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graduação EM FAMÁCIA 
farmacognosia
atividade estruturada
Gl
Is
Vi
Th
Da
Prof. Yara Lúcia Marques Maia 
Goiânia 
2017
curso de famácia - FESGO
trabalho
óleos fixos
Trabalho de Farmacognosia da FESGO para obtenção da nota bimestral. Goiânia - Go
Prof. Yara Lúcia Marques Maia
Goiânia
							2017	
SUMÁRIO
Introdução
Óleos fixos
Óleos fixos são obtidos de plantas ou de animais. Segundo a SBFgnosia,2009 sua principal função é proteger contra a ação de intrusos (micro-organismos e insetos) e evitar perda de água. Os óleos fixos e as gorduras são produtos importantes, usados com fins farmacológicos, industriais e nutricionais. Os óleos fixos e gorduras diferem apenas no ponto de fusão; os que em temperatura ambiente, são líquidos recebem o nome de óleos fixos. Quimicamente os óleos fixos são compostos predominantemente por Triacilglicerol, que têm ácidos graxos diferentes ou idênticos, esterificados nas três posições hidroxila da molécula de glicerol. Podem ser encontrados em diversas partes da planta animais e principalmente em sementes. Os ácidos graxos saturados (láurico, mirístico, palmítico e esteárico) e os insaturados (oleico, linoleico e linolênico), juntos, perfazem quase toda a quantidade de óleos fixos e gorduras existentes no comércio.
Óleos fixos 
I) Definição: são ésteres de ácidos graxos e álcoois de cadeia longa, ou derivados afins
II) Tipos: de acordo com o álcool = óleos fixos e gorduras (álcool triacilglicerol), ceras (ex. álcool cetílico) 
De acordo com o ponto de fusão = líquidos (óleos fixos), sólidos ou semissólidos (gorduras)exceção: óleo de coco (sólido), óleo de fígado de bacalhau (gordura líquida)
III) Gorduras e óleos fixos: Origem: vegetal (óleo de amendoim, oliva) ou animal (gordura)Função: armazenar nutrientes para energia Utilizações: farmacológicos, industriais e nutricionais
Testes de identificação
Valor ácido (miligramas de hidróxido de potássio para neutralizar os ácidos Graxos) valor de saponificação (miligramas de hidróxido de potássio para saponificar os ésteres) número de iodo (gramas de iodo absorvido para cada 100 g de substância) outras constantes físicas: ponto de fusão, índice de refração e densidade Processos de obtenção Vegetal: compressão em prensas hidráulicas (se a frio = óleo virgem) Animal: extração a vapor (o calor funde a gordura), com ou sem pressão
Localização nos vegetais
Predominantemente nas sementes (linhaça, gergelim, colza, algodão, mamona) também no pericarpo de frutos (oliva-azeitona) etc.
Classificação: secativos, semi-secativos e não secativos (baseia-se na capacidade de absorver O2 do ar) hidrogenados (óleos tornam-se sólidos pela passagem de hidrogênio, na presença de níquel)
Atividade farmacológica:
Emolientes Veículos para outros medicamentos
 Utilização industrial:
Sabão Secativos de tintas e vernizes Lubrificantes
Característica alimentar:
Elevado valor calórico e baixa pressão osmótica Fornece calorias e ácido. Graxos essenciais em nutrição parenteral
A1) Óleos fixos saturados (ligações simples):
Óleo de coco = obtido por compressão do fruto Cocos nucifera (Família Arecaceae)85% de ácido saturados (láurico e o mirístico) e triacilgliceróissemi-sólido a 20oCpropriedades de saponificação produz sabonete e xampus de qualidade usado como suplementos dietéticos junto com outros produtos• Azeite de dendê = obtido do mesocarpo do fruto da Elaeis guineenses (Arecaceae)alimento muito consumido em massas, margarinas e em frituras industrialmente usado em sabões e velas• Óleo de amêndoa do dendezeiro = subproduto do processamento do azeite de dendê obtido das amêndoas semissólidos semelhante ao óleo de coco usado em margarinas, massas, confeitaria, sorvetes uso terapêutico: emoliente adjuvante: endurecedor de pomadas, base para emplastos, e cosméticos
 A2) Óleos fixos monoinsaturados (uma ligação dupla ou tripla):
• Óleo de rícino = extraído da semente de Ricinus com munis (Fam. Euphorbiaceae), a mamona sua sementes contêm de 45 a 55% de óleo fixo, 20% proteínas e alcaloides a proteína ricina é venenosa, porém não é extraída no óleo 60% do óleo é obtido por pressão a frio, o restante por solventes utilizado em evacuação total do cólon; como emoliente e agente consolidante• Óleo de colza = extraído da semente de Brassica campestris (Fam. Brassicaceae) este óleo contem ác. erúcido tóxico, então desenvolveu-se o óleo de canola• Óleo de amendoim = extraído da semente de Arachis hypogaea (Fam. Fabaceae)sementes contêm 45% de óleo fixo, 20% de proteína e tiamina adjuvante farmacêutico, não secativo, lubrificante, solvente para injeções• Azeite de oliva = extraído do fruto de Olea europaea (Fam. Oleaceae), a azeitona o azeite virgem é obtido pela pressão suave do mesocarpo coletado a mão os tipos de azeite depende do grau de pressão, as misturas e decomposição é adjuvante farmacêutico, em cimentos dentários, emplastos, pomadas e sabonetes atua como emoliente e laxativo
 A3) Óleos fixos poli-insaturados:
• Óleo de soja = extraído da semente de Glycine soja (Fam. Fabaceae)sementes têm 35% carboidratos, 50% proteínas, 20% de óleo fixo e ureaseóleo produzido mundialmente e extraído por compressão a lecitina é utilizada nos distúrbios do lipídeos e colesterol estigmasterol é usado como precursor de hormônios esferoidais óleo hidrogenado, por via oral, é usado como suplemento dietético• Óleo de algodão = sementes de Gossypium hirsutum (Fam. Malvaceae)obtido por vapor e pressão das sementes sem o envoltório empregado como solvente em algumas injeções• Óleo de gergelim = extraído de sementes de Sesamum indicum (Fam. Pedaliaceae)sementes contêm 50% de óleo fixo, 22% de proteína e 4% mucilagem óleo é obtido por compressão adjuvante farmacológico (solvente de injeções), laxativo e emoliente• Óleo de amêndoas = extraído de sementes de Prunus amygdalus (Fam. Rosaceae)por compressão obtêm 50% de óleo fixo ação emoliente, muito usado em cosméticos
Continuação: Óleos fixos poli-insaturados:
• Óleo pérsico = sementes de Prunus pérsica (pêssego) ou P. armeniaca (damasco)adjuvante farmacológico• Óleo de milho = extraído de embriões ou germes de Zea mays (Fam. Poaceae)obtido por compressão e aquecimento, após a separação do amido solventes de injeções e solvente para vit. D, suplemento dietético• Óleo de açafrão = extraído de semente Carthamus tinctorius (Fam. Asteraceae)emulsão usada como suplemente dietético• Óleo de girassol = extraído de sementes de Helianthus annuus (Fam. Asteraceae)usada como suplemente dietético• Óleo de linhaça = extraído da semente de Linum usitatissimum (Fam. Linaceae)utilizado como secativo para tintas e vernizes• Óleo de fígado de bacalhau = retirado a vapor do fígado sem a vesícula biliar fonte de vitamina A e D
 Bibliografia: CLÁUDIA MARIA DE OLIVEIRA SIMÕES e colaboradores. FARMACOGNOSIA: DA PLANTA AO MEDICAMENTO.
Óleos fixo usados em farmacologia
1° Óleo de Borragem
8image: http://www.mundoboaforma.com.br/wp-content/uploads/2016/03/oleo-borragem-620x330.jpg
FIGURA-1 FONTE WEB http://www.mundoboaforma.com.br/oleo-de-borragem-para-que-serve-beneficios-efeitos-colaterais-e-como-tomar/ 11/05/2017
Nome popular: óleo de borragem
Sinônimo:
Nome botânico: Borago officinalis
Parte da planta que é extraído: das sementes
Uso: Óleo de Borragem
O óleo de borragem é o óleo extraído das sementes da planta Borago officinalis. Através de um processo de extração a frio solta um óleo riquíssimo em ácido gama linoleico (GLA) ou ômega-6, uma gordura poli-insaturada, ou ácido graxo essencial, de extrema importância para o nosso organismo. O ácido graxo GLA (ácido gama-linoleico), também conhecido como ômega 6 pode ser convertido pelo nosso organismo em um composto anti-inflamatório chamado prostaglandina, que pode agir para aliviar sintomas de doenças autoimunes, doenças de pele, tensão pré-menstrual, cólicas e outras condições inflamatórias. O óleo de borragem é utilizado principalmente para desordensda pele, incluindo eczema, dermatite seborreica e acne. Ele também serve como hidratante para amaciar a pele e como tratamento natural antienvelhecimento da pele.Tanto as flores quanto folhas e o óleo das sementes de borragem são utilizados como medicamento por diversos povos. Por ter propriedades anti-inflamatórias, também é utilizado contra artrite reumatoide, síndrome pré-menstrual, diabetes, síndrome de angústia respiratória aguda (SARA), bronquite, resfriado e como sedativo.
O óleo também é usado para tratar insuficiência adrenal, um problema hormonal que requer uma purificação do sangue para aumentar o fluxo de urina.
De todas as doenças autoimunes para as quais o óleo de borragem serve, a artrite reumatoide é a condição mais estudada até agora e também para a qual mais benefícios são apontados. PROPRIEDADES A planta borrage (Borago officinalis, L.), era conhecida no século XVI como uma planta que conforta, acalma o coração, cura a melancolia. Com o passar dos tempos, foram cada vez mais estudados os efeitos medicinais da borrage, contido em suas flores, partes aéreas e sementes (aonde é extraído o óleo), foi descoberto que o óleo de borrage, tem muitas propriedades medicinais. PRINCÍPIOS ATIVOS O óleo de borrage é rico em poli-insaturados, como o ácido gama linolênico ((GLA) 120 mg em cada 500 mg), que é um ácido graxo essencial não produzido pelo nosso organismo que é rapidamente convertido em prostaglandina que tem ação anti-inflamatória e imunossupressora (em quantidade superior ao conhecido óleo de prímula), contém ainda mucilagem e taninos. INDICAÇÕES Tensão pré-menstrual; Problemas reumáticos; Eczemas; Inflamações de pele; Prevenção da arteriosclerose; Cirrose hepática. DOSAGEM 1 a 2 cápsulas ao dia (500 mg). ARMAZENAMENTO Conservar a temperatura de 15 - 30°C e umidade máxima 50%. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: LEVENTHAL, L. J., BOYCE, E. G. E ZURIER, R.B. Annal of Internal Medicine, vol. 119, nº9, Nov.1, 1993 Journal of ABC, nº31, Summer 1993. Cardinal Health.
2° Óleo de Cártamo
image: http://www.mundoboaforma.com.br/wp-content/uploads/2014/06/oleo-de-cartamo.jpg
FIGURA-2 FONTE WEB http://www.jardimdeflores.com.br/floresefolhas/A51cartamo.htm 11/05/2017
Nome popular: Óleo de cártamo
Sinônimo: cártamo
Nome botânico: Carthamus tinctorius
O óleo é extraído das sementes 
Uso: Óleo de Cártamo
É rico em ácido linoleico, conhecido como ômega 6. “O óleo de cártamo também contém ômega 9 e poli fenóis em sua composição. O óleo de cártamo, por ser rico em gorduras poli e monoinsaturadas, auxilia na promoção da saciedade, “Isso porque aumenta a produção do hormônio leptina e também atua bloqueando a ação da enzima lípase proteica (responsável pelo transporte da gordura da corrente sanguínea para o interior das células). Seu teor de ômega 6 (ácido linoleico) oferece os seguintes benefícios:
- Auxilia na proteção contra a formação de placas de gorduras nas artérias e veias;
- Protege contra o câncer de próstata e o diabetes tipo 2;
- Previne a osteoporose;
- Mantém a saúde da pele.
Além de seus benefícios potenciais para o corpo, o óleo de cártamo é uma excelente fonte de vitamina B6. 
Atualmente, o Cártamo é cultivado como planta oleaginosa, altamente adaptada às condições de semi-aridez sendo os principais produtores mundiais a China, Egito, Estados Unidos, Índia, México e Rússia. O Cártamo é uma planta que oferece elevada resistência à falta d’água, às altas temperaturas, aos ventos fortes e quentes, à baixa umidade relativa do ar, e é tolerante a solos salinos. PROPRIEDADES O óleo de Cártamo é extraído de sementes oleaginosas que possuem elevados teores de ácidos graxos essenciais: ácido linoléico (60-80%) e oléico (20-40%), que para serem funcionais e bioativos, devem ser extraídos a frio. INDICAÇÕES O Cártamo tem capacidade de ajudar na formação de prostaglandinas. O cis-ácido linoléico e o ácido graxo ômega-6 presentes no óleo são responsáveis pela produção das prostaglandinas e também atuam como catalisador de queima de gordura marrom. A gordura marrom é a interna que circunda a gordura corporal de órgãos vitais e serve como uma fábrica de queima de gordura, utilizando calorias para aquecer em vez de armazená-las como gordura branca. Durante o metabolismo normal, cis-ácido linoléico converte ácido gama linolênico que por sua vez estimula o organismo em uma onda de atividade de queima de calorias. Quando a gordura marrom é ativa em uma base regular, o corpo é capaz de manter o seu melhor peso ideal. Em artigos científicos com animais, a alimentação com ácido linoléico resultou em mudanças corpóreas, diminuição de peso e de massa gorda, além de um aparente aumento de massa magra. DOSAGEM / CONCENTRAÇÃO USUAL 2 capsulas ao dia ARMAZENAMENTO Conservar a temperatura de 15 - 30°C e umidade máxima 50%.
3° Óleo de Chia 
image: http://www.mundoboaforma.com.br/wp-content/uploads/2016/04/oleo-de-chia-620x330.jpg
FIGURA-3 FONTE WEB https://www.greenme.com.br/viver/saude-e-bem-estar/3518-oleo-de-chia-beneficios-usos-cozinha-beleza 11/05/2017
Nome popular: óleo de chia
Sinônimo: chia
Nome botânico: Salvia hispanica
O óleo é extraído das sementes
Uso: óleo de chia
São tantos os benefícios da chia que passou até a ser considerada como um superalimento pelos profissionais da nutrição. A semente pode ser prensada para a obtenção de seu óleo comestível rico em ácidos graxos poli-insaturados, o óleo de chia faz bem não apenas à saúde como também à boa forma – sim, um do benefícios do óleo de chia é que ele pode ser um grande aliado das dietas de emagrecimento. Cerca de 25-40% da semente de chia é composta por óleo, e desse total, nada menos que 63% é formado por ácidos graxos do tipo ômega 3 (ou ácido alfa-linolênico). Outros ácidos graxos encontrados em boa quantidade no óleo de chia e o ácido linoleico, ou ômega 6 (21%) e ácido oleico (7,2%). O óleo de chia serve como uma fonte vegetal de ômega 3, um ácido graxo indispensável para o bom funcionamento do sistema nervoso. Pode ser usado para controlar a diabetes, a pressão alta e o colesterol, e regular o intestino, devido ao seu alto teor em ômega 3, fibras e antioxidantes. Dois estudos realizados com mulheres em pós-menopausa apontaram para um aumento de ALA e EPA no grupo que utilizou semente de chia durante 10 e sete semanas, comparado ao placebo. Por outro lado, não foi observada nenhuma influência em inflamação ou em fatores de risco de doenças (Jin et. al 2012; Nieman et. al. 2012). Jeong et al. avaliaram o uso de uma formulação tópica contendo 4% de óleo de chia durante oito semanas em cinco voluntários saudáveis com sintomas de prurido decorrente de xerose cutânea e cinco pacientes com prurido causado por doença renal terminal. Concluíram que o óleo foi efetivo no tratamento de prurido e xerose cutânea e também pode ser utilizado como agente adjuvante de hidratação em pele com prurido decorrente da xerose em indivíduos saudáveis. Justo et al. (2007) desenvolveram seis tipos de pães usando diferentes proporções de farinha de trigo integral, semente de chia e farinha de semente de linhaça e concluíram que por seu alto conteúdo de proteínas, ácidos graxos insaturados e fibra dietética tornam o pão de alto valor nutritivo podendo ter efeitos benéficos para mulheres. Borneo et. al. (2010) demonstraram que o uso de um gel feito com chia (25%) pode ser utilizado como substituto de óleos e ovos em bolos sem afetar sabor, textura, peso, volume e cor, enquanto torna o produto mais nutritivo. Conclusão Como foi possível perceber, ainda não existe um consenso entre os estudos publicados que avaliaram o efeito da semente de chia na alimentação. Deve haver um número maior de estudos em humanos com amostras maiores para confirmar os efeitos da chia na saúde humana. Por enquanto, ela pode ser inserida na alimentação normal como uma boa fonte de fibras alimentares e gorduras insaturadas, mas ainda é cedo para afirmar que auxilie na perda de peso, no tratamento e na redução do riscode doenças crônico-degenerativas.
4° Óleo de Prímula-Ômega 6 
image: http://www.mundoboaforma.com.br/wp-content/uploads/2014/11/omega-6-620x330.jpg
FIGURA-4 FONTE WEB http://corpoeestetica.com/oleo-de-primula-emagrece 11/05/2017
Nome popular: Ômega 6
Sinônimo: Ácidos graxos n−6 
Nome botânico: Oenothera biennis
O óleo é extraído das sementes
Principais Fontes de Ômega 6: 
- Linhaça dourada
- Óleo de Milho
- Óleo de Soja
- Óleo de Girassol
- Leite
- Ovos
- Carne Animal
- Lula
- Peixes de água quente
- Açafrão
- Óleo de Girassol
- Nozes
Uso: Ômega 6
O ômega 6 é um ácido graxo essencial para o funcionamento do corpo humano. Porém, nós não produzimos esses ácidos e temos que consumi-lo. O ômega 6 é essencial para manter as funções cerebrais saudáveis e funcionando no ritmo certo. Ele também é importante para saúde da pele, dos cabelos, dos ossos, para regular o metabolismo e manter o sistema reprodutivo funcionando auxilia contra a pressão arterial alta (hipertensão) Combate o excesso de colesterol ruim Combate o excesso de glicose. São responsáveis pelos espasmos dos vasos sanguíneos, pela dor e a inflamação. Ele também é importante para saúde da pele, dos cabelos, dos ossos, para regular o metabolismo e manter o sistema reprodutivo funcionando. Mas como tudo, o ômega 6 só é saudável se for consumido moderadamente. Dietas ricas em fast food, comida congelada e outros alimentos altamente calóricos podem causar excesso da ômega 6 no corpo. Assim como consumir menos que o necessário pode causar problemas, consumir em excesso também. Por isso é importante saber qual a quantidade indicada e quais alimentos são ricos em ômega 6. Existem vários tipos diferentes de ácidos graxos ômega 6. A maioria é proveniente da dieta, como o ácido linoleico, por exemplo, sendo encontrado especialmente em azeites vegetais (girassol, milho, soja, etc.) e em alimentos que os contenham, como as conservas em azeite, entre outros. O ácido linoleico é convertido no organismo em outro ácido graxo da família ômega 6, denominado ácido gama linoleico, sendo, posteriormente, transformado no organismo no ácido graxo araquidônico. Quando se fala em ômega 6, deve-se destacar também a importância de se manter determinada proporção entre os diferentes integrantes da mesma família; embora o ácido linoleico, principal componente dos ômega 6, exerça funções importantíssimas no organismo, não é conveniente que haja excesso do mesmo. Como em muitos outros aspectos da alimentação, a moderação e o equilíbrio, neste caso, é um ponto fundamental. Os ácidos graxos saturados, presentes nos alimentos de origem animal (carnes, lácteos, etc.) não devem superar o máximo de 10%, para evitar a aparição de doenças cardiovasculares, enquanto que os ácidos graxos monoinsaturados (principalmente o azeite de oliva) e 38ADITIVOS & INGREDIENTES ÔMEGAS 3, 6 E 9 poliinsaturados devem representar o maior aporte de gordura na dieta, contribuindo, junto com outros fatores alimentícios e fisiológicos, para evitar o surgimento de doenças associadas ao coração e ao sistema cardiovascular. No grupo de ácidos graxos poliinsaturados se encontram os ômega 6, fundamentalmente em azeites e óleos de sementes, bem como em cereais.
5° Óleo de peixe - Ômega 3 
image: http://www.mundoboaforma.com.br/wp-content/uploads/2016/04/omega-3-620x330.jpg
FIGURA-5 FONTE WEB https://www.opas.org.br/oleo-de-peixe 11/05/2017
Nome popular: Ômega 3 
Sinônimo: ω−3 ou ácidos graxos ômega-3
O óleo é encontrados principalmente nos animais marinhos, especialmente os peixes
Principais Fontes de Ômega 3: 
Sardinha
Arenque
Salmão 
Atum
Algas marinhas 
Óleo de fígado de bacalhau 
Chia 
Linhaça
Uso: Ômega 3
O ômega-3 é um tipo de gordura poli-insaturada, muito benéfica ao organismo. É essencial, ou seja, o corpo não consegue produzi-la, devendo ser obtida por meio da alimentação ou de suplementos especializados, o ômega 3 é parte fundamental das membranas celulares, e pode interferir no mecanismo de sinalização presente em cada célula (receptor). Ou seja, o ácido graxo afeta a função dos receptores que se encontram na parte externa das células. Assim, são responsáveis diretos pela produção de hormônios que controlam a contração e o relaxamento das paredes de cada artéria. Estes hormônios atuam ainda nos processos metabólicos relacionados à coagulação e a alguns processos inflamatórios. Os ácidos graxos podem ser classificados em três tipos: saturado, monoinsaturado e poli-insaturado. O ômega 3 é uma gordura poli-insaturada. Ele representa uma família de ácidos graxos e é composto por três variedades: ácido alfa-linolênico (ALA), ácido eicosapentaenoico (EPA) e o ácido docosa-hexaenoico (DHA). Entre os benefícios mais reconhecidos do ômega 3 está a proteção da saúde cardiovascular e cerebral. O EPA e o DHA são encontrados nos animais marinhos, especialmente os peixes, enquanto o ácido alfa-linoleico é de origem vegetal, presente na chia e na linhaça. 1 a 2% do ALA é convertido em DHA ou em EPA. Como somente uma pequena parcela deste ácido vindo das plantas pode se transformar no organismo, o consumo dos outros ácidos graxos é muito importante. Esses ácidos graxos são chamados de essenciais, pois o organismo não consegue produzi-los. Quando são ingeridos, essas gorduras possuem como função mais nobre serem as responsáveis pela elaboração da camada lipídica em torno da célula. Quando as membranas celulares estão repletas destes ácidos as funções das células ocorrem de forma muito melhor. Outros pontos muito importantes nos quais esses lipídeos agem são na formação da bainha de mielina, um componente dos neurônios, e no recobrimento da retina ocular, parte dos olhos que tem o papel principal de transformar o estímulo luminoso em estímulo elétrico para o cérebro poder realizar o processo de enxergar. Os benefícios do ômega 3: O ômega 3 age de duas maneiras para proporcionar benefícios ao sistema cardiovascular. O EPA regula a atividade das plaquetas sanguíneas, evitando coágulos de sangue, que podem levar a um AVC ou infarto. O EPA também reduz os níveis de triglicérides, um tipo de gordura que é ruim para o organismo quando está elevada. Já o DHA ajuda a evitar arritmias cardíacas, estabilizando a atividade elétrica no coração. O peixe marinho gorduroso, tal como salmão, cavala e arenque, é rico em ácidos graxos Omega 3 pré formados EPA e DHA24, devido a ingestão de muitas plantas marinhas, especialmente as algas unicelulares de fitoplancton, que contêm o ácido graxo Omega 3 em sua forma sintetizada6. Os óleos de peixes são mais suscetíveis à deterioração que outros óleos e gorduras, devido a rapidez com que o processo de oxidação ocorre quando lipídios poliinsaturados são expostos ao ar30. Além disso, apresentam variação em sua composição de ácido graxo, devido a vários fatores como: disponibilidade de alimentos, idade, sexo, temperatura da água, localização geográfica e estação do ano2. Um fato importante é a baixa aceitabilidade do óleo de peixe pelos pacientes, devido à inconveniência peculiar do odor e paladar e pela necessidade de ingerir altas doses por longo período de tempo3. Segundo Harris at al.17 (1983) estudos têm demonstrado que os efeitos relacionados à suplementação com ácidos graxos Omega 3, extraídos do óleo de peixe, não afetam o colesterol total, contudo eles aumentam o LDL – Colesterol (5% a 10%) e diminuem os triglicérides (25% a 30%). Entretanto o LDL – Colesterol tende a piorar o perfil glicêmico em pacientes diabéticos. Os ácidos graxos Omega 3 diminuem os glicerídeos pela inibição da síntese de VLDL e de apo B-100 e pela diminuição da lipemia pós-prandial 27. Porém se observou que em esquimós a incidência de hemorragia e epilepsia é maior, isso se dá pelo fato dos ácidos graxos Omega 3 serem precursores das prostaglandinas, que, por conseguinte, interferem na coagulação sanguínea. Portanto, consumos aumentados prolongam o tempo de sangramento
Óleos fixo usadosem cosméticos
1° Óleo de Amêndoas 
image: http://www.mundoboaforma.com.br/wp-content/uploads/2016/05/oleo-de-amendoas.jpg
FIGURA-6 FONTE WEB https://belezaesaude.com/oleo-amendoas/ 11/05/2017
Nome popular: Óleo de Amêndoa
Sinônimo: Amêndoa 
Nome botânico: Amygalus communis Dulcis
Parte da planta que é extraído: das sementes da amendoeira
Uso: Óleo de Amêndoa
Pode ser usado como excelente emoliente para loções, cremes para o corpo e rosto, óleos para banho, creme para massagem e outros produtos cosméticos. Tem utilização também em cremes hidratantes para o cabelo, condicionadores e produtos para o sol (bronzeadores, protetores solares e pós sol). Os inúmeros benefícios do óleo de amêndoas podem ser atribuídos às propriedades quase medicinais das sementes da amendoeira. A amêndoa tem potencial bactericida, fungicida, sedativo, anestésico, antioxidante, anticarcinogênico, diurético e antiespasmódico além de tudo isso, o óleo é um ótimo hidratante natural para a pele e os cabelos. As amêndoas são naturalmente ricas em gorduras saudáveis (mono e poli-insaturadas), fibras e minerais. Durante a prensagem das sementes, no entanto, boa parte dos nutrientes se perde e não é incorporada ao óleo.
PRINCÍPIOS ATIVOS A amendoeira, Prunus amygdalus Dulcis, é originária da África, da mesma família da pereira, macieira e do pessegueiro. São achatadas, compridas e de cor amarela parda. Contém uma substância cuja consistência é dura, inodora e de sabor doce. Contém de 20 a 25% de protídeos, além de ácido oleico. PROPRIEDADES Pode ser usado como excelente emoliente para loções, cremes para o corpo e rosto, creme para massagem e outros produtos cosméticos. Tem utilização também em cremes hidratantes para o cabelo. APLICAÇÃO E DOSAGEM Em cremes, géis e loções cremosas, hidroalcoólicas e tônicas, géis, shampoos e condicionadores até 10%. Atenção: O Extrato Glicólico de Amêndoas deve ser adicionado no final da preparação cosmética, com o produto em temperatura abaixo de 45o C. Indicado somente para uso externo. ESTOCAGEM E VALIDADE Deve ser estocado hermeticamente fechado, ao abrigo da luz solar direta e do calor. Prazo de validade: 36 meses a partir da data de fabricação. Obs.: • Poderá ocorrer formação de precipitado e/ou turbidez durante a estocagem, sem alterar as propriedades. • Alterações da cor são esperadas por modificações dos compostos coloridos das plantas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Alonso, J.R.; Tratado de Fitomedicina – Bases Clínicas e Farmacológicas. ISIS Ediciones SRL, 1998. Coimbra, R.; Manual de Fitoterapia. Ed. CEJUP, 1994. Encyclopédie des Plantes Médicinales. Ed. Larousse-Bordas, 1997.
2° Óleo de Babaçu 
image: http://www.mundoboaforma.com.br/wp-content/uploads/2016/09/babacu-600x330.jpg
FIGURA-7 FONTE WEB http://www.tocantino.com.br/2016/05/homenagem-dr-murilo-vilela-e-seu-conto.html 11/05/2017
Nome popular: Óleo de Babaçu
Sinônimo: Babaçu
Nome botânico: Orbignya oleifera
Parte da planta que é extraído: das Amêndoa do Babaçu
Uso: Óleo de Babaçu
Cultivado principalmente na região norte e nordeste do Brasil, em estados como Maranhão, Piauí, Pará e Tocantins, o babaçu é encarado como uma praga no que se refere aos fins agrícolas. Isso porque ele renasce vigorosamente quando a mata é desmatada para dar lugar a outras culturas, além de se instalar facilmente e ser difícil de ser exterminado, o que torna difícil o cultivo de outras espécies no local onde ele se encontra Por outro lado, o fruto do babaçu é importante para a economia de subsistência dessas regiões e o óleo de babaçu, que é extraído a frio das amêndoas encontradas dentro do fruto, chama atenção por conta de seus benefícios, sendo utilizado para fins alimentícios e na produção de cosméticos e produtos de limpeza. O óleo de babaçu é um ingrediente utilizado na fabricação de produtos para cuidar dos cabelos. Ele é um emoliente natural, que deixa os fios mais suaves, macios e flexíveis, possui efeito fortalecedor e antisséptico, que combate infecções. O óleo de babaçu é ainda fonte de ácido láurico (que está presente em 50% da composição do óleo), uma substância que equilibra a flora intestinal protegendo, assim, o intestino e prevenindo problemas como a diarreia e a prisão de ventre.
PROPRIEDADES A composição do Óleo da Amêndoa de Babaçu é bastante parecida com a do óleo de coco, pois ambos apresentam alto teor em ácidos láurico e mirístico. Assim, o Óleo de Babaçu pode ser empregado em produtos cosméticos em substituição ao óleo de coco. CONSTITUINTES Aproximadamente 85% do óleo são compostos por ácidos graxos saturados, 15% por ácidos insaturados. Sua composição em termos de ácidos graxos é: láurico (44-46%), mirístico (15-20%), oléico (12-18%), palmítico (6-9%), esteárico (6%), caprílico (4,0-6,5%), cáprico (2,7-7,5%), capróico (0,2%), e araquídico (0,2-0,7%). INDICAÇÕES O Óleo de Babaçu apresenta propriedades emolientes, podendo ser usado em produtos para o cuidado da pele e dos cabelos como sabonetes em barra, condicionadores, óleos de banho devido a sua ação hidratante. Promove a hidratação da pele sem aumentar a sua oleosidade, adequado para formulações para peles ressecadas e peles oleosas. Atua também como carreador de fase oleosa. Estudos mostraram que o pré-tratamento da pele com ácido láurico aumenta a permeabilidade da mesma para certas substâncias ativas. E comumente empregado na fabricação de sabões, em substituição às gorduras de origem animal e mineral, e como matéria-prima para a obtenção de tensoativos para fins industriais e cosméticos. Apresenta propriedades emulsificantes, que justificam seu uso na preparação de emulsões do tipo O/A. DOSAGEM/ CONCENTRAÇÃO USUAL Cremes e loções cremosas entre 0,5 e 5%. Sabonetes em barra entre 0,5 e 8%. Produtos capilares entre 0,1 e 1% ARMAZENAMENTO Deve ser estocado hermeticamente fechado, ao abrigo da luz e calor. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Índex ABC. Ingredientes para a Indústria de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes; p.871; v.2; 3 ª Edição; 2009. Revilla, J.; Apontamentos para a Cosmética Amazônica. p. 157-158.; 2002. Revilla, J.; Plantas da Amazônia. p. 117-119.; 2001. Araujo, V.F.; Petry, A.C.; Echeverria, R.M.; Fernandes, E.C.; Plantas da Amazônia para Produção Cosmética. 2007. http://ec.europa.eu/consumers/cosmetics/cosing/index.cfm?fuseaction=search.details&id=57898
3° Óleo de Girassol 
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FIGURA-8 FONTE WEB http://dietaenutricao.com.br/oleo-de-girassol-o-grande-protetor-das-celulas-organismo/ 11/05/2017
Nome popular: Óleo de Girassol
Sinônimo: Girassol
Nome botânico: Helianthus annuus,
Parte da planta que é extraído: das sementes
Uso: Óleo de Girassol
O óleo de girassol é um das sementes da espécie Helianthus annuus, o girassol comum conhecido pelo uso na culinária, o óleo de girassol também traz muitos benefícios para a nossa saúde. Podemos dizer que existem dois tipos de óleo de girassol: o refinado e o não refinado. O refinado é obtido por meio de uma extração química (com solventes), sendo ainda neutralizado e ‘’ branqueado’’, a fim de se tornar mais estável nas altas temperaturas estes processos, além de alterarem o sabor e a coloração do óleo (amarelo pálido), promovem a perda de alguns nutrientes. O óleo de girassol não refinado, por sua vez, é obtido através de um processo conhecido como ‘’ prensagem a frio’’ (extração mecânica a baixas temperaturas). Esse tipo de extração mantém seus nutrientes intactos, bem como o sabor e coloração originais (âmbar), embora não torne o óleo resistente ao calor. O óleo é composto majoritariamente por ácido linoleico (59% da sua composição), um ácido graxo poli-insaturado também conhecido como ômega 6, cujos efeitos mais proeminentes são a capacidade de reduzir os níveis de LDL e aumentar os de HDL.O óleo possui ainda lecitina (reduz colesterol), carotenos (é antioxidante) e ceras.É uma excelente fonte de vitamina E (tocoferol), que tem propriedades antioxidantes e é um ótimo hidratante para a GENERALIDADES O Óleo de Girassol é obtido da semente prensada a frio e plenamente refinado. Tem coloração amarela clara, de aspecto fluido, quase não tem cheiro e suporta as mais baixas temperaturas sem que se congele. O Óleo de Girassol é considerado um óleo nobre e é muito utilizado na alimentação humana, tendo aplicação em conservas, margarinas, saladas, frituras, cozidos, pratos finos, além de ser um ótimo óleo de mesa. O Óleo de Girassol tem aplicações em diversas finalidades, na indústria cosmética, farmacêutica, alimentícia, veterinária, na fabricação de tintas, sabões, como óleo base para massagem, entre várias outras. PROPRIEDADE E INDICAÇÕES É um óleo de alto valor nutritivo e se difere dos outros óleos vegetais por seu teor de ácidos graxos saturados (oléico, linolênico e principalmente o linolêico) que dissolvem e eliminam o excesso de colesterol do organismo. Esta característica garante ao óleo de girassol, propriedades reguladoras nas doenças cardíacas. O Óleo de Girassol tem ação emoliente, reepitelizante e auxilia na cicatrização. Na indústria farmacêutica é indicado para uso em pomadas e cremes para contusões e ferimentos da pele. Pode ser usado como substituto do óleo de linhaça como matéria-prima na fabricação de sabões finos e perfumes. CONCENTRAÇÃO USUAL Sugere-se a utilização de 1 a 5% para os produtos farmacêuticos e cosméticos. ARMAZENAMENTO Deve ser estocado em embalagens herméticas, ao abrigo do calor e da luz solar direta. Pele.
 Óleo de Rosa Mosqueta
 
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FIGURA-9 FONTE WEB https://www.oleobeneficios.com.br/oleo-de-rosa-mosqueta-beneficios-e-propriedades/ 11/05/2017
Nome popular: Óleo de Rosa Mosqueta 
Sinônimo: Mosqueta
Nome botânico: Rosa moschata ou Rosa rubiginosa
Parte da planta que é extraído: das sementes
 Uso: Óleo de Rosa Mosqueta
A rosa mosqueta, Rosa moschata ou Rosa rubiginosa, produz um fruto, o fruto possui cerca de 15 a 20 sementes, dessas sementes obtém-se o famoso óleo de rosa mosqueta. Importante destacar que o óleo também pode ser extraído da espécie Rosa canina. O óleo de rosa mosqueta é de cor amarelo avermelhado apresenta diversos usos e benefícios, sobretudo para a pele. As sementes selecionadas para a obtenção do óleo de rosa mosqueta, geralmente são as com baixa umidade. Na prensagem a frio, essas sementes são prensadas num aparelho cujas características permitem que a temperatura do processo não se eleve para mais de 40º C, o que preserva as características originais do óleo. Na extração por solventes, as sementes, já descascadas e laminadas, são colocadas em um extrator juntamente com hexano, uma substância química da classe dos hidrocarbonetos. Esse solvente extrai o óleo das sementes e a mistura resultante (óleo da rosa mosqueta + hexano) passa por um processo de destilação a vácuo para eliminação do hexano, em que o óleo é definitivamente obtido. A indústria o utiliza na produção de produtos cosméticos, como cremes e sprays. Um fato curioso é que muitas fontes erram ao dizer que o óleo também possui vitamina C pois esta é uma vitamina hidrossolúvel, ou seja, que se dissolve apenas em meios ricos em água, e a semente, como vimos, é oleosa por natureza.
PROPRIEDADES É obtido das sementes de Rosa aff. Rubiginosa. Contém em sua composição os ácidos palmítico, esteárico, láurico, mirístico e palmitoléico, entre outras substâncias. A rosa mosqueta, rosa silvestre ou rosa canina (Rosa aff. Rubiginosa,syn.Rosa canina L.) é uma das plantas ornamentais mais conhecidas em todo mundo. A roseira surgiu em algum ponto do oriente e foi introduzida nos países ocidentais pela Grécia. Os colonizadores espanhóis trouxeram-na para o Chile, onde cresce hoje, espontaneamente, nas encostas dos Andes. Das suas sementes extraí-se o óleo muito usado em cosmetologia. O óleo é extraído por solvente orgânico, refinado por winterização para eliminar os triglicerídeos de maior saturação e finalmente é estabilizado. É um líquido transparente de cor acastanhada. A semente da rosa mosqueta é rica em ácidos graxos insaturados: ácido oléico (16%), linolêico (41%) e linolênico (39%), além de Vitamina A ácida (tretinoína) e compostos cetônicos. Devido aos ácidos graxos insaturados que possui é regenerador dos tecidos, conservando a textura da pele. Estes ácidos são também considerados nutrientes indispensáveis na síntese de prostaglandina, a qual atua nos processos fisiológicos e bioquímicos relacionados com a formação do tecido epitelial. Tem ação regeneradora dos tecidos, cicatrizante e emoliente. INDICAÇÕES - Tem acentuado poder regenerador de tecidos; - Tratamento de queimaduras; - Cicatrização de suturas; - Redução de cicatrizes antigas (hipertróficas, hipercrômicas e retráteis); - Quelóides; - Ulcerações; - Assaduras; - Ictiose; - Psoríase - Atenuar rugas e linhas de expressão; - Hidratar a pele; - Prevenir o envelhecimento precoce e o desenvolvimento de estrias da gravidez. O seu uso é feito com o óleo puro, aplicando-se poucas gotas sobre a região tratada, com massagem circular até sua total absorção ( 2 a 3 minutos). De acordo com suas características químicas tem aplicação no campo da cirurgia plástica obstetrícia, simética dermatológica, enfim todo caso que requeira regeneração ou rejuvenescimento dos tecidos. Pode ser utilizado puro ou aplicado em cremes e loções cicatrizantes, em produtos para queimadura, sardas, para prevenção de estrias, de envelhecimento precoce, para alterações da pele causadas por radioterapia e outros.
5°Óleo de Semente de Uva 
image: http://www.mundoboaforma.com.br/wp-content/uploads/2016/04/oleo-de-semente-de-uva-620x330.jpg
FIGURA-10 FONTE WEB http://www.saudedica.com.br/os-10-beneficios-do-oleo-de-semente-de-uva-para-saude/ 11/05/2017
Nome popular: Óleo de Semente de Uva 
Sinônimo: uva
Nome botânico: Vitis sp.
Parte da planta que é extraído: das sementes
Uso: Óleo de Semente de Uva
Ainda pouco conhecido, o óleo de uva é na verdade um subproduto da produção do vinho. Vinicultores extraem quimicamente das sementes dos frutos um óleo de cor clara e sabor bastante suave, que assim como outros óleos vegetais, é rico em gorduras poli-insaturadas e não contém colesterol, sendo uma alternativa mais saudável Embora a uva seja uma fruta altamente nutritiva, boa parte de suas propriedades não são transmitidas ao óleo obtido a partir do uso de solventes químicos. Ainda assim, o óleo de semente de uva apresenta um alto teor de ácidos graxos poli-insaturados (como os ômegas 6 e 9) e vitamina E. O óleo de semente de uva tem sido utilizado há bastante tempo como cosmético e mais recentemente o produto ganhou a prateleira dos supermercados por seu alto teor de ácidos graxos essenciais. Além de melhorar a saúde da pele e nutrir os cabelos, o óleo de uva também serve como uma opção aos óleos de soja e de canola (pois contém mais ácidos graxos poli-insaturados). PROPRIEDADES O Óleo de Semente de Uva é extraído da semente do fruto, tendo elevado teor de alfatocoferol, ácido linolêico e ácido palmítico, que são responsáveis pela regeneração e manutenção do tecido cutâneo, revitalizando-o. O Óleo de Semente de Uva apresenta cor amarelo esverdeado, sabor agradável e odor suave característico. O Óleo de Semente de Uva possui a característica de aumentar o bom colesterol e diminuir o mal colesterol e triglicérides, diminuindo os riscos de doenças vasculares. Ele apresenta altos índices de ácido linoleico (conhecido como Ômega 6) e é altamente rico em tocoferol (vitamina E – antioxidante). INDICAÇÕES O Óleo de Semente de Uva tem uma aplicação muito variada na indústria cosmética: cremes hidratantes, xampus, óleos de banho, sabonetes, produtos pós-sol, etc. Também pode ser usado na indústria farmacêutica, de tintas, de alimentos, na aromaterapia entre outras. Tem ótimaaplicação para massagem, por ser um óleo fino e ter boa penetração na pele. É de grande utilidade na prevenção de estrias devido a sua elevada concentração de alfatocoferol. - Loções; - Hidratantes; - Cremes de massagem; - Produtos pós-sol; - Sabonetes; - Prevenção de estrias devido a sua elevada concentração de alfa-tocoferol. DOSAGEM / CONCENTRAÇÃO USUAL Indica-se de 2 a 5 % para loções, cremes, óleos de banho. Para sabonetes pode ser usado até 1%. ARMAZENAMENTO Acondicionar em recipiente hermético, ao abrigo da umidade, do calor e da luz solar direta.
Referências bibliográficas
COSTA, ALOÍSIO F. Farmacognosia Experimental.Vol.3 e 1. 1978;
Robbers, James E. Speedie, Marylin K. Tyler, Varro E..Farmacognosia e Biotecnologia. Editor Premier. 1997.
https://www.revistas.ufg.br/REF/article/view/8774 10/05/2017
http://femininaeoriginal.com.br/oleo-de-babacu/ 11/05/2017
http://www.mundoboaforma.com.br/7-beneficios-do-oleo-de-semente-de-uva-para-que-serve-e-dicas/#TI3ttwy2CZzVUUh3.99 08/05/2017
https://www.relvaverde.com.br/saude/ja-ouviu-falar-em-oleo-de-borragem 09/05/2017
http://www.todabiologia.com/saude/omega6.htm 09/05/2017
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s1415-52732006000600011&script=sci_arttext 10/05/2017
http://www.mundoboaforma.com.br/oleo-de-borragem-para-que-serve-beneficios-efeitos-colaterais-e-como-tomar/#FoZhJmmrXiiFPlMe.99 10/05/2017 
http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0308814607008709 10/05/2017
http://www.sbfgnosia.org.br/index.html 11/05/2017
Bibliografia: CLÁUDIA MARIA DE OLIVEIRA SIMÕES e colaboradores. FARMACOGNOSIA: DA PLANTA AO MEDICAMENTOFIM

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