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Gestão de TI Estudo Disciplinares III Avaliação I 2017 2

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Revisar envio do teste: Avaliação I (2017/2) 
 
 Pergunta 1 
1 em 1 pontos 
 Leia o texto a seguir: 
 
EUA e China anunciam acordo para reduzir emissão de gases poluentes 
 
Os presidentes Barack Obama, dos Estados Unidos, e Xi Jinping, da China, 
assinaram nesta quarta-feira (12.11.2014) em Pequim um acordo para a luta contra a 
mudança climática, que incluirá reduções de suas emissões de gases do efeito estufa 
na atmosfera. 
A iniciativa constitui o primeiro anúncio de corte das emissões de gases poluentes por 
parte da China e mais um pelos EUA. Pelo acordo, os EUA pretendem cortar entre 
26% e 28% as emissões de gases em até 11 anos, ou seja, até 2025, o que 
representa um número duas vezes maior que as reduções previstas entre 2005 e 
2020. 
Os chineses se comprometem a cortar as emissões até 2030, embora isso possa 
começar antes. Segundo o presidente chinês, até lá 20% da energia produzida no 
país vai ter origem em fontes limpas e renováveis. Estados Unidos e China 
representam juntos 45% das emissões planetárias de CO2, um dos gases apontado 
como culpado pela mudança climática. A União Europeia representa 11%. No mês 
passado, o bloco se comprometeu a reduzir em pelo menos 40% as emissões até 
2030, na comparação com os níveis de 1990. 
 
Disponível em <https://goo.gl/srpqzq>. 
Acesso em 14 nov. 2014 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas: 
I. O comprometimento da China em reduzir as emissões de poluentes até 2030 
significa que a poluição proveniente do país continuará em crescente aumento por 
mais uma década. 
II. Apesar da importância do acordo entre Estados Unidos e China, a União Europeia 
será responsável por um corte maior nos volumes de gases poluentes emitidos do 
que o corte dos dois países, uma vez que reduzirá 40% das emissões. 
III. Se Estados Unidos e China, juntos, cumprirem a meta de cortar 28% da emissão 
dos gases poluentes, eles serão responsáveis por 27% das emissões planetárias em 
2025. 
 
Assinale a alternativa correta: 
 
Resposta Selecionada: a. 
Nenhuma afirmativa está correta. 
 
 
 Pergunta 2 
1 em 1 pontos 
 Leia o texto a seguir: 
 
Energia solar contra a escuridão do Amazonas: 
Brasil gera com placas fotovoltaicas apenas 0,02% da produção total de eletricidade 
Heriberto Araújo – 08 maio 2016. 
 
A visão romantizada da Amazônia convida a pensar num lugar idílico em que a 
pegada humana esteja entre as menores do planeta. Mas a vida na maior reserva 
natural é dura para o homem, como Daniel Everett narrou em seu clássico Don‘t 
Sleep, There are Snakes (Não durma, há serpentes, sem tradução para o português). 
Comunidades inteiras vivem completamente desconectadas, e não apenas nas 
profundezas da selva, mas sim nas movimentadas margens dos rios — únicas vias de 
comunicação, num ambiente em que a eletricidade é um bem desejado, escasso e 
administrado a conta-gotas. 
 
“No Estado do Amazonas há mais de dois milhões de pessoas sem eletricidade de 
qualidade”, explica Otacílio Soares Brito, membro do Instituto de Desenvolvimento 
Sustentável Mamirauá. “A enorme área da floresta torna inviável a criação de uma 
rede de distribuição, e os povoados só conseguem produzir eletricidade das 6 às 10 
da noite, com geradores a gasolina fornecidos pelo Governo. Depois dessa hora 
acaba tudo: luz, refrigeração e lazer”, relata do município amazônico de Tefé. 
O Instituto Mamirauá está desenvolvendo um projeto para fornecer eletricidade por 
meio de painéis solares a dezenas de comunidades amazônicas de pescadores e 
camponeses, com o objetivo de melhorar suas condições de vida, segundo Soares 
Brito. 
Duas comunidades instalaram placas fotovoltaicas — um sistema flutuante, sobre 
boias no rio, e o outro no telhado de uma fábrica de gelo — para permitir, um, o envio 
da água desde o leito do rio até as casas, e o outro, a fabricação de barras de gelo. O 
fornecimento da água do rio por meio de uma bomba elétrica alimentada por painéis 
permitiu, entre outras coisas, que as crianças passassem a tomar quantos banhos 
quisessem sem que seus pais fiquem com medo que um jacaré lhes tire a vida na 
escuridão das margens. 
“Estamos cuidando de melhorar a vida das pessoas, mas também queremos permitir 
que elas agreguem valor a produtos como polpa de frutas e peixe. Sem gelo, esses 
produtos dificilmente podem ser comercializados no exterior ou simplesmente 
conservados”, diz Soares Brito. 
Os resultados positivos da fase experimental estão criando consciência nessa imensa 
região normalmente esquecida pelos centros brasileiros de poder, concentrados no 
Sudeste e que priorizam as políticas públicas nas regiões densamente povoadas (de 
eleitores). Um grupo de pescadores da comunidade amazônica de Boa Esperança 
pediu ao Mamirauá a construção de uma pequena fábrica – prevista para abril – com 
três congeladores alimentados por painéis solares para poder extrair das frutas a 
polpa, congelá-la e vendê-la em mercados situados a horas de barco do povoado, 
como Manaus. 
A revolução solar que alguns especialistas preveem para o Brasil durante a próxima 
década, após a implementação em 1º de março de novas regras que permitem, pela 
primeira vez, a geração distribuída de energia e sua ligação às redes de distribuição, 
trará consequências principalmente para os grandes centros urbanos. 
Depois de três anos de secas históricas e consequentes apagões, que evidenciaram 
a excessiva dependência do Brasil de seu sistema hidroelétrico, que gera cerca de 
70% da eletricidade consumida, milhões de brasileiros poderão se tornar agora 
prosumidores, neologismo que reflete o novo paradigma sob o qual parece avançar a 
geração de eletricidade: o consumidor é o produtor de pelo menos uma parte de sua 
demanda. 
“Estamos diante do início de uma revolução, porque pela primeira vez a sociedade 
brasileira pode participar diretamente da criação de uma nova matriz energética”, diz 
Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica 
(Absolar). 
As regras aprovadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) permitem, 
segundo Sauaia, “a geração compartilhada de energia solar entre vários clientes, que 
podem se agrupar em forma de consórcio ou de cooperativas, assim como a conexão 
de seus sistemas fotovoltaicos domésticos ou comerciais à rede elétrica para 
abastecê-la quando os painéis produzirem mais do que o que é consumido, e vice-
versa”. 
A Absolar estima que, se fossem instalados painéis solares em todas as residências 
do país, a produção de energia abasteceria mais que o dobro da totalidade da 
demanda dos domicílios brasileiros. Os especialistas indicam que a região brasileira 
menos exposta à irradiação solar tem potencial para gerar pelo menos 25% mais 
energia que a região mais favorecida na Alemanha, país que já gera cerca de 7% de 
sua eletricidade com placas fotovoltaicas. 
 
Disponível em <https://goo.gl/xzTS3i>. 
Acesso em 10 jun. 2016. 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas: 
I. O novo paradigma da geração de energia elétrica é o de que o próprio consumidor 
produza 30% da sua demanda, tornando-se proconsumidor. 
II. De acordo com a estimativa da Absolar, a instalação de painéis solares em todas 
as residências do país faria com que a produção brasileira de energia superasse a 
alemã em 18%. 
III. O projeto desenvolvido pelo Instituto Mamirauá tem como foco comunidades da 
Amazônia, onde há aproximadamente dois milhões de pessoas sem acesso à energia 
elétrica de qualidade. 
IV. O principal problema da Amazônia é a seca, que afeta sua produção hidrelétrica e, 
por isso, a energia solar é uma boa alternativa. 
 
Assinale a alternativa correta: 
Resposta Selecionada: c. 
Apenas a afirmativa III é correta. 
 
 
 Pergunta 3 
1 em 1 pontos 
 (Enade 2010) Leia o excerto a seguir: 
 
De agosto de 2008 a janeiro de 2009,o desmatamento na Amazônia Legal 
concentrou-se em regiões específicas. Do ponto de vista fundiário, a maior parte do 
desmatamento (cerca de 80%) aconteceu em áreas privadas ou em diversos estágios 
de posse. O restante do desmatamento ocorreu em assentamentos promovidos pelo 
INCRA, conforme a política de Reforma Agrária (8%), unidade de conservação (5%) e 
em terras indígenas (7%). 
 
Disponível em <www.imazon.org.br>. 
Acesso em 26 ago. 2010 (com adaptações). 
 
Infere-se do texto que, sob o ponto de vista fundiário, o problema do desmatamento 
na Amazônia Legal está centrado: 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
Nos posseiros irregulares e proprietários regularizados, que 
desmataram mais, pois muitos ainda não estão integrados aos 
planos de manejo sustentável da terra. 
 
 
 Pergunta 4 
1 em 1 pontos 
 (Enade 2011) Leia o poema a seguir: 
 
Retrato de uma princesa desconhecida 
Para que ela tivesse um pescoço tão fino 
Para que os seus pulsos tivessem um quebrar de caule 
Para que os seus olhos fossem tão frontais e limpos 
Para que a sua espinha fosse tão direita 
E ela usasse a cabeça tão erguida 
Com uma tão simples claridade sobre a testa 
Foram necessárias sucessivas gerações de escravos 
De corpo dobrado e grossas mãos pacientes 
Servindo sucessivas gerações de príncipes 
Ainda um pouco toscos e grosseiros 
Ávidos cruéis e fraudulentos 
Foi um imenso desperdiçar de gente 
Para que ela fosse aquela perfeição 
Solitária exilada sem destino 
 
ANDRESEN, Sophia. M. B. Dual. Lisboa: Caminho, 2004. p. 73. 
 
No poema, a autora sugere que: 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
 o trabalho compulsório de escravos proporcionou privilégios aos 
príncipes. 
 
 
 
 Pergunta 5 
1 em 1 pontos 
 Leia o texto a seguir: 
 
São Paulo, a capital mundial do grafite 
 
A cidade mais populosa da América Latina concentra um dos mais grandiosos 
museus a céu aberto de arte urbana do mundo. Quando estiver andando por São 
Paulo, olhe para cima. Ou para os lados. Não importa muito se está caminhando por 
um bairro de classe média ou pela periferia. Há uma característica comum às 
diferentes regiões da maior cidade mais populosa da América Latina: os grafites e 
pichações, que vêm tomando conta dos muros nos mais de 1.500 quilômetros 
quadrados da área de extensão, estão transformando São Paulo na capital mundial 
do grafite. 
De maneira geral, a arte urbana não agrada a todos os gostos. Mas é unânime a 
opinião de que São Paulo é uma cidade cinza, e o grafite insere cor a esse cenário. 
"O grafite é uma manifestação artística que faz parte do cotidiano de todos, quer você 
goste ou não. Ele se impõe", dizem os irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo, mais 
conhecidos como Os Gêmeos. A dupla de artistas é conhecida, ao redor do mundo, 
pelos trabalhos que misturam certo realismo fantástico com personagens bem 
característicos, sempre com cores e figuras geométricas parecidas. 
Os irmãos começaram a grafitar em 1987 no bairro onde cresceram, o Cambuci, na 
zona sul da capital paulista. "A arte não é para você gostar, é para você refletir e 
pensar", completa Thiago Mundano, 27 anos, que se autointitula “artivista”, por atrelar 
o grafite a ações sociais. 
Na Avenida Cruzeiro do Sul, na zona norte da capital, bem próximo a uma das duas 
rodoviárias da cidade, um grupo de 58 artistas fez 66 painéis, criando, em 2011, o 
primeiro Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo (MAAU). Eles levaram para as 
ruas uma das maiores características dessa arte: a acessibilidade. "O fato de a arte 
estar na rua já é muito mais democrático. A pessoa não precisa entrar numa galeria 
fechada para ver", diz a artista e grafiteira Prila Paiva, 35 anos. 
Organizado com autorização da Prefeitura, esse museu é uma exceção. Como o 
grande negócio do grafite é ocupar a cidade, os artistas nem sempre pintam em 
muros autorizados. Existe um aspecto de subversão, que envolve, entre outras 
coisas, "a adrenalina de pichar", segundo Mundano. Para ele, tudo é relativo. “Um 
outdoor é tão agressivo quanto um grafite. Eu posso achar ruim, para a minha filha, 
por exemplo, abrir a janela de casa e dar de cara com uma mulher de calcinha e sutiã 
numa propaganda para vender lingerie”. 
São Paulo adotou, em janeiro de 2007, a Lei Cidade Limpa, durante a gestão do ex-
prefeito Gilberto Kassab (PSD), proibindo a propaganda em outdoors e em imóveis 
públicos e privados. Já em relação aos grafites, ainda não houve um acordo entre 
artistas e o poder público. Por isso, de um lado, a Prefeitura apaga, cobrindo com 
tinta cinza, muitos dos muros grafitados. De outro, grafiteiros e pichadores pintam os 
locais apagados novamente. "Nunca sentimos, por parte da prefeitura, interesse de 
entender e respeitar a cultura do grafite", contam Os Gêmeos. 
"Existem problemas sérios em São Paulo que precisam desse dinheiro do 
contribuinte, em vez de ser investido em tinta cinza para apagar trabalhos de arte". 
Mesmo assim, no final da gestão de Kassab, a Prefeitura publicou um guia bilíngue de 
lugares para ver os grafites na cidade, com uma pequena ficha de alguns artistas. 
Por tratar-se de uma arte muito efêmera, um dia a obra está lá e no outro pode já ter 
sido apagada, o consultor financeiro Ricardo Czapski e a produtora cultural Marina 
Gonzalez tiveram a ideia de eternizar algumas pinturas. Eles acabam de lançar o livro 
Graffiti em São Paulo, que nasceu de um acervo de mais de dez mil fotos que 
Czapski tirou, por cinco anos, de muros grafitados. "O grafite tem uma recepção muito 
boa em todos os níveis. Não tem mais aquela má impressão da arte marginal", diz 
 
Gonzalez. Com o passar dos anos, além do reconhecimento do público, o grafite foi 
se tornando um negócio mais rentável. Hoje, a arte urbana está presente em galerias 
e exposições pelo Brasil e pelo mundo. 
Pimp My Carroça: Exemplo do cunho social que o grafite pode desenvolver, em 
2007, Thiago Mundano começou a pintar as carroças dos mais de 20.000 catadores 
de lixo reciclável de São Paulo que transportam, em um carrinho improvisado, 
toneladas de papelão, vidro e alumínio para os centros de reciclagem. "Percebi que 
essas pessoas são invisíveis, ninguém olha para elas", diz Mundano. 
A meta, na época, era pintar 100 carroças, mas, com o tempo, Mundano viu que 
apenas pintar não bastava. As carroças precisavam de itens de segurança, como 
tintas refletoras para a noite, espelhos retrovisores, luvas e cordas para os catadores. 
Assim, nasceu o projeto Pimp My Carroça. 
Por meio do site de crowdfunding Catarse, Mundano arrecadou 64.000 reais (27,8 mil 
dólares), de 792 apoiadores. O projeto cresceu, se transformou em um evento no 
centro de São Paulo, onde as carroças foram pintadas e os catadores ganharam 
camisetas, alimentos e uma consulta com um clínico geral. 
De lá pra cá, o Rio de Janeiro e Curitiba, a capital do Paraná, no Sul do país, 
receberam uma edição do projeto, contabilizando mais de 120 voluntários e um 
número já incontável de carroças pintadas. O próximo passo é desenvolver um 
aplicativo para que qualquer um possa localizar os catadores que estiverem mais 
próximos e entregar a eles o lixo reciclável. 
 
Disponível em <https://goo.gl/zuZU2e>. 
Acesso em 05 jun. 2016 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas: 
I. Apesar de haver controvérsias quanto a aceitação do grafite e da pichação como 
formas de arte, há indícios de que o reconhecimento dessas expressões artísticas 
está aumentando, como a criação do Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo. 
II. O grafite agrava o preconceito social contra as pessoas mais pobres, uma vez que 
se trata de uma manifestação popular que não alcança o prestígio das artes 
oficialmente reconhecidas. 
III. De acordo com o texto, o grafite e a pichação são comparáveis aos outdoors e 
deveria haver uma legislação semelhante à CidadeLimpa para proibir essas 
manifestações. 
IV. A acessibilidade, a efemeridade e a relação com causas sociais são 
características da arte urbana. 
 
Está correto o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: d. 
 I e IV. 
 
 
 Pergunta 6 
1 em 1 pontos 
 (Enade 2011). Leia o excerto a seguir: 
Em reportagem, Owen Jones, autor do livro Chavs: a difamação da classe 
trabalhadora, publicado no Reino Unido, comenta as recentes manifestações de rua 
em Londres e em outras principais cidades inglesas. Jones prefere chamar atenção 
para as camadas sociais mais desfavorecidas do país, que desde o início dos 
distúrbios, ficaram conhecidas no mundo todo pelo apelido chavs, usado pelos 
britânicos para escarnecer dos hábitos de consumo da classe trabalhadora. 
 
Jones denuncia um sistemático abandono governamental dessa parcela da 
população: “Os políticos insistem em culpar os indivíduos pela desigualdade”, diz. 
“Você não vai ver alguém assumir ser um chav, pois se trata de um insulto criado 
como forma de generalizar o comportamento das classes mais baixas. Meu medo não 
é o preconceito e, sim, a cortina de fumaça que ele oferece. 
 
Os distúrbios estão servindo como o argumento ideal para que se faça valer a 
ideologia de que os problemas sociais são resultados de defeitos individuais, não de 
 
falhas maiores. Trata-se de uma filosofia que tomou conta da sociedade britânica 
com a chegada de Margaret Thatcher ao poder, em 1979, e que basicamente 
funciona assim: você é culpado pela falta de oportunidades. [...] Os políticos insistem 
em culpar os indivíduos pela desigualdade”. 
 
Suplemento Prosa & Verso, O Globo, Rio de Janeiro, 20 ago. 2011, p. 6 (adaptado). 
 
Considerando as ideias do texto, avalie as afirmações a seguir. 
I. Chavs é um apelido que exalta hábitos de consumo de parcela da população 
britânica. 
II. Os distúrbios ocorridos na Inglaterra serviram para atribuir deslizes de 
comportamento individual como causas de problemas sociais. 
III. Indivíduos da classe trabalhadora britânica são responsabilizados pela falta de 
oportunidades decorrente da ausência de políticas públicas. 
IV. As manifestações de rua na Inglaterra reivindicavam formas de inclusão nos 
padrões de consumo vigente. 
 
É correto o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: e. 
 II, III e IV. 
 
 
 
 Pergunta 7 
1 em 1 pontos 
 Leia o texto a seguir: 
 
Obesidade, consumo e política: uma conversa sobre as mudanças mundiais na 
alimentação 
Por que estamos engordando? O que a política tem a ver com os alimentos? Por que 
não vemos publicidade de legumes na TV? 
 
Essas e outras questões relacionadas às transformações na alimentação e suas 
consequências no cenário internacional foram abordadas por Pedro Graça, diretor do 
Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável do Ministério da 
Saúde de Portugal e doutor em Nutrição Humana pela Universidade do Porto. Em 
visita ao Brasil, ele participou do Seminário Internacional: Escolhas Alimentares e 
seus Impactos, no Sesc Santos. Confira algumas questões levantadas. 
 
Estamos engordando: Ao comparar gráficos da presença da obesidade nas 
populações dos Estados Unidos e da área rural de Bangladesh, por exemplo, o 
professor Pedro Graça conclui: essa é uma epidemia global. A obesidade cresceu nos 
últimos 20 anos não só em países industrializados, com ampla oferta de alimentos, 
mas chegou até áreas rurais da Ásia. 
Os mais pobres engordam mais: Até recentemente, acreditava-se que essa era uma 
epidemia que atingia principalmente as populações que estavam melhorando 
economicamente, associada ao acesso à alimentação, ao acesso à caloria, à gordura, 
à proteína. Mas não é bem assim: “O que nós estamos a viver é não só o aumento da 
doença no mundo inteiro, mas, ao contrário do que se esperava, quem é mais afetada 
é a população mais carente, mais vulnerável. Pobreza e obesidade se aproximam de 
tal maneira que a pessoa pode ter fome e ser obesa ao mesmo tempo. Coisa que 
para nós da biologia é um paradoxo”, afirma. 
 
Somos treinados para engordar: “Nós somos uma máquina de engordar”. Isso porque 
a capacidade de acumular reservas de energia na forma de gordura foi essencial para 
a sobrevivência do ser humano, diante da escassez de alimentos. “O ser humano está 
preparado para lidar com a fome há dois milhões de anos. E começou a lidar com 
excesso de calorias há 50 anos. Não estamos preparados biologicamente para isso”, 
afirma Pedro. 
 
 
O que mudou?: Diversas alterações demográficas causaram mudanças na 
alimentação: a entrada da mulher no mercado de trabalho e na vida acadêmica, o 
envelhecimento da população e a necessidade de se trabalhar mais horas são alguns 
exemplos. E, se aumenta o tempo do trabalho, o que fica para trás é o tempo de 
cozinhar e de ficar com os filhos. Os alimentos que já vêm prontos têm, portanto, 
muito mais apelo do que aqueles que exigem tempo e conhecimentos culinários para 
o preparo. Além disso, em muitos lugares é mais fácil e barato encontrar produtos 
ultraprocessados e calóricos – ricos em açúcar, sal e gordura – em vez de alimentos 
frescos. 
 
Você já viu propaganda de alface na TV?: Provavelmente não. Mas vemos 
diariamente publicidade de produtos ultraprocessados e super calóricos, não é 
mesmo? Pedro Graça chama atenção para o fato de que grandes indústrias 
alimentícias lucram muito, enquanto quem trabalha no campo com frutas e legumes, 
em geral, tem ganhos pequenos e são os que mais sofrem com as oscilações na 
economia e nos preços dos alimentos. Assim fica fácil entender como um lado tem 
muito mais capacidade de investir e produzir comunicação (publicidade, marketing 
etc.) do que o outro. 
 
É preciso reconhecer o ambiente: De acordo com o pesquisador W. Philip James, 
durante décadas pensou-se que a atenção e o esforço individual fossem suficientes 
para prevenir a obesidade, porém depois de décadas desse esforço, as taxas de 
ganho de peso continuaram a subir. Essa epidemia reflete a presença de um 
ambiente tóxico ou obesogênico. Isso significa que não adianta ensinar as pessoas 
sobre alimentação saudável, se não há um ambiente favorável a isso, ou seja, se não 
há oferta de alimentos saudáveis em local próximo, a preços acessíveis. 
 
“Eu tenho primeiro que me preocupar com as condições que existem ou que eu posso 
criar para que o suco de laranja apareça, para em seguida dizer como é importante 
consumir suco de laranja”, exemplifica Pedro Graça. 
 
Disponível em <https://goo.gl/926x1l>. 
Acesso em 08 jun 2016 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta: 
I. De acordo com o texto, o cuidado com o peso é uma questão de educação 
individual e a obesidade aumenta entre os mais pobres por falta de instrução. 
II. As alterações no modo de vida têm responsabilidade pelo aumento da obesidade, 
uma vez que há incentivo ao consumo de produtos ultraprocessados, mais práticos do 
que os alimentos frescos. 
III. A melhora econômica facilita o acesso da população aos alimentos e, 
consequentemente, aumenta a prevalência de obesidade... 
IV. A propaganda e o marketing têm influência sobre a venda de produtos 
industrializados e atingem apenas as regiões urbanas. 
 
Assim: 
Resposta Selecionada: c. 
Apenas a afirmativa II está correta. 
 
 
 Pergunta 8 
1 em 1 pontos 
Leia o texto a seguir: 
Criminologia – Eduardo Galeano 
 
A cada ano, os pesticidas químicos matam pelo menos três milhões de camponeses. 
A cada dia, os acidentes de trabalho matam pelo menos dez mil trabalhadores. A 
cada minuto, a miséria mata pelo menos dez crianças. Esses crimes não aparecem 
nos noticiários. São, como as guerras, atos normais de canibalismo. Os criminosos 
andam soltos. As prisões não foram feitas para os que estripam multidões. A 
construção de prisõesé o plano de habitação que os pobres merecem. 
 
Disponível em <https://goo.gl/M8eQmt>. 
Acesso em 24 ago. 2016. 
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas: 
I. Do texto, apreende-se que práticas econômicas e sociais vigentes causam a morte 
de milhões de cidadãos. 
II. Quando o autor afirma que os criminosos estão soltos, quer dizer que o sistema 
prisional tem vagas insuficientes para abrigar aqueles que são responsáveis por 
estripar multidões. 
III. Os pesticidas, os acidentes de trabalho e a miséria, por não serem indivíduos, não 
podem ser presos. Portanto, quando alguém morre por uma dessas causas, não há 
culpados. 
IV. O autor considera que a justiça poupa grandes corporações e instituições e 
defende a ideia de que as prisões sejam habitações destinadas aos mais pobres. 
Está correto o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: b. 
 I. 
 
 
 Pergunta 9 
1 em 1 pontos 
Leia o texto a seguir: 
 
Quem tem o direito de falar? 
Estabelecer que minorias só podem falar dos problemas de seu grupo é uma forma 
astuta de silenciamento. 
 
A política não é uma questão apenas de circulação de bens e riquezas. Ou seja, ela 
não se funda simplesmente em uma decisão a respeito de como as riquezas e os 
bens devem circular, como eles devem ser distribuídos. Embora essa seja uma 
questão central que mobiliza todos nós, ela não é tudo, nem é razão suficiente de 
todos os fenômenos internos ao campo que nomeamos "política". Na verdade, a 
política é também uma questão de circulação de afetos, da maneira com que eles irão 
criar vínculos sociais, afetando os que fazem parte destes vínculos. 
 
A maneira com que somos afetados define o que somos e o que não somos capazes 
de ver, o que somos e não somos capazes de sentir e perceber. Definido o que vejo, 
sinto e percebo, define-se o campo das minhas ações, a maneira com que julgarei, o 
que faz parte e o que está excluído do meu mundo. 
 
Percebam, por exemplo, como um dos maiores feitos políticos de 2015 foi a 
circulação de uma mera foto, a foto do menino sírio morto em um naufrágio no Mar 
Mediterrâneo. Nesse sentido, foi muito interessante pesquisar as reações de certos 
europeus que invadiram sites de notícias de seu continente com posts e comentários. 
 
Uma quantidade impressionante deles reclamava daqueles jornais que decidiram 
publicar a foto. Por trás de sofismas primários, eles diziam basicamente a mesma 
coisa: "parem de nos mostrar o que não queremos ver", "isto irá quebrar a força de 
nosso discurso". 
 
Pois eles sabiam que seu fascismo ordinário cresce à condição de administrar uma 
certa zona de invisibilidade. É necessário que certos afetos não circulem, que a 
humanização bruta produzida pela morte estúpida de um refugiado não nos afete. 
Todo fascismo ordinário é baseado em uma desafecção. Toda verdadeira luta política 
é baseada em uma mudança nos circuitos hegemônicos de afetos. Prova disso foi o 
fato de tal foto produzir o que vários discursos até então não haviam conseguido: a 
suspensão temporária da política criminosa de indiferença em relação à sorte dos 
refugiados. 
 
Mas essa quebra da invisibilidade também se dá de outras formas. De fato, sabemos 
como faz parte das dinâmicas do poder decidir qual sofrimento é visível e qual é 
 
invisível. Mas, para tanto, devemos antes decidir sobre quem fala e quem não fala, 
qual fala ouvirei e qual fala representará, para mim, apenas alguma forma de 
ressentimento. 
 
Há várias maneiras de silêncio. A mais comum é simplesmente calar quem não tem 
direito à voz. Isso é o que nos lembram todos aqueles que se engajaram na luta por 
grupos sociais vulneráveis e objetos de violência contínua (negros, homossexuais, 
mulheres, travestis, palestinos, entre tantos outros). 
 
Mas há ainda outra forma de silêncio. Ela consiste em limitar sua fala. Assim, um será 
a voz dos negros e pobres, já que o enunciador é negro e pobre. O outro será a voz 
das mulheres e lésbicas, já que o enunciador é mulher e lésbica. A princípio, isto pode 
parecer um ato de dar voz aos excluídos e subalternos, fazendo com que negros 
falem sobre os problemas dos negros, mulheres falem sobre os problemas das 
mulheres, e por aí vai. 
 
No entanto, essa é apenas uma forma astuta de silêncio, e deveríamos estar mais 
atentos a tal estratégia de silenciamento identitário. Ao final, ela quer nos levar a 
acreditar que negros devem apenas falar dos problemas dos negros, que mulheres 
devem apenas falar dos problemas das mulheres. 
 
Pensar a política como circuito de afetos significa compreender que sujeitos políticos 
são criados quando conseguem mudar a forma como o espaço comum é afetado. 
Posso dar visibilidade a sofrimentos que antes não circulavam, mas quando aceito 
limitar minha fala pela identidade que supostamente represento, não mudarei a forma 
de circulação de afetos, pois não conseguirei implicar quem não partilha minha 
identidade na narrativa do meu sofrimento. 
 
Minha produção de afecções continuará circulando em regime restrito, mesmo que 
agora codificada como região setorizada do espaço comum. Ser um sujeito político é 
conseguir enunciar proposições que implicam todo mundo, que podem implicar 
qualquer um, ou seja, que se dirigem a esta dimensão do "qualquer um" que faz parte 
de cada um de nós. É quando nos colocamos na posição de qualquer um que temos 
mais força de desestabilização de circuitos hegemônicos de afetos. 
O verdadeiro medo do poder é que você se coloque na posição de qualquer um. 
 
Disponível em <goo.gl/oWm9nF>. 
Acesso em 13 jun. 2016. 
 
Leia as afirmações a seguir: 
I. Segundo o autor, grupos de minorias estão sendo silenciados, pois vivemos em um 
regime autoritário, não democrático. 
II. O autor defende que os políticos sejam os legítimos representantes dos grupos 
minoritários, já que as minorias tendem a ser silenciadas na sociedade. 
III. A publicação da foto do menino sírio, morto no naufrágio ao tentar chegar à 
Europa como imigrante, foi, segundo o texto, uma forma de sensacionalismo da 
imprensa e, por isso, gerou conflitos políticos. 
 
Assinale a alternativa correta: 
 
Resposta Selecionada: e. 
Nenhuma alternativa é correta. 
 
 
 
 Pergunta 10 
1 em 1 pontos 
(Enade 2007) Leia o excerto a seguir: 
Vamos supor que você recebeu de um amigo de infância e seu colega de escola um 
pedido, por escrito, vazado nos seguintes termos: “Venho mui respeitosamente 
 
solicitar-lhe o empréstimo do seu livro de Redação para Concurso, para fins de 
consulta escolar.” 
 
Essa solicitação em tudo se assemelha à atitude de uma pessoa que: 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
Vai a um piquenique engravatado, vestindo terno completo, 
calçando sapatos de verniz. 
 
 
Quarta-feira, 20 de Setembro de 2017 08h52min58s BRT

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