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Protozoologia Criptosporidiose Profa. Juliana Garcia BIOMEDICINA 2/3 sem. 21/03/2014 Doenças causadas por protozoários em pacientes imunocomprometidos Termos Parasitas oportunistas: são organismos que causam pouco ou nenhum sintoma em hospedeiro saudáveis, mas podem causar doença grave em imunocomprometidos; Termos Imunodeficiência: deficiência de algum fator ( células, moléculas, manutenção do tegumento) pode levar a alterações de todo sistema imune. Imunocompetente: indivíduo cujo sistema imunológico responde normalmente quando em exposição a um antígeno. Imunocomprometido: indivíduo cujo sistema imunológico apresenta baixa resistência quando em exposição a um antígeno Protozoários relacionados com imunodeficiência Dentre os protozoários descritos e o padrão de imunodepressão, a maioria deles relaciona-se com transplante de órgãos e com a infecção pelo HIV; Protozoários relacionados com imunodeficiência Toxoplasma gondii; Isospora belli; Cryptosporidium spp; Mycrosporidium Leishmania spp; Trypanosoma spp; Dientamoeba fragilis; Protozoários relacionados com imunodeficiência A diminuição dos linfócitos leva o aparecimento de diversos sintomas e sinais relacionados a diversos agentes etiológicos. Protozoários relacionados com imunodeficiência CD4+ inferiores a 50/mm³, em pacientes com HIV, facilitam a infecção por parasitos, como Cryptosporidium ssp., Isospora belli, em relação ao trato gastrintestinal, provocando diarréia. Protozoários relacionados com imunodeficiência Nos pacientes transplantados de diversos órgãos, como rim, pulmão, coração e mesmo de medula óssea, pode ocorrer reativação de protozoários como T. gondii, Trypanosoma cruzi, Leishmania; Pode estar correlacionado entre a reativação do protozoário e o tipo de medicação imunossupressora utilizada no transplante; necessita de mais estudos; Agente etiológico: Cryptosporidium ssp. Criptosporidiose EPIDEMIOLOGIA: - É uma zoonose emergente - Cosmopolita - Oocistos detectados nas fezes de imunodeficientes e imunocompetentes, viáveis por várias semanas Desde a descoberta deste protozoário, cerca de 20 espécies desse gênero já foram mencionadas em diferentes espécies de hospedeiros animais, mas ainda há divergências quanto à sua taxonomia/classificação. Um fato que distingue o Cryptosporidium de outros coccídios é a falta de especificidade para hospedeiros. Este parasita é patogênico para mamíferos, incluindo o homem, aves, répteis e peixes. Criptosporidiose EUA(1980) – destaque com associação à AIDS EUA (1993)- cidade Milwaukee, registrou o maior surto de criptosporidiose, 403.000 pessoas apresentaram gastrenterite devido à veiculação hídrica do protozoário. Decorrido um século da descrição, protozoários do gênero Cryptosporidium permanecem uma constante preocupação para a industria da água e dos alimentos. Classificação - Cryptosporidium spp. Filo: Apicomplexa Ordem: Eucoccidiida Família: Cryptosporidiidae Gênero: Cryptosporidium Cryptosporidium ssp TRANSMISSÃO Os oocistos eliminados com as fezes são a principal fonte direta de infecção, a qual é adquirida por ingestão de oocistos que estejam contaminando água potável, alimentos, água de piscina, rios e lagos. (águas para recreação) Outro modo seria o contato pela via fecal-oral de pessoa para pessoa ou entre pessoas e animais contaminados. Cryptosporidium ssp TRANSMISSÃO O oocisto de Cryptosporidium é muito resistente e sobrevive à maioria dos desinfetantes como álcool, hipoclorito de sódio, fenóis e quaternário de amônia, entre outros. Também é resistente à concentração de cloro empregada na cloração da água. Uma portaria do Ministério da Saúde recomenda a inclusão da pesquisa de Cryptosporidium spp. para se atingir o padrão de potabilidade da água. A contaminação da água pode ocorrer por cruzamento de águas de poço ou encanada por água de esgoto, falha nos procedimentos operacionais durante o tratamento da água, desvios de filtro de areia, contaminação de águas superficiais por esterco bovino e influências de efluentes industriais e agrícolas nas águas de recreação Fatores contribuintes para a transmissão do Cryptosporidium Processo de tratamento de água, a remoção depende da remoção física, ou seja, floculação, coagulação, sedimentação e filtração, removem cerca de 99% dos oocistos nas etapas de decantação e filtração. Porém devido a sua adaptabilidade os oocistos reduzem de tamanho (de 3 a 8µm para 2 a 4µm) podendo atravessar os filtros. Resistentes à desinfecção da água ou do efluente de esgoto, à base de cloro. Alternativas desinfecção com ozônio e luz ultravioleta, bons resultados na inativação dos oocistos. Fatores contribuintes para a transmissão do Cryptosporidium Os oocistos são resistentes, são capazes de sobreviver por seis meses em água superficial de rios, e também são resistentes aos desinfetantes tradicionais. A ingestão de poucos oocistos é capaz de produzir infecção, a dose mínima infectante variou de 9 a 1.042 oocistos, comparando as diferentes cepas. Criptosporidiose em humanos Estudos têm demonstrado a ocorrência de diferentes espécies de Cryptosporidium causando doença diarréica em humanos, sendo C. parvum e C. hominis (homem) as duas mais prevalentes. No entanto, outras espécies, tais como C. meleagridis (ave), C. felis (gato) e C. canis (cão) e alguns genótipos de C. parvum (mamífero) adaptados a animais, têm sido relatadas e foram isoladas de material proveniente de pessoas com criptosporidiose e evidenciadas por métodos moleculares. Habitat A multiplicação do parasita no interior das células do intestino causa má absorção e digestão. Como conseqüência ocorre diarréia por alterações das células epiteliais, atrofia de vilosidades e perda de enzimas digestivas. Cryptosporidium é normalmente encontrado no intestino, mas pode ocorrer fora do trato digestório, como em certas partes do trato respiratório. A localização respiratória é comum em aves. Ciclo biológico O ciclo biológico deste parasita necessita de apenas um hospedeiro. (ciclo monoxênico ). Dois tipos de oocistos se formam: 80% têm parede grossa e são eliminados já infectantes junto com as fezes; 20% são envolvidos apenas por uma membrana e se rompem na luz intestinal, determinando novo ciclo no mesmo hospedeiro. Ciclo Biológico: Sintomas Na espécie humana a criptosporidiose depende principalmente do estado imune da pessoa. Em indivíduos com imunidade normal a doença se manifesta por gastrenterite semelhante àquela por giardíase. O principal sintoma é a diarréia, que pode ser precedida por vômitos. A cura ocorre de modo espontâneo. Em crianças mal nutridas e pessoas com a imunidade comprometida, como os portadores da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, AIDS, a infecção conduz a uma diarréia severa e prolongada que é acompanhada por náuseas, vômitos, cólica, perda de peso e febre, podendo levar a óbito. Profilaxia As medidas de controle gerais incluem educação sanitária, saneamento básico, lavagem de mãos após o manuseio de animais com diarréia, filtrar ou ferver, por alguns minutos, a água utilizada para beber, lavaralimentos e para fazer gelo. Durante o período em que estiverem apresentando diarréia, indivíduos infectados devem evitar a manipulação de alimentos que serão utilizados por outras pessoas; crianças com criptosporidiose não devem freqüentar escolas ou creches para evitar a disseminação do parasita. Criptosporidiose - Diagnóstico “Padrão –ouro” é a identificação dos oocistos é feita em esfregaços fecais submetidos a coloração álcool ácido- resistente. (Ziehl-Neelsen modificado ou Kynioun). - Pesquisa de oocistos nas fezes, biópsia intestinal e raspado de mucosa Testes imunoenzimáticos e Kits comercias em pregando anticorpos monoclonais também são usados para o diagnóstico. Cryptosporidium parvum Figura 64: Oocistos de Cryptosporidium parvum (400X) corados pelo Método de Ziehl-NeelsenModificado). Figura 65: Oocistos de Cryptosporidium parvum (400X) corados pelo Método de Ziehl-Neelsen Modificado). 23 – Cryptosporidium parvum Figura 67: Oocistos de Cryptosporidium parvum (1000X) corados pelo Método da Safranina. TRATAMENTO: - Tratar os doentes : Sintomático - Droga mais recomendada: espiramicina - Em pacientes com AIDS: eflortina e eritromicina Isosporíase Agente etiológico: Isospora belli Transmissão: ingestão de oocistos em água e alimentos. Sintomas: diarreia aquosa, presença de muco nas fezes, dor abdominal, febre, vômitos e náuseas. Profilaxia: saneamento básico, higiene pessoal, cuidados com água e alimentos. Isosporíase Isosporíase PRINCÍPIOS BÁSICOS: a) Amostras fecais múltiplas (ao menos 3)* devem ser testadas antes de ser considerada uma interpretação de diagnóstico negativo. b) Para maximizar a recuperação de oocisto, amostras de fezes devem ser concentradas antes de um exame microscópico (por exemplo, centrifugação a 500 X g, 10 min., por método da formalina-acetato de etila). c) A escolha da técnica de diagnóstico depende da disponibilidade de equipamentos e reagentes, experiência e considerações quanto a tempo e custo dos exames. Os métodos mais freqüentemente usados incluem: Figura 61: Oocisto de Isospora belli a fresco com 2 esporocistos (400X). 1. MONTAGEM A FRESCO: Ao microscópio de campo claro, os oocistos são grandes (25 a 30 por 10 a 19 µm) e apresentam uma forma elipsóide típica (fig. A eB). Oocistos esporulados (fig. B)podem ser observados se a amostra fecal contendo este coccídeo for armazenado em dicromato de potássio por mais de dois dias, à temperatura ambiente. Oocistos de Isospora belli podem ser visualizados em montagens a fresco, sob microscopia fluorescente, como ilustrado na fig.C. Uma intensa fluorescência azul é observada utilizando-se conjunto de filtros de excitação ultravioleta na faixa de 330-365 nm. Se este conjunto de filtros não for disponível, uma fluorescência verde de menor intensidade pode ser observada de excitação azul (450-490 nm). Outros objetos, todavia, podem também adquirir fluorescência. A utilização de microscópio com ambos os tipos de iluminação, campo claro e de fluorescência UV, constitui o procedimento de diagnóstico eficiente e confiável, quando a presença de objetos autofluorescentes podem ser conferidos por observação em campo claro e vice versa. Entretanto, isto requer um microscópio de fluorescência e não fornece registro permanente como proporcionaria a lâmina corada que pode ser arquivada. A B C 2. COLORAÇÃO DE KINYOUN (ZIEHL-NEELSEN MODIFICADA): Um fundo azul esverdeado preparação fecal, ou outra coloração contrastante, permite que os oocistos se sobressaiam. Estes se coram de forma variável: alguns se tingirão de rosa claro à púrpura intensa, enquanto outros podem permanecer não corados. Os oocistos (25 a 30 µm) terão um formato elipsóide típico como mostrado na montagem a fresco, e suas estruturas internas não serão bem visualizadas. Alguns oocistos podem aparecer em colapso ou distorcidos em um dos lados. Esfregaço de fezes contendo um oocisto de Isospora belli corado pela técnica de Kinyoun (ácool-ácido- resistência modificado). Figura 63: Oocistos de Isospora belli (400X) corados pelo Método de Ziehl-Neelsen Modificado). Isosporíase - Tratamento Parasitas não patogênicos: Endolimax nana; Entamoeba coli; Entamoeba dispar; Entamoeba hartmanni; Entamoeba gingivalis; Iodamoeba butschlii; Blastocystis hominis (usualmente não patogênico) Gênero Entamoeba 1)Entamoeba com cistos contendo 8 núcleos, ou grupo coli: E. coli (homem); E.muris (roedores) 2) Entamoeba com cistos contendo 4 núcleos, ou grupo histolytica: E.hitolytica (homem); E.dispar (homem); E.nana (homem) 3) Entamoeba com cistos contendo um núcleo: E. polecki (porco, macaco, humanos) Amebas Parasitas Vida livre Comensais Vida livre eventualmente parasitas Protozoários com inúmeros habitats: Entamoeba histolytica Acanthamoeba, Naegleria Entamoeba coli, E. dispar, E. hartmanni, E. gengivalis, Endolimax nana, Iodamoeba bütschlii Vários gêneros e espécies Amebas Endolimax nana Agente etiológico: Endolimax nana Transmissão: ingestão de cistos em água e alimentos. Sintomas: diarreia, dor abdominal. Profilaxia: saneamento básico, higiene pessoal, cuidados com água e alimentos. Endolimax nana Figura 40: Cisto de Endolimax nana (1000X) corado pelo lugol, mostrando quatro núcleos. Endolimax nana Cisto - 4 núcleos pequenos, vesicular, com membrana nuclear delicada e sem revestimento de grânulos internos de cromatina. Entamoeba coli, E.dispar, E.hartmanni Agente etiológico: Entamoeba coli, E.dispar, E.hartmanni. Transmissão: ingestão de cistos em água e alimentos. Sintomas: diarreia, dor abdominal, não mostram invasão da mucosa. Profilaxia: saneamento básico, higiene pessoal, cuidados com água e alimentos. Figura 30: Cistos de Entamoeba coli (400X) corado pelo lugol, caracterizado pela presença de mais de quatro núcleos(1). Figura 32: Cistos de Entamoeba coli (1000X) corado pelo lugol, mostrando a presença de mais de quatro núcleos(1). Figura 34: Cisto de Entamoeba histolytica/dispar (1000X) corado pelo lugol, caracterizado pela presença de dois núcleos(1) com cariossoma central(2), cromatina periférica regular e vacúolo de glicogênio(3) pouco corado e difuso. Presença de células leveduriformes(4). 11-Entamoeba histolytica /Entamoeba dispar Entamoeba coli e Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar Figura 39: Figura A mostrando cisto com corpo cromatóide em forma de agulha(1) que caracteriza a Entamoeba coli e Figura B mostrando cisto com corpo cromatóide em forma de bastão(2) característico de Entamoeba histolytica/dispar. Iodamoeba butschlii Agente etiológico: Iodamoeba butschlii Transmissão: ingestão de cistos em água e alimentos. Sintomas: diarreia, dor abdominal, não mostram invasão da mucosa. Profilaxia: saneamento básico, higiene pessoal, cuidados com água e alimentos. Figura 42: Cistos de Iodamoeba butschlii (1000X) corados pelo lugol, mostrando vacúolo de glicogênio intensamente corado e bem delimitado(1). Blastocystis hominis Agente etiológico: Blastocystis hominis Transmissão: ingestão de cistos em água e alimentos. Sintomas: diarreia, dor abdominal, não mostram invasão da mucosa. Profilaxia: saneamento básico, higiene pessoal, cuidados com água e alimentos.Blastocystis hominis Exemplo de laudo Cistos de Blastocystis hominis Métodos: Ritchie modificado (pesquisa de ovos de helmintos e cistos de protozoários, incluindo G. lamblia e E. histolytica/E. dispar); Baermann-Moraes (pesquisa de larvas de Strongyloides stercoralis). Coloração tricromática de Wheatley (pesquisa de trofozoítos de Entamoeba histolytica/ E. dispar e Dientamoeba fragilis). Blastocystis Ate o momento, a patogenicidade do B. hominis ainda é discutida. É necessário excluir outras causas de sintomas gastrointestinais (bactérias, vírus e outros parasitas enteropatogênicos, uso de certos medicamentos, alergia alimentar, doenças endócrinas, doenças inflamatórias e outras) antes de considerá-lo como o responsável pelo quadro clínico. DOENÇA AGENTE ETIOLÓGICO TRANSMISSÃO SINTOMAS PROFILAXIA AMEBÍASE Entamoeba histolytica rizópoda Ingestão de cistos em água e alimentos Disenteria (fezes com sangue) Anemia Ulcerações no intestino Necroses hepáticas, pulmonares e cerebrais Higiene pessoal Saneamento básico Cuidado com água e alimentos BALANTIDIOSE Balantidium coli ciliado Ingestão de cistos em água e alimentos Lesões no intestino grosso Diarréia (fezes com sangue) Higiene pessoal Saneamento básico Cuidado com água e alimentos GIARDÍASE Higiene pessoal Saneamento básico Cuidado com água e alimentos Giardia lamblia flagelado Ingestão de cistos em água e alimentos Diarréia (duodenite) LEISHMANIOSE TEGUMENTAR (úlcera de Bauru) Leishmania brasiliensis flagelado Picada do mosquito palha (Phlebotomus sp.) Úlcerações de difícil cicatrização (pele, mucosas e cartilagens) Combate ao vetor LEISHMANIOSE VISCERAL (calazar) Leishmania chagasi flagelado Picada do mosquito palha (Pheblotomus sp.) Lesões no baço, fígado, rins e intestinos Combate ao vetor DOENÇA DO SONO Trypanosoma gambiense flagelado Picada da mosca tsé-tsé (Glossina sp.) Lesões no sistema nervoso letargia (sonolência), caquexia Combate ao vetor DOENÇA DE CHAGAS Trypanosoma cruzi flagelado Contato das fezes do percevejo barbeiro com o local da picada Transfusão sanguínea Amamentação e placenta Ingestão do protozoário Hipertrofia dos órgãos afetados (principalmente o coração) Combate ao vetor Melhoria nas moradias (casas de alvenaria) Controle de sangue para transfusões TRICOMONÍASE Trichomonas vaginalis flagelado Contato sexual, uso de sanitários e banheiras sem condições de higiene uso de toalhasúmidas contaminadas Uretrite, prurido e leucorréia Uso de preservativos, hábitos higiênicos TOXOPLASMOSE Toxoplasma gondii esporozoário Ingestão de cistos expelidos em fezes de gatos, ingestão de carnes contaminadas cruas ou malcozidas Geralmente assintomática, cegueira, aborto, problemas neurológicos (fetos) Adotar medidas higiênicas para o destino e manipulação de fezes de animais MALÁRIA Plasmodium spp. esporozoário Picada da fêmea do mosquito prego (Anopheles sp.) Febres intemitentes (cíclicas), Espasmos musculares Combate ao vetor (eliminac criadouros, uso de inseticidas e larvicidas, e uso de telas em portas e janelas) Principais técnicas empregadas para protozoários Nas fezes pesquisas cistos; Métodos: Faust ou centrifugo-flutuação (formol –éter); Colorações: Ziehl-Neelsen Modificado; hematoxilina férrica, coloração de tricromo; Trofozoitos CENTRÍFUGO-FLUTUAÇÃO Método de Faust cistos, oocistos e ovos leves. Exame Parasitológico de Fezes Métodos ou técnicas de exames parasitológicos - conceitos Método de Ritchie - é uma técnica de centrífugo-sedimentação utilizando formol éter ou formol/acetato de etila. Algumas pesquisas indicam que entre os quatro métodos comentados - Lutz, Willis, Faust e Ritchie – o de Ritchie é o que possui melhor eficiência, tanto em melhor purificação da amostra, quanto o poder de evidenciar estruturas que não poderiam ser observadas pelos outros métodos, muito embora haja espécies de parasitas que são melhor observadas pelos outros métodos. Ex: Coprotest, Paratest, TF-TEST. Método de Ritchie Ritchie – Garcia, A.J Hematoxilina Férrica ou Tricrômio – protozoários (trofozoítos e amebas) Kinyoun – coccídeos (Isosopra belli e Cryptosporidium) Métodos de Coloração Permanente Imunoenzimáticos - ELISA - Entamoeba histolytica/ dispar - Giardia lamblia - Cryptosporidium Imunofluorescentes-IFAs •Cyclospora •Isospora PCR •Cryptosporidium Imunológicos Obrigada!
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