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Desafio Profissional Nike

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Polo Anhanguera Cavalhada/POA
Desafio Profissional
Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial 
....
Professor tutor presencial: Letícia Vieira
Professor tutor EAD: Henrique Guerra Pereira Meira
 
Desafio Profissional
Cursos Superiores de Tecnologia
Desafio Profissional referente ao Case Nike no curso de Tecnologia de Gestão Comercial na Faculdade Anhanguera, sob a orientação da Tutora Letícia Vieira.
Porto Alegre/RS
2017
SUMÁRIO
1. Introdução..................................................................................................................... 4
2.1 A influência da “visão de mundo” nas negociações..................................................... 5
2.2 Novas ferramentas para moldar a cultura organizacional............................................. 6
2.3 Empreendedorismo....................................................................................................... 8
2.4 Ética e relações humanas no trabalho........................................................................... 9
2.5 Desenvolvimento pessoal e profissional...................................................................... 11
3. Considerações Finais................................................................................................... 13 
4. Referências Bibliograficas........................................................................................... 14
5. Anexos ........................................................................................................................ 16
Introdução
Atualmente podemos perceber a preocupação de grandes organizações no que referem à gestão de pessoas e estratégia de marketing em relação a causas sociais, as grandes corporações atuam não somente para obter lucro, mas procuram interagir os consumidores no intuito de valorizar a marca e consequentemente a empresa, pois uma conduta antiética ou desumana pode acarretar perda de vendas com aconteceu com a empresa Nike nos anos 90.
No que tange sobre gestão de pessoas veremos alguns fatores que influencia, para o bom desenvolvimento. A influência da “visão de mundo” nas negociações Weltanschauungen (W) visão de mundo ou como as pessoas enxergam o mundo a partir de sua ótica, de acordo com suas experiências de vida e culturais é uma visão única. Nas últimas décadas com os avanços tecnológicos e o aumento competitividade surge à necessidade de se compreender a cultura organizacional como um dos fatores básicos para que se um bom desempenho organizacional, isso implica valores, crenças e expectativas do coletivo. Uma reavaliação das premissas culturais um desafio para as lideranças organizacionais de como lidar com as diferenças culturais. Segundo Chiavenato (2005), empreendedor é um indivíduo que tem sensibilidade para os negócios, é dinâmico tem iniciativa para iniciar uma ideia ou um projeto e assumi riscos.
Um empreendedor é uma pessoa capaz de identificar uma oportunidade e inovar além de ser capaz de identificar uma oportunidade de negócio e vai busca e conhecimento e planejamento para pôr em pratica
A ética profissional se aplica no ambiente de trabalho como um conjunto de atitudes e valores positivo é de fundamental importância para o bom funcionamento das relações entre a empresa e os funcionários. A ética profissional se aplica no ambiente de trabalho como um conjunto de atitudes e valores positivo é de fundamental importância para o bom funcionamento das relações entre a empresa e os funcionários.
No cenário atual um tema que está sendo bastante discutido e a gestão de pessoas, as grandes corporações perceberam que a motivação é um grande influenciador da produtividade e consequentemente do lucro, por isso estudam estratégia que possibilite que os objetivos institucionais sejam atingidos.
2.1 A influência da “visão de mundo” nas negociações
Cada participante tem uma visão única, pode até ser semelhante porem, diferentes do outro negociador devido sua origem, vivencia, região e costume têm uma percepção diferente de uma situação tanto âmbito pessoal como no profissional, ao contrário do que muitos pensam hoje o aspecto cultural é fator de forte influência para o sucesso de uma negociação. Com o processo de globalização, bem como a abertura dos mercados internacionais, sejam eles capitalistas ou não, as transações externas têm tomado proporções cada vez maiores.
 Por isso deve ser considerado e discutido suas particularidades a fim de chegar a um consenso que agrade ambas as partes na negociação para alcançar o sucesso do negocio - No caso da empresa estudada como a "W" pode afetar nas negociações e nas estratégias desenvolvidas pela empresa.
Quando uma empresa se torna multinacional suas estratégias são globalizadas a fim de atender públicos diferentes no caso da Nike seu crescimento foi impulsionado quando a empresa resolveu terceirizar sua produção em diversos países onde as leis, política, religião e costumes são alisadores nas negociações isto foi entendido pela empresa que colocou diretores que entendem a filosofia inovadora da empresa e difundem sua metodologia para todos os funcionários e clientes no mundo, isto tem levado a marca ao sucesso a mais de 100 anos. 
Fonte Revista Época Negócios
A americana Nike pertence àquele escasso time de companhias reputadas por revolucionar o setor em que operam. Maior fabricante mundial de artigos esportivos, a Nike foi pioneira no movimento de terceirização da produção, que acabou por se tornar um padrão global. Sem fábricas próprias, a empresa passou a se concentrar na inteligência de marketing, design e inovação. Também transformou sua marca em um ícone mundial ao casar cultura popular com esportes e elevar o culto ao atleta a um ponto nunca antes imaginado. Nesse processo, criou o marketing esportivo moderno e produziu uma legião de milionários. 
Considerando a importância da comunicação nas negociações, cite estratégias e meios que as empresas têm adotado para lidar com a questão "W” nos processos de comunicação.
A comunicação e a parte mais importante numa negociação saber ser entendido e passar de forma clara sem ruídos para os funcionários e fornecedores sua estratégia de negócios é sem duvida nenhuma um diferencial, sabendo disso, estudar os hábitos sociais e respeita-los é essencial para uma empresa alcançar uma boa comunicação em qual lugar do mundo. Podemos citar diversos métodos de comunicação usados por empresas pelo mundo a fim de difundir suas ideias e metodologias de trabalho, ex; portal de associados, intranet, mural de comunicação, reuniões presenciais, call conference, jornais internos, sites, participação em ações sociais onde a empresa esta ingerida também é uma ótima estratégia.
Fonte www.natura.net
Comunicação interna tem o objetivo de estabelecer, legitimar e gerenciar canais de comunicação entre as lideranças e seus colaboradores, de apoiar as áreas na divulgação de suas estratégias e abrir espaço para a manifestação e expressão do conjunto de colaboradores. É através dos instrumentos da comunicação interna que se pratica a transparência e o compromisso com a verdade, com a responsabilidade de expor os rumos, fatos e ações da empresa, de forma clara e ágil. Com esses princípios em vista, a comunicação interna acontece por meio de reuniões especialmente agendadas e de veículos internos.
A cada dois meses, em média, colaboradores de todas as áreas podem participar dos Encontros Marcados com a Presidência, que têm pauta livre. E, mensalmente, é realizado o Encontro Marcado, entre diretores e colaboradores de suas equipes, sobre questões operacionais, reivindicações e condições gerais do trabalho. 
Os veículos são o jornal Ser Natura Colaborador, mensal, com edições especiais; a Intranet, atualizada semanalmente, que agiliza o relacionamento; e o Quadro de Avisos, mural que se renova sempre que a empresa tem novas informações para os colaboradores.2.2 Novas ferramentas para moldar a cultura organizacional
A Storytelling é arte de contar de contar histórias - a sua história, ou a história da sua corporação.
Contar histórias é uma tradição social e sempre esteve presente em nossas vidas desde a pré-história, quando os primitivos desenhavam nas pedras. E esta prática está sendo reinventada como poderosa ferramenta de gestão.
A história pode ser uma narrativa ou um símbolo que conte as experiências vividas ou desejo por determinada coisa – o sonho, a meta. Bem contada, com a carga de fantasia e emoção adequadas, entretém e cativa às pessoas, podendo criar vida própria e adquirir natureza de verdade, no contexto que envolve e na mente de quem ouve e, principalmente, vê!
Estas características tem chamado a atenção das corporações, e vem sendo utilizadas como ferramenta de gestão e desenvolvimento das empresas, não só como forma de marketing e vendas, mas na construção de um ambiente corporativo mais engajado e eficiente.
Neste contexto, destaca-se a importância da habilidade dos líderes para inspirar e motivar seus colaboradores. O uso da Sotorytelling vai influenciar as equipes por meio da emoção. Ao atingir a sensibilidade das pessoas, o líder inspira e motiva para execução de seus objetivos organizacionais.
Utilizando, portanto, a técnica da contação de histórias, é possível articular a visão compartilhada dos eus colaboradores e, identificando as necessidades e características do grupo, estabelecer um discurso inspirador, que os direcione para a ação.
No entanto, mais do que conduzir, o grande desafio de um líder corporativo é promover uma mudança cultural. Para tanto, é importante compreender o tipo de cultura para, então, planejar e como será esta nova construção e fortalecer as crenças que irão distinguir a empresa, de forma que o colaborador se sinta especial por fazer parte daquele grupo.
Ao contar e disseminar histórias, mitos, situações e comportamentos, estabelecendo uma cultura organizacional, que se traduz em orgulho e senso de lealdade. É possível contar uma história, resgatando aquilo que a empresa é de fato, sua missão, visão e valores. A jornada de seus fundadores, entre outros. Conta-se que, na Nike, há disseminação da história de como o seu cofundador, Bill Bowerman, despejou borracha no aparelho de waffle de sua esposa para criar um tênis de corrida melhor, inaugurando uma trajetória de inovação na cultura da empresa.
Em suma, a grande contribuição desta ferramenta, além da inegável eficácia na divulgação do marketing, é a gerência do pessoal e de sua diversidade. Com a ferramenta da Storytelling, os líderes corporativos não só podem construir e implantar uma identidade corporativa, que cativa e vincula seus colaboradores, mas também, podem, mais facilmente, administrar as relações de trabalho, as práticas de emprego e a composição interna da força de trabalho a fim de atrair e reter os melhores talentos.
As histórias, contudo, devem vir acompanhadas de ações que reforcem e materializem esta cultura. Na Nike, materializando o sentimento de seu compromisso com o esporte, a empresa “espalhou” por todo o seu centro produtivo e de criação, áreas destinadas à práticas desportivas diversas, incentivando seus funcionários a utilizarem cotidianamente estes espaços e artigos ali produzidos, reforçando a cultura e o pensamento de Nike é tecnologia esportiva, paixão pelo esporte e responsabilidade social, mensagem que parte de dentro da empresa, o seu embrião, para o consumidor, tornando-se, portanto, verdade!
Em uma organização que se espalha por várias nações, absolvendo colaboradores e consumidor de diversas culturas é essencial que se estabeleçam parâmetros diferentes, adequados às realidades diversas, para a disseminação desta identidade, que não é só da marca, mas da organização, como se fosse um organismo - portanto, mais forte e consistente. O pensamento não vai mudar, mas o modo como esta mensagem vai “tocar” os seus interlocutores.
A estratégia utilizada pela Nike é a descentralização da criação dos anúncios e das estratégias, de acordo com a região. Foram estabelecidos agrupamentos culturais, reunidos em nichos específicos, visando uma comunicação global, naquele setor regionalizado, que possibilita a veiculação de anúncios conceituais, utilizando-se, sobretudo, das imagens e símbolos, direcionados para aquela cultura e hábitos específicos.
A Storytelling se resume, portanto, numa ferramenta diversificada e extramente eficiente na gestão das corporações e de seus negócios. Afinal, como diz o publicitário Washington Olivetto, “um lindo produto merece uma linda história”. E esta linda história pode, certamente, consolidar uma grande empresa.
2.3 Empreendedorismo:
A Nike pode ser caracterizada como uma empresa inovadora segundo Shumpter pela sua ênfase no desenvolvimento de novos produtos com o intuito de se diferenciar da concorrência.
Inovação e criatividade no produto, na estratégia de marketing, e na gestão se tornaram um símbolo.
Sempre muito antenados à experiência do cliente no uso dos seus calçados, enquanto todos os solados de sapatos eram lisos, a Nike lançou um dos primeiros tênis com um solado em formato de Wafle permitindo uma maior aderência (os primeiros moldes foram feitos na máquina de Wafle mesmo).
Também criaram o sistema de amortecimento com espumas e a grande evolução foi feita com bolhas de ar comprimido, dando origem ao famoso Nike Air.
Até 1976, os tênis eram apenas utilizados para os esportes. Phill queria que também fossem utilizados para irem às escolas, trabalho, passeio, então teve a ideia de começar a produzir seus tênis em azul, pois seria mais fácil combinar com a calça jeans foi um dos primeiros sucessos da Nike, havia fila de espera de 2 meses para comprar.
De olho sempre na inovação a mesma aperfeiçoa um o tênis que já tinha sido lançado em 2011 sem que tivesse o sistema de se ajustar automaticamente aos pés do dono, eis que surge inspirado no filme “De Volta para o Futuro II” o Nike HyperAdapt 1.0, criado sobre três princípios de engenharia: a digital, elétrica e mecânica, tudo para atender às diferentes preferências de tensão e amarração dos cadarços. Tudo isso enquanto a central "acende" na sola, trazendo para os fãs do filme esta novidade.
Com um custo de U$ 720,00 foi considerado o tênis mais caro lançado no ano de 2016, mas mesmo assim ainda ficou bem abaixo do MAG onde chegou a ser vendido em leilões beneficentes por U$ 100.000,00.
Sempre desenvolvendo novos produtos foi lançada as camisas com o material PET, com baixo custos de produção e ajudando o meio ambiente, já a coleção Nike Futebol apresentou tração antiacúmulo para evitar que o barro grudado nas travas prejudicasse a tração, com o novo solado de polímero que acaba prevenindo o acúmulo de lama nas travas.
Patenteou um tênis com um dispositivo que se comunica com um aplicativo de celular do usuário que permite acompanhar seu desempenho no esporte  que pratica, formando um banco de dados com suas próprias estatísticas nos treinos.
Já a Nike Unlimited Stadium, uma pista de corrida que é possível encontrar em Manila, nas Filipinas onde você corre contra si mesmo, tem ecrãs LED a acompanhar todo o percurso neste ecrã LED que é projetada uma imagem do corredor construída a partir de um tempo de corrida previamente introduzido por via de sensores colocados nos tênis. A pista lançada em Maio/17 tem 200 metros e são apenas permitidos um máximo de 30 corredores em simultâneo de forma que seja possível distinguir a imagem de cada um.
2.4 Ética e Relações Humanas no Trabalho
Embora o documentário traga um quadro de entrevistas com diretores de corporações como a Nike, a Shell e a IBM versus o depoimento do cineasta e o comentarista Michael Moore, há uma espécie de recuo diante do poder criticado no ponto em que o filme desmoraliza as falas de representantes do mundo corporativo no intuito de banalizá-los perante o ponto de vista defendido no roteiro. O campo das entrevistas foi pouco explorado, principalmenteporque nesses depoimentos estaria a grande constatação do documentário. O contexto é mais complexo do que o nível explorado e apresentado nas entrevistas realizadas.
O documentário começa com um breve histórico legal das grandes empresas. De acordo com a lei, as firmas têm os mesmos direitos que os indivíduos: podem processar, ser processadas, etc.
Mas o foco do filme está em mostrar que existe uma grande diferença entre os indivíduos e a corporação. Espera-se dos indivíduos que demonstrem responsabilidade ética e social. Já a corporação tem, por lei, apenas uma responsabilidade: garantir a seus acionistas o maior lucro possível.
O documentário toca em questões do mundo corporativo pela ótica da psicologia para mostrar que o desprezo pela escala humana e animal, somado à ausência de características como responsabilidade política, ambiental e social adotada por corporações influentes.
O longa-metragem afirma que esta é uma abordagem unidimensional que conduz à exploração da força do trabalho, à devastação do meio ambiente, a fraudes contábeis e várias outras coisas do gênero.
A empresa, que os autores afirmam ter sido “golpeada por ativistas” pela maior parte das décadas de 80 e 90 por alegações de práticas de trabalho escravo, negou qualquer responsabilidade pelas condições de trabalho de suas fábricas.
Porém, no final dos anos 90, uma série de protestos em campus universitários motivou a Nike a suavizar a sua posição sobre o assunto. Em 1999, ela criou um código de conduta para as fábricas às quais terceirizou o trabalho e começou a auditá-las, visando garantir a conformidade. 
Em 2001, a empresa criou um Comitê de Responsabilidade Corporativa e publicou para os acionistas o primeiro relatório de responsabilidade social. King e co-autores ressaltam que a Nike agora é “sem dúvida uma das empresas mais receptivas a ativistas na indústria de varejo” — e uma das empresas mais admiradas dos EUA, de acordo com pesquisas recentes da revista Fortune. 
Em 2007, o tênis desenvolvido pela Nike para comemorar os 25 anos da linha Air Force 1 causou polêmica entre ativistas que defendem os direitos dos animais. A edição especial foi confeccionada com pele de crocodilo e tem detalhes em ouro 18 quilates. O modelo já está venda em lojas da marca em todo o mundo pelo valor sugerido de US$ 2,7 mil (R$ 5,6 mil). 
A Nike disponibilizou uma quantidade limitada do produto: apenas um par de cada amanho serão comercializados. Nos planos da marca norte-americana está a produção de outro modelo comemorativo, mas confeccionado com pele de anaconda. As entidades National Animal Welfare", "Peta" e "People for the Ethical Treatment of Animals, defensora dos direitos dos animais, disseram que a empresa se utiliza de uma maneira cruel para faturar dinheiro. 
No final dos anos 90, a companhia decidiu abolir o uso de hexafluoreto de enxofre, um gás muito mais danoso que o dióxido de carbono quando o assunto é o aquecimento do planeta. O gás era usado nos tênis com amortecimento a ar. Foram necessários quase dez anos de estudos até que, em 2006, a Nike deixasse de usar o gás por completo.
Hoje, essa linha de produtos usa o nitrogênio para amortecimento. Iniciativas como essa, porém, eram esparsas. As atenções dos principais executivos da companhia estavam voltadas para o problema das questões trabalhistas nas fábricas contratadas. Quando a poeira levantada por essa questão baixou, ficou clara a percepção de que a consciência ambiental não estava permeando os negócios de maneira efetiva. São vários os sinais de que esse cenário mudou.
2.5 Desenvolvimento Pessoal e Profissional
A filosofia da empresa é orientadora e possui o poder de influenciar, inspirar e desafiar os funcionários. Sua estratégia global de RH é para ajudar a desencadear este potencial em todas as áreas de negócio, permitindo que os líderes tomem grandes decisões que, por sua vez, permitam o crescimento da empresa.
Uma das regras no centro de inovação é que todos da equipe têm de gastar uma parte de seu tempo sonhando e pensando em construir o futuro. Além disso, os pesquisadores tem licença para arriscar e errar. 
Celebrar e premiar funcionários pelos resultados de sucesso através de excelentes benefícios e recompensas. A Nike oferece remuneração total competitiva, incluindo os benefícios que oferecem aos funcionários a oportunidade de criar um ambiente de trabalho positivo. Como uma empresa global, prevê a cobertura de saúde variável, associações, tempo fora, poupança-reforma e muito mais. Os pacotes benefícios dependem da localização, posição e anos de trabalho na empresa.
 Além disso, os funcionários podem coordenar os próprios horários e treinar a qualquer momento do dia. Uma das áreas centrais do campus da empresa é dominada por dois gramados de futebol profissionais, batizados de Ronaldo Fields,uma pista oficial de corrida e quadras de tênis e basquete, além de duas modernas academias de ginástica, a maior delas com o nome de Lance Armstrong.
O desenho desses espaços físicos não é aleatório e se reproduz em menor grau nas principais filiais pelo mundo, incluindo a brasileira. A intenção é cultivar o espírito de um negócio feito por esportistas para esportistas. A lógica é simples: como atletas ou apaixonados por esportes, os funcionários vão conseguir entender melhor as necessidades e os desejos do consumidor. 
 Seguro de saúde;
 Seguro de vida contra acidentes;
 Seguro de invalidez;
 Plano de compra de ações para funcionários (15% de desconto);
 Férias e feriados remunerados;
 Descontos em produtos
 Transporte (NIKE, 2012)
A empresa vem trabalhando com fábricas contratadas para treiná-las na implementação de processos de fabricação Lean e de gestão de recursos humanos especializados. Os princípios Lean colocam a tomada de decisões mais próxima do trabalhador através da criação de habilidades, trabalho em grupo e entendimento de qualidade em vez de quantidade. A gestão de recursos humanos cria capacidade administrativa da fábrica e ajuda a valorizar a força de trabalho capacitada. Apesar de esse ser apenas um aspecto do trabalho da Nike com as fábricas, é um pilar importante da estratégia da empresa para construir uma cadeia de suprimentos mais enxuta, verde, forte e equitativa.
A empresa usa auditorias interna e externa verificar as conformidades com as normas de segurança ambientais e de saúde. Também trabalha para garantir transições de liderança de sucesso, desenvolver a próxima geração de líderes e promover o crescimento de talentos.
Conforme o seu fundador, a empresa tem uma cultura extremamente informal, baseada nos princípios de ampla autonomia e responsabilidade.
O CEO Parker é um sujeito muito identificado com   a cultura da Nike e está incumbido de liderar uma reestruturação às avessas: esta radicalizando, em vez de mudar práticas tradicionais da empresa. Uma delas é a obsessão pelo contato com os consumidores, a quem os funcionários sempre se referem como atletas. Parker substituiu as antigas divisões de produtos – calçados, roupas e acessórios – por seis categorias: futebol, basquete, corrida, esportes de ação, roupas esportivas e itens para mulheres. Essas áreas ganharam autonomia e funcionam hoje virtualmente como núcleos, com equipes dedicadas de designers e pessoal de marketing, vendas e promoções. Parker também cortou 5% da mão de obra direta, ou 1,75 mil pessoas, e reorganizou as regiões geográficas. O corte atingiu principalmente camadas intermediárias de gerenciamento e diminuiu a distância entre o topo e a base. O número de regiões cresceu de quatro para seis, com a criação de áreas exclusivas para a China e o Japão, que não existiam, e um agrupamento de países de mercados emergentes, do qual o Brasil faz parte. Com isso, o caminho das principais filiais até o topo também foi encurtado.
Ganhar agilidade, diversidade e ampliar a conexão com o mercado, Parker diz que espera alimentar com ideias a estrutura de inovação da Nike e mantê-la como uma fábrica de novidades em todas as áreas, dos produtos ao marketing.Conforme Carvalho e Souza (1999, p.2) “O Capital Humano é a capacidade, conhecimento, habilidade, criatividade e experiências individuais dos empregados e gerente transformando em produtos e serviços que são o motivo pelo qual os clientes procuram a empresa e não o concorrente”.
Isto nos leva a pensar que no caso da marca mundialmente conhecida, utilizando toda essa diversidade de etnias que existe em suas fábricas e lojas é tão importante quanto inovação, pois todos querem se sentir dono do produto, quando a marca não tenta fazer isso com cada indivíduo pode acabar decaindo o volume de vendas de seus produtos, ninguém compra algo que parece que não foi feito pra você ou que não respeita sua cultura, para isso a marca tem que estudar a cultura e mais importante absorver este conhecimento para passar para os seus produtos. 
Prova disso foi o lançamento da linha Plus Size em Janeiro deste ano: “A Nike reconhece que as mulheres são mais fortes, ousadas e abertas do que nunca. No mundo de hoje, o esporte não é mais algo que ela faz, mas quem ela é. Os dias em que precisávamos acrescentar “feminino” antes de atleta acabaram”, diz a marca em mensagem oficial. “Precisamos alimentar essa mudança cultural, celebrando a diversidade destas atletas, da etnia à forma do corpo”.
3. Considerações Finais
O estudo do caso desenvolvido junto a empresa Nike objetivou a compreensão do funcionamento de uma empresa com presença global e que se vale de modernas ferramentas de comunicação e marketing com o intuito de construção de uma identidade de marca unificada globalmente.
Após os ataques de 1990, a Nike revolucionou a forma de pensar, o termo responsabilidade corporativa não existia. Foi uma das primeiras empresas a montar uma equipe de responsabilidade social, que foi como um rito de passagem que ensinou a empresa muito sobre quem ela é, com o que é importante e quais são as duas aspirações. E ajudou a incorporar, talvez mais cedo que outras empresas, uma nova abordagem para os negócios.
Foi nessa época que a ex-ativista pela causa da Aids, a britânica Hannah Jones, migrou para o mundo empresarial e acompanhou de perto o desafio de garantir trabalho digno nas mais de mil fábricas em 52 países. A Nike abriu mais de 400 patentes ligadas à sustentabilidade e criou a plataforma GreenXchange, espécie de brainstorm global sobre eco eficiência.
4. Referências Bibliográficas
AAKER, David A. Marcas – Brand Equity: Gerenciado o valor da marca. São Paulo: Negócio Editora, 1998 
AUTRAN, Felipe. Nike divulga preços de tênis inspirados em 'De Volta para o Futuro'. Disponível em <https://www.tecmundo.com.br/nike/111712-nike-divulga-precos-tenis-inspirados-volta-para-futuro.htm>. Acesso em: 10 de Abril de 2017.
BLOG DO EMPREENDEDOR. Fundador da Nike começou como sacoleiro. Disponível em <http://blogs.pme.estadao.com.br/blog-do-empreendedor/fundador-da-nike-comecou-como-sacoleiro/. Acesso em: 10 de Abril de 2017.
EM EMBALAGEM MARCA. Nike lança nova linha de camisas feitas com PET reciclado. Disponível em <http://www.embalagemmarca.com.br/2012/04/nike-lanca-nova-linha-de-camisas-feitas-com-pet-reciclado/> Acesso em: 15 de Abril de 2017.
EXAME. Como os acionistas ativistas geram mudanças? Disponível em <http://exame.abril.com.br/negocios/como-os-acionistas-ativistas-geram-mudancas/>. Acesso em: 02 de Maio de 2017.
FERREIRA, Diercio. Joseph Schumpeter: Teoria e Obra. Disponível em <http://peritiaeconomica.com.br/schumpeter-inovacao/>. Acesso em: 10 de Abril de 2017.
HAVIS, Richard James. "A Corporação" ataca questões éticas de grandes empresas. Disponível em <https://cinema.uol.com.br/ultnot/2005/04/20/ult26u18809.jhtm> Acesso em: 05 de Maio de 2017.
HERZOG, Ana Luiza. A Nike vira o jogo? Disponível em <http://exame.abril.com.br/revista-exame/nike-vira-jogo-562673/>. Acesso em: 02 de Maio de 2017.
LOPES, Pedro. Nike cria pista de corrida ultramoderna nas Filipinas. Disponível em <https://www.ativo.com/corrida-de-rua/noticias/nike-pista-de-corrida-ultramoderna/>. Acesso em: 22 de Maio de 2017.
MÁQUINA DO ESPORTE. Tênis da Nike é criticado por ativistas. Disponível em http://maquinadoesporte.uol.com.br/artigo/tenis-da-nike-e-criticado-por-ativistas_433.html. Acesso em: 10 de Maio de 2017.
MORSCH, Marco. Storytelling como habilidade para a liderança. Disponível em <http://www.administradores.com.br/mobile/artigos/negocios/storytelling-comohabilidade-para-a-lideranca/99433/>. Acesso em: 25 de Abril de 2017.
NEWS. Nike Air Max completa 27 anos de história; confira as mudanças. Disponível em <http://gq.globo.com/Estilo/News/fotos/2014/03/nike-air-max-completa-27-anos-de-historia-confira-mudancas.html> Acesso em: 15 de Abril de 2017.
PATRIANI, Caio. 5 conselhos de Phil Knight, o criador da Nike, para empreendedores. Disponível em <http://revistapegn.globo.com/Empreendedorismo/noticia/2017/01/5-conselhos-de-phil-knight-o-criador-da-nike-para-empreendedores.html> Acesso em: 18 de Abril de 2017.
PAVAN,Alcides Juliani.Estudo de caso .Disponível em < https://pt.slideshare.net/julianipc/estudo-de-caso-nike-juliani>. Acesso em: 12 de Abril de 2017.
PORTO, EDSON. Por dentro do Planeta Nike. Disponível em <http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,ERT113186-16380,00.html>. Acesso em: 28 de Abril de 2017
RIBEIRO, Marili. Nike na vanguarda do marketing online. Disponível em: <http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,nike-na-vanguarda-do-marketing-online,542962> Acesso em: 18 de Abril de 2017
TANCREDI, Thamires. Nike lança sua primeira coleção de roupas esportivas plus size. Disponível em<http://revistadonna.clicrbs.com.br/umplusamais/2017/03/01/nike-lanca-sua-primeira-colecao-de-roupas-esportivas-plus-size>. Acesso em: 20 de Maio de 2017.
5. Anexos
 - Nike Air (1986)
 
- Camisas de Garrafa Pet (2012)
- “De Volta para o Futuro II” o Nike HyperAdapt 1.0 (2015).
- Primeira pista de corrida de LED interativa do Mundo (2017)

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