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As Basílicas Romanas
 A Basílica romana é como uma descendente das Ágoras colunadas gregas. Na sua origem as basílicas romanas eram edifícios multifuncionais, que poderiam albergar áreas públicas, políticas, comerciais e sociais. Eram espaços de reunião destinados a assembleias cívicas, funcionando muitas vezes como tribunais ou espaços comerciais, tornando-se um edifício central e indispensável em qualquer cidade importante. Este tipo de edifício servia originalmente para as transações comerciais a grande escala, e ao mesmo tempo era como uma espécie de juizado. Sua origem se encontra na época da República de Roma (entre os anos 509 e 27 a.C.)
Basílica de Santa Maria Maior – fonte: tudosobreroma.com
 Arquitetonicamente, o termo basílica significa um salão real. Na Roma pagã, tinha a função de embelezar o Foro, servir a propósitos comerciais e sediar a administração da justiça. Mais tarde foram utilizadas como igrejas. Há as basílicas maiores, que possuem trono e altar papais (nos quais apenas o Romano Pontífice pode celebrar a Missa), são também chamadas basílicas papais. As basílicas menores são muitas, em Roma e em todo o mundo.
 O seu nome provém do termo latino “basilica”, que, por sua vez, deriva do grego “βασιλική” (foneticamente, “basiliké”), palavra que significa “régia” ou “real” e que é uma elipse da expressão completa “basiliké oikía”, que significa “casa real”. 
 A “planta basilical” é formada por uma nave central maior que as laterais, tanto na largura quanto na altura. Composta por 3 ou 5 naves, na central podem abrir-se galerias de janelas. O teto costumava ser plano e de madeira, até que, em uma evolução posterior, foi construído de pedra.
  
As Igrejas Românicas
 A estrutura das igrejas românicas são mais complexas que a das paleocristãs. Estando mais próxima da arquitetura romana no seu aspecto apresenta, naves de abóbadas de pedra em vez de travejamento de madeira.
 O esquema do alçado interior das igrejas românicas faz-se através dos elementos: coluna, feixe de pilares, abóbadas de canhão, tribuna. Enquanto que nas paleocristãs é visível a sequência: colunas, entablamento directo, arco e vãos (clerestório).
 As igrejas e edifícios religiosos possuíam um aspecto pesado devido a suas paredes espessas e pequenas janelas, modelo de arquitetura provocado pela constante invasão de bárbaros na época, que fez com que os edifícios tivessem também a função de defesa. 
 Geralmente estas igrejas estavam incluídas em mosteiros que eram os mais importantes núcleos culturais e artísticos do período. Estes mosteiros foram os grandes responsáveis pela difusão da arquitetura românica e suas técnicas de construção.
Planta da Igreja Românica
Possuíam planta de dois tipos: Planta centrada, em formato de crus grega, hexagonal, ortogonal ou circular, que foi pouco utilizada. Planta em crus latina, do tipo basilical, que permaneceu como a mais utilizada e influência as igrejas até hoje.
Podemos separar seu conjunto em nártex, nave central, naves laterais, transepto, cruzeiro, coro, abside, deambulatório e capelas 
 Podemos identificar os arcos em curvatura perfeita de abóbadas de berço, plantas com esquema longitudinal, basilical, com cabeceiras complexas e transepto desenvolvido, além de 3 ou 5 naves.
É precedida por um átrio ladeado de pórticos que faz a ligação à igreja através de um nártex (em latim narthex).
A Basílica Romana não teve intenção de ter como finalidade o abrigo de alguma religião, como a igreja românica, ela teve várias funções. A estrutura da basílica tinha a intenção de “embelezar” o lugar em que ela era construída, e a da igreja românica passava uma impressão mais pesada, devido ao modelo que era construído, criado para ser mais resistente, por culpa das invasões de bárbaros.
Fonte: www.emaze.com
Igreja Românica Algosinho – fonte: http://www.portugalnotavel.com

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