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FICHAMENTO MALUF, Sahid. Teoria Geral do Estado. 30ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010. Capítulo I – Estado e Direito O Estado é uma organização destinada a manter, pela aplicação do Direito, as condições universais da ordem social. O Direito é o conjunto das condições existenciais da sociedade, que ao Estado cabe assegurar RELAÇÃO ENTRE ESTADO E DIREITO: três teorias (Monística, Dualística e do Paralelismo). 1. Teoria Monística: O Estado e o Direito são a mesma coisa, confundem-se em uma só realidade; não existe regra jurídica fora do Estado; quem dá vida ao Direito é o Estado através da força coativa; só existe Direito emanado do Estado. 2. Teoria Dualística: O Estado e o Direito são duas realidades independentes e inconfundíveis; O Estado não é a única fonte do Direito; O Direito que emana do Estado é somente o Direito positivo; O Direito é criação não Estatal (Costumes, consciência coletiva, Direito das associações, Direito canônico); O Direito é criação social e não estatal; O Direito é uma fato social em contínua transformação; A função do Estado é positivar o Direito, isto é, traduzir em normas escritas os princípios que se firmam na consciência social. 3. Teoria do Paralelismo: Estado e Direito são realidades distintas, porém necessariamente interdependentes; Reconhece que o Estado não é a única fonte do Direito; Prepondera o Estado como centro de irradiação de positividade; Estado e Direito são duas realidades distintas que se completam na interdependência; CAPÍTULO III – Divisão geral do Direito 1. Direito Natural e Positivo direito natural é o que emana da própria natureza, independente da vontade do homem (Cícero). É invariável no espaço e no tempo, insuscetível de variação pelas opiniões individuais o pela vontade do Estado (Aristóteles), reflete a natureza como foi criada. É anterior e superior ao Estado, portanto conceituado como de origem divina. Direito positivo é o conjunto orgânico das condições de vida e desenvolvimento do indivíduo e da sociedade, depende da vontade humana e das garantias dadas pela força coercitiva do Estado. É o Direito escrito, consubstanciado em leis, decretos, regulamentos, decisões judiciárias, tratados internacionais etc., variando no espaço e no tempo. É obra essencialmente humana, e, portanto, precária, falível e sujeita a imperfeições.
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