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RESUMO DE ANÁLISE AMBIENTAL

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RESUMO DE ANÁLISE AMBIENTAL
PROPRIEDADES DAS ÁGUAS NATURAIS
A molécula de água é formada por 2 átomos de hidrogênio e 1 de oxigênio.
PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO
PH (POTENCIAL HIDROGENIÔNICO): O ph varia de 0 – 14 e indica a intensidade da acidez. O ph da água é de 7 – 9. 
O que pode causar, beber uma água com ph mais ácido?
Resp: Pode causar uma úlcera a longo prazo.
ALCALINIDADE TOTAL: Medida que a água tem de neutralizar ácidos, isto é, quantidade de substâncias na água que atuam como tampão. Principais componentes da alcalinidade: sais do ácido carbônico, ou seja, bicarbonatos e carbonatos e os hidróxidos.
SÓLIDOS TOTAIS: Todas as substâncias que permaneçam na cápsula após a secagem da água. Fica os sólidos totais. Os dados sólidos têm sua importância para o acompanhamento na eficiência dos sistemas de tratamento de águas naturais. A poluição dos corpos d’agua por sólidos totais em suspensão, podem causar danos a vida aquática, com a diminuição da incidência da luz.
TURBIDEZ: Medida da dificuldade de um feixe de luz atravessar certa quantidade de água, conferindo uma aparência mais turva. Principais causas: presença de materiais sólidos em suspensão, matéria orgânica e inorgânica finamente divididas, algas e organismos microscópicos. Isso pode acarretar na obstrução das guelras de peixes e até na habilidade dos peixes. A turbidez também prejudica a fotossíntese das algas.
OXIGÊNIO DISSOLVIDO (OD): Utilizado como principal parâmetro de qualidade da água. Componente essencial para o metabolismo dos microrganismos aeróbicos presentes em águas naturais. Especialmente aos peixes que não resistem a concentrações inferiores a 4,0 mg/L de O.D.
A água gelada é capaz de concentrar mais oxigênio, devido a sua temperatura.
	MAIOR SALINIDADE
	MENOR OXIGÊNIO DISSOLVIDO
	MAIOR TEMPERATURA
	MENOR OXIGÊNIO DISSOLVIDO
	MAIOR PRESSÃO
	MENOR OXIGÊNIO DISSOLVIDO
Qualidade boa de O.D. 8,0 – 9,0
A concentração de O.D é também parâmetro fundamental nos modelos de autodepuração natural das águas.
AUTODEPURAÇÃO é decorrente da associação de vários processos de natureza física (diluição, sedimentação e reparação atmosférica), química e biológica (oxidação e decomposição). Na autodepuração, há um balanço entre as fontes de consumo e produção de oxigênio
CONDUTIVIDADE ELÉTRICA: Se refere a capacidade de uma solução aquosa de conduzir eletricidade e corrente elétrica
POLUIÇÃO HÍDRICA: Qualquer alteração física, química ou biológica das águas.
Causas: Alto grau de urbanização; desenvolvimento da indústria; maior produção agrícola - tanto desmata, como polui.
Fontes de poluição
	PONTUAL
	DIFUSA
	Descarga de efluentes a partir de indústrias e estações de tratamento de esgoto.
	Escoamento superficial, superficial de áreas agrícolas
	São bem localizados
	Espalham-se por toda a cidade
	É fácil de identificar
	Não sabe de onde vem e é de difícil controle.
	Fácil de monitorar
	Ex: hormônios que são encontrados na água.
Água superficial
Esgoto doméstico
Fertilizantes
Resíduos sólidos
Precipitação de poluentes atmosféricos
Pesticidas
Água subterrânea
Infiltração de:
Esgotos depositados em lagos de estabilização
Águas superficiais poluídas
Esgotos aplicados no solo em sistemas de irrigação
DBO: Demanda bioquímica de oxigênio.
Empregada na determinação da quantidade aproximada de oxigênio necessária para oxidar biologicamente a matéria orgânica presente na água. 
Vai consumir apenas matéria orgânica biodegradável
A DBO é a medida das necessidades respiratórias de uma população microbiológica
DBO5: 80% - mg/L
Fatores químicos, físicos e biológicos que determinam a DBO:
Oxigênio dissolvido
PH
Temperatura
Nutrientes
Microrganismos
Tempo
Tóxicos
Ocorre naturalmente nas águas em níveis reduzidos em função da degradação de matéria orgânica.
DQO: Demanda química de oxigênio
Sempre os valores de DQO serão maiores do que DBO
Utilizado no monitoramento de sistemas de tratamento de efluentes e na caracterização de efluentes industriais
Efluentes: São os resíduos provenientes das indústrias, esgotos e das redes pluviais que são lançados no meio ambiente, na forma de líquidos ou gases.
A DQO está relacionada com a matéria orgânica total, não biodegradável e biodegradável, pois ela consome os dois.
Aumentos de DQO decorrem de despejos de origem industrial.
TRATAMENTO DE ÁGUA
CAPTAÇÃO
PRÉ-COLORAÇÃO: Adição de cloro assim que a água chega á estação para facilitar a retirada de matéria orgânica e metais.
PRE-ALCALINIZAÇÃO: Depois do cloro, a água recebe cal ou soda, que servem para ajustar o pH aos valores exigidos nas fases seguintes do tratamento.
COAGULAÇÃO: Sulfato de alumínio + cloreto férrico ou outro coagulante, seguido de uma agitação violenta para ter a desestabilização elétrica das partículas de sujeira.
FLOCULAÇÃO: A água recebe uma substância química chamada de sulfato de alumínio. Ele faz com que as impurezas se aglutinem formando flocos para serem facilmente retirados.
DECANTAÇÃO: Os flocos de sujeira são mais pesados do que a água, eles caem e se depositam no fundo do decantador.
FILTRAÇÃO: A água atravessa tanques formados por pedras, areia e carvão antracito, eles são responsáveis por reter a sujeira que restou da decantação. Nessa fase, a água fica limpa das impurezas, porém não está pronta para ser usada.
DESINFECÇÃO:
Adição de cloro (gás ou solução hipoclorito), ele evita que a água chegue isenta de bactérias e vírus até chegar ao consumidor.
Fluoretação: Adição de flúor (fluorsilicato de sódio ou ácido fluorsilícico), a substância ajuda a prevenir cáries.
Análises de controle
Etapa final: Análise físico-químicas e microbiológicas para testar a qualidade da água.
Considerações:
A desinfecção ocorre para assegurar que a água esteja livre de microrganismos patogênicos.
A cloração é o método de desinfecção mais utilizado na maioria dos países
CONTAMINAÇÃO EMERGENTE
Substância química, de decorrência natural ou antrófica, ou qualquer microrganismo que não é normalmente controlado no ambiente, porém tem potencial para entrar no ambiente e causar efeitos.
Exemplos de contaminantes emergentes: fármacos produtos de higiene pessoal, aditivos industriais, surfactantes, etc.
A maioria destes componentes não é detectada pelas estações de tratamento, mais a sua variedade e presença nos rios podem causar sérios danos à saúde humana e meio ambiente.

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