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DISLEXIA

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DISLEXIA
& DISCALCULIA
ACADÊMICOS:
Dislexia
DIS: DISTÚRBIO
LEXIA
 (LATIM): LEITURA 		 (GREGO): LINGUAGEM
 				 DEFINIÇÃO
A Definição adotada pela IDA – International Dyslexia Association, em 2002:
	A Dislexia é a incapacidade de processar os símbolos da linguagem devido a causas neurológicas ou devido à imaturidade cerebral.
	A Dislexia caracteriza-se por uma dificuldade de decodificar o estímulo escrito ou o símbolo gráfico. 
	
	As crianças com dislexia revelam alguns comportamentos dessemelhantes em relação às crianças que não são disléxicas.
	Esses comportamentos referem-se a uma desordem que se manifesta devido algumas impossibilidades apresentadas pelo disléxico, embora essa inabilidade não impeça que a criança seja inteligente, criativa, sensível, esperta ou que evidenciem talentos em outras áreas como: pintura, música, desenho etc.
TIPOS DE DISLEXIA
Dislexia Adquirida:
São aquelas características que os indivíduos que já foram leitores competentes, mas que por consequência de uma lesão cerebral, perderam essa habilidade.
Dislexia Evolutiva ou de Desenvolvimento:
São aquelas características que os indivíduos revelam desde o início da aprendizagem e apresentam dificuldades neste processo.
SUB TIPOS
Dislexia Disfonética: Dificuldade de integração letra – som. O erro mais visível é a substituição, com alteração de uma palavra por outra de sentido semelhante.
Dislexia Diseidética: Dificuldade de descodificação de sons associados a letras. Alteração na ordem das letras e sílabas, omissões e acréscimos.
Dislexia Visual: Deficiência na percepção visual, na coordenação viso motora.
Dislexia Auditiva: Deficiência na percepção auditiva, na memória auditiva.
Dislexia Mista: Combinação de mais de um tipo de Dislexia.
IDENTIFICANDO A DISLEXIA
Os sintomas tornam-se mais evidentes a partir dos sete anos de idade, no período de alfabetização e variam de acordo com os diferentes graus de gravidade do distúrbio.
Entre os inúmeros sintomas, enfatizamos as seguintes dificuldades do disléxico: ler, escrever, soletrar, memorizar, compreender o texto, falta de organização, resolver contas, trocas visuais e auditivas, inversão, vocabulário pobre, erros ortográficos, péssima caligrafia, dispersão nas aulas.
Além de todos esses sintomas citados acima, a criança ainda demonstra comportamento problemático também na vida pessoal. Geralmente tem dificuldade em relacionar-se com outras pessoas, tende a mudar o humor com frequência.
Todos esses fatores são desencadeadores de dislexia. Contudo, desde 2003, temos leis que viabilizam a vida escolar do disléxico. Toda escola regular adota métodos, protocolos para que se possa assistir, acompanhar e suprir todas as necessidades dos portadores de dislexia, que, por sua vez, sofrem muito quando não são diagnosticados e não têm um acompanhamento psicológico ou neurológico.
 TRATAMENTO
O tratamento para os disléxicos é multidisciplinar, focando nas áreas de maior dificuldade do portador. Além disso, exige uma participação  de especialistas em várias áreas (psicologia, neurologista, fonoaudiologia, pedagogia, etc.) que auxiliem o próprio disléxico a ultrapassar suas barreiras na medida do possível.
A dislexia não tem cura, mas o portador do distúrbio pode levar uma vida normal, contanto que venha sendo acompanhado por profissionais e dispostos a melhorar sua condição de convívio. Alguns métodos são utilizados para melhora progressiva de socialização e auto estima, através de programa em etapas, que se incluem terapia computadorizada para o treinamento de crianças com linguagem prejudicada, didáticas psicopedagogas, estimulação indireta e exercícios direcionados.
ESTRATÉGIAS
Relógio digital,
Calculadora,
Gravador,
Confecção do próprio material,
Uso de gravuras,
Material colorido,
Folhas quadriculadas,
Máscara para leitura de texto,
Letras com texturização.
FAMOSOS DISLÉXICOS
DISCALCULIA
Palavra de origem grega:
DIS: MAL
CALCULE: CONTAR
 DEFINIÇÃO
Incapacidade de aprendizagem específica que afeta a aquisição da habilidade aritmética.
Padrão de comportamento caracterizado por problemas persistentes no processamento de informações numéricas, aprendizagem de fatos aritméticos e realização de cálculos.
	
	A discalculia é causada por má formação neurológica, provocando dificuldade em aprender tudo o que está relacionado a números.
	É importante esclarecer que, a  discalculia  não é causada por má escolarização, deficiência mental, déficits visuais ou auditivos ou qualquer ligação com níveis de QI.
TIPOS DE DISCALCULIA
Discalculia Verbal: Dificuldade em nomear quantias, números, símbolos, termos.
Discalculia Practognóstica: Dificuldade para quantificar, enumerar, comparar quantias.
Discalculia Léxica: dificuldade com a leitura e significado de símbolos matemáticos.
Discalculia Gráfica: Dificuldade na escrita de símbolos matemáticos.
Discalculia Ideognóstica: Dificuldade com as operações mentais e na compreensão de conceitos matemáticos.
Discalculia Operacional: Dificuldade em realizar operações e cálculos.
IDENTIFICANDO A DISCALCULIA
	Normalmente é identificada durante os 8 ou 9 anos da criança. Os sintomas da discalculia ajudam na identificação dos tipos de discalculia, assim como na intervenção com estratégias adequadas.
Dificuldades na identificação visual e auditiva de números,
Fraca capacidade para contar,
Fraca compreensão ou confusão dos sinais matemáticos,
Dificuldades com adição, subtração, multiplicação e divisão,
Dificuldade em compreender e aprender tabuadas,
Falta de sentido de orientação,
Dificuldades na utilização de compasso,
Dificuldade na compreensão de quantidade.
TRATAMENTO
	O tratamento da discalculia deve ser adaptado de criança para criança de acordo com o diagnóstico obtido.
	É necessário um tratamento multidisciplinar, com auxílio de professores, fonoaudiólogos e psicólogos, permitindo que a criança compensem suas dificuldades e obtenha um desenvolvimento normal.
	Também é fundamental o incentivo dos pais. 
ESTRATÉGIAS
Permitir o uso de calculadora,
Permitir a utilização da tabuada escrita,
Usar caderno quadriculado,
Utilizar mecanismos visuais para resolver problemas,
Adaptar a aprendizagem à forma como a criança aprende,
Nos testes elaborar perguntas claras e diretas,
Nos testes não estipular limite de tempo,
Nos testes certificar que o aluno compreendeu o que é pedido,
Permitir que o aluno faça provas orais em complemento às escritas,
Não sobrecarregar o aluno com trabalhos de casa.
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