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DIREITO DO TRABALHO I

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DIREITO DO TRABALHO
Prof. Geraldo Magela Melo
Bibliografia
Curso de Direito do Trabalho	
	Maurício Godinho Delgado
	Alice Monteiro de Barros
CLT – Ed. LTR
Trabalho: valor 5pts.
Ler o livro digital em comemoração aos 70 anos da CLT – Autor: Prof. Márcio Túlio Viana. Disponível: tst.jus.br
Fazer resumo à mão e entregar até final de fevereiro 
DIREITO DO TRABALHO
Surgimento: Revolução Industrial – sec.XVIII
CAPITAL X TRABALHO
Conceito: é o ramo do direito que disciplina com princípios e regras as relações de trabalho tanto individuais, quanto coletivas.
Dirigismo Estatal Básico – normas mínimas que garantem a dignidade da pessoa humana.
	Direito Individual do Trabalho
	Direito Coletivo do Trabalho – negociação coletiva
	Acordo Coletivo – firmado entre o sindicado dos trabalhadores e empresas. Fonte autônoma.
	Convenção Coletiva – firmado entre o sindicado dos trabalhadores e o sindicado patronal, independente de o empregador ser filiado ou não. Fonte autônoma.
	Dissídio Coletivo – ação judicial na qual se requer que o tribunal discipline a relação entre a categoria e o empregador, proferindo-se uma sentença normativa. Fonte heterônoma.
PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO
Proteção ou tuitivo – parte da realidade que no contrato de trabalho o empregado é a parte hipossuficiente. Atualmente o contrato de trabalho tem se tornado um contrato de adesão, perdendo, assim, as negociações entre o empregado e o empregador. O empregado deve ser protegido pela legislação, vez que, naturalmente, o empregado se submete ao empregador.
“In dubio pro misero” “In dubio pro operario” = a interpretação trabalhista deve ser feita em benefício do empregado, ainda que o empregado tenha o contrato trabalhista suspenso. 
Norma mais favorável – deve-se aplicar a norma mais favorável em favor do empregado, não devendo se levar em conta a hierarquia das normas.
Conglobamento – deve-se verificar o conjunto da norma e aplicar a norma mais benéfica.
Cumulação – as normas mais favoráveis devem ser cumuladas, colhendo-se o menor de cada norma.
Condição mais benéfica – a condição contratual não pode ser alterada em desfavor dos empregados já contratados, contudo os novos empregados não estão vinculados às condições anteriores à sua contratação.
Irrenunciabilidade de Direitos Laborais ou Trabalhistas – tendo em vista que as normas trabalhistas visam assegurar o mínimo de Direitos ao trabalhador, a renúncia a tais direitos é inválida, nula.
Continuidade da relação de emprego – os contratos de trabalho podem ser por prazo indeterminado ou determinado, sendo a regra o contrato indeterminado e a exceção o contrato por tempo determinado.
Primazia da realidade – art. 9º CLT – a relação trabalhista deve se tratar pela busca da verdade real. Mesmo sendo uma pessoa jurídica, se exercer as funções de trabalhador, deve ser tratado como trabalhador, evitando-se a pejotização (forçar o empregado a criar uma pessoa jurídica e continuar a exercer as funções de empregado).
Inalterabilidade Contratual – art.468 CLT
Mútuo consentimento
Não resulte direta ou indiretamente em prejuízos
Intangibilidade Contratual ou salarial
Irredutibilidade salarial nominal = o salário nominal não pode ser reduzido, se recebia 2.000 continuará a receber 2.000; não se aplicando a irredutibilidade real, qual seja, manter o poder aquisitivo salarial; salvo acordo coletivo e convenção coletiva.
Contra condutas do empregador – 462 CLT súm. 342 TST = poderá haver descontos de contribuição previdenciária (INSS), imposto de renda (IRRF - IRPF), empréstimo consignado até 30%.
Contra credores do empregado – 649, IV, CPC = o salário é impenhorável, logo o empregador não pode descontar do salário do empregado por compras efetuadas no próprio emprego, salvo pensão alimentícia.
Contra credores do empregador – falência até 150 salários mínimos ao total, de todos os trabalhadores; crédito privilegiado = os créditos de acidente do trabalho são privilegiados pelo total.
RELAÇÃO DE TRABALHO X RELAÇÃO DE EMPREGO
Relação de trabalho (gênero) - É o vínculo jurídico por meio do qual uma pessoa natural executa obra ou serviço para outrem.
Relação de emprego (espécie da relação de trabalho) – É o vínculo empregatício, no qual ocorre a presença dos seguintes requisitos cumulativamente (art. 2º e 3º da CLT)
Pessoalidade = “intuito personae” – o empregado somente pode ser pessoa física e é insubstituível (infungível) (somente o empregado contratado pode prestar serviço)
Não eventualidade = fins do empreendimento, o empregado é habitual, é necessário para realizar o empreendimento do empregador, a carteira de trabalho deve ser assinada, mesmo que o empregado trabalhe somente um dia por semana. O empregado é necessário para realização do trabalho (ex.: professor que trabalha na escola)
Onerosidade = o trabalho deve ser remunerado. O voluntário, por não ser remunerado, não é empregado.
Subordinação = o modo da prestação de serviço deve ser estabelecido pelo empregador, e a subordinação decorre do contrato de trabalho, logo é uma subordinação jurídica.
Exclusividade = a exclusividade não é requisito essencial para validade do contrato de trabalho, todavia pode constar do contrato que o empregado preste serviços exclusivamente ao empregador.
Autônomo = não tem subordinação, ele assume os riscos da atividade econômica, por conta própria.
Eventual = presta serviços esporádicos, sem habitualidade – não pode ter atividade fim.
Avulso
Trabalhador avulso
Operador portuário
Órgão gestor de mão-de-obra
 
ESTÁGIO – LEI 11.788/08
É ato educativo supervisionado desenvolvido no ambiente de trabalho
Não tem vínculo de emprego
Requisitos obrigatórios
Matrícula e com frequência com atestado da instituição.
A partir dos anos finais do ensino fundamental
Termo de compromisso
Educando – obrigatório.
Concedente – obrigatório.
Instituição de ensino – obrigatório.
Agentes de integração empresa-escola – não obrigatório.
Compatibilidade das atividades desenvolvidas no curso.
 
Acompanhamento de professar e da parte concedente com relatórios e vistos.
Seguro de acidentes pessoais.
Jornada do estagiário
4hs de 20h semanais – anos finais do ensino fundamental e EJA.
6hs de 30h semanais – ensino médio e superior
Períodos de avaliação reduz a jornada diária pelo menos à metade.
Máximo de 02 anos, salvo deficiente.
Estágio não obrigatório = bolsa obrigatória e auxílio transporte.
Estágio obrigatório = bolsa não obrigatória.
+ de 1 ano = recesso de 30 dias.
– de 1 ano = recesso proporcional.
Aprendiz – art. 428 CLT
Maior ou igual a 14 anos e menor de 24 anos, salvo deficiente (portador de necessidade especiais)
Possui vínculo empregatício
Visa à formação técnico profissional
CTPS – máximo de 2 anos, salvo deficiente; é contrato por tempo determinado, a termo.
Jornada = 6hs = contrato escrito obrigatoriamente = FGTS 2%
O aprendiz recebe por salário mínimo/hora,
Descontasse o INSS (contribuição previdenciária) 8%.
Cota = de 5 a 15% dos funcionários que demandem formação técnico profissional; salvo as ME e EPP, que não estão obrigados a ter aprendizes, respeitado ao máximo de 15% legal.4
Trabalho Voluntário – Lei 9.608/98
Não é empregado por falta da onerosidade
Finalidade pública.
Finalidade privada sem fins lucrativos com fins culturais, educacionais e mutualidade.
Termo de adesão
Pode ressarcir despesas.
COOPERADO
Obs.: é espécie de autônomo, não é empregado.
Deve observar os seguintes princípios:
Dupla qualidade – a cooperativa presta serviços ao cooperado e em contraponto o cooperado presta serviços à cooperativa; e.g. a cooperativa consegue clientes, propaganda e dá condições de trabalho ao médico e o médico atende os clientes enviados pela cooperativa.
Retribuição pessoal diferenciada – ganhar algo a mais do que aquelesque não são cooperados.
São sistemas de ajuda mútua
Não tem subordinação, mas colaboração 
Dumping social – tentativa de a empresa fraudar, sucatear direitos trabalhistas com a criação de uma pseudo cooperativa, visando não classificar o empregado como empregado, mas sim como cooperado.
RURAL – LEI 5.889/73
	
	Propriedade Rural - aquele que se encontra dentro do 
perímetro rural delimitado pela cidade
	ou
	
 	Prédio Rústico – sítio dentro do perímetro urbano.
	e
		 Agricultura
Atividade agroeconômica (lucro) 
		 Pecuária 
Empregado público = CLT – Sociedade de Economia Mista e Empresa Pública
Somente se classifica como produtor rural é aquele que faz o primeiro beneficiamento e a atividade visa o LUCRO.
EMPREGADO DOMÉSTICO – LEI 5.859/72
	Serviço de natureza contínua – entende-se por continuidade a reiteração de dias. Trabalhando até dois na semana a jurisprudência entende ser diarista; trabalhados três ou mais dias na semana estará caracterizado o doméstico.
	Sem finalidade lucrativa – a atividade não pode visar o lucro do empregador.
	À pessoa ou família – os empregados domésticos não podem ser contratados por pessoa jurídica.
	Âmbito residencial – a atividade exercida não influi da caracterização do empegado doméstico; e.g. um enfermeira contratada para cuidar de idosos dentro da residência da família será considerado doméstico.
Tem direito ao vale-transporte, não pode ser dinheiro.
Férias 30 dias corridos
Tem estabilidade gestante – garantia de proteção ao emprego, não podendo dispensar o empregado sem justa causa, desde que o empregado seja estável. Da ciência da gestação até cinco meses após o parto a gestante é estável, não pode ser mandada embora.
Há controle de jornada, acima de 8h diárias tem direito a hora extra, trabalho nos domingos e feriados recebe dobrado.
FGTS é obrigatório
PRESIDIÁRIO
	
	O presidiário que presta serviços dentro do presídio, como medida de redução de pena, não haverá vínculo empregatício com o estado.
PADRE
	Os membros de vida consagrada não possuem vínculo empregatício, estando caracterizados como voluntários.
	O TST reconheceu o vínculo empregatício para pasto da Igreja Universal do Reino de Deus, vez que possuía metas de donativos e de arrecadação de fiéis, possuindo jornada de trabalho.
FILHO E CÔNJUGE
	Se o filho realiza trabalho com o genitor haverá vínculo de emprego.
	O trabalho realizado pelo cônjuge não caracteriza vínculo de emprego, vez que ambos possuem um vínculo afetivo.
	Se o cônjuge realiza trabalhos na pessoa jurídica pertencente ao cocônjuge, estará caracterizado o vínculo empregatício.
EMPREGADOR
É a pessoa física ou jurídica que assumindo os riscos da atividade econômica admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços – art. 2º da CLT.
Princípio da alteridade
Poder de Direção 
Hierárquico – ditar ordens gerais ou individuais, exceto ordens ilegais ou imorais, o que pode gerar rescisão indireta.
Disciplinar
Advertência
Suspensão
Justa causa
Grupo econômico – art. 2º, §2º, do CLT – se as empresas integram um grupo econômico elas se solidarizam solidariamente pelas dívidas de outros. Se houver confusão patrimonial (as empresas tem diretores diferentes e patrimônio diverso, mas são geridas, na prática, por uma única pessoa), poderá ser caracterizado a existência de um grupo econômico.
§ 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas.
	Responsabilidade ativa
Solidariedade
	Responsabilidade passiva
Súmula 219 TST – CONTRATO DE TRABALHO. GRUPO ECONÔMICO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário.
Na terceirização a empresa que terceirizou responde subsidiariamente pelos empregados da empresa terceirizada, Súmula 331 TST.
Súmula nº 331 do TST
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE (nova redação do item IV e inseridos os itens V e VI à redação) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 
I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de 03.01.1974). 
  
II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da Administração Pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988). 
  
III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta. 
  
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual e conste também do título executivo judicial.
   
V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada. 
VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas decorrentes da condenação referentes ao período da prestação laboral.
Sucessão de Empregadores
Sucessor – quem adquiriu
Sucedido – quem vendeu
  Art. 10 - Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados.
   Art. 448 - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados.
Não tem valor cláusula restritiva de responsabilidade
Na falência e na recuperação judicial não há mais sucessão – a empresa que compra outra empresa que está em processo de falência ou de recuperação judicial estará livre de quaisquer passivos.
Não tem calor cláusula restritiva de liberdade
Fusão – duas ou mais empresas se unem formando uma nova empresa. Fusão da brava e da antártica que formaram a AMBEV. A nova empresa responderá por todo o passivo trabalhista e deverá manter os direitos dos antigos empregados.
Cisão – uma empresa se divide e cria duas ou mais empresas distintas. Para onde o empregador for, a empresa que receber o empregado responderá pelo passivo trabalhista.
Incorporação – uma empresa absorve todo o patrimônio de outra empresa, extinguindo a empresa incorporada; devendo a empresa incorporadora responder por todo o passivo trabalhista.
Transformação – alteração da constituição societária. E.g. a IVECO que era L.T.D.A. e se transformou em S.A.
DONO DA OBRA: No contrato de empreitada não reponde pelo passivo trabalhista. OJ 191 do TST. Não tem validade se o dono da obra não for construtora, não possuir finalidade econômica.
91. CONTRATO DE EMPREITADA. DONO DA OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL.  RESPONSABILIDADE. (nova redação) - Res. 175/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011
Diante da inexistência de previsão legal específica, o contrato de empreitada de construção civil entre o dono da obra e o empreiteiro não enseja responsabilidadesolidária ou subsidiária nas obrigações trabalhistas contraídas pelo empreiteiro, salvo sendo o dono da obra uma empresa construtora ou incorporadora.
SUBEMPREITADA: O em preiteio principal responde solidariamente. Art. 455 da CLT.
      Art. 455 - Nos contratos de subempreitada responderá o subempreiteiro pelas obrigações derivadas do contrato de trabalho que celebrar, cabendo, todavia, aos empregados, o direito de reclamação contra o empreiteiro principal pelo inadimplemento daquelas obrigações por parte do primeiro.
Parágrafo único - Ao empreiteiro principal fica ressalvada, nos termos da lei civil, ação regressiva contra o subempreiteiro e a retenção de importâncias a este devidas, para a garantia das obrigações previstas neste artigo.
Súmula nº 331 do TST
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE (nova redação do item IV e inseridos os itens V e VI à redação) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 
I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de 03.01.1974). 
  
II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da Administração Pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988). 
  
III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta. 
  
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual e conste também do título executivo judicial. 
  
V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada. 
  
VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas decorrentes da condenação referentes ao período da prestação laboral.
TRABALHO TEMPORÁRIO – LEI 6.019/74
Empresa de trabalho temporário
Tomador de Serviços
Trabalhador Temporário
Entre a empresa de trabalho de temporário e o trabalhador temporário existe um vinculo empregatício. 
Entre o tomador de serviços e a empresa de trabalho temporário existe um contrato de prestação de serviços.
O contrato de trabalho temporário tem que ser obrigatoriamente escrito, enquadrado em alguma das duas hipóteses.
Necessidade transitória de substituir pessoal permanente
HIPÓTESES
Acréscimo extraordinário de serviço
Cláusula de reserva é nula – cláusula que proíbe que o tomador de serviços de contratar o trabalhador temporário é nula.
Rescisão: indenização de 1/12 anos
Prazo máximo para o mesmo empregado é de 3 meses, salvo autorização do MTE.
Na falência a tomadora é solidária

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