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Ambiental Aula 3

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UNIDADE 2 – MEIO AMBIENTE E LEGISLAÇÃO
AULA 3: TUTELA CONSTITUCIONAL DO MEIO AMBIENTE 
As normas constitucionais que consagraram o direito ao meio ambiente sadio são de EFICÁCIA PLENA e NÃO NECESSITAM DE QUALQUER NORMA INFRACONSTITUCIONAL PARA QUE OPEREM EFEITOS NO MUNDO JURÍDICO.
Para possibilitar a ampla proteção, a Constituição Federal previu diversas regras, divisíveis em quatro grandes grupos:
 regras de garantia.
 regras de competência.
 regras gerais.
 regras específicas.
 
Essas regras consagram constitucionalmente o DIREITO A UM MEIO AMBIENTE SAUDÁVEL, EQUILIBRADO E ÍNTEGRO. Trata-se de prerrogativa jurídica de titularidade coletiva, que se reflete no processo de afirmação dos direitos humanos.
 REGRAS CONSTITUCIONAIS RELACIONADAS AO MEIO-AMBIENTE
1. REGRAS DE GARANTIA 
1.1. AÇÃO POPULAR
- Segundo o art. 5.º, LXXIII, CF, QUALQUER CIDADÃO pode propor ação, com o fito de ANULAR ATO LESIVO AO PATRIMÔNIO PÚBLICO ou de entidade de que o Estado participe, À MORALIDADE ADMINISTRATIVA, AO MEIO-AMBIENTE E AO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL. 
 Para fins de propositura da Ação Popular, considera-se CIDADÃO quem estiver no gozo de seus direitos políticos, requisito comprovável através de certidão do Tribunal Regional Eleitoral ou de cópia do título de eleitor.
- A Ação Popular presta-se à defesa ambiental, nas hipóteses de agressões ao Meio Ambiente e se destina a INVALIDAR ATOS PRATICADOS COM ILEGALIDADE OU IMORALIDADE. 
1.2. AÇÃO CIVIL PÚBLICA 
- É precioso instrumento da comunidade organizada na proteção dos bens ambientais
- Pode ser proposta pelo(a): MP, União, Estados, Municípios, autarquias, sociedades de economia mista, fundações, empresas públicas e associações, constituídas há pelo menos um ano e que incluam, entre suas finalidades institucionais, a proteção ecológica e ao patrimônio histórico, artístico e cultural. 
- Na ação civil pública ambiental, não se discute, necessariamente, a legalidade do ato; mas a POTENCIALIDADE DE DANO QUE O MESMO POSSA TRAZER AO AMBIENTE.
- A ação civil pública foi instituída pela Lei n.º 7.347/85 como instrumento processual para PROTEGER OS INTERESSES DIFUSOS DA SOCIEDADE, reprimindo, impedindo ou, quando não for mais possível, obrigando o ressarcimento pelos danos ao meio-ambiente. O citado diploma legal foi recepcionado pelo no artigo 129, III da CF/88.
2. REGRAS DE COMPETÊNCIA
- COMPETÊNCIA = Como esclareceu (CANOTILHO, 1993), a competência DELIMITA O QUADRO JURÍDICO DE ATUAÇÃO DE UMA UNIDADE ORGANIZATÓRIA relativamente a outra.
- O quadro de competência desenhado pela CF define as atribuições conferidas a cada ente federado, com ênfase no que se convencionou chamar de FEDERALISMO COOPERATIVO. Certamente por isso, boa parte da matéria relativa à proteção do meio-ambiente pode ser disciplinada concomitantemente pela U, E, DF e M. 
 No entanto, até a presente data, ainda nos ressentimos da carência de lei complementar que especifique a FORMA DE COOPERAÇÃO ENTRE OS ENTES DA FEDERAÇÃO, em obediência ao disposto no art. 23, § único, CF.
2.1. COMPETÊNCIA LEGISLATIVA 
a) UNIÃO
- Detém COMPETÊNCIA - PRIVATIVA (exclusiva; interesse é predominantemente nacional) 
 - CONCORRENTE 
a.1) COMPETÊNCIA LEGISLATIVA PRIVATIVA (art. 22)
- O art. 22, CF estabelece, nos seus vários incisos, os ASSUNTOS SOBRE OS QUAIS A UNIÃO PODE LEGISLAR:
incs. II (desapropriação); 
IV (águas e energia); 
IX (transportes); 
X (Portos e navegação); 
XI (Trânsito e transporte); 
XII (recursos minerais); 
XIV (população indígena); 
XVI (exercício de profissões); 
XXIV (educação nacional); XXVI ( atividades nucleares) e 
XXVIII (defesa territorial e mobilização nacional). 
- Art. 22 § único: Prevê que lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas relacionadas na competência privativa. Essa forma de delegação legislativa da União aos Estados, no nível dos ordenamentos constitutivos da República Federal, exige a aprovação da maioria absoluta das duas Casas do Congresso Nacional (art. 69 CF) e não se reveste de generalidade. Ao contrário, requer a particularização de questões específicas, subtraídas ao elenco das matérias incluídas na privatividade da União.
Todavia, é muito importante ressaltar que o fato de o Poder Legiferante ficar na competência da União, não significa que somente a ela caiba a fiscalização. Ao contrário; os Estados e os municípios podem (e devem) zelar pela proteção do meio-ambiente, em qualquer de suas formas, conforme estabelecido no artigo 23, inciso VI, CF.
a.2) COMPETÊNCIA LEGISLATIVA CONCORRENTE (art. 24)
- Art. 24, CF: Cabe aos Estados e ao DF, concorrentemente com a União, legislar sobre: 
V (Produção e consumo); 
VI (flora e fauna, recursos naturais); 
VII (proteção ao patrimônio cultural, artístico, paisagístico ...); 
VIII (dano ambiental); 
IX (educação); 
XII (defesa da saúde). 
- Art. 24 §§ 1.º ao 4º: O legislador constituinte explicitou que, na esfera da legislação concorrente, a competência de a União estabelecer normas gerais não exclui a dos Estados em caráter suplementar (§2º). Em outras palavras: INEXISTINDO NORMAS GERAIS DA UNIÃO, OS ESTADOS EXERCERÃO A COMPETÊNCIA LEGISLATIVA PLENA, para atender às suas peculiaridades (ª3º). Por razão de coerência, a superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário (§4º). Como ficou esclarecido, os Estados não têm competência própria, mas sim COMPETÊNCIA POR EXCLUSÃO E CONCORRENTE. 
- DISTRITO FEDERAL: Tem competência legislativa estendida, já que engloba a área dos Estados e também a dos Municípios. Dizendo de outra forma: ao DF cabe legislar de forma CONCORRENTE COM A UNIÃO, nas hipóteses do art. 24, CF e naquelas de COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS (conforme art. 30, CF).
b) MUNICÍPIOS
 	Há controvérsia entre alguns autores sobre a competência dos municípios para legislar em matéria ambiental. No entanto, A COMPETÊNCIA COMUM A QUE SE REFERE O ART. 23 DA CARTA POLÍTICA NÃO É PARA LEGISLAR; MAS PARA ATUAR NA PROTEÇÃO DO MEIO-AMBIENTE. É no artigo 30 que se encontra a base constitucional para a elaboração de lei. Desse ponto, sem dúvida, emergem as mais complexas indagações.
O inciso I do artigo 30 não faz referência específica ao meio-ambiente, mas a ele também se aplica, vez que confere ao município competência para legislar sobre assuntos de interesse local. 
Decorre do exposto que O MUNICÍPIO NÃO PODE LEGISLAR EM QUESTÕES QUE EXTRAPOLEM OS SEUS INTERESSES. Compete-lhe proteger, impedir, preservar, zelando pelo cumprimento de leis editadas pela União ou pelo Estado. A legislação municipal não pode derrogar ou retirar eficácia ao direito federal ou estadual; muito menos nas matérias de competência privativa da União ou do Estado.
O interesse local, trazido pela Constituição, não se caracteriza pela exclusividade, mas pela predominância. Além disso, a União deverá proteger todo o território nacional ou ecossistemas específicos; mas, ao procurar a utilidade nacional, não poderá prejudicar concretamente o Direito dos municípios à sadia qualidade de vida e ao meio-ambiente ecologicamente equilibrado. Segundo lição elucidativa de Machado (1995), se tal ocorrer, a disposição federal merecerá ser declarada inconstitucional pelo Poder Judiciário. 
2.2) COMPETÊNCIA MATERIAL (ou ADMINISTRATIVA)
- É a que atribui a uma esfera de poder o DIREITO DE FISCALIZAR E IMPOR SANÇÕES, em caso de descumprimento da lei. Essa prerrogativa é identificada pelo uso dos verbos prover, editar, autorizar, promover, administrar e organizar. 
- Possui precipuamente NATUREZA EXECUTIVA, não autorizando, portanto, atividade legiferante alguma. Logo, corresponde à implementação das diretrizes, políticas e preceitos concernentes à temática ambiental. (Cf. SILVA, 2002, p. 77).
a) COMPETÊNCIA MATERIAL EXCLUSIVA DA UNIÃO (art. 21)
- Prevista no art. 21, CF:
incs. IX (ordenação do território e desenvolvimento econômico); 
XII(potenciais hidroenergéticos); 
XVIII (secas e inundações); 
XIX (recursos hídricos); 
XX (desenvolvimento urbano, saneamento básico e transportes); 
XXII (serviços de polícias marítimas e de fronteiras);
XXIII (atividades nucleares), 
XXIV ( inspeção do trabalho), e 
XXV (garimpo).
 
- Seu exercício pressupõe a tomada de decisões governamentais e a utilização da máquina administrativa. Em alguns, casos, o desempenho dessas atividades e serviços pressupõe a PARTICIPAÇÃO DO PODER LEGISLATIVO, que DEVE AUTORIZAR PREVIAMENTE ou APROVAR OS ATOS DO PODER EXECUTIVO, posteriormente. 
- Cabe ainda à União cuidar da pesquisa de lavra de recursos minerais e aproveitamento de energia hidráulica, objeto do artigo 176, CF. Nessa linha de pensamento, os recursos minerais pertencem à União e não ao proprietário do solo, cabendo, portanto, à administração federal autorizar a sua exploração. A fiscalização e demais atos de administração, da mesma maneira, constituem atribuição do governo central, decorrente da necessidade de rigoroso controle nessa área. Outro exemplo elucidativo repousa na pesquisa e lavra das jazidas de petróleo, atividade com alto risco de poluição, que se encontra no âmbito do interesse e da competência material da União, com fulcro no artigo 177, CF.
b) COMPETÊNCIA MATERIAL DOS ESTADOS (arts. 25 e 26)
- Art. 25: Trata das atividades dos Estados-membros
- Art. 26: Dispõe sobre os bens a eles pertencentes. 
- A esse respeito, explicita a competência da União e dos Municípios, deixando aos Estados a matéria remanescente. 
 Nessa linha de reflexão, parece conferir menor importância à competência material privativa das unidades da Federação, com exceção do direito de exploração, direta ou por concessão, do gás canalizado, como também de todos os atos de fiscalização correspondente, conforme determina o art. 25, §2º. É forçoso recordar que QUALQUER ESTADO-MEMBRO TEM COMPETÊNCIA MATERIAL PARA AGIR ADMINISTRATIVAMENTE, MESMO NOS CASOS EM QUE A LEGISLAÇÃO SEJA DA UNIÃO OU DO MUNICÍPIO.
c) DISTRITO FEDERAL
- Ao DF, cumpre exercer atividades situadas no âmbito da competência material. No entanto, não atinge o que vá além do que foi atribuído, a respeito da competência material privativa dos Estados e dos Municípios. 
d) MUNICÍPIOS 
- Têm COMPETÊNCIA REDUZIDA OU DIFUSA (interesse local). Na maioria das vezes a competência é concorrente. 
e) COMPETÊNCIA COMUM
- No art. 23, CF, partilhou-se entre os vários entes da Federação um vasto rol de matérias em que todos, isolados, em parceria ou em conjunto, podem atuar segundo regras pré-estabelecidas. É a chamada competência comum. Ela se distingue da competência concorrente, que se refere a “legislar sobre”, ao passo que, na competência comum, a tarefa é executar os encargos e objetivos comuns, sem limites específicos, preferencialmente, de forma cooperativa.
- Na competência comum, o legislador constituinte usa verbos que revelam ações típicas de atividades materiais, como: zelar, cuidar, proteger, proporcionar, preservar, fomentar e outros. 
- O constituinte atribuiu particular atenção à proteção do patrimônio histórico, artístico e cultural, inclusive a paisagens naturais notáveis e sítios arqueológicos, conforme destaque do inciso III, do artigo 23. 
- O inciso VI do artigo em destaque confere amplos poderes ao Poder Público, seja qual for a esfera na Federação, para atuar na defesa do meio-ambiente. Como a atual conceituação de meio-ambiente extrapola a de flora e fauna, é possível à Administração atuar sem maiores dificuldades. 
- É igualmente comum a competência para atuar na preservação das florestas, da fauna e da flora, inciso VII, do artigo em pauta. 
2.3. REGRAS GERAIS
A Lei Fundamental de 1988 estabeleceu em diferentes momentos as regras relacionadas à preservação do meio ambiente. Como exemplo, podemos mencionar as seguintes: no Título VII, Capítulo 1, Dos Princípios Gerais da Atividade Econômica, no Título VII , Capítulo III, no título VIII, da Ordem Social, Seção II, Da saúde, a regra geral, apontada acima, aparece no artigo 200, VII e VIII. No mesmo título, destacamos no Capítulo III – Da Educação, Da Cultura e do Desporto, o artigo 216,V e do Capítulo VIII, o parágrafo 1.º do artigo 23.
- O artigo 174 § 3.º refere-se diretamente ao meio-ambiente, quando trata da organização de cooperativas de garimpeiros, que deverão levar em conta a proteção do meio ambiente. Este pensamento também é acolhido pelo artigo 176. Os Capítulos da política urbana e da política agrícola e fundiária guardam enorme proximidade com a matéria ambiental, sendo certo que a própria função social da propriedade ficou submetida à necessidade de preservação ambiental.
2.4. REGRAS ESPECÍFICAS
- No art. 225, caput, a CF instituiu o PRINCIPAL BEM AMBIENTAL A SER CONTEMPLADO: A VIDA, OU AINDA, A SADIA QUALIDADE DE VIDA, quando proclamou que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. 
 Ao proclamar o meio-ambiente como “bem de uso comum de povo”, reconheceu-lhe a natureza de direito público subjetivo; isto é, exigível e executável em face do próprio Estado, que tem igualmente a missão de protegê-lo. 
Ao adotar a tese do equilíbrio ecológico, não pretendeu o legislador constituinte obstar a exploração dos recursos ambientais pelo ser humano. Em outras palavras: NÃO EXIGIU IMOBILISMO NAS RELAÇÕES DO HOMEM COMO O MEIO AMBIENTE, pois privilegiou a RACIONALIDADE DA EXPLORAÇÃO DO RECURSO, visando à utilização do patrimônio ambiental dentro de padrões que não venham a prejudicar o seu equilíbrio.
O artigo 225 é complexo em sua estrutura e compõe-se de normas de diferentes graus de eficácia. No seu conteúdo, há regras alusivas a direito da cidadania ao meio ambiente sadio (art.225 caput), ao lado de outras que dizem respeito ao direito ao meio ambiente art. 225, parágrafo 1.i.,I) e normas que contemplam um direito regulador da atividade econômica, em relação ao meio ambiente (art. 225, parágrafo 1.º, V)
As normas que consagram o direito ao meio-ambiente sadio são de eficácia plena e não necessitam de qualquer norma infraconstitucional, para que provoquem efeitos no mundo jurídico. Em razão disso, podem ser utilizadas perante o Poder Judiciário, mediante todo o rol de ações de natureza constitucional, como comentado anteriormente, no que tange à ação civil pública e à ação popular.
Art. 225 §1º, I a VII: INCUMBÊNCIAS PARA O PODER PÚBLICO. Nesse momento, ESTABELECEU DIREITOS PÚBLICOS SUBJETIVOS, exigíveis pelo cidadão, a qualquer momento.
Interessa reiterar que as competências ambientais são repartidas entre a União e os estados, sem que se precise provar que o assunto tem interesse estadual e/ou regional. Diferentemente, na questão ambiental, os municípios precisam articular sua competência suplementar (art. 30, II, da CF) – onde essa suplementariedade é no que couber – com o inc. I do artigo citado, onde se aponta a competência natural dos municípios – legislar sobre assuntos de interesse local. 
Entender quais das normas são de eficácia plena e quais são de eficácia contida é tarefa jurídica complexa e de relevância fundamental para que o Direito Ambiental possa ter efetividade. Assim, as normas constitucionais que forem idôneas são plenamente eficazes, desde sua entrada em vigor, para disciplinar as relações jurídicas ou o processo de sua efetivação, por conterem todos os elementos imprescindíveis à produção imediata dos efeitos previstos.
* Para melhor compreender a aula é necessário a leitura dos seguintes artigos:
- Clique em Biblioteca da Disciplina, link Material da Aula, acesse e leia o artigo Meio Ambiente: respaldo constitucional, de autoria da Professora Maria de Fátima Alves São Pedro.
 Após a leitura,  clique em Anotações e registre um resumo do que você compreendeu. Não se esqueça de tornar seu texto público.
- GSCHWENDTNER, Loacir. O princípio constitucional do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. A efetividade das normas infra-constitucionais.Jus Navigandi, Teresina, ano 5, n. 51, out. 2001. Disponível em: 
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=2276
Após a leitura,  clique em Anotações e registre um resumo do que você compreendeu. Não se esqueça de tornar seu texto público.
ATIVIDADE PROPOSTA
Participe do FÓRUM DE DISCUSSÃO sobre o seguinte questionamento:
Qual a importância do princípio da prevenção/precaução para a proteção do meio ambiente enquanto bem tutelado?
O princípio da prevenção / precaução é dirigido tanto ao Estado como à sociedade em geral e constitui-se em um dos pilares na proteção do meio ambiental.
A uma, porque atua quando o dano ambiental já está concretizado, desenvolvendo ações que façam cessar esse dano ou, pelo menos, minimizar seus efeitos.
A duas, porque também atua na política ambiental preventiva, porquanto serve de norte na escolha das medidas ambientais adequadas a eventuais riscos para o meio ambiente ocasionado pela ação humana. Serve, pois, de sustentáculo na proteção contra o risco, mesmo que simples, desta forma impedindo o início da ocorrência de atividades potencialmente e/ou lesivas ao meio ambiente. Isso é de suma importância, considerando que nem todos os danos ambientais podem ser reparados pela ação humana.
Portanto, o princípio da prevenção / precaução implica na garantia da preservação da espécie humana e, conseqüentemente, uma melhor qualidade de vida para a coletividade.
1. Assinale a alternativa CORRETA: 
Parte superior do formulário
a) O combate à poluição, em qualquer de suas formas, é de competência exclusiva da União; 
Errado. Art. 23, VI: competência comum
b) Situa-se no âmbito da legislação concorrente a competência para legislar sobre proteção do meio ambiente; Art. 24, VI
c) Tendo em vista o princípio da descentralização administrativa, é da competência exclusiva dos estados-membros a preservação das florestas; 
d) Os Estados têm competência legislativa plena na superveniência de lei federal versando sobre normas gerais. 
R: b
Parte inferior do formulário
2. Para a produção de lei que regule a preservação de uma área florestal, situada no estado X e no município Y (que tem nela sua mais importante área de lazer) distante três quilômetros e meio da margem de um rio de médio porte:
Marque a Resposta CORRETA em razão da correta edição legislativa: 
Parte superior do formulário
a) Edição de lei federal impede a edição de lei municipal;
b) Edição da lei estadual impede a edição de lei federal;
c) Podem ser editadas leis federal, estadual e municipal; 
d) A edição de lei municipal impede a edição de lei federal. 
R: c
 
Parte inferior do formulário
3. A implantação, pelo município, de programa de inspeção veicular e manutenção de veículo em uso, com vistas à manutenção da qualidade do ar:
Parte superior do formulário
a) Depende de prévia autorização estadual; 
b) Pode ser efetuada por decisão dos órgãos municipais, independentemente de coordenação com outras unidades da federação;
c) pode ser efetuada por decisão dos órgãos municipais, como regra em coordenação com órgãos estaduais; 
d) é vedada, cabendo essa atividade exclusivamente aos Estados.
R: c

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