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PROTEÍNAS NA URINA Método: Vermelho de Pirogalol Material Biológico: Urina e líquor Princípio: As proteínas presente no material reagem com o Vermelho de Pirogalol e com Molibdato em meio ácido, formando um complexo colorido, que se quantifica por espectrofotometria. Reativos: Reativo cromogênico: vermelho de pirogalol 60 μmol/L, Molibdato sódico 40 μmol/L, succinato 50 μmol/L, pH 2,3, detergente. Conservar a 15-30ºC. Padrão de Albumina (65 mg/dL): Conservar a 2-8ºC Técnica: Em tubos de ensaio marcados, Branco, Padrão e Amostra, pipetar: Branco Padrão Amostra Reativo Cromogênico 1,0 mL 1,0 mL 1,0 mL Água destilada 50 μL --- --- Amostra de urina --- --- 50 μL Padrão de albumina --- 50 μL --- Misturar e incubar por 5 minutos a 37ºC. Ler a absorbância em 600 nm, acertando o zero com o branco. A cor é estável por 30 minutos. Cálculo: Absorbância Amostra x conc. Padrão = mg/dL Absorbância Padrão mg/dL x volume de 24 hs __________________ 100 Valores de referência: Urina: 24-141 mg/24 hs LCR: 0,2-0,4 mg/dL Observações: Este método obedece a Lei de Lambert Beer até 4 g/L. Para valores maiores diluir a urina e repetir a determinação. Multiplicar o resultado obtido pelo fator de diluição. Utilizar a urina após centrifugação ou filtração. Patologia Clínica: As proteinúrias podem ocorrer em estados fisiológicos ou patológicos. As que ocorrem em estados patológicos podem ser classificadas em: Pré-renal: anemia severa (anóxia renal), insuficiência cardíaca (devido à anóxia e congestão), febre, acidentes vasculares. A proteinúria que ocorre neste tipo não é elevada (≈ 2 g/24 hs). Renal: glomerulonefrites (≈ 5 g/24 hs), Síndrome nefrótica 10 a 20 g/24 hs) e Nefrose Amilóide (mais que 30 g/24 hs). Pós-renal: neste tipo as proteinúrias são um pouco aumentadas e são devidas as lesões inflamatórias ou degenerativas do trato urinário, cálculo na pelve ou nos ureteres. PROTEÍNAS TOTAIS Método: Biureto Material Biológico: Soro e líquidos (pleural, sinovial e ascítico) Princípio: As ligações peptídicas das proteínas reagem com íons cúpricos, em meio alcalino, formando um complexo de cor violeta, proporcional à concentração protéica presente na amostra. Reativos: Número 1 - Biureto - Conservar entre 2 e 8ºC. Contém: Hidróxido de Sódio 0,2 mol/L, Tartarato de Potássio e Sódio 32 mmol/L, Iodeto de Potássio 6 mmol/L, Sulfato de Cobre 12 mmol/L Numero 2 - Padrão - Conservar entre 2 e 8ºC. Agitar antes de usar. Contém: Albumina 4g/dL, estabilizador e Azida Sódica 15,38 mmol/L. Técnica: Em tubos de ensaios marcados, Branco, Padrão e Amostra pipetar: Branco Padrão Amostra Amostra --- --- 50 μL Padrão --- 50 μL --- Água deionizada 50 μL --- --- Reativo de Biureto 2,5 mL 2,5 mL 2,5 mL Misturar e esperar 10 minutos em banho maria a 37ºC. Ler em 545 nm, acertando o zero com o branco. A cor é estável por 30 minutos. Cálculos: Absorbância Amostra x conc. Padrão = g/dL Absorbância Padrão Valores de referência: Crianças e Adolescentes Prematuro 3,6 - 6,0 g/dL Recém-nascido 4,6 - 7,0 g/dL 7 dias - 1 ano 4,4 - 7,6 g/dL 1 - 2 anos 5,6 - 7,5 g/dL Acima de 3 anos 6,0 - 8,0 g/dL Adultos 6,0 - 8,0 g/ Observações: Este método obedece a Lei de Lambert Beer até 10 g/dL. Para valores maiores diluir a amostra com NaCl 0,85% e repetir a determinação. Multiplicar o resultado obtido pelo fator de diluição. Diluir a amostra de tal modo que o valor encontrado se situe entre 4 a 8 g/dL. Em soro lipêmico, ictérico ou hemolisado, utilizar Branco Amostra (BA). Branco Amostra: Misturar 2,5 mL de NaCl 0,85% com 50 μL da amostra. Determinar a absorbância em 545 nm, acertando o zero com água destilada ou deionizada. Diminuir a absorbância do BA da absorbância da amostra e calcular a concentração. Patologia Clínica: Hiperproteinemia: Mieloma Múltiplo, macroglobulinemia, desidratação, alguns processos infecciosos. Hipoproteinemia: hiperhidratação, desnutrição grave, insuficiência renal. ALBUMINA Método: Verde de Bromocresol Material Biológico: Soro Princípio: A dosagem utiliza o que se chama “erro protéico dos indicadores”. Em presença da Albumina, o Verde de Bromocresol forma um complexo corado, que exibe um espectro de absorção diferente do corante no seu estado livre, permitindo, assim, a dosagem da Albumina. Reativos: Número 1 - Reagente de Cor - Conservar entre 2 e 8ºC. Contém: Verde de Bromocresol 0,1 mmol/L, Solução Tampão Citrato (pH 3,6) 20 mmol/L, preservativo e surfactante. Número 2 - Padrão - Conservar entre 2 e 8ºC. Agitar antes de usar. Contém: Albumina 3,8 g/dL, Azida Sódica 15,38 mmol/L. Técnica: Em tubos de ensaios marcados, Branco, Padrão, Controle e Amostra pipetar: Branco Padrão Amostra Amostra --- --- 10 μL Padrão --- 10 μL --- Água deionizada 10 μL --- --- Reativo de cor 2,5 mL 2,5 mL 2,5 mL Misturar e esperar 05 minutos em temperatura ambiente. Ler em 630 nm, acertando o zero com o branco. Cálculos: Absorbância Amostra x conc. Padrão = g/dL Absorbância Padrão Valores de referência: Crianças e Adolescentes 1 - 30 dias 2,6 - 4,3 g/dL 31 - 182 dias 2,8 - 4,6 g/dL 183 - 365 dias 2,8 - 4,8 g/dL 1 - 18 anos 2,9 - 4,7 g/dL Adultos 3,5 - 5,5 g/dL Observações: Este método obedece a Lei de Lambert Beer até 6,0 g/dL. Para valores maiores diluir a amostra com NaCl 0,85% e repetir a determinação. Multiplicar o resultado obtido pelo fator de diluição. Diluir a amostra de tal modo que o valor encontrado se situe entre 3,0 e 4,5 g/dL. O produto é estável por 15 minutos. O reativo é muito sensível a mudança de pH. Evitar a contaminação com ácido ou álcali. Patologia Clínica: Hiperalbuminemia: somente na desidratação. Hipoalbuminemia: doenças hepáticas crônicas (cirrose), síndrome nefrótica, em casos de perda maciça de albumina, artrite reumatóide, baixa ingestão protéica e após hemorragia grave.
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