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Faculdade Estácio do Ceará Cabeamento Estruturado 1 Cabeamento Vertical Prof. Marcus Fábio Fontenelle, M.Sc. Mestre em Informática Aplicada LPIC-1, NCLA, MCSE Prof. Marcus Fábio, M.Sc Faculdade Estácio do Ceará Cabeamento Estruturado Subsistema de Cabeamento Estruturado Cabeamento Horizontal - HC Sala de Equipamentos - ER Subsistemas Área de Trabalho - WA Armário de Telecomunicações - TC Backbone Vertical Facilidades de Entrada - EF Administração 2 Prof. Marcus Fábio, M.Sc Faculdade Estácio do Ceará Cabeamento Estruturado Definição • O Cabeamento Vertical ou Backbone é a porção do sistema de telecomunicações que provê interconexões entre o Armário de Telecomunicações, Sala de Equipamentos e Facilidade de Entrada. • Consiste de cabos de Backbone, Cross-Connect Principal e Intermediários, terminações mecânicas e Patch-Cords utilizados para conexões cruzadas dentro do subsistema. • Os cabos que interligam edifícios também fazem parte do Backbone. • Dentro do planejamento da infraestrutura para atender ao Backbone baseado em cabos metálicos, cuidados adicionais deverão ser tomados no sentido de evitar áreas onde o alto grau de interferências eletromagnéticas estão presentes. A ANSI/EIA/TIA-569A especifica separação dos dutos que serão tomados para o Backbone nas fontes de interferências eletromagnéticas. 3 Prof. Marcus Fábio, M.Sc Faculdade Estácio do Ceará Cabeamento Estruturado • Para a composição da vida útil total do Backbone, é esperado um ou diversos períodos de planejamento, onde cada período deve considerar a disponibilidade do sistema a no mínimo dez anos. • Durante cada período planejado, o crescimento e as mudanças na rede, bem como os requerimentos de serviços, deverão ser considerados sem a instalação de cabeamento adicional. • O comprimento do período planejado deveria ser baseado na estabilidade e crescimento da organização. • Anterior ao início de cada período, deverá ser planejado o tamanho máximo do Backbone. • O número máximo de conexões para cada Armário de Telecomunicações, Sala de Equipamento e Facilidade de Entrada dentro do período planejado deveria ser estimado. 4 Definição Prof. Marcus Fábio, M.Sc Faculdade Estácio do Ceará Cabeamento Estruturado 5 Topologia • O sistema de backbone deverá ser construído dentro de uma topologia de hierarquia em estrela onde, a partir de cada Cross- Connect Horizontal em um Armário de Telecomunicações, o mesmo seja conectado por cabos a um Cross-Connect Principal ou a um Cross-Connect Intermediário e a partir daí a um Cross-Connect Principal. • Não deverá existir mais do que dois níveis hierárquicos de Cross- Connect dentro do backbone. A partir do Cross-Connect Horizontal até o Cross-Connect Principal não deverá existir mais do que um Cross- Connect Intermediário. • Os sistemas que são desenhados para operar sob configuração não estrela, como configuração em Anel ou Barramento, podem frequentemente ser acomodados dentro da topologia estrela, através do uso de interconexões apropriadas, equipamentos eletrônicos ou adaptadores dentro dos Armários de Telecomunicações. • Não são aceitos extensões e divisores no cabeamento de backbone. • O cabeamento ótico centralizado é uma alternativa reconhecida, sendo que o cross-connect ótico deverá estar localizado na sala de equipamentos. Prof. Marcus Fábio, M.Sc Faculdade Estácio do Ceará Cabeamento Estruturado 6 Topologia em Estrela Prof. Marcus Fábio, M.Sc Faculdade Estácio do Ceará Cabeamento Estruturado 7 Topologia em Barra Prof. Marcus Fábio, M.Sc Faculdade Estácio do Ceará Cabeamento Estruturado 8 Topologia em Anel Prof. Marcus Fábio, M.Sc Faculdade Estácio do Ceará Cabeamento Estruturado 9 Topologia Híbrida Prof. Marcus Fábio, M.Sc Faculdade Estácio do Ceará Cabeamento Estruturado 10 Cross-Connect • É definido como uma facilidade que permite a terminação de cabos e suas interconexões (interconnections) ou conexões cruzadas (cross-connections), ou ainda, a combinação das duas utilizando patch-cords e hardwares para conectividade. • Cross-Connection refere-se a uma configuração específica na qual, cabos e patch-cords são utilizados para conectar entre distribuidores distintos, que servem o cabeamento vertical. • Cross-Connections devem ser utilizados para conexões entre o Cabeamento Horizontal e o Backbone. Prof. Marcus Fábio, M.Sc Faculdade Estácio do Ceará Cabeamento Estruturado 11 Interconnections • Provê conexões diretas entre os hardwares de conectividade e o cabeamento horizontal ou backbone (Cabeamento Vertical). • São conectados utlizando patch-cords conectados diretamente às portas de saída dos equipamentos. • As interconexões deveriam ser utilizadas para conexões entre equipamentos ativos com saída simples (ex: jacks modulares RJ-45) e os campos de distribuição que servem o Backbone e/ou o Cabeamento Horizontal (Ex: DG de Telefonia). Prof. Marcus Fábio, M.Sc Faculdade Estácio do Ceará Cabeamento Estruturado 12 • Localização de Cross-Connects Verticais Cada Cross-Connect Intermediário e Principal deverá existir, apenas, em Sala de Equipamentos, Armário de Telecomunicações ou Distribuidores Gerais de Entrada. O Cross-Connect Principal que serve ao backbone deverá ser localizado dentro da Sala de Equipamento ou na Facilidade de Entrada. Recomenda-se que o Cross-Connect Principal esteja localizado próximo do centro geográfico da área a ser servida pelo cabeamento estruturado a fim de que se possa obter o máximo de otimização no uso da topologia em estrela. O hardware de conexão não deverá ser instalado em espaços que não sejam destinados para o uso exclusivo de telecomunicações. • Equipamentos para Aplicações específicas Todos os equipamentos que são utilizados com a função de suportar uma aplicação específica deverão ser instalados externamente ao Cross-Connect Principal ou Intermediário. Recomendações Prof. Marcus Fábio, M.Sc Faculdade Estácio do Ceará Cabeamento Estruturado 13 Cabos Reconhecidos • Cabo multipares (UTP) de 100 Ohms. • Cabo de fibra ótica Multimodo de 62,5/125 ou 50/125 mícrons. • Cabo de fibra ótica Monomodo. • A norma admite a utilização de outros tipos de cabos no cabeamento de backbone além destes tendo em vista aplicações especiais como cabos coaxiais de 75 ohms, especificamente para vídeo e aplicações de banda larga entre as faixas de 5 MHz a 1 GHz e CATV. Cabo Óptico Multimodo - 62.5/125m Cabo Óptico Monomodo - 9/125m Cabos UTP de 25 - 100 Prof. Marcus Fábio, M.Sc Faculdade Estácio do Ceará Cabeamento Estruturado 14 • Para uma correta escolha do meio de transmissão devemos considerar os seguintes fatores: Flexibilidade quanto aos serviços suportados Proporcionar uma vida útil ao backbone Levar em consideração o tamanho do local e a sua população Sempre que possível determinar os requisitos dos diferentes serviços Agrupar os serviços com características semelhantes e definir o meio que lhe atenda melhor Analisar a possibilidade de serviços futuros Premissa para Escolha dos Cabos Prof. Marcus Fábio, M.Sc Faculdade Estácio do Ceará Cabeamento Estruturado 15 • Diferentes tipos de cabos deverão utilizar a mesma arquitetura com a mesma localização para os Cross-Connects, terminações mecânicas, etc. • Para cada segmento de cabo que é utilizado no Backbone, no mínimo um cabo de fibra ótica deverá estar disponível.• É recomendável que seja provido um mínimo de 2 fibras óticas multimodo 62,5/125 ou 50/125 mícrons para cada aplicação conhecida. Um fator de 100% de crescimento, dentro do período planejado, deveria ser considerado. Premissa para Escolha dos Cabos Aplicações de Voz 2 Fibras Aplicações de Vídeo 2 Fibras LAN 2 Fibras Crescimento 6 Fibras Total 12 Fibras Prof. Marcus Fábio, M.Sc Faculdade Estácio do Ceará Cabeamento Estruturado 16 • A localização do Cross-Connect Principal deveria ser próxima ao centro da área que será servida por ele. • Instalações que excedam os limites de distâncias devem ser divididas em áreas, onde cada uma possa ser suportada por um backbone dentro do escopo deste padrão. • O uso de cabos UTP categoria 5 de 25 pares de 100 ohms para aplicações, cujo espectro esteja na faixa entre 20 a 100 MHz deve ser limitado a um comprimento de 90 metros. Distâncias Ac = ¶ x R 2 Ac = 3 x 1700 2 Ac = 8.670.000 m 2 Prof. Marcus Fábio, M.Sc Faculdade Estácio do Ceará Cabeamento Estruturado 17 Distâncias Mídia A B C UTP 800 m (Máximo) 300 m (Máximo) 500 m (Máximo) Fibra Ótica Multimodo 2000 m (Máximo) 300 m (Máximo) 1700 m (Máximo) Fibra Ótica Monomodo 3000 m (Máximo) 300 m (Máximo) 2700 m (Máximo) Prof. Marcus Fábio, M.Sc Faculdade Estácio do Ceará Cabeamento Estruturado 18 • Embora o limite de distância para fibras ótica monomodo seja de 60 Km, esta distância é considerada muito extensa e, portanto, está fora do escopo desta norma. • Aplicações específicas podem existir, ou tornarem-se disponíveis no futuro, que possam não operar adequadamente dentro das distâncias máximas especificadas. Para isto, pode ser necessário inserir repetidores ou regeneradores de sinal ao longo do sistema de Backbone. • Quando a distância entre o Cross-Connect Horizontal e o Cross- Connect Intermediário for menor que a distância máxima, a distância entre o Cross-Connect Intermediário e o Cross-Connect Principal poderá ser acrescida, mas não deverá ultrapassar a distância máxima de 800 m para cabos UTP, 2000 metros para fibras óticas multimodo ou a distância de 3000 metros para fibras óticas monomodo. Distâncias Prof. Marcus Fábio, M.Sc Faculdade Estácio do Ceará Cabeamento Estruturado 19 • Nos Cross-Connect Principal e Cross-Connect Intermediários, os comprimentos dos patch-cords não deveriam exceder 20 metros. • Os cabos que interligam os equipamentos de telecomunicações diretamente aos Cross-Connect Principal e Cross-Connect Intermediários não deveriam ultrapassar os 30 metros. • A ligação entre o Cross-Connect Principal e a Facilidade de Entrada deverá obedecer aos padrões do provedor de serviços, sendo incluído nos cálculos totais de distância. Distâncias Prof. Marcus Fábio, M.Sc Faculdade Estácio do Ceará Cabeamento Estruturado 20 Especificação de Componentes • Os cabos UTP 100 Ohms bem como as fibras óticas multimodo utilizados no sistema de Backbone deverão ser certificados pelos respectivos fabricantes, a fim de ir ao encontro das especificações do Anexo E da norma ANSI/EIA/TIA-568B. • Todo hardware de conexão utilizado com cabos UTP 100 Ohms e fibras óticas dentro do sistema de Backbone deverá estar de acordo com os requerimentos de transmissão especificados na ANSI/EIA/TIA-568B. • Apesar da não existência de procedimentos de testes definidos e parâmetros de análise de performance de cabos metálicos para o Backbone, todos os cabos utilizados para este fim deverão ser certificados pelos respectivos fabricantes. • No caso de utilização de fibras óticas, deverá existir no máximo 4 emendas entre um transmissor e um receptor. • Para fibras monomodo, as emendas deverão estar a 10 metros no mínimo do ponto de terminação. • Para fibras multimodo, as emendas deverão estar a 3 metros no mínimo do ponto de terminação.
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