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Casos Clinicos I e II Micro Clinica

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CASO CLÍNICO I
Mulher de 32 anos apresentou placa eritematosa, infiltrada, com uma pústula isolada sobre a lesão, no membro inferior direito (região da coxa), com dor e calor no local. Apresentava lesão semelhante, com tamanho menor, na perna esquerda. Sem sintomatologia sistêmica, a paciente havia sido tratada para "picada de aranha". Previamente hígida, relatava cesariana cinco meses antes do início do quadro. O marido apresentava lesões semelhantes e também recebera o mesmo tratamento, sem boa resposta. O material da lesão (pústula) foi enviado ao laboratório de microbiologia e foram realizados a bacterioscopia, a cultura e o antibiograma. O tratamento da paciente foi iniciado com cefalosporina de primeira geração por 14 dias. Na primeira semana de tratamento, o eritema regrediu e ficaram realçadas lesões do tipo furunculóides. Ao final dos 14 dias, houve regressão total do quadro. Não foi necessária a internação hospitalar da paciente. O resultado do antibiograma foi compatível com as características fenotípicas do patógeno revelando que a bactéria apresentava resistência a oxacilina e sensibilidade a outros antibióticos testados (sulfametoxazol-trimetoprim, clindamicina, eritromicina, gentamicina, ciprofloxacina e vancomicina). O micro-organismo isolado foi submetido a alguns testes moleculares visando a sua caracterização genotípica como a técnica de PCR para o gene mecA e para o gene lukF-PV, que codificam respectivamente a nova PBP2’ responsável pela resistência às penicilinas semi-sintéticas (meticilina, oxacilina) e a leucocidina Panton-Valentine. Ambos os resultados foram positivos para a presença dos genes.
Pergunta-se:
Questão 1. De acordo com o relato de caso descrito acima, qual a provável doença em questão?
Questão 2. Qual o possível agente etiológico desta doença?
Questão 3. Em que local do corpo humano a bactéria pode ser encontrada?
Questão 4. Quais são os testes laboratoriais utilizados para identificar a bactéria em questão e qual o resultado esperado dos testes?
 	Questão 5. É possível o isolamento do patógeno resistente à meticilina (oxacilina) na comunidade?
Questão 6. No caso do isolamento de amostras bacterianas dessa espécie resistentes à meticilina (oxacilina), qual o antimicrobiano de escolha para o tratamento das infecções?
Questão 7. Qual o papel da leucocidina Panton-Valentine na infecção por esta bactéria?
Questão 8. Neste caso, qual a provável origem da infecção?
CASO CLÍNICO II
Menina, sete anos, é levada ao pediatra apresentando febre 39,5°C, dor de garganta, dificuldade de deglutição e vermelhidão nos braços e nas pernas. Ao exame clínico, o médico observa hiperemia de orofaringe com exsudato purulento e solicita colheita de material de orofaringe a ser encaminhado ao laboratório de microbiologia para diagnóstico laboratorial. Após a colheita do material, o médico prescreve o tratamento. A criança é tratada adequadamente apresentando melhora na sintomatologia. Entretanto, duas semanas após a sua visita inicial ao pediatra, a mãe retorna com a menina novamente ao consultório médico que se queixa de fortes dores nas articulações. A criança é então encaminhada ao cardiologista.
Pergunta-se:
Questão 1. De acordo com a sintomatologia apresentada pela menina no primeiro momento, a criança foi acometida por qual doença?
Questão 2. Qual o agente etiológico da doença descrita acima?
Questão 3. De que modo o microbiologista deve preceder a colheita do material de orofaringe?
Questão 4. Para o diagnóstico laboratorial da doença em questão, quais métodos devem ser empregados na identificação do patógeno? 
Questão 5. Como o patógeno se apresenta aos métodos descritos acima?
Questão 6. Por que o médico solicitou a realização do antibiograma?
Questão 7. Na segunda visita da criança ao consultório médico, o pediatra encaminhou a paciente ao cardiologista. Por que razão a paciente foi encaminhada ao cardiologista e não ao reumatologista?

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