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CONT. MET. E PRAT. DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

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CONT. MET. E PRAT. DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA
	
	
	 1a Questão (Ref.: 201608934678)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Levando em consideração os tipos de gramática que foram apresentados nessa disciplina marque a alternativa que define o conceito de gramática internalizada.
		
	
	Sistema de variedades linguísticas usadas em situações formais de comunicação.
	
	Sistema de normas usadas em situações formais de comunicação.
	
	Sistema de enunciados compreendidos a partir de uma ordem no discurso.
	 
	Sistema de regras que constituem a estrutura de organização e funcionamento do idioma.
	
	Sistema de normas que têm como referência os usos tradicionais do sistema linguístico.
		
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201608895295)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Smolka afirma que a escrita é o espaço onde a criança incorpora novas formas de interação, transformando sua realidade sociocultural. É na escrita que a criança vai-se explicitando segundo suas falas e lugares sociais. Tal colocação revela que:
		
	
	A aquisição da escrita está ligada à fala espontânea.
	
	A fala é que garante a inclusão social da criança.
	 
	A escrita é a expressão de significados em uma situação interativa social.
	
	A escrita e a fala não são vistas como processo de construção.
	
	A fala é uma modalidade que não insere o indivíduo socialmente.
		 Gabarito Comentado.
	 Gabarito Comentado.
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201608673456)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Sobre a Linguagem é correto afirmar que:
		
	
	é a capacidade de se expressar unicamente por meio da escrita e de signos verbais.
	
	a linguagem não-verbal é a forma mais eficiente de comunicação entre os seres humanos.
	
	é um sistema linguístico acabado, garantindo a sua compreensão pelos locutores de uma comunidade.
	 
	é objeto de interação humana, como o lugar de constituição de relações sociais.
	
	trata-se de modelo exclusivamente escrito da comunicação humana em sociedade.
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201608320012)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Damos o nome de linguagem:
		
	
	Capacidade expressão escrita.
	 
	símbolos verbais ou não verbais, resultado do contato com o outro e de suas experiências.
	
	Capacidade humana e animal de interação oral e escrita.
	
	Modelo exclusivamente oral de comunicação.
	
	Conjunto de representações construídas por animais e seres humanos para expressar sentimentos e emoções.
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201609121484)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Texto A - O Texto como unidade de ensino
A interação pela linguagem materializa-se em textos, orais ou escritos. Por isso, um ensino de Português que vise ao letramento, isto é, ao aperfeiçoamento da prática social da interação lingüística, através do desenvolvimento das habilidades do aluno de falar e ouvir, escrever e ler, em diferentes situações discursivas, tem de ter como unidade básica o texto.
Texto B - Diversidades de Gênero
Os textos orais ou escritos variam em função de suas finalidades: informar, entreter, emocionar, anunciar, seduzir, convencer... A finalidade do texto determina sua organização, estrutura e estilo, seu tipo ou gênero.
(Soares, M. Português: uma proposta para o letramento. Ensino Fundamental (Manual do Professor). São Paulo: Moderna, 2002.)
Analisando os TEXTOS A e B em relação ao estudo de texto em sala de aula, pode-se dizer que um professor de Língua Portuguesa deve:
		
	
	ter em mente que a produção de textos tem como objetivo formar escritores para o convívio escolar e científico
	
	valorizar diversos gêneros de textos, priorizando os mais freqüentes ou os mais necessários nas práticas sociais de leitura.
	 
	valorizar os diferentes gêneros textuais com diferentes finalidades, diferentes formas de organização e estruturação e diferentes estilos.
	
	levar para sala de aula textos orais e escritos que não são originalmente produzidos pelos alunos em sala de aula.
	
	usar o texto como pretexto para atividade de gramática, de acordo com as necessidades apresentadas pelos alunos.
		
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201608992108)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Dalila Moraes, professora do 5º ano do Ensino Fundamental, desenvolveu um jogo pedagógico com o propósito de trabalhar as diferentes marcas de plural existentes na Língua Portuguesa, a saber: S, como na palavra "casaS"; ES, como na palavra "marES"; IS, como na palavra "anzóIS". Com essa atividade, a professora abordou um aspecto gramatical de natureza
		
	
	semântica.
	
	sintática.
	
	fonológica.
	 
	morfológica.
	
	ortográfica.
		
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201608703116)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Considere o texto que segue: O "POBREMA" É NOSSO Segundo Eliana Marquez Fonseca Fernandes, professora de Língua Portuguesa da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás, em se tratando de linguagem, não se pode falar em erro ou acerto, mas desvios à norma padrão. "O importante é estabelecer a comunicação. Para isso, usamos a língua em vários níveis, desde o supercuidado ou formal até o não-cuidado ou não-formal." "A gramática tradicional diz que, quando se fala 'nóis vai, nóis foi', isso não é português. Mas é sim. Em outro nível. Estudos mais recentes na área dizem que tais formas de expressão são corretas. Censurar ou debochar de quem faz uso delas é discriminação lingüística." Para a professora, o domínio da norma culta não deve ser exigido da população de modo geral, principalmente de pessoas que têm baixo grau de escolaridade. "Quem tem obrigação de saber o português formal, falar e escrever de acordo com as regras são os professores, os jornalistas, os acadêmicos", diz. ("Diário da Manhã", Goiânia, 05.05.04. Adaptado.)
O texto discute a questão da língua em sua função comunicativa, contrapondo usos mais informais a usos formais. Para tanto, expõe pontos de vista diferentes sobre a concepção de língua e de seu uso: um ponto da professora e outro da gramática tradicional. Assim, para a professora Eliana,
		
	
	a norma culta não deve ser ensinada na escola porque em desuso.
	 
	todos as usos da língua são válidos, desde que atendam às necessidades do homem nas mais variadas situações comunicativas.
	
	o português falado pelas pessoas que têm baixo grau de escolaridade enfeiam e desvalorizam a língua.
	
	apenas a norma culta deve ser privilegiada pelos usuários da língua.
	
	os desvios à norma culta como, por exemplo, 'nóis vai, nóis foi' são erros de português.
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201608320015)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Cada região do nosso País possui uma modalidade própria de fala, o seu "sotaque", enfim, suas diferenças linguísticas. A este fenômeno damos o nome de:
		
	 
	Variante regional
	
	Variante estigmatizada
	
	Variante formal.
	
	Variante social.
	
	Variante linguística.
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201608833316)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Os Parâmetros Curriculares Nacionais orientam: A questão não é falar certo ou errado e sim saber que forma de fala utilizar, considerando as características do contexto de comunicação, ou seja, saber adequar o registro às diferentes situações comunicativas. É saber coordenar satisfatoriamente o que falar e como fazê-lo, considerando a quem e por que se diz determinada coisa. É saber, portanto, quais variedades e registros da língua oral são pertinentes em função da intenção comunicativa, do contexto e dos interlocutores a quem o texto se dirige. ( PCN ¿ L.P.,1997, p. 26) . Entende-se nesse trecho que deve-se ensinar:
		
	
	a boa comunicação oral e escrita que está relacionada, conforme com a gramática normativa,sistema que
	
	a escrita paraque oaluno possa ter acesso ao melhorvariante,que á a culta, saber que tem sido uma das maiores fontes de poder nas sociedades.
	
	a linguagem-padrão, para que aos poucos o aluno substitua e abandone a linguagem de sua comunicade.
	
	a língua culta como uma variante que precisa ser aprendida porque é a de maior prestígio social e a mais importante.
	 
	o aluno a compreender melhor a sociedade em que vive, o que ela espera de cada um lingüisticamente e o que podemos fazer usando as variações lingüísticas do português.
		 Gabarito Comentado.
	 Gabarito Comentado.
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201608184853)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	As opções abaixo apresentam afirmativas sobre o papel da escola com relação ao preconceito linguístico. Assinale a afirmativa quese opõe ao atual papel perante a variação linguística:
		
	
	É papel da escola ensinar a língua padrão, mas sempre com respeito às variedades linguísticas de todos os alunos.
	 
	O papel da escola é consertar a fala dialetal do aluno considerada errada para evitar que ele escreva errado e seja um cidadão desconsiderado socialmente.
	
	O problema do preconceito disseminado na sociedade em relação às falas dialetais deve ser enfrentado, na escola, como parte do objetivo educacional mais amplo de educação para o respeito à diferença.
	
	Linguisticamente, não há erro se o que é falado serve para a comunicação. Pode ser uma forma diferente de outra variedade. Existem, no entanto, formas adequadas e inadequadas para determinados contextos.
	
	As variedades linguísticas das classes de menos prestígio não devem ser consideradas como inferiores ou erradas.
		 Gabarito Comentado.
	
	 1a Questão (Ref.: 201609159778)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	As aulas de Língua Portuguesa, desde o século 19, foram marcadas pelos métodos de ensino de leitura e escrita nos anos iniciais de escolaridade e normativos nos anos seguintes. Foram as pesquisas dos últimos 30 anos que mudaram este enfoque. Com base nessa afirmativa, é correto afirmar que o método de ensino predominante na atualidade é:
		
	
	o método fonético, já que a alfabetização deve partir do todo para o entendimento das sílabas e letras.
	
	o método analítico, porque preconiza que, depois de alfabetizados, os alunos devem aprender as regras gramaticais.
	 
	o método construtivista, em que o estudante deve refletir sobre o sistema de escrita, seus usos e suas funções.
	
	o método analítico, porque preconiza que, depois de alfabetizados, os alunos devem aprender as regras gramaticais.
	
	o método construtivista, uma vez que foca nos textos literários, que devem ser copiados sem levar em conta o contexto e o interlocutor.
		
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201608658731)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	O trabalho com a língua portuguesa sempre foi motivo de divergências, discussões e de problematização acerca dos conceitos, normas e práticas que devem ser estabelecidos como fundamentais no exercício de interação da língua e de seu aprendizado em sala de aula. Isso acontece por que:
		
	 
	Para trabalharmos a gramática na sala de aula é importante conhecermos os conceitos de língua e linguagem.
	
	O professor garante ao aluno os saberes linguísticos necessários para sua participação social e cultural de forma efetiva.
	
	Rever a prática em sala de aula só confunde a cabeça de alunos e professores.
	
	Os usos da linguagem não são importantes e, portanto, estudá-los é perda de tempo.
	
	A escola ensina aos alunos a lerem e a escreverem sem problemas: os resultados da Prova Brasil mostram isso.
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201608918415)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Todo mundo que nasce no Brasil sabe falar português?
		
	 
	Todo falante nativo de uma língua sabe e fala a língua do lugar em que nasce e vive.
	
	Só em Portugal se fala português como ele é de verdade.
	
	Somente pessoas iluminadas sabem falar o português no Brasil
	
	Apenas quem estudou em boas escolas sabe falar o português
	
	Nem todo mundo, pois quem não sabe ler, mal fala, mal vê, mal vive
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201609121509)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Sobre a concepção de língua discutida pelos documentos oficias brasileiros para o trabalho com o ensino da língua materna, considere as seguintes afirmações:
I. A língua é um conjunto aberto e múltiplo de práticas sociointeracionais, orais ou escritas desenvolvidas por sujeitos historicamente situados.
II. Ensinar português é oferecer ao aluno a oportunidade de amadurecer e ampliar o domínio que já tem das práticas de linguagem.
III. A língua é um instrumento de comunicação e expressão sem realidade social concreta.
IV. A língua tem vida própria, desprega da dinâmica das relações sócias, dos movimentos da história.
Assinale a alternativa correta:
		
	
	Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras.
	
	Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
	
	As afirmativas I, II, III e IV são verdadeiras
	
	Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras
	 
	Somente as afirmativas I e II são verdadeiras
		
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201609121470)
	Acerto: 0,0  / 1,0
	Leia o texto abaixo:
O ensino da Literatura versa como o mais antigo do Brasil, sob a batuta dos padres jesuítas que aqui aportaram com a missão de catequizar o Novo Mundo. Formar catequistas para a conversão de gentios e versados nas ¿belas letras¿, para o culto da arte em si: eis a finalidade do ensino jesuítico. Um ensino completamente destoante do contexto colonial meramente agromercantil. A educação brasileira historicamente primou por manter um abismo entre o ensino e a realidade. Com a Literatura, é claro, não podia ser diferente. Seu ensino tinha objetivos bastante pragmáticos: catequizar índios e produzir uma casta de iniciados. Chega ao século XX substituindo antologias por livro didático, alguns autores antigos por outros contemporâneos. Todavia, continua marcado pelo formalismo, distante da realidade, predominando os estudos historiográficos. Os alunos continuam, de modo diferente, privados de um contato direto com aquilo que deveria ser o seu objeto de estudo: a Literatura. O ranço utilitário do ensino de Literatura impede-nos de conceber o ato de ler como um valor cujo sentido reside nele mesmo. Destinar finalidades outras ao estudo do texto literário, na sala de aula, tais como realizar exercícios de gramática e interpretações óbvias, desenvolver criatividade (dramatizações, jograis, ilustração etc) e dissertações, entre outros, é desconsiderar a leitura do texto literário como uma possibilidade intelectual de orquestrar real, simbólico, imaginário, razão e emoção. A serviço de interesses diversos (estudo da história literária e da cultura, veiculação de conhecimentos instituídos) o texto literário, na escola, tornou-se insensível aos interesses do aluno. (...)
(Marcuschi, Luiz Antônio. Critérios para ensino de língua com vistas a uma avaliação da redação de vestibular)
O fato de o texto literário ter-se tornado, na escola, ¿insensível aos interesses do aluno¿ é, segundo o texto, resultado principalmente de:
		
	
	os professores terem desprezado os autores antigos e privilegiado os contemporâneos.
	 
	os professores ainda conservarem o ranço utilitário no ensino de Literatura.
	
	o ensino ter abandonado os relevantes estudos historiográficos
	
	os alunos se sentirem forçados a um contato mais direto com os livros.
	 
	a escola ter optado por substituir as antologias pelos livros didáticos.
		
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201608999052)
	Acerto: 0,0  / 1,0
	Observe a tirinha abaixo e, seguindo as orientações do novo Acordo Ortográfico, assinale a alternativa que contém a mesma regra de acentuação exposta na tirinha:
 
		
	 
	minissaiabaleia
	
	coroa
	 
	joia
	
	Oiapoque
		
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201609091363)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Leia a o trecho da canção "Óia eu aqui de novo", de A. Barros.
Óia eu aqui de novo xaxando
Óia eu aqui de novo pra xaxar
Vou mostrar pr'esses cabras
Que eu ainda dou no couro Isso é um desaforo
Que eu não posso levar
Que eu aqui de novo cantando
Que eu aqui de novo xaxando
Óia eu aqui de novo mostrando
Como se deve xaxar.
Vem cá morena linda
Vestida de chita
Você é a mais bonita
Desse meu lugar
Vai, chama Maria, chamá Luzia
Vai, chama Zabé, chamá Raque
Diz que tou aqui com alegria.
(BARROS, A. Óia eu aqui de novo. Disponível em Acesso em 5 mai 2013)
O repertório linguístico e cultural do Brasil é muito amplo e a canção de Antônio de Barros é a mostra de uma variação regional que pode ser confirmada em:
		
	
	"Isso é um desaforo"
	
	"Desse meu lugar"
	
	"Diz que eu tou aqui com alegria"
	 
	"Vou mostrar pr'esses cabras"
	
	"Vem cá, morena linda, vestida de chita"
		
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201608337903)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Como ciência, a Linguística se dedica ao estudo da linguagem humana, analisando os fenômenos sem julgá-los, ou seja, sem estabelecer julgamentos de valor e considerando as variedades trazidas pelos alunos. A partir desse ponto de vista mais moderno acerca do ensino de Língua, leia as afirmativas a seguir.
      I.        Sob o ponto de vista da Linguística, devemos considerar a ideia do erro e da incapacidade do aluno de usar a sua língua.
    II.        Os professores devem se interessar pela diversidade linguística da língua em nosso país em razão de suas dimensões geográficas e práticas sociais e culturais tão particulares.
   III.        O ensino somente pelas regras da gramática deve ser considerado o veículo norteador do ensino da nossa língua.
A partir de sua leitura:
		
	
	Todas estão corretas.
	
	I e II estão corretas.
	
	I e III estão corretas.
	
	Somente III está correta.
	 
	Somente II está correta.
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201608184170)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Considere o texto a seguir:
Norma culta?
É preciso repensar o ensino de português no Brasil. Nas escolas obviamente se enaltece o ensino da norma culta por se achar que ela é a única representação correta de uma língua. Ora, sabemos atualmente que o conceito de certo e errado em língua não é mais que meramente uma questão social. Demonstramos nosso preconceito lingüístico ao dizermos que em tal lugar se fala melhor que em outro. No fundo, estamos expressando um preconceito social e discriminando aqueles que não falam a língua culta por considerá-los pessoas ignorantes, provenientes de classes subalternas, que provavelmente jamais aprenderão a falar e escrever corretamente. Pensamos sempre que o diferente é pior. A verdade é que o modo de falar revela a origem das pessoas. Costumeiramente rejeitamos um falante da modalidade não-padrão porque o associamos à sua origem, e não porque fala de maneira diferente. E falar de maneira diferente não significa não ser capaz de aprender a modalidade culta. Todos nós usamos diferentes níveis de linguagem o tempo todo, de acordo com a situação em que usamos a língua e/ou para nos adequarmos a nossos interlocutores. O fato é que a língua culta, o português padrão é uma abstração. O nosso português, a língua que verdadeiramente falamos não está nas gramáticas, está na boca do povo. Por que aqueles que falam a língua padrão seriam melhores? Apenas por pertencerem à elite ou por possuírem uma educação formal? Já é hora de a escola ensinar a norma culta, sim, mas como uma opção a mais, e não como a única opção lingüística, respeitando os falares de todos nós, falantes nativos do português brasileiro. Sandra Kezen (professora e coordenadora do Laboratório de Línguas da Faculdade de Direito de Campos e da Faculdade de Odontologia de Campos).
Segundo a professora Sandra Kesen:
I. como hoje o registro formal (a norma culta) não é mais usado, a escola não deve ensinar essa variedade lingüística.
II. todas as variedades lingüísticas, inclusive a norma padrão, devem contempladas pelos professores de Língua Portuguesa em sua prática docente.
III. as variedades lingüísticas usadas pelo povo são tão importantes quanto a norma culta.
IV. já que devem ser concebidos como erros lingüísticos, os falares populares e regionais não devem ser valorizados pela escola.
Estão corretas apenas as proposições:
		
	
	I e III.
	
	I, II e III.
	 
	II e III.
	
	I e II.
	
	II e IV.
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201609121402)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Leia, com atenção, o trecho abaixo extraído de um encarte colecionável sobre Língua Portuguesa:
A Gramática é a disciplina que orienta e regula o uso da língua, estabelecendo um padrão de escrita e de fala baseado em diversos critérios: o exemplo de bons escritores, a lógica, a tradição ou o bom senso. A matéria-prima dessa disciplina é o sistema de normas que dá estrutura a uma língua. São essas normas que definem a língua padrão, também chamada língua culta ou norma culta. Assim, para falar e escrever corretamente é preciso estudar a Gramática. A tarefa não é das mais simples: as regras são muitas e nem sempre precisas. Sendo um organismo vivo, a língua está sempre evoluindo, o que muitas vezes resulta num distanciamento entre o que se usa efetivamente e o que fixam as normas. Isso não justifica, porém, o descaso com a Gramática. Imprecisa ou não existe uma norma culta e toda pessoa deve conhecê-la e dominá-la, mesmo que seja para propor modificações. Quem desconhece a norma culta tem um acesso limitado às obras literárias, artigos de jornal, discursos políticos, obras teóricas e científicas, enfim, a todo um patrimônio cultural acumulado durante séculos pela humanidade.
(In: Help! Língua Portuguesa, Diário Catarinense, p. 62)
No quadro das discussões do trecho acima, considera-se que o ensino de língua portuguesa deve assumir a seguinte orientação:
		
	
	O ensino da língua portuguesa não deve esquecer que o ensino da norma culta na modalidade escrita é o principal objetivo das aulas e por isso o aluno deve reproduzir o domínio da língua culta
	
	O que o aluno produz reflete o que ele sabe (gramática internalizada). A comparação sem preconceito das formas é uma tarefa da gramática descritiva. E a explicitação da aceitação ou rejeição social de tais formas é uma tarefa da gramática normativa. Essas três atividades de linguagem podem conviver no contexto do ensino de língua.
	
	Diante do domínio lingüístico efetivo da língua que o aluno revela na escrita, ou dos problemas que manifesta em suas atividades de escrita, deve-se aprender a comparar e/ ou propor diversas possibilidades de (re) construção dos enunciados.
	
	O ensino de Português deve ser visto não como transmissão de conteúdos prontos e, sim, como prática de construção de conhecimentos dos fatos lingüísticos por parte dos alunos. Nesse caso, a gramática normativa deixa de ser a única fonte autorizada de informações
	 
	Uma das funções da escola é possibilitar o domínio do padrão escrito. Portanto, uma das primeiras tarefas da escola, do ponto de vista do ensino da gramática, é ampliar o domínio de recursos lingüísticos por parte do aluno.

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