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Ambiental Aula 8

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Disponibilização: Quarta-feira, 1 de Dezembro de 2010 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional - Primeiro Grau Maceió, Ano II - Edição 355 40
JUIZ(A) DE DIREITO RODOLFO OSÓRIO GATTO HERRMANN
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL ANDRÉ LIMA DE SOUSA
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS
RELAÇÃO Nº 0084/2010
ADV: RICARDO ANIZIO FERREIRA DE SÁ (OAB 734B/AL) - Processo 0003624-53.2005.8.02.0001 (001.05.003624-7) - Inquérito 
Policial - Furto - AUTORA: Justica Publica- VÍTIMA: Nilton Fragoso de Oliveira- INDICIADO: José Rafael Candido da Silva e outro - 
Instrução e Julgamento Data: 03/12/2010 Hora 08:30 Local: Sala de Audiência Situacão: Pendente
ADV: RICARDO ANIZIO FERREIRA DE SÁ (OAB 734B/AL) - Processo 0019608-77.2005.8.02.0001 (001.05.019608-2) - Inquérito 
Policial - Crimes Previstos na Legislação Extravagante - AUTORA: Justica Publica- VÍTIMA: Estado-Coletividade- INDICIADO: Fábio 
dos Santos e outro - Autos n° 001.05.019608-2 Ação: Inquérito Policial Autor: Justica Publica e outro Réu: Cícero da Silva Oliveira 
e outro DESPACHO Considerando a juntada da defesa escrita do réu Cícero da Silva Oliveira, deixo de absolver sumariamente o 
réu, porquanto ausentes as hipóteses do art. 397 do código de Processo Penal, com a nova redação que lhe foi introduzida pela Lei 
11.719/2008. Assim, designo o dia 01/12/2010, às 14:10 horas, para ter assento a Audiência única. As partes deverão ser advertidas, de 
que deverão oferecer alegações fi nais em audiência, conforme prescreve a Lei 11.719/08. Intimações necessárias. Cumpra-se. Maceió, 
15 de setembro de 2010 Rodolfo Osório Gatto Herrmann Juiz de Direito 
ADV: PEDRO ANTÔNIO DA SILVA NETO (OAB 2849/AL), MARIA QUITÉRIA LOURENÇO BEZERRA (OAB 7015/AL) - Processo 
0022612-83.2009.8.02.0001 (001.09.022612-8) - Inquérito Policial - Receptação - AUTORA: Justiça Pública- VÍTIMA: Rogaciano 
Gomes Arcanjo- INDICIADO: Cícero Tenório Bezerra- Autos n° 001.09.022612-8 Ação: Inquérito Policial Vítima: Rogaciano Gomes 
Arcanjo e outro Indiciado: Nome Parte Principal Passiva<< Campo excluído do banco de dados >> DESPACHO Considerando a juntada 
da defesa escrita, deixo de absolver sumariamente o réu, porquanto ausentes as hipóteses do art. 397 do código de Processo Penal, 
com a nova redação que lhe foi introduzida pela Lei 11.719/2008. Assim, designo o dia 22/09/2010, às 14:00 horas, para ter assento a 
Audiência única. As partes deverão ser advertidas, de que deverão oferecer alegações fi nais em audiência, conforme prescreve a Lei 
11.719/08. Intimações necessárias. Cumpra-se. Maceió, 25 de março de 2010 Rodolfo Osório Gatto Herrmann Juiz de Direito 
ADV: REGINA CÉLIA BARBOSA MEDEIROS (OAB 3851/AL) - Processo 0082507-43.2007.8.02.0001 (001.07.082507-7) - Ação 
Penal - Procedimento Ordinário - DIREITO PENAL - AUTORA: Justica Publica- QUERELANTE: Olavo Calheiros Filho- QUERELADO: 
O Jornal- LITSPASSIV: Fábio Costa e outros - Autos n° 001.07.082507-7 Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário Autor: Justica 
Publica e outro Querelado: O Jornal e outros DESPACHO Trata-se de Ação Penal Privada proposta em desfavor de o Jornal e outros, 
pela suposto crime de difamação, injúria e difamação. Em 02 de abril de 2009 o cartório através de ato ordinatório e de forma errônea 
deu vista ao Minstério Público, que se alegou suspeito para atuar na presente ação, que por ser privada, dispensa sua participação. 
Ocorre que o Código de Processo Penal em seu art. 520, prescreve que o juiz antes do recebimento da queixa oferecerá as partes 
oportunidade para se reconciliarem, fazendo-as comparecerem em juízo e ouvindo-as. Ante o exposto, designo o dia 01/12/2010, às 
14:00 horas, para a oitiva das partes, como recomenda o artigo supracitado. Intimações necessárias. Cumpra-se. Maceió, 06 de julho de 
2010. Rodolfo Osório Gatto Herrmann Juiz de Direito 
Maria Quitéria Lourenço Bezerra (OAB 7015/AL)
Pedro Antônio da Silva Neto (OAB 2849/AL)
Regina Célia Barbosa Medeiros (OAB 3851/AL)
Ricardo Anizio Ferreira de Sá (OAB 734B/AL)
TJ/AL - COMARCA DE MACEIÓ
JUÍZO DE DIREITO DA 6ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL
JUIZ(A) DE DIREITO RODOLFO OSÓRIO GATTO HERRMANN
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL ANDRÉ LIMA DE SOUSA
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS
RELAÇÃO Nº 0085/2010
ADV: JORGE CICERO DA SILVA (OAB 4781/AL), MAURÍCIO LIMA DE MENDONÇA (OAB 6675/AL) - Processo 0005492-
32.2006.8.02.0001 (001.06.005492-2) - Inquérito Policial - Crimes Previstos na Legislação Extravagante - AUTORA: Justica Publica- 
VÍTIMA: Estado-Coletividade- INDICIADO: Marcos Aurélio da Silva e outro - Oitiva das Testemunhas da Defesa Data: 15/12/2010 
Hora 14:10 Local: Sala de Audiência Situacão: Pendente
ADV: RICARDO DE MEDEIROS ARMNSTRONG (OAB 5752/AL) - Processo 0005938-93.2010.8.02.0001 (001.10.005938-5) - 
Inquérito Policial - Estelionato - AUTOR: Justiça Pública- INDICIADO: Em apuração- Recebimento da denúncia - genérico
ADV: JOSE ALVARO COSTA FILHO (OAB 6566/AL) - Processo 0006111-54.2009.8.02.0001 (001.09.006111-0) - Inquérito Policial 
- Receptação - AUTOR: Justiça Pública- VÍTIMA: André da Silva Costa- INDICIADO: Carlos Alfredo de Farias Costa- Autos n° 
001.09.006111-0 Ação: Inquérito Policial Vítima: André da Silva Costa e outro Réu: Carlos Alfredo de Farias Costa DESPACHO 
Considerando a juntada da defesa escrita, deixo de absolver sumariamente o réu, porquanto ausentes as hipóteses do art. 397 do 
código de Processo Penal, com a nova redação que lhe foi introduzida pela Lei 11.719/2008. Assim, designo o dia 15/12/2010, às 14:00 
horas, para ter assento a Audiência única. As partes deverão ser advertidas, de que deverão oferecer alegações fi nais em audiência, 
conforme prescreve a Lei 11.719/08. Intimações necessárias. Cumpra-se. Maceió, 15 de julho de 2010 Rodolfo Osório Gatto Herrmann 
Juiz de Direito 
ADV: RICARDO ANIZIO FERREIRA DE SÁ (OAB 734B/AL) - Processo 0008685-50.2009.8.02.0001 (001.09.008685-7) - Inquérito 
Policial - Crimes Previstos na Legislação Extravagante - AUTORA: Justiça Pública- VÍTIMA: Luiz Fernando Ferreira da Silva- 
INDICIADO: Lucas Alves da Silva- Interrogatório Data: 16/12/2010 Hora 14:20 Local: Sala de Audiência Situacão: Pendente
ADV: MARIA BETÂNIA NUNES PEREIRA (OAB 4731/AL), DANIEL NUNES PEREIRA (OAB 6073/AL) - Processo 0009999UNIDADE 6: TUTELA DO MEIO AMBIENTE ARTIFICIAL E CULTURAL
AULA 8: DO MEIO AMBIENTE ARTIFICIAL E CULTURAL 
TUTELA DO MEIO AMBIENTE ARTIFICIAL 
O meio ambiente artificial deve ser entendido como aquele em que vive o ser social, sendo por ele utilizado e modificado na medida em que suas necessidades sociais e urbanas devem ser atendidas. 
Os aspectos do meio ambiente, fechado e aberto, devem se complementar, existindo edificações com a finalidade de acomodar residências, indústrias, edifícios comerciais de forma bem distribuída com as ruas, praças, espaços livres e áreas verdes disponíveis no perímetro urbano. 
É nesse espaço urbano, composto por todos estes elementos, que iremos nos ater no decorrer desta aula, visto sua BOA DISPOSIÇÃO SER PRIMORDIAL À QUALIDADE DE VIDA DE SEUS MEMBROS. Assim, focalizaremos o meio ambiente artificial na forma de município, por ser ele o ente federativo com autonomia legal para abranger a questão. 
Um dos instrumentos utilizados para VIABILIZAR O PLANEJAMENTO URBANO é o Plano Diretor, instituído pelo Estatuto da Cidade. (Lei 10.257 de 10/07/2001)
PLANO DIRETOR 
- Traça a política de desenvolvimento urbano
- Criado por lei municipal 
- Dispõe sobre diretrizes e estratégias para o desenvolvimento urbano e econômico da cidade e orienta os investimentos públicos. 
- É o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana e será obrigatório para os municípios com mais de 20 mil habitantes (art. 182, § 1º da CF). 
- A propriedade, por sua vez, cumpre a sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor (arts. 30, VIII, e 182, § 2º, da CF).
INSTITUTOS JURÍDICOS
- O inciso V do art. 4º do Estatuto da Cidade cuidados instrumentos jurídicos que são utilizados para a realização da função social da propriedade, o que vem a contemplar a realização da função social da cidade. A idéia é fazer uso de instrumentos jurídicos, alguns deles discriminados pelo Direito Civil, para A CONSECUÇÃO DO BEM-ESTAR SOCIAL almejado pelo Estatuto da Cidade. São eles: desapropriação; servidão administrativa; limitações administrativas; tombamento de imóveis ou de mobiliário urbano; instituição de unidades de conservação; instituição de zonas especiais de interesse social; concessão de direito real de uso; concessão de uso especial para fins de moradia; parcelamento, edificação ou utilização compulsórios; usucapião especial de imóvel urbano; direito de superfície; direito de preempção; outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso; transferência do direito de construir; operações urbanas consorciadas; regularização fundiária; assistência técnica e jurídica gratuitas para as comunidades e grupos sociais menos favorecidos; referendo popular e plebiscito. 
DESAPROPRIAÇÃO
- A desapropriação chama a atenção por estar voltada às funções que uma propriedade pode desenvolver. Ou seja: antes se falou da aplicação do IPTU progressivo no tempo para que a propriedade cumpra sua função. Aquele que não a cumpre no prazo determinado em lei (art. 8º, do EC), cabe ao Município proceder à desapropriação do bem para lhe atribuir função social, pagando ao proprietário do bem títulos da dívida pública.
USUCAPIÃO
- Outro instrumento extraído do Direito Civil: a usucapião (art. 1238, CC), meio de aquisição da propriedade, que consiste na atribuição desta a outro que comprove sua posse prolongada, ininterrupta e pacífica, por estar relacionada com a segurança jurídica necessária para que a propriedade exerça sua função social.
INSTITUTOS AMBIENTAIS 
- Os institutos ambientais voltados à TUTELA DO MEIO AMBIENTE, seja ele o natural ou o artificial, são o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV). 
- Vejamos, a seguir, algumas características do EIA e do EIV: 
a) Ambos intentam em favor do MESMO BEM JURÍDICO – O MEIO AMBIENTE EM EQUILÍBRIO –, com o diferencial que o EIA possui procedimentos específicos para análises de impactos de maiores proporções, como, por exemplo, instalação de indústrias em determinadas áreas, como já vimos em aula anterior. 
b) O EIV é instrumento mais recente, posto em 2001 pelo Estatuto da Cidade. Suas características colocam sua aplicabilidade no meio ambiente artificial, analisando os impactos causados em menor escala que o anterior, mas não menos importantes, pois fazem menção a relações mais complexas existentes no âmbito de desenvolvimento urbano. 
c) O Estatuto da Cidade traz o EIV como forma de CONTER UM CRESCIMENTO DESORDENADO que venha a surgir em conseqüência da aplicação de determinadas atividades em locais que serão modificados de forma prejudicial à localidade. A intenção é de prever essas modificações para que o Poder Público possa satisfazer as necessidades que passarão a surgir. 
d) O município determinará, através de ato legislativo municipal, quais as atividades consideradas impactantes ao local onde será efetivada. Os resultados do EIV serão, então, utilizados na decisão final da implementação ou não da dada atividade, sendo PRÉ-REQUISITO para a aquisição do licenciamento ou de autorização. Dessa forma, vê-se que o objetivo intentado é a satisfação do interesse particularmente local que se apresenta, pois, se a Lei Federal atribuiu a regulamentação à Lei Municipal, significa dizer que as necessidades locais se mostram acima de qualquer outro preceito legal. 
 Parte inferior do formulário
TUTELA DO MEIO AMBIENTE CULTURAL 
- A CF, no seu artigo 216, estatui ser patrimônio cultural brasileiro: 
Bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais incluem: as formas de expressão; os modos de criar, fazer e viver; as criações científicas, artísticas e tecnológicas; as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, palentológico, ecológico e científico. 
- A proteção do patrimônio cultural brasileiro é promovida pelo Poder Público, com a colaboração da coletividade, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação.
a) REGISTRO
- Significa identificar e produzir conhecimento sobre o bem cultural pelos meios técnicos mais adequados e amplamente acessíveis ao público, de modo eficiente e completo, mediante a utilização dos recursos proporcionados pelas novas tecnologias da informação. 
- O ato culminante do Registro é a inscrição do bem em um dos quatro livros estabelecidos: dos Saberes, das Celebrações, das Formas de Expressão e dos Lugares e sua titulação como Patrimônio Cultural do Brasil. 
b) TOMBAMENTO
- Pelo tombamento o Poder Público como que congela determinado bem, impondo a sua preservação de acordo com regras adequadas a cada caso (art. 216, § 1º, da CF e DL 25/37). 
- A denominação vem de “tombar”, no sentido de registrar. A coisa tombada pode ser móvel ou imóvel, de propriedade pública ou privada. 
- Quatro são os livros do tombo: 
1) Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico, Paisagístico; 
2) Livro do Tombo Histórico; 
3) Livro do Tombo das Belas Artes; 
4) Livro do Tombo das Artes Aplicadas (DL 25/37, art. 4º). 
- O tombamento tem procedimento próprio, iniciado com a notificação do proprietário, para impugnação em 15 dias. 
- A coisa tombada continua pertencendo ao proprietário, passando, porém, a sofrer uma série de restrições. Não pode, por exemplo, o proprietário danificar a coisa tombada. Nem reparar, pintar ou restaurar a mesma sem autorização especial (DL 25/37, art. 17). 
1. Assinale a opção CORRETA a respeito do instituto do tombamento: 
a) O tombamento é um ato administrativo compulsório; 
b) Caso o tombamento importe em esvaziamento econômico do bem tombado, cria-se a obrigação de indenizar por parte do Estado;
c) O tombamento impede a transmissão da propriedade do bem sobre o qual recaia; 
d) O tombamento é ato administrativo que se destina à proteção de bens imóveis, sendo inadequado para a proteção de bens móveis. 
R: b
DECRETO-LEI Nº 25 / 1937
Art. 6º O tombamento de coisa pertencente à pessôa natural ou à pessôa jurídica de direito privado se fará voluntária ou compulsóriamente. 
        Art. 7º Proceder-se-à ao tombamento voluntário sempre que o proprietário o pedir e a coisa se revestir dos requisitos necessários para constituir parte integrante do patrimônio histórico e artístico nacional, a juízo do Conselho Consultivo do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, ou sempre que o mesmo proprietário anuir, por escrito, à notificação, que se lhe fizer, para a inscrição da coisa em qualquer dos Livros do Tombo. 
        Art. 8º Proceder-se-á ao tombamento compulsório quando o proprietário se recusar a anuir à inscrição da coisa. 
 Art. 13. O tombamento definitivo dos bens de propriedade partcular será, por iniciativa do órgão competente do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, transcrito para os devidos efeitos em livro a cargo dos oficiais do registro de imóveis e averbado ao lado da transcrição do domínio. 
        § 1º No caso de transferência de propriedade dos bens de que trata êste artigo, deverá o adquirente, dentro do prazo de trinta dias, sob pena de multa de dez por cento sôbre o respectivo valor, fazê-la constar do registro, ainda que se trate de transmissão     judicial ou causa mortis. 
2. Considere a seguinte situação hipotética. Alguém adquiriu um imóvel tombado, o que o impossibilitou de realizar qualquer modificação, em razão dos efeitos do tombamento. Inconformado,pois planejava transformar seu imóvel em uma loja de departamento, resolve causar um incêndio no bem tombado, para que ficasse totalmente destruído, e a única alternativa fosse a demolição, o que lhe possibilitaria uma nova construção. Nesta situação, ponte a única alternativa CORRETA, quanto ao crime praticado pelo agente:
a) cometeu crime previsto no Código Penal Brasileiro, cujo art. 250 estabelece pena de reclusão, de três a 6 anos, e multa a quem causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem;b) cometeu crime previsto no Código Penal Brasileiro, cujo art. 163 estabelece a pena de detenção, de um ano e seis meses, ou multa a quem destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia;
c) cometeu crime, previsto na Lei nº. 9.605/98, cujo art. 62 estabelece a pena de reclusão, de um a três anos, e multa a quem destruir, inutilizar ou deteriorar bem especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial; 
d) cometeu uma infração administrativa e será punido com o pagamento de uma multa. 
R: c
3. Segundo o jurista Vladimir Passos de Freitas, na concepção moderna de meio ambiente, este é considerado não apenas como a natureza mas também como as modificações que o homem nela vem introduzindo. Assim, assinala o jurista, é possível classificar o meio ambiente em ambiente natural, que compreende a água, a flora, o ar, a fauna, e ambiente cultural, que abrange as obras de arte, imóveis históricos, museus, belas paisagens, enfim, tudo o que possa contribuir
para o bem-estar e a felicidade do ser humano. Considerando tal concepção, assinale a opção CORRETA: 
a) A CF admite formas específicas de proteção do patrimônio cultural, tais como o tombamento, o registro, o inventário, a retrocessão e a desapropriação; 
Errado.
CF, art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem:
§ 1º - O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação.
Retrocessão: “É o ato pelo qual o bem expropriado é reincorporado, mediante devolução da indenização paga na expropriação, ao patrimônio do ex-proprietário, em virtude de não ter sido utilizado em qualquer finalidade pública. É o verdadeiro direito de preferência do ex-proprietário.” 
b) Sendo comum a competência material para a proteção do patrimônio cultural, União, estados, DF e municípios podem instituir tombamento de bens imóveis dotados de valor histórico-cultural, não se admitindo, porém, o tombamento de um mesmo bem por mais de uma pessoa política, em razão da proibição do bis in idem;
Errado.
Bem móvel também pode ser tombado.
É possível que mais de um ente tombe um bem.
c) Os municípios não detêm competência para proteger o patrimônio cultural, em razão da relevância nacional dos bens que o integram; 
Errada.
Tem sim, competência concorrente
d) As criações científicas e tecnológicas integram o patrimônio cultural brasileiro, sendo elas objeto de especial proteção pelo poder público.
Certo.
CF, art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem:
III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas 
R: d
* Para melhor compreender o explanado, leia o texto: Zoneamento Ambiental e Espaços Especialmente Protegidos. Para isso, acesse a Biblioteca da Disciplina e busque o texto na opção Material da Aula. 
* Para melhor compreender o explanado, leia o texto: Tutela do Meio Ambiente Artificial e Cultural. Para isso, acesse a Biblioteca da Disciplina e busque o texto na opção Material da Aula. 
* Leia também: 
Decreto-Lei nº 25, de 1937.
Decreto n.º 3.551, de 4 de agosto de 2000. 
* Assista ao vídeo: 
Cientistas tentam decifrar o significado dos Sambaquis do litoral de Santa Catarina, disponível em: 
 http://www.tvcultura.com.br/reportereco/materia.asp?materiaid=462
AULA 12: UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
- As Unidades de Conservação – UC – são espaços ambientais que têm importantes características naturais e são legalmente instituídos pelo Poder Público com objetivos de conservação. Possuem limites definidos e existem sob um regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção. Ou seja, são as reservas biológicas, parques e estações ecológicas que nós conhecemos ou pelo menos já ouvimos falar. 
- A criação dessas Unidades de Conservação é a principal proposta para diminuir os efeitos da destruição dos ecossistemas no Brasil. Elas existem para manter a diversidade biológica e os recursos genéticos no país. Protegem as espécies ameaçadas de extinção, preservam e restauram a diversidade de ecossistemas naturais e promovem a sustentabilidade do uso dos recursos ambientais. Também estimulam o desenvolvimento regional, protegem as paisagens naturais, incentivam atividades de pesquisa científica e favorecem condições para a educação. Além disso, possibilitam a recreação em contato com a natureza, o que ultimamente passou a ser conhecido por turismo ecológico.
A Lei 9.985/00 ao regulamentar o art. 225 §1º, incisos I, II, III e VII da CF, instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC, estabelecendo os critérios e as normas a serem observados para a criação, implantação e gestão das unidades de conservação. Segundo a referida lei, a unidade de conservação é constituída pelo espaço territorial e seus recursos ambientais, inclusive as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes.
	Cabe ao Poder Público Federal, Estadual ou Municipal criarem as UNIDADES DE CONSERVAÇÃO, conforme prevê o art. 22 da Lei do SNUC, bem como a definir as suas limitações territoriais, cuja supressão ou alteração serão permitidas somente em virtude de lei, sendo, portanto, vedados qq utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção. Todavia, devido ao PRINCÍPIO DA AUTONOMIA dos entes federados, não é admissível obrigar os Estados e Municípios a integrarem o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, ou seja, cada ente federativo pode ou não criar e manter as unidades que se ajustem aos patamares estabelecidos em lei,
- As Unidades de Conservação se classificam em dois grupos distintos, cada qual com características distintas, com as seguintes categorias de manejo: 
I - Unidades de Proteção Integral 
II - Unidades de Uso Sustentável 
  
Clique no link para conhecê-las: 
http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./snuc/index.html&conteudo=./snuc/categorias1.html 
Amplie seu conhecimento sobre o tema da aula. Leia o texto da Lei 9.985 de 18 de julho de 2000.
Assista aos vídeos:
http://www.santuarios.com.br/Lencois/pagina.asp?pag=sco 
http://www.glosk.com/BR/Parque_Nacional_do_Iguacu/-910928/videos_pt.htm 
SZKLAROWSKY, Leon Frejda. SNUC: Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. Lei nº 9.985/2000, disponível em: 
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=3076 
1. O Sistema Nacional de Unidade de Conservação da Natureza estabelece dois grupos de unidades de conservação, as de Proteção Integral e as de Uso Sustentável. São Unidades de Proteção Integral: 
Parte superior do formulário
a) Refúgio da Vida Silvestre, Área de Proteção Ambiental, Reservas Extrativistas, Reserva Biológica e Estação Ecológica; 
b) Estação Ecológica, Área de Proteção Ambiental, Floresta Nacional, Refúgio da Vida Silvestre e Reserva Extrativista;
c) Reserva Biológica, Parque Nacional, Reserva da Fauna, Floresta Nacional e Reserva Extrativista; 
d) Estação Ecológica,Reserva Biológica, Parque Nacional, Monumento Natural e Refúgio da Vida Silvestre. 
d
Parte inferior do formulário
2. Segundo ao Sistema Nacional de unidades de Conservação, leia as opções que seguem:
I- As áreas de proteção ambiental – APAs são unidades de conservação que implicam, obrigatoriamente, na perda do direito de propriedade em favor do interesse social, caracterizado pela proteção e conservação da biodiversidade.
II- Considera-se de preservação permanente, pelo só efeito do Código Florestal, as florestas e demais formas de vegetação natural situadas, dentre outros casos, ao longo dos rios, desde o seu nível mais alto em faixa marginal cuja largura mínima seja de cinco metros e no máximo trinta metros, para os cursos d’água de menos de dez metros de largura.
III- Entende-se por unidade de conservação o espaço territorial e seus recursos ambientais, excluindo o subsolo e o espaço aéreo, com características naturais relevantes, legalmente instituídos pelo poder executivo.
IV- As unidades de conservação integrantes do Sistema Estadual de Unidades de Conservação dividem-se em dois grupos: as unidades de proteção integral e as unidades de uso sustentável.
V- A estação ecológica, integrante do grupo das unidades de proteção integral, é de posse e domínio público, e destina-se à preservação da natureza e a realização de pesquisas científicas, proibida a visitação pública, exceto quando com objetivo educacional.
Estão CORRETAS apenas: 
Parte superior do formulário
a) as afirmativas I, II e III;
b) as afirmativas III, IV e V;
c) as afirmativas IV e V; 
d) as afirmativas II e IV.								R: b
Parte inferior do formulário
3. Acerca do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, assinale a opção CORRETA: 
Parte superior do formulário
a) As Unidades de Conservação podem ser criadas por decreto do Poder Executivo, mas somente a lei em sentido formal pode autorizar a desafetação ou a redução de seus limites; 
b) A reserva particular do patrimônio natural é uma Unidade de Conservação que visa à conservação da diversidade biológica, cuja criação depende tão-somente da manifestação de vontade do proprietário perante o órgão ambiental e da subseqüente declaração de interesse social para fins de desapropriação da área;
c) Nas unidades de conservação de proteção integral, a visitação pública é absolutamente proibida; entretanto a administração pública pode autorizar a realização de pesquisa científica em tais unidades; 
d) A reserva extrativista é uma espécie de Unidade de Conservação de uso sustentável de domínio coletivo privado, cuja titularidade cabe a populações extrativistas tradicionais, assim reconhecidas pelo poder público; 
R: a

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