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Biologia Microbiana Preparação de meios de cultura Pesar constituintes Dissolver (1 a 1 com agitação; aquecer se necessário) Distribuir em tubos ou frascosAdicionar agar Ajustar pH (se necessário) Autoclavar Plaquear Cozer Distribuir em tubos Autoclavar Solidificar em posição inclinada Solidificar em posição vertical AutoclavarFiltração ∅ = 0.45 µm Meios líquidosMeios sólidos Embora existam numerosos meios de cultura os seus ingredientes essenciais são relativamente pouco numerosos. Constituintes essenciais para uma bactéria heterotrófica (E. coli): sais inorgânicos, fontes de carbono e azoto tipicamente glucose e (NH4)2SO4, tampão e um agente quelante como por exemplo o citrato ou EDTA . Meios de cultura: (i) composição química definida; (ii) complexos de composição química não definida baseados em hidrolizados proteicos; estes meios contêm uma mistura de produtos de degradação de proteínas como a caseína. Os principais métodos de hidrólise são: (a) hidrólise ácida (HCl) - hidrólise completa de proteínas parcialmente purificadas, como a caseína e a gelatina; (b) hidrólise enzimática pela pepsina, pancreatina, tripsina ou papaína. A digestão enzimática produz hidrolizados parciais (Peptona, Triptona) que geralmente são mais eficientes para o crescimento do que os hidrolizados totais ou a mistura de aminoácidos. As culturas tendem a modificar o pH durante o crescimento, estas alterações podem ser minimizadas incluindo um tampão no meio. Agente solidificante: Agar - polissacárido que forma um gel com a água (ponto de fusão 100ºC, solidifica a 40º - 45ºC), resiste à digestão pela maioria dos microrganismos. NOTA: o agar é hidrolizado em solução ácida após autoclavagem. Métodos de esterilização: 1 - Calor: (a) calor húmido: (i) autoclave; (ii) tindalização (aquecimento a 100ºC 10 min - morte das células vegetativas - incubação durante algumas horas a 30ºC para germinação dos esporos - o ciclo repete-se 2 a 3x); (iii) fervura; (iv) pasteurização - aquecimento a temperaturas <100ºC; (b) calor seco -estufa. 2 - Desinfectantes químicos 3 - Filtração 4 - Irradiação Biologia Microbiana Morfologia da colónia Morfologia celular Colónias Morfologia Cocos Bastonetes Cocobacilos Isolados Cadeias Pares Tétradas Endósporos Cápsulas Células Morfologia Diâmetro Pigmentação Consistência Opacidade Textura Forma Elevação Margem - microscopia - Características microscópicas Dimensão: variável; podem formar uma colónia de tamanho limitado, independentemente do período de incubação; outras espalham-se à superfície do agar. Pigmentação: a coloração é variável. Consistência: seca, pulverulenta, húmida, viscosa. Opacidade: opaca, translúcida, iridiscente. Textura: lisa, rugosa, granular, radiada, concentricamente zonada. Forma: punctiforme, circular, elíptica, tripartida. Elevação: plana, elevada, convexa, estratificada. Margem: inteira, filamentosa, ciliada, lobada Os endósporos bacterianos são estruturas de resistência - células vegetativas de paredes espessadas formadas durante a esporulação, que são resistentes à radiação, agentes químicos, temperaturas extremamente elevadas, dessecação (Bacillus e Clostridium). Cápsula: camada de polissacáridos(por vezes proteínas) protege a célula bacteriana, muitas vezes associada com bactérias patogénicas porque serve como uma barreira contra a fagocitose. Biologia Microbiana Células - suspensões Contagem de células totais cfu por µl vol. = superfície contada (mm2)* x profundidade da câmara (0,1 mm) x diluição cfu contadas cfu/µl = nº contados x 1/400 x 0,1 x 10-D células contadas * = nº contados x 1/400 = nº contados cfu contadas x 4000 x 10D = N x 4 x 103 x 10D cfu/ml = N x 4 x 106 x 10D 1 mm 1 mm Vcamâra = 1 x 1 x 0,1 = 0,1 mm3 400 quadrados pequenos (25 x 16 ) Vcontagem = 0,1/400 mm3 = 1/4 x 106 mL O número total de células é geralmente determinado com o auxílio de uma câmara de contagem calibrada que é observada ao microscópio. Uma câmara típica tem uma depressão central, cuja superfície está dividida em quadrados de área conhecida.Uma gota da suspensão bacteriana é colocada nesta superfície e coberta com uma lamela espessa. 9 quadrados - 1 quadrado = 1 mm2 - volume total = 0,9 mm3. Biologia Microbiana Escala de McFarland McFarland Scale No. Bacteria (x106/ml) 1 300 2 600 3 900 4 1200 5 1500 6 1800 7 2100 8 2400 9 2700 10 3000 McFarland Standards are tubes labelled 1 through 10 and filled with suspensions of Barium salts. Células totais McFarland Standard No. 0.5 1 2 3 4 1.0% Barium chloride (ml) 0.05 0.1 0.2 0.3 0.4 1.0% Sulphuric acid (ml) 9.95 9.9 9.8 9.7 9.6 Approx. cell density (1X108ml) 1.5 3.0 6.0 9.0 12.0 % Transmittance* 74.3 55.6 35.6 26.4 21.5 Absorbance* 0.132 0.257 0.451 0.582 0.669 *Wavelength of 600 nm McF 0.5 Ec 0.5 SF Células - suspensões Correlação com: - peso fresco - peso seco - células/ml - cfu/ml Escala de McFarland - padrões de turbidez: BaCl2 1% e H2SO4 1% em diferentes proporções de modo a formar suspensões turvas de BaSO4. O número de células de uma supensão bacteriana pode ser determinado em aproximação, por comparação com os padrões da escala de McFarland. Biologia Microbiana 1 5 2 1 7 6 4 3 Purificação por esgotamento do inóculo Biologia Microbiana PREPARAÇÃO DE UM ESFREGAÇO BACTERIANO Espalhar a mistura H2O-bactérias Secar ao ar H2O + bactérias 1 2 3 Fixar pelo calor 4 Biologia Microbiana C O L O R A Ç Ã O de G R A M Esfregaço Lavar Lavar Violeta Cristal = 1 min G+ G- Lugol = 1 min Álcool 95% até sair todo corante Secar c/ papel G+ G- Lavar Lavar Safranina = 1 min 1 6 5 4 3 2 9 8 7 10 11 As células são fixadas pelo calor e coradas com um corante básico, O violeta cristal, que cora as células de azul; as preparações são depois tratadas com lugol que permite que o iodo penetre nas células e forme um complexo insolúvel em água com o violeta cristal. Este complexo é posteriormente eliminado com uma lavagem com alcool a 95% ou acetona, que solubilizam o complexo iodo-violeta cristal. Após o tratamento com o solvente apenas as bactérias gram + permanecem coradas, possivelmente devido à sua espessa parede celular, que não é permeável ao solvente. As células são então tratadas com um contracorante (safranina ou ácido fucsinico), para permitir a visualização das células gram - que se encontram descoradas. As células gram - aparecem coradas de vermelho e as gram + de azul (violeta). Biologia Microbiana CARÁCTER GRAM (Teste de KOH 3%) Misturar KOH 3% + bactériasKOH 3% + bactérias Gram negativa Gram positiva 1 2 3 3 teste KOH 3% (+) teste KOH 3% (-) A parede das bactérias gram + é resistente à solução alcalina e por isso não ocorre lise celular. A parede das bactérias gram - não é resistente à solução alcalina e por isso ocorre lise celular; o DNA reage com o KOH e há formação de um fio viscoso Biologia Microbiana TESTE DA CATALASE palitos Peróxido de hidrogénio + bactérias H2O2 1 Misturar H2O2 + bactérias 2 catalase positiva (+) 3 catalase negativa (-) 3 2 H2O2 2 H2O + O2 catalase Biologia Microbiana TESTE DA OXIDASE Misturar bactérias + TMPD contra papel de filtro papel de filtro + tetrametil parafenilenodiamina dihidrocloreto + bactéria oxidase negativa (-) TMPD oxidase positiva (+) 1 2 3 3 Células c/ coloração violeta (resultado imediato) Oxidação do TMPD ► Redução do citrocromo c palitos Biologia Microbiana C O L O R A Ç Ã O de E N D Ó S P O RO S Esfregaço Bacillus sp. Papel de filtro + Verde malaquite Safranina = 1 min Secar c/ papel Lavar 1 5 2 6 5 min s/ ferver Lavar 4 3 7 8 Cobre-se o esfregaço com papel de filtro (para evitar a evaporação do corante) saturado com verde malaquite (corante para endósporos - não tem afinidade para as células vegetativas). Aquece-se à chama 5 min sem deixar secar o papel de filtro para auxiliar a penetração do corante nos endósporos.
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