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* * TUBERCULOSE BOVINA * Prof. Msc. Emanuel da S. Faleiros * Disciplina: Buiatria * * DEFINIÇÃO Enfermidade infecto-contagiosa Evolução crônica Lesões de aspecto nodular Linfonodos e pulmões Outros orgãos Bovinos e bubalinos ---- HOMEM * * HISTÓRICO Ossadas 9000 AC – Israel 3000 AC – Múmias Século XIX – Mal do século ou peste branca Manuel Bandeira/ Castro Alves/José de Alencar 1866/1868 – J.A. Villemin Enfermidade de natureza infecciosa 1882 – Robert koch “Bacilo da Tuberculose” * * HISTÓRICO 1896/1898 – T. Smith 2 bacilos: bovino e humano 1901 – Robert Koch “Homem é resistente ao bacilo bovino” 1902 – Ravenel TB bovina no homem * * ETIOLOGIA Família: Mycobacteriaceae Gênero: Mycobacterium Espécie: Mycobacterium bovis * * ETIOLOGIA Mycobacterias Tuberculosas (MT) M. tuberculosis: humana M. africanum: humana na África M. bovis: bovinos M. avium: aves M. microti: roedores M. caprae: caprinos M. pinnipeddi: leões marinhos M. orygis: órix, gazelas * * ETIOLOGIA Humano com doença pelo M. bovis: tuberculose zoonótica Homem com TB pelo M. bovis: pode ser fonte contaminante para rebanho M. tuberculosis (homem): pode infectar bovinos sem evolução progressiva da doença pode sensibilizar no teste M. avium: no homem apenas em pessoas imunodebilitadas * * ETIOLOGIA CARACTERÍSTICAS: Bastonetes curtos Aeróbios estritos Parede celular complexa (40 a 60% lipídeos) crescimento lento habilidade em sobreviver em ambiente hostil * * EPIDEMIOLOGIA ESPÉCIES SUSCETÍVEIS: Homem Bovinos e bubalinos Suínos, ovinos e caprinos Cães e gatos Equinos * * EPIDEMIOLOGIA ESPÉCIES RESERVATÓRIOS: Mamíferos silvestres - Inglaterra e Irlanda: Texugo Nova Zelândia: Marsupial Austrália: Búfalos América do Norte: Cervos, Veado da cauda branca * * * * EPIDEMIOLOGIA Mycobacterium é moderadamente resistente: - Calor, dessecação e desinfetantes - Imediatemente destruído com a luz direta - Exceto em ambientes úmidos * * EPIDEMIOLOGIA Resistência do M. bovis: - Instalação, fezes, solo e pastagens: 2 anos - Água: 1 ano - Carcaças: 10 meses * * EPIDEMIOLOGIA Erradicação ou controle em países desenvolvidos Maior prevalência em países em desenvolvimento Controle pouco usual pelos proprietários Doença não tem sinais agudos (aborto, febre, queda brusca de produção) * * EPIDEMIOLOGIA Importância Econômica X Perdas diretas Morte de animais Queda de ganho de peso Diminuição na produção de leite Descarte de animais de alto valor zootécnico Condenação de carcaças no abate Animais infectados 10 a 25% Eficiência produtiva * * FONTES DE INFECÇÃO Animal doente Animal infectado Animais silvestres Homem * * * * FORMAS DE INFECÇÃO Animal infectado: Mycobacterium: eliminado pelo ar expirado Gotículas e secreções respiratórias Fezes, urina, sêmen Leite/colostro e outros fluidos corporais Agente eliminado antes dos sinais clínicos * * FORMAS DE INFECÇÃO Principal porta de entrada: via respiratória 90% dos casos Inalação de aerossóis contaminados Trato digestivo Leite contaminado para bezerros (mastite tuberculosa) Ingestão de água ou forragens contaminados * * OUTRAS FORMAS DE INFECÇÃO Sexual: epididimite e metrite tuberculosa Cutânea: por objetos contaminados Genital: dificilmente para feto via transplacentária * * FORMAS DE INFECÇÃO IMPORTANTE: Ambientes úmidos, ao abrigo da luz Currais e estábulos Instalações inadequadas Aglomeração de animais Contato frequente entre animais infectados e suscetíveis * * INTRODUÇÃO DA DOENÇA NO REBANHO Participação em eventos Aquisição de animais infectados Animais domésticos, homem e animais silvestres Proximidade com rebanhos infectados * * PATOGENIA 90% das infecções via respiratória Invasão dos Alvéolos pelos bacilos Capturados por macrófagos Afluxo de mais macrófagos e linfócitos Multiplicação do Mycobacterium dentro dos macrófagos Formação de granuloma no foco primário * * GRANULOMAS * * PATOGENIA ** LESÕES: pulmões, linfonodos bronquiais, mediastinais, retrofaríngeo, parotídeo, inguinais, mesentéricos ** ASPECTO: - amarelada, granulomatosa, purulenta, cápsula fibrosa, necrose caseosa, com ou sem calcificação * * PATOGENIA ** ANIMAIS INFECTADOS: Assintomáticos ** ANIMAIS DOENTES: - Emagrecimento - Hipertrofia ganglionar - Dispnéia - Tosse seca - Queda de produção * * MÉTODOS DIAGNÓSTICOS, DE ACORDO COM O PNCEBT (Tuberculose) * * MÉTODOS DIAGNÓSTICOS * * BRUCELOSE ANIMAL Prof. Msc. Emanuel da S. Faleiros Disciplina: Buiatria * * IMPORTÂNCIA ECONÔMICA X CONTROLE Perdas na produção de carne 15 a 20% Perdas na produção de leite 20 a 25% Zoonose Imagem internacional * * Brucelose Bactérias do gênero Brucella Gram - Aeróbicas Não formam esporos Intracelulares facultativos Predileção por trato reprodutivo, glândula mamária, tecidos linfóides e articulações * * Brucelose Brucella abortus B. suis B. ovis B. canis B. melitensis (ov e cap) B. neotomae (roed) Importante: capazes de infectar o homem * * Brucelose Infecção ocorre pelo contato direto com animais infectados (oral e aerógina) Consumo de leite e derivados não pasteurizados Bactérias ingeridas, aspiradas ou penetram por feridas * * Brucelose Grande quantidade de brucelas eliminadas durante abortamento e partos normais Fetos abortados, restos placentários e descargas uterinas Resistência do patógeno no ambiente Período de incubação: 1 semana a 1 mês Doença crônica, de progressão lenta * * Brucelose Brucela abortus migra para útero na prenhez Aborto na primeira gestação pós infecção Menos freqüente na segunda gestação e rara na terceira Aborto no terço final da gestação Natimortos Bezerros fracos Corrimentos vaginais * * Brucelose Retenção de placenta Infertilidade temporária ou permanente Machos: orquite/ epididimite perda de qualidade espermática * * IMPORTÂNCIA ECONÔMICA X CONTROLE Abortos Repetição de cio Bezerros fracos Custos de reposição Diminuição da produção de leite Redução do tempo de vida reprodutiva Limitação na comercialização de animais * * PATOGENIA Porta de entrada * * PATOGENIA Porta de entrada Oral Respiratória Genital Conjuntiva Pele Linfonodo regional Disseminação Hemática Macrófagos Linfática Neutrófilos Linfonodos Fígado e Baço Sistema reprodutivo (útero) Úbere Articulações * * TRANSMISSÃO Via Oral Via Genital ANIMAL (BOVINOS) ANIMAL (BOVINOS) Humanos VIA ORAL: LEITE E DERIVADOS Contato Direto * * * * * * DOENÇA NA FÊMEA Tropismo pelo útero de vacas prenhas e placenta Placentite Necrótica Abortos Natimortos Bezerros fracos Retenção de placenta/ Endometrite Infertilidade * * ÚTERO DA VACA Sem brucelose Com brucelose * * PATOGÊNESE Fêmeas infectadas geralmente são assintomáticas Período de incubação: 1 semana a 1 mês Bactéria para o ambiente no periparto Quanto mais próximo do parto, mais suscetível a infecção pela B. abortus (e aborta com mais facilidade) - Presença de animais silvestres reservatórios * * DOENÇA NO MACHO Inflamação aguda do sistema reprodutivo Cronificação (assintomática) Testículos Epidídimos Vesículas e Ampolas Orquite uni ou bilateral (necrose, fibrose ou pús) * * * * PROFILAXIA E CONTROLE Imunidade Adquirida VACINAÇÃO CONTRA A BRUCELOSE * * VACINA VIVA ATENUADA – AMOSTRA B19 Com reduzida virulência e estável Protege 65 a 75% das fêmeas Vacina não erradica a enfermidade Reduz a prevalência para aproximadamente 1% Vacinação obrigatória das fêmeas entre 3 e 8 meses * * PROFILAXIA E CONTROLE VACINA VIVA ATENUADA – AMOSTRA B19 Vacinação de infectados não altera curso da doença Vacinação auxilia contra sintomas clínicos Pode provocar aborto quando aplicado em fêmeas prenhes PATOGÊNICA PARA O HOMEM * * PROFILAXIA E CONTROLE VACINA NÃO INDUTORA DE ANTICORPOS – RB 51 Vacina com cadeia rugosa Não possui a cadeia O Não dará sorologia positiva RB 51 * * PROFILAXIA E CONTROLE VACINA NÃO INDUTORA DE ANTICORPOS – RB 51 Vacina atenuada Replicação em tempo curto no animal, induzindo boa resposta imunológica Proteger contra infecções e abortos RB 51 * * DIAGNÓSTICO INDIRETO DA BRUCELOSE Reação antígeno-anticorpo em resposta ao contato com antígeno VANTAGENS: - Fácil execução e interpretação - Rapidez no resultado - Baixo custo - Provas padronizadas internacionalmente * * Rosa bengala Antígeno “O” B. abortus pH 3,65 * * * *
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