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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA Executar técnicas de preparo e montagem de material para esterilização. Reconhecer materiais e equipamentos utilizados no laboratório de microbiologia. Por que realizar essa prática? O acondicionamento correto de materiais e de vidrarias é de vital importância para a esterilização eficiente. O sucesso das análises depende da obtenção de materiais livres de contaminação inicial. ETAPAS 1. Recebimento 2. Limpeza 3. Montagem 4. Embalagem 5. Esterilização 6. Armazenamento 7. Utilização Processo de remoção mecânica das sujidades, realizado com água, sabão ou detergente, de forma manual ou automatizada. Atua na: 1. Remoção de toda a sujidade. 2. Redução da carga microbiana natural dos artigos. 3. Remoção das substâncias orgânicas e inorgânicas. Condições de higiene e limpeza devem prevalecer. Lavagem de material não usado (novo): Água com sabão, água corrente e água destilada. Lavagem de material em uso: Contaminado autoclave, água com sabão, água corrente, caso haja necessidade soluções desengordurantes (potassa alcóolica ou sulfonítrica), água corrente e água destilada. Não contaminado água com sabão, água corrente, caso haja necessidade soluções desengordurantes (potassa alcóolica ou sulfonítrica), água corrente e água destilada. A manipulação de resíduos laboratoriais requer cuidados especiais, como a utilização de equipamentos de segurança adequados, denominados equipamento de proteção individual (EPI) e equipamentos de proteção coletiva (EPC) . Os resíduos que são passíveis de destruição/ neutralização no próprio laboratório para posterior descarte na pia, não deverão ser acumulados. Todo material resultante das análises microbiológicas é contaminado. Descontaminação submeter todo o material à esterilização em autoclave, a 121°C por 30 minutos, se a vidraria contiver meio de cultura, este deverá ser eliminado ainda quente. Só assim os resíduos poderão ser descartados e o material devidamente lavado. Manipulação do ácido sulfúrico (também na solução de sulfonítrica) Cromo cancerígeno ALTERNATIVAS: Solução sulfonítrica (1 H2SO4: 3 HNO3) Solução potassa alcoólica (100g KOH + 50mL H2O + 1L etanol) Precisam ser neutralizados antes do descarte: NaOH ou KOH sulfonítrica HCl postassa alcoólica A vidraria lavada deverá ser posta para secar em estufa a cerca de 70oC. Posteriormente, preparada e montada para esterilização. Pipetas: Colocar tampões de algodão na extremidade de aspiração das pipetas. A montagem das pipetas consiste na sua proteção por dois procedimentos: colocação em recipientes metálicos com a parte de encaixar o pipetador para cima. enroladas individualmente em papel. Placas de Petri devem ser envolvidas em papel em grupos de 2 ou 3 unidades. Tampa maior pra baixo Essas placas só deverão ser desenroladas/retiradas quando forem ser utilizadas. Tubos de ensaio: devem ser tampados com algodão hidrófobo. Erlenmeyer: tamponados com algodão envolvido por gaze (“boneca”). Cobrir com uma “coifa” feita de papel kraft, amarrado com barbante. Deve permitir a esterilização do artigo, mantendo a sua esterilidade até a utilização. Requisitos: Ser permeável ao ar para permitir sua saída e entrada do agente esterilizante Ser permeável ao agente esterilizante, mesmo em cobertura dupla Permitir sua secagem, bem como a do seu conteúdo Ser uma barreira efetiva à passagem de micro-organismos Ser flexível, íntegra e resistente a punções e rasgos Tipos de embalagem: tecido de algodão; papel kraft; papel grau cirúrgico; containers; etc. Todo o material deve ser previamente identificado. Para testar a eficiência da esterilização, poderá ser usada na montagem do material uma fita própria para autoclave. Fitas químicas para autoclaves Tiras impregnadas com tinta termo- química que muda de coloração quando exposto a alta temperatura. Usados externamente em todos os pacotes. Evidenciam a passagem do material pelo processo. Monitorização biológica É a mais confiável Para autoclavagem Fita impregnada com uma concentração conhecida de endosporos de Geobacillus stearothermophilus dentro do tubo, que tem uma tampa permeável ao vapor. Um meio nutriente (líquido de cor roxa) fica dentro do tubo, mas não entra em contato com os endosporos antes da autoclavagem pois se localiza dentro de uma ampola Monitorização biológica Caso o processo não tenha atingido a esterilização, os micro-organismos crescerão e sua atividade metabólica evidenciará coloração amarela no tubo teste e no tubo controle A incubação é de 24 a 48h Importante: Se não existisse esterilização, os materiais contaminados possuiriam um maior risco biológico e os materiais utilizados teriam que ser descartáveis, o que aumentaria consideravalmente os custos, sem mencionar a questão ambiental.
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