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Programa 1. Critérios de projeto 2. Investigação geotécnica: interpretação 3. Capacidade de carga de fundações superficiaissuperficiais 4. Recalques de fundações superficiais 5. Dinâmica das fundações 6. Radiers: aspectos geotécnicos Recalque de Fundações Superficiais Prof. Prof. AlfranAlfran Sampaio Moura, Sampaio Moura, D.ScD.Sc.. Superficiais Recalque (wf): deslocamentos verticais sofridos pelas fundações das estruturas Não leva-se em conta a flexibilidade da fundação Recalque real p/ fundações rígidas e médio de flexíveis Previsão é tarefa difícil Tipos de recalques: - Imediato (wi): imediatamente após o carregamento - No tempo (wt): ao longo do tempo (adensamento e fenômenos viscosos) tif www += tif www += w t wi wtwf Recalques imediato (wi) : distorção elástica do solo retirada de Q → retorno da estrutura original Q Q Retorno da Estrutura inicial Recalque no tempo (wt) : adensamento primário e compressão secundária Adensamento primário: ⇒ compressão do solo, com redução de volume, devido a expulsão de água em seus vazios Condições iniciais Condição não-drenada Após adensamento recalque Compressão secundária: ⇒ redução de volume, devido a expulsão e/ou deformação da água adsorvida pelos grãos de solo água livreágua adsorvida água de constituição vat www += De forma que:De forma que: Onde: wt = recalque no tempo wa = recalque por adensamento primário (expulsão da água livre) wv = recalque por compressão secundária (expulsão e/ou deformação da água adsorvida)- Creep ou fluência Solos drenantes: areias e argilas não saturadas A duração do wt = f (k, dist. fronteiras drenantes, potencial de creep)potencial de creep) Areias: ↑k, t (min ou dias) Argilas: ↓k, t (vários anos) Carregamento rápido: mais rígido (↓w), níveis de carga inferiores Carregamento lento: menos rígido (↑w), cargas superiores Relação entre os recalques de uma fundação e as deformações num elemento de solo: εz i t Acumulando ao longo de z: εz z z O w é dado pela área do gráfico: ∫= dzw z .ε Comportamento tensão x recalqueComportamento tensão x recalque I.I. Formação do depósitoFormação do depósito II.II. Escavação da fundaçãoEscavação da fundação III.III. Aplicação imediata da Aplicação imediata da carga (t=0)carga (t=0) IV.IV. Carga ao longo do tempo Carga ao longo do tempo (t = (t = ∞∞)) Métodos de Previsão de RecalquesMétodos de Previsão de Recalques - Métodos teóricos (racionais): - Métodos semi-empíricos: Parâmetros de deformabilidade, obtido em laboratório ou campo (PMT ou placa) são combinados a modelos p/ previsão de w teoricamente exatos - Métodos semi-empíricos: - Métodos empíricos: Parâmetros de deformabilidade, obtido por correlação c/ ensaios de campo (CPT ou SPT), são combinados a modelos teóricos ou adaptações deles Tabelas de valores típicos da σadm p/ ≠ solos σadm associados a w aceitos Obtenção de Parâmetros em LaboratórioObtenção de Parâmetros em Laboratório Ensaios de laboratório: parâmetros de resistência parâmetros de deformabilidade Estimativas de w: sujeitas a perturbações p/ amostragem, Parâmetros estimados inferiores aos reais Solo possui memória: mudança de rigidez após ultrapassar a σ’vm σ’vm: divide o comportamento elástico do plástico até σ’vm > σ’vm Parâmetros de deformação devem ser obtidos, nas curvas, p/ as faixas σ de campo (σ’vm) Efeitos da amostragem e da história de tensões: NECESSÀRIOS P/ que consiga correta seleção dos parâmetros Ensaio Triaxial Ensaio convencional σ3 = constante e ↑σ1: ruptura do cp Bardet (1997) Trajetória típica Parâmetros obtidos: 1 31 1 1 ε σσ ε σ − = ∆ ∆ =E Módulo de Young 1 3 ε ε ν ∆ ∆ −=∆ ∆ = h h r r Coef. de Poisson Obtidos diretamente p/ ensaio ∆σ1 ε1 Ensaio não drenados (UU e CU): Eu e νu Ensaio drenados (CD): E’ e ν’ Casos de w = const durante o carregamento Associado a um nível de tensão confinante tangente na origem tangente na faixa de σ de campo de descarregamento- recarregamento Secante entre a 0 e a σ de campo Secante na ∆σ de campo Secante no nível de ε de campocampo Esec na faixa de σ, avaliando se as σ’vm serão ultrapassadas, são mais representativos P/ baixas σ, usa-se o Etan nesta faixa de σ P/ altas σ, usa-se o Esec Esec Ensaio Oedométrico Ensaio mais utilizado p/ prever w em argilas Interpretação: módulo oedométrico (E’oed) ou índice de compressão (Cc) v o vv v oed e e m E σ ε σ ∆ ∆ + == ∆ ∆ = 11 ' vv vi vf c eC ' ' log σ σ ∆ = Ensaio apenas drenado Vale a relação elástica: )'21).('1( )'1'.( ' νν ν −+ − = EE oed Teoria da Elasticidade w imediato de sapata sob carga centrada: desconsiderar (Lopes, 1979) Dobro do bordo Tabela - Determinação de Is Tabela - Valores de E Tabela - Valores de υ Tipo de solo Es (kN/m2) Argila mole 1800-3500 Argila dura 6000-14000 Areia fofa 10000-28000 Areia compacta 35000-70000 Tipo de solo υ Areia fofa 0,2-0,4 Areia média 0,25-0,4 Areia compacta 0,3-0,45 Areia com silte 0,2-0,4 Argila mole 0,15-0,25 Argila média 0,2-0,5 Centro Canto Círculo - 1 0,64 0,79 1 1,12 0,56 0,88 1,5 1,36 0,68 1,07 2 1,53 0,77 1,21 Forma Retângulo B/L Ip Flexível RígidaL/B Is Recomendações de Das (2007) 3 1,78 0,89 1,42 5 2,1 1,05 1,7 10 2,54 1,27 2,1 20 2,99 1,49 2,46 50 3,57 1,8 3 100 4,01 2 3,43 Obs: P/ materiais incompressívels, ν = 0,5 (∆r = ∆h): muda a forma mas ñ o “e” Se ∆r = 0, ν = 0 (redução de “e” sem mudança de forma – adensamento) Obs: P/ subsolos estratificados, usar artifício de Steinbrenner Jambu et al (1956) p/ Camada Finita Camada deformável sobre material rígido P/ argilas saturadas não- drenadas (ν=0,5), o recalque médio de sapatas flexíveis é: Subcamadas Nível inferior é suposto rígido Procedimento: - Calcula o w toda a espessura (E2 da camada inferior): wH - Determina-se o recalque que a camada superior teria se tivesse o mesmo E2: w1 - Diferença em wH - w1 = w2 (recalque na camada inferior) H h1 h2 Camada 1, E1 Camada 2, E2 Recalque de Subsolos Estratificados p/ Valor Médio de E Média ponderada do E nas subcamadas Estimativa grosseira H h1 h3 Camada 1, E1 Camada 3, E3 h2Camada 2, E2 321 332211 ... hhh hEhEhEE ++ ++ = Cálculo de Recalques Indiretos Etapas: -Divisão em subcamadas; -Cálculo de σvo e ∆σ no centro de cada camada -Determinação da ε média de cada subcamada: ∆σ=E.ε -Determinação do w em cada sub-camada: área diagrama ε x z -Recalque total: ∫= dzw z .ε ∑∆= ww Obs: cálculo dos ∆σ: soluções da teoria da elasticidade - ver Velloso e Lopes (1996) pag 127 Considerações Sobre o Cálculo das Deformações - Estado Unidimensional (1D) - Estado Tridimensional (3D) Função das ε horizontais sobre as verticais a) Estado Unidimensional (1D) Exemplo clássico: aterro extenso (εh = 0) Ensaio Oedométrico: reproduz a situação secundário pequena espessura b) Estado Tridimensional (3D) Caso típico: fundação em sapata (εh são consideráveis) Ensaio Triaxial: reproduz a situação grande espessura Obs: ε 1D quando ∆σ for extenso em relação a H (Ex: radier sobre argila de pequena H) H > B Outras Situações Particulares a) radier sobre argila com grande espessura: ε 3D b) sapata sobre argila de pequena espessura: ε 1D a) b) 1. Interpretação c/ Base no Ensaio Oedométrico (1D) Cálculo de Deformações A deformaçãoé dada por: o v e e + ∆ = 1 ε Demonstrar na sala e log σe 1 C eC ∆ ∆ = σlog1 σlog.∆=∆ Ce o v e C + = 1 log. σ ε o v e e + ∆ = 1 ε H w H H v = ∆ =ε vHw ε.= oe CHw + = 1 log. . σ ' 'log. 1 i f o C e H w σ σ + = a) Argilas Normalmente Adensadas w → wa C → Cc σi’ → σvo’ σf’ → σvo’+∆σ 'log. voCHw σσ ∆+= log σe σvm’ σvo’ σvf’ ∆σ ' 'log. 1 vo vo c o a C e H w σ σσ ∆+ + = 1 Cc b) Argilas Pré-adensadas Caso 1: σf’ < σvm’ w → wa C → Cr σi’ = σvo’ σf’ = σvo’+∆σ log σe 1 Cr σvm’σvo’ σvf’ ∆σ ' 'log. 1 vo vo r o a C e H w σ σσ ∆+ + = Cr Caso 2: σf’ > σvm’ w → wa C → Cc e Cr σi’ = σvo’ e σf’ = σvm’ (trecho Cr) σi’ = σvm’ e σf’ = σvo’+∆σ (trecho Cc) log σe 1 Cr σvm’σvo’ σvf’ ∆σ ' 'log. 1' 'log. 1 vm vo c ovo vm r o a C e HC e H w σ σσ σ σ ∆+ + + + = Cr 1 Cc A obtenção da pressão de pré-adensamento pode ser obtida de forma gráfica pelo Método de Casagrande ponto de máxima curvatura bissetriz prolongamento da reta virgem tangente ao ponto pressão de pré-adensamento 2. Interpretação p/ Teoria da Elasticidade (3D) c/ E e ν obtidos de ensaios triaxiais a) P/ Teria da Elasticidade [ ]).(.1 yxzz E σσνσε ∆−∆−∆= b) Segundo Janbu (1963)b) Segundo Janbu (1963) M z z σ ε ∆ = c/ M obtido de ensaios triaxiais tipo K constante Obs: K a adotar no ensaio deve ser obtido pela estimativa dos acréscimos de tensão (∆σh/∆σv) sob a fundação c) Método do Caminho de Tensões (Lambe, 1964) εz deve ser medida diretamente no cp submetido a ensaio triaxial de caminho de tensões controlada (= ao esperado no campo) d) Skempton e Bjerrum (1957) P/ argila saturada: aif www += não drenado p/ Eu e νu 3D (w3D=µ.w1D) c/ µ=f(A, geom carreg) 1σ∆ ∆ = u Métodos semiMétodos semi--empíricosempíricos ⇒⇒ Utilizam correlações para a determinação de Utilizam correlações para a determinação de propriedades de deformação dos solos a partir de propriedades de deformação dos solos a partir de ensaios de campo (SPT e CPT), que são utilizados ensaios de campo (SPT e CPT), que são utilizados em modelos teóricos.em modelos teóricos. Terzaghi e Peck (1948, 1967) 23 1'4,4. . 10 2. spt adm N B B σ − + = onde σadm é a tensão, em kgf/cm2, que produz um recalque de 1” B é a menor dimensão em pés (B≥4´) Nspt é o número de golpes da sondagem à percussão (SPT). (sapatas em solos arenosos) Obs: Veja proposta de Peck et al (1974) que considera a profundidade da sapata (D/B) Meyerhof (1965) 8 . adm adm wN =σ 2 . 1' . 12 spt adm adm N w B B σ + = (sapatas em solos arenosos) B ≤ 4’ B > 4’ onde: B é a menor dimensão da sapata em pés (´) wadm o recalque admissível em polegadas (“) σadm é dado em kgf/cm2 Obs: 1 “ = 2,54 cm 1 `= 30,48 cm Burland e Burbidge (1985) 0,7 1,4 1,71 . . . . . a s l t spt s q B f f f N = onde: s = recalque em mm qa = tensão média aplicada (kN/m2) B = largura da fundação (m) Nspt = média do número de golpes do SPT (solos arenosos ) Nspt = média do número de golpes do SPT fs = fator de forma = 1,25L/B/(L/B+0,25) fl = fator de espessura compressível = (H/Z1).(2-H/Z1) ft = fator que considera o tempo de recalque Obs: Se H>Z1 – fl = 1 Obs: - Em areias pré-comprimidas ou em fundações implantadas no fundo de escavações, os recalque podem ser até 3 vezes menores. Assim, deve-se usar: tlsvo fffNBqw ... 71,1 .. 3 2 4,1 7,0 ′ −= σ - Se N > 15 em areias finas ou siltosas submersas, deve-se fazer: )15(5,015 −+= NNcorr - Para ocorrência de pedregulhos: NNcorr .25,1= Método de Schmertmann (1978) ∆z E I)σ(qw n 1i ε vo ∑ = ′ −= Onde:Onde: q = tensão transmitida pela fundaçãoq = tensão transmitida pela fundação σσ’’vovo = tensão geostática (= tensão geostática (γγ.D).D) Baseado no CPT σσ’’vovo = tensão geostática (= tensão geostática (γγ.D).D) IIεε = Índice de deformação específica= Índice de deformação específica E E = Módulo de elasticidade= Módulo de elasticidade ∆∆zz = Espessura da camada subdividida= Espessura da camada subdividida E = 2,5.qc (sapatas circulares e quadradas) = 3,5.qc (sapatas corridas) Onde qc = resistência de ponta do cone (K.NK.NSPTSPT)) SoloSolo K (MPa)K (MPa) K (kg/cmK (kg/cm 22)) AreiaAreia 0,600,60 6,06,0 SilteSilte 0,430,43 4,34,3 ArgilaArgila 0,200,20 2,02,0 wwff = w.C= w.C1.1.CC22 Fator de embutimento Fator de deformações viscosas (recalque adicional ao longo do tempo) ∆z E I)σ(q..w n 1i ε vo21f ∑ = ′ −= CC Agrupando, o recalque total é: Sandroni (1991) A partir de resultados de provas de carga em solos residuais de gnaisse (BRA e USA) Retroanálises c/ Eq. Da teoria da elasticidade Tensões não ultrapassam 200 kPa Buisman (1943) Baseado no CPT Cálculo indireto por: Mesmo procedimento p/ Mesmo procedimento p/ cálculo de ε por sub- camadas: Outros pesquisadores: α =1,0 (areias) e α = 4,0 (argilas) Métodos empíricosMétodos empíricos ⇒⇒ σσadmadm são estimados a partir da associação com são estimados a partir da associação com recalques usualmente aceitos em estruturas recalques usualmente aceitos em estruturas convencionais com base na descrição do terrenoconvencionais com base na descrição do terreno É comum a utilização de tabelas de normas que É comum a utilização de tabelas de normas que É comum a utilização de tabelas de normas que É comum a utilização de tabelas de normas que devem ser utilizadas apenas em anteprojetos de devem ser utilizadas apenas em anteprojetos de obras de pequeno porte.obras de pequeno porte. A atual NBR 6122/10 não contêm mais a tabela Observações:Observações: 1.1. Os valores da tabela só são válidos se abaixo da camada Os valores da tabela só são válidos se abaixo da camada de solo estimada não houver camada mais fraca que possa de solo estimada não houver camada mais fraca que possa produzir recalqueproduzir recalque 2.2. Quando houver abaixo da fundação a uma profundidade de Quando houver abaixo da fundação a uma profundidade de 2B apenas solos granulares, 2B apenas solos granulares, σσadmadm pode ser aumentada até, pode ser aumentada até, no máximo, 2,5no máximo, 2,5σσadmadm. Pode. Pode--se aumentar 40% por metro de se aumentar 40% por metro de no máximo, 2,5no máximo, 2,5σσadmadm. Pode. Pode--se aumentar 40% por metro de se aumentar 40% por metro de profundidade.profundidade. 3.3. Em solos argilosos, se a fundação for maior que 10mEm solos argilosos, se a fundação for maior que 10m22, os , os valores estimados devem ser reduzidos por:valores estimados devem ser reduzidos por: Aestadm 10 . σσ = 4.4. Fundação em rochaFundação em rocha 5.5. Areias fofas, argilas moles, Areias fofas, argilas moles, siltessiltes fofos e moles, aterros e fofos e moles, aterros e outros materiaisoutros materiais 6.6. Solos expansivosSolos expansivos 7.7. Solos Solos colapsíveiscolapsíveis7.7. Solos Solos colapsíveiscolapsíveis Ensaios de PlacaEnsaios de Placa Tipos de Ensaios Quanto à localização: - Na superfície - Em cavas - Em furos Quanto ao tipo de placa: - Convencional - Placa parafuso Quanto ao modo de carregamento:Quanto ao modo de carregamento: - Carga controlada - Deformação controlada carga controlada cíclica deformação controlada carga controlada incremental (até estabilização) Pela NBR 6489: - Placacircular de 0,50 m2, ocupando todo o fundo da cava - Relação D/B igual à da fundação real - Carregamento incremental até estabilização Equipamento para prova de carga direta (D ≤ 80 cm) Solotest Macaco hidráulico para aplicação de carga Célula de carga Esquema de uma prova de carga Prova de carga Prova de carga direta (em placa) Obra: Cond. Residencial Equipamento: Placa metálica de 0,50m2 2 extensômetros (diam. opostos) Macaco hidráulico reagindo sob caçamba carregada de brita Forma de carregamento: lento Meyerhof (1965) Aoki e Velloso (1975) Décourt (1996) Boston Van Der Veen (1953) M é t o d o s d e C á l c u l o 0 50 100 150 200 250 300 350 400 Método Prático Cintra et al. (2003) Terzaghi e Peck (1948, 1953) M é t o d o s d e C á l c u l o Tensão Admissível (MPa) Cuidados na execução e interpretação: - Heterogeneidade: havendo estratificação (ou variação de E x z) os resultados não representaram bem o comportamento da fundação real; - Presença do NA: w de areias submersas pode ser até 2 x w (secas ou úmidas);ou úmidas); - Drenagem parcial: em solos argilosos, c/ medidas antes da estabilização, o w estará entre o instantâneo e o final; - Não linearidade da curva carga-recalque: poderá haver forte mudança de comportamento quando o carregamento atingir a σ’vm. Velloso e Lopes (1996) Interpretação Interpretação p/ obter Parâmetros de Deformação Realiza-se retro-análises por fórmulas da teoria da elasticidade Incorpora o ν Interpretação p/ obter Parâmetros de Resistência Retro-análises por fórmulas de capacidade de carga (Ex, placa na superfície e solo ñ drenado) Interpretação p/ obter Coeficiente de Reação Vertical Supõe linear a relação pressão x recalque (hipótese de Winkler) Não-linearidade e a dependência no no de ciclos: obter kv na faixa de tensões prevista e após ciclos de carga Velloso e Lopes (1996) Substituindo: Em: Chega-se a: (meio elástico, homogêneo e semi-infinito) Correções de kv: forma e dimensões da fundação real kv não é uma propriedade apenas do solo, f(forma-Is, Dimensão-B) Extrapolação Direta do Recalque A partir do recalque da placa para a fundação real Caso 1 Meio Homogêneo: E = constante Caso 2 Meio em que E cresce linearmente c/ z: Eq. empírica de Terzaghi e Peck Outros pesquisadores sugerem : n.B em lugar de 2B (n= 3 ou 5) Na verdade: n = f(E x z) Ensaios de Três Placas Housel (1929) Ensaios em 3 placas de diâmetros diferentes Obtêm-se valores da tensão (q , q e q ) que produziu determinado w Ensaios em placas com 3 diferentes diâmetros Meios linearmente heterogêneos Obtêm-se valores da tensão (q1, q2 e q3) que produziu determinado wadm q1 q2 q3 B1 B2 B3 Cada qi estará associada a relação pi/Ai da placa (p=perímetro e A=área) Por extrapolação, determina-se para as dimensões da fundação real a tensão q que produzirá o recalque admissível q3 q2 q1 (p/A)1 (p/A)2 (p/A)3 +
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