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TEORIAL GERAL
Teoria italiana da empresa – art. 2082 do código italiano e 966, CC brasileiro
Não define o que você faz, mas como você faz. Se com profissionalismo e organização, a atividade 
será empresária.
Atualmente o sistema brasileiro adota o novo CC brasileiro (art. 966 e ss), que derrogou o código 
comercial brasileiro de 1850, que é aplicado somente em parte, ao comércio marítimo. São 
aplicadas ainda leis esparsas. 
EMPRESÁRIO – Quem exerce atividade econômica de forma profissional e organizada para a 
produção ou circulação de bens e serviços.
REQUISITOS PARA SER EMPRESA:
• Profissionalismo – habitualidade, pessoalidade e domínio das informações
• ATIVIDADE ORGANIZADA – quando reúne 4 fatores de produção
◦ Insumos – matéria-prima comprada para o desenvolvimento da atividade;
◦ Capital – dinheiro investido para a abertura da empresa;
◦ Tecnologia – qualquer equipamento mínimo e necessário que facilite o desenvolvimento 
da atividade. Ex: as mesas e cadeiras de um restaurante;
◦ Mão – de – obra – deve ter ao menos um funcionário. A doutrina nos diz que esta mão de 
obra deverá ser de terceiros. Já a Lei complementar 123/06, em seu art. 18-A autoriza a 
mão de obra própria, na figura do MEI (Micro Empreendedor Individual), tornando o 
assunto um tanto quanto divergente. 
*Atividade desorganizada é aquela que não contrata ao menos um funcionário.
PRINCÍPIOS
PRINCÍPIO DA PRESERVAÇÃO DA EMPRESA
Sempre que possível a legislação deve trazer mecanismos para incentivar o início e a continuidade 
da atividade empresarial. Esta proteção à empresa ocorre para que de forma secundária a economia 
do país seja igualmente protegida. 
PRINCÍPIO DA VERACIDADE
De acordo com o princípio da veracidade, o nome empresarial, na medida do possível deve atender 
à realidade dos fatos, não podendo nele constar informações inverídicas. 
*se a sociedade se desfaz, o nome deverá ser alterado. A modalidade Denominação obedece ao P. da 
veracidade, porque quando a empresa é batizada nessa modalidade, necessariamente deve ser 
estipulado o ramo de atividade, que não poderá ser fraudulento. A denominação obedece ao art. 34 
da Lei 8934/94. 
EXCEÇÕES
Atividades que mesmo reunindo os requisitos, não são consideradas atividades empresariais, de 
acordo com o art. 966, paragrafo único, CC:
- profissionais intelectuais de natureza científica, artística, literária e cultural; salvo se sua atividade 
constituir elemento de empresa. O elemento de empresa se faz presente quando a atividade perde o 
Bons estudos!
Láila Moura
caráter pessoal no atendimento. Ex: Uma clínica médica que cresce muito e vira um hospital, 
passando a ser procurada por ser um hospital e não por ter um médico específico.
* A advocacia é regida pelo estatuto da OAB e por isso nunca será considerada atividade 
mercantil/empresarial. (arts. 15 e 16, lei 8906/94)
REQUISITOS (972, CC)
Capacidade
O incapaz não pode iniciar a atividade empresária, mas pode continuá-la nos casos em que a receba 
por herança ou por incapacidade superveniente. Quem decidirá pela continuidade ou não da 
atividade empresarial é o juiz. Será negada se p. ex. O incapaz estiver levando a empresa à falência. 
Se a empresa for levar o incapaz à ruína econômica, não será autorizada a continuidade. Caso seja 
permitido, será nomeado um curador/tutor. 
Os bens que o incapaz já possuía e aqueles que são estranhos à atividade empresarial não ficam 
sujeitos ao resultado dela. Ex: carro, casa, sítio, Apto... 
Ausência de Impedimentos
Os impedimentos em regra guardam relação com uma profissão que é exercida e que é incompatível 
com a atividade empresarial, para não ferir o P. da imparcialidade. São estes:
• Magistrados (CF)
• MP (CF)
• Militares de alta patente – Brigadeiro 
(chefe da aeronáutica), Almirante 
(marinha)
Para saber se quem exerce a profissão está impedido ou não de exercer atividade empresarial, 
deverá ser observado o estatuto de cada uma delas. Lembrando que mesmo impedidos, poderão ser 
sócios em caso de sociedades e ainda os familiares destes, poderão exercer a atividade empresarial 
sem prejuízo. 
EMPRESA INDIVIDUAL
É aquela que não tem personalidade jurídica e sim responsabilidade ilimitada, o que compromete 
todo o patrimônio pessoal do empresário. Isso se dava de forma exclusiva até 2011, pois o 
empresário individual não ganhava personalidade jurídica, exercendo portanto, a atividade 
empresarial em seu próprio nome.
Com o advento da lei 12441/11, que entro em vigor em janeiro de 2012, foi criada a figura do 
Empresário Individual de Responsabilidade Limitada, que passou a poder adquirir a tão sonhada 
personalidade jurídica.
Entretanto, o EIRELI só poderá ser considerado como tal, caso haja de início a ingestão de no 
mínimo 100 s.m., conforme o previsto no art. 980-A, CC, sendo então considerado como 
responsabilidade LTDA. 
OBS: O EIRELI NÃO revogou a antiga figura do empresário individual.
SOCIEDADE EMPRESÁRIA
Neste caso, o empresário aparece na figura de Pessoa Jurídica de Responsabilidade Limitada. Além 
de haver mais de um responsável, o patrimônio pessoal não é atingido, uma vez que a 
responsabilidade é limitada (LTDA) ou anônima (S.A)
Bons estudos!
Láila Moura
REGISTRO (arts. 1150 e ss, CC)
O registro é ato obrigatório e essencial para a regularização da empresa, pois faz com que esta passe 
a ser regulamentada, e deverá ser feito perante à Junta Comercial (Lei 8934/94).
Mesmo sem o registro a empresa existe, entretanto, será considerada irregular.
EXCEÇÃO DE REGISTRO NÃO OBRIGATÓRIO – art. 971, CC
Para o empreendedor rural, sendo essa atividade para subsistência ou voltada ao agronegócio, o 
registro será facultativo. Entretanto, no caso da atividade voltada ao agronegócio, é preferível que 
haja o registro, por se tratar de atividade altamente organizada.
“Caso seja efetuado o registro, a atividade rual ficará equiparada à atividade empresarial, gozando 
de todos os benefícios e tendo todos os deveres de qualquer empresário.” (p. 38)
Se o registro for indeferido, deverá o empresário impetrar mandado de segurança, pautado no art. 
971, CC, solicitando a equiparação da atividade rural à atividade empresarial.
NOME EMPRESARIAL – arts. 155 e ss, CC
• FIRMA SOCIAL – A empresa é batizada com o nome civil de um ou de todos os sócios, de 
forma extensa ou abreviada.
Ex: Joaquim da S. e M. Silva Pasteis
Joaquim da Silva e Cia (a partícula “Cia” é utilizada para não ter de constar o nome de 
todos os sócios)
OBS: 1 - apelidos não poderão ser empregados na modalidade firma, se um dos sócios tiver 
por nome José, ainda que seja conhecido por “Zé”, este último não poderá ser acrescido ao nome da 
firma.
2 - Lembrando que não poderá ser feita a abreviação de todos os nomes
3 – Se um dos sócios se retira da sociedade, deverá ser feita a alteração no nome da 
firma, para que se retire o nome o referido sócio também do nome da firma (art. 1165, CC).
• DENOMINAÇÃO –.Nesta modalidade fica autorizado o uso de um nome fantasia, não 
sendo necessária a colocação do nome civil dos sócios.
Ex: Supermercado Extra, Banco Itaú, Petrobras, etc.
OBS: o nome fantasia deverá guardar relação com o objeto social desenvolvido pela 
empresa. Ou seja, uma padaria não poderá receber o nome de Supermercado Bom Pão. Isso 
ocorre para que não se induza terceiros de boa-fé ao erro. 
SOCIEDADES (art. 981 e ss, CC)
É a união de duas ou mais pessoas para o exercício de uma atividade econômica.
OBS: Toda sociedade pratica atividade econômica, embora nem toda sociedade seja empresária. Se 
não praticar atividade econômica não será sociedade, mas sim, outra espécie de pessoa jurídica 
prevista no CC.
• SOCIEDADES DESPERSONIFICADAS – Por não possuírem registro, não possuem 
personalidadejurídica. Lembrando que o registro regulariza a sociedade, mas não a 
constitui, podendo haver sociedade sem personalidade jurídica. 
◦ SOCIEDADE EM COMUM (art. 986 a 990, CC) - Não possui personalidade jurídica, 
uma vez que não foi registrada, sendo também conhecida como irregular. Neste caso, a 
responsabilidade dos sócios é ilimitada. Não possui nome empresarial.
◦ SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO (ART. 991 A 996, CC) – possui o 
sócio ostensivo, que aparece e responde perante terceiros e o participante ou oculto, que 
responde perante o ostensivo.
Bons estudos!
Láila Moura
• SOCIEDADE PERSONIFICADA – Foram registradas, portanto possuem personalidade 
jurídica. Podendo ser:
◦ EMPRESÁRIA – exerce atividade econômica de forma profissional e organizada. 
Registrada na Junta Comercial.
▪ SOCIEDADE ANÔNIMA – Tipo voltado às grandes empresas, sendo proibido o 
sócio de indústria. Neste caso, o nome empresarial será sempre do tipo denominação, 
podendo figurar no nome da empresa o nome do fundador ou de um sócio 
importante. Pode ser classificada em:
• Aberta – Negocia no mercado de capitais
• Fechada – Não negocia seus valores mobiliários no mercado de capitais
◦ SIMPLES – registrada no Ofício de Registro Civil das Pessoas Jurídicas
▪ SOCIEDADE COOPERATIVA 
Já a Sociedade limitada, a nome coletivo e a comandita, poderão ser simples ou empresarial, 
dependendo da forma como exercerem seu objeto social.
• SOCIEDADE EM NOME COLETIVO (arts. 1039 – 1044, CC) – Por ser o tipo mais 
simples de empresa existente, todos os sócios respondem de forma ilimitada pelas dívidas 
sociais. Apenas sócios podem ser administradores e o nome empresarial deve, 
necessariamente, ser a modalidade firma.
• SOCIEDADE EM COMANDITA SIMPLES (arts. 1045 a 1051, CC) – nesta modalidade 
temos o sócio comanditado, que é responsável por praticar atos de gestão e por isso tem 
responsabilidade ilimitada; e o comanditário ou investidor, que responde de forma limitada 
por não praticar atos de gestão. O nome empresarial será sempre na modalidade firma, 
composto apenas pelo nome dos comanditados.
• SOCIEDADE LTDA. (arts. 1052 – 1087, CC) – Os sócios possuem responsabilidade 
limitada, mas todos respondem. Nesta modalidade é proibido o sócio de indústria, ou seja, 
todos podem integralizar o capital social, seja com bens ou dinheiro, sendo vedada a 
integralização com serviços. O administrador poderá ser sócio ou não e o nome poderá ser 
tanto na modalidade denominação, quanto na modalidade firma. 
EMPRESA FIRMA DENOMINAÇÃO
Emp. Ind. de Resp. ILTDA x
EIRELI x x
Socie// em comum --- ---
Socie//em conta de participação --- ---
Socie// em nome coletivo x
Socie// em comandita Simples x
Socie// LTDA x x
Socie// Anônima (S.A) x
PRINCÍPIOS RELACIONADOS AO NOME EMPRESARIAL – Lei 8934/94
• PRINCÍPIO DA NOVIDADE
O nome empresarial deverá ser novo e único no estado em que foi registrado, não podendo 
ser adotado um nome já existente. Para que haja proteção do nome em todo território 
Bons estudos!
Láila Moura
nacional, deverá ser efetuado o registro em todos os estados. 
• PRINCÍPIO DA VERACIDADE
O nome empresarial deverá, na medida do possível, atender à realidade dos fatos, não 
podendo constar informações inverídicas.
Ex: Supermercado ITAU
MICRO (M.E) E PEQUENA EMPRESA ou EMPRESA DE PEQUENO PORTE 
(E.P.P)
São aquelas que não realizam grandes atividades empresariais.
Art. 179, CF – a legislação deve trazer tratamento diferenciado e simplificado para as micro e 
pequenas empresas. 
Está em lei complementar e não ordinária pois é preceito constitucional, sendo esta a lei 
complementar 123/06 – Estatuto da Micro e da pequena empresa.
Tando a empresa individual quanto a sociedade empresária, com exceção da S.A, poderão ser 
consideradas M.E ou E.P.P. 
Será micro empresa quando a renda bruta não exceder 360.000,00 anualmente. 
*receita bruta é o total recebido ao fim do mês. 
Será E.P.P se a renda bruta anual não exceder 3.6000.000,00 ao ano.
Benefícios
Tributos reduzidos – SIMPLES NACIONAL – benefício tributário colocado à disposição da micro 
e da pequena empresa que trará a elas uma arrecadação de impostos unificada, com alíquotas mais 
baixas. Ou seja, alguns dos impostos são pagos com valores menores e/ou unificados. Lembrando 
que nem todos os impostos são abrangidos pelo Simples Nacional e que uma única pessoa não 
poderá ter mais de uma empresa gozando desse benefício, nem seu sócio.
OBS: é um benefício a ser escolhido e não obrigatório.
- BENEFÍCIO PROCESSUAL
 provando-se a hipossuficiência, consegue-se justiça gratuita. Entretanto esse benefício é voltado 
somente à pessoa física. Se a ação não extrapolar 28 mil (40 s.m) poderá ser demandado no JEC, 
gratuitamente. Uma vez que a microempresa pode ser autora no JEC (empresa de pequeno porte não 
pode mais, desde 2003).
JEF – valor até 60 s.m e pode ser utilizado tanto pela microempresa, quanto pela empresa de 
pequeno porte. 
MICRO EMPRESÁRIO INDIVIDUAL (MEI) 
Deve, obrigatoriamente ser exercida na modalidade individual, com receita bruta de até 60 mil ao 
ano e goza dos mesmos benefícios da ME e da EPP.
ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL – arts. 1142 – 1149, CC
É o conjunto de bens corpóreos e incorpóreos que o empresário reúne para desenvolver a sua 
atividade empresarial. 
Natureza jurídica – universalidade de direito, ou seja, a somatória de todos os bens que compõem a 
empresa.
Toda empresa, seja ela individual ou coletiva, possui ao menos um estabelecimento. Até mesmo as 
Bons estudos!
Láila Moura
virtuais. 
Ex: Pastelaria – fogão geladeira, mesas, máquinas, ponto comercial, etc. 
TRESPASSE
É a transferência da titularidade do estabelecimento, o que inclui os bens materiais e imateriais.
Caso o alienante possua dívidas em nome do estabelecimento, o trespasse se dará apenas com a 
concordância de todos os credores. Se um único credor negar, deverá ser pago antes da alienação, 
sob pena de o adquirente perder o estabelecimento adquirido ou ter sua falência decretada.
No momento da alienação, o comprador do estabelecimento assume todas as dívidas deste, desde 
que devidamente contabilizadas, respondendo solidariamente o alienante pelo período de um ano. 
FREGUÊS – é aquele que compra no local por conveniência, normalmente de forma esporádica. 
CLIENTE – é aquele que compra no local devido ás qualidades do estabelecimento, criando uma 
relação de fidelidade. 
AVIAMENTO
É o sobrevalor creditado ao estabelecimento em função de sua freguesia/clientela. Ou seja, quem 
adquire o estabelecimento, adquire também o direito à clientela, o que por sua vez, motivou a 
criação da cláusula de não restabelecimento
CLÁUSULA DE NÃO RESTABELECIMENTO (art. 1147, CC)
Segundo esta cláusula, o alienante não poderá abrir concorrência ao adquirente pelo prazo de 5 
anos.
Entretanto, se o alienante quiser abrir um outro estabelecimento em outro ramo, não haverá 
problemas, uma vez que a cláusula visa a proteção do direito à freguesia/clientela, e neste caso não 
haverá concorrência.
Se mesmo com a cláusula, o alienante abrir outro estabelecimento no mesmo ramo, antes do prazo 
permitido, poderá o adquirente ingressar com ação de obrigação de fazer, solicitando que o 
estabelecimento seja fechado; ou ação de obrigação de não fazer, para que o estabelecimento não 
abra.
A cláusula de não restabelecimento aparece no contrato de forma tácita, por este motivo, sua 
renúncia deverá ocorrer de forma expressa, ou será convalidada.
O raio a ser atingido pela Cláusula de não restabelecimento será determinado no contrato de 
trespasse. Caso isso não seja feito, aplica-se a cláusula de raio, editada pelo STF, em que prevê que 
o raioa ser estabelecido será aquele onde a freguesia/clientela alcançarem.
PROPRIEDADE INTELECTUAL
É o ramo do direito que protege todas as criações que nascem do intelecto humano.
ESPÉCIES
• DIREITO AUTORAL – Lei 9610/98
Possui natureza científica, literária, artística e cultural, regido pelo direito civil.
Registro de natureza declaratória. 
Ex: autores de livros, músicas, etc.
• PROPRIEDADE INDUSTRIAL – Lei 9279/96
Trata-se de bens incorpóreos cuja propriedade confere ao seu titular o direito de explorar 
econômica e exclusivamente por um determinado período de tempo. O direito à mesma 
protege a patente, o modelo de utilidade, a marca e o desenho industrial, não interessando 
Bons estudos!
Láila Moura
quem criou ou inventou, mas quem registrou (natureza constitutiva).
FONTES:
- Aulas do professor Suhel Sarhan Júnior
- SARHAN JUNIOR, Suhel. Direito empresarial – Manual teórico e prático. 2º edição. Belo 
Horizonte: DelRey: 2014
Bons estudos!
Láila Moura

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