva, o Brasil, no exercício de sua jurisdição, tem o direito exclusivo de regulamentar
a investigação científica marinha, a proteção e preservação do meio marítimo, bem como a construção, operação e uso
de todos os tipos de ilhas artificiais, instalações e estruturas.
Parágrafo único. A investigação científica marinha na zona econômica exclusiva só poderá ser conduzida por outros
Estados com o consentimento prévio do Governo brasileiro, nos termos da legislação em vigor que regula a matéria.
Art. 9º A realização por outros Estados, na zona econômica exclusiva, de exercícios ou manobras militares, em
particular as que impliquem o uso de armas ou explosivas, somente poderá ocorrer com o consentimento do Governo
brasileiro.
Art. 10. É reconhecidos a todos os Estados o gozo, na zona econômica exclusiva, das liberdades de navegação e
sobrevoo, bem como de outros usos do mar internacionalmente lícitos, relacionados com as referidas liberdades, tais
como os ligados à operação de navios e aeronaves.
 
CAPÍTULO IV
Da Plataforma Continental
 
Art. 11. A plataforma continental do Brasil compreende o leito e o subsolo das áreas submarinas que se estendem além
do seu mar territorial, em toda a extensão do prolongamento natural de seu território terrestre, até o bordo exterior da
margem continental, ou até uma distância de duzentas milhas marítimas das linhas de base, a partir das quais se mede a
largura do mar territorial, nos casos em que o bordo exterior da margem continental não atinja essa distância.
Parágrafo único. O limite exterior da plataforma continental será fixado de conformidade com os critérios estabelecidos
no art. 76 da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, celebrada em Montego Bay, em 10 de dezembro
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de 1982.
Art. 12. O Brasil exerce direitos de soberania sobre a plataforma continental, para efeitos de exploração dos recursos
naturais.
Parágrafo único. Os recursos naturais a que se refere o caput são os recursos minerais e outros não-vivos do leito do
mar e subsolo, bem como os organismos vivos pertencentes a espécies sedentárias, isto é, àquelas que no período de
captura estão imóveis no leito do mar ou no seu subsolo, ou que só podem mover-se em constante contato físico com
esse leito ou subsolo.
Art. 13. Na plataforma continental, o Brasil, no exercício de sua jurisdição, tem o direito exclusivo de regulamentar a
investigação científica marinha, a proteção e preservação do meio marinho, bem como a construção, operação e o uso
de todos os tipos de ilhas artificiais, instalações e estruturas.
§ 1º A investigação científica marinha, na plataforma continental, só poderá ser conduzida por outros Estados com o
consentimento prévio do Governo brasileiro, nos termos da legislação em vigor que regula a matéria.
§ 2º O Governo brasileiro tem o direito exclusivo de autorizar e regulamentar as perfurações na plataforma continental,
quaisquer que sejam os seus fins.
Art. 14. É reconhecido a todos os Estados o direito de colocar cabos e dutos na plataforma continental.
§ 1º O traçado da linha para a colocação de tais cabos e dutos na plataforma continental dependerá do consentimento
do Governo brasileiro.
§ 2º O Governo brasileiro poderá estabelecer condições para a colocação dos cabos e dutos que penetrem seu território
ou seu mar territorial.
Gabarito: C
DIREITO TRIBUTÁRIO
QUESTÃO 1
A suspensão da exigibilidade do crédito tributário é sempre de natureza temporária.A suspensão
não importa na desconstituição do crédito tributário, que continua intacto desde sua constituição
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definitiva pelo lançamento, notificado ao sujeito passivo. De acordo com o Código de Direito
Tributário, suspendem, dentre outras hipóteses, a exigibilidade do crédito tributário:
I - Moratória;
II - O depósito do seu montante integral;
III - As reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário
administrativo;
IV - O parcelamento
V - A decisão definitiva em mandado de segurança;
VI - O despacho do chefe do Poder Executivo.
Segundo o disposto acima, podemos afirmar que:
a) Todos os itens estão corretos;
b) Todos os itens estão incorretos;
c) Apenas o item VI está incorreto;
d) Os itens V e VI estão incorretos.
Resposta:
Para respondermos a questão, basta conhecer o artigo 151 do Código Tributário Nacional:
 Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
I – moratória;
II - o depósito do seu montante integral;
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III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;
IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.
V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; (Incluído pela Lcp nº
104, de 2001)
VI – o parcelamento. (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001) 
 Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das obrigações assessórios dependentes da
obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela conseqüentes.
Gabarito: D
QUESTÃO 2
O Código Tributário Nacional (CTN) arrola os casos de extinção de crédito tributário
diferentemente da disciplinação dada pelo Código Civil para a extinção das obrigações, deixando de
contemplar, por exemplo, a confusão, a rescisão etc. De acordo com CTN, dentre outras hipóteses,
extinguem o crédito tributário:
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I - a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei;
II - a compensação;
III - a transação;
IV – remissão;
V - a prescrição e a decadência;
VI - a decisão judicial passada em julgado.
Segundo o disposto acima, podemos afirmar que:
a) Todos os itens estão corretos;
b) Todos os itens estão incorretos;
c) Apenas o item VI está incorreto;
d) Os itens V e VI estão incorretos.
Resposta: 
A resposta encontra-se no CTN. Vejamos:
 Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
I - o pagamento;
II - a compensação;
III - a transação;
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IV – remissão;
V - a prescrição e a decadência;
VI - a conversão de depósito em renda;
VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;
VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;
IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa
ser objeto de ação anulatória;
X - a decisão judicial passada em julgado.
XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei. (Incluído pela Lcp nº 104, de
2001) (Vide Lei nº 13.259, de 2016)
 Parágrafo único. A lei disporá quanto aos efeitos da extinção total ou parcial do crédito sobre a ulterior verificação
da irregularidade da sua constituição, observado o disposto nos artigos 144 e 149.
Portantos, todas as afirmativas estão corretas. 
Gabarito: A
QUESTÃO 3
Segundo o Código Tributário Nacional (CTN), podemos afirmar que:
I - Excluem o crédito tributário a isenção;
II- Excluem o crédito tributário a anistia;
III - A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias
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dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela consequente.
Segundo o disposto acima, podemos afirmar que:
a) Todos os itens estão corretos;
b) Todos os itens estão incorretos;
c) Apenas o item I e II estão corretos;
d) Os item III está incorreto.
Resposta: 
O CTN nos responde da seguinte forma:
Art. 175. Excluem o crédito tributário:
 I - a isenção;
 II - a anistia.
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 Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias
dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.
Portanto, todas as afirmativas estão corretas.
Gabarito: A
QUESTÃO 4
Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito passivo para com a
mesma pessoa jurídica de direito público, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou
provenientes de penalidade pecuniária ou juros de mora, a autoridade administrativa competente
para receber o pagamento determinará a respectiva imputação, obedecidas as seguintes regras, na
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ordem em que enumeradas:
I - em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, e em segundo lugar aos decorrentes de
responsabilidade tributária;
II - primeiramente, às contribuições de melhoria, depois aos impostos e por fim às taxas;
III - na ordem crescente dos prazos de prescrição;
IV - na ordem decrescente dos montantes.
Segundo o disposto acima, podemos afirmar que:
a) Todos os itens estão corretos;
b) Todos os itens estão incorretos;
c) Apenas os itens I e II estão corretos;
d) Os item II está incorreto.
Resposta:
A resposta encontra-se no Código Tributário Nacional (CTN). Vejamos:
Art. 163. Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito passivo para com a mesma
pessoa jurídica de direito público, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de penalidade pecuniária
ou juros de mora, a autoridade administrativa competente para receber o pagamento determinará a respectiva
imputação, obedecidas as seguintes regras, na ordem em que enumeradas:
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 I - em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, e em segundo lugar aos decorrentes de responsabilidade
tributária;
 II - primeiramente, às contribuições de melhoria, depois às taxas e por fim aos impostos;
 III - na ordem crescente dos prazos de prescrição;
 IV - na ordem decrescente

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