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aula11 - NORMA 568 B

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NORMA 568 B
Cabeamento Estruturado
em Edifícios Comerciais
Propósito da norma 568B
O propósito desta norma é especificar um sistema de cabeamento genérico para edifícios comerciais que suporte um ambiente com produtos de vários fabricantes.
Ela também fornece informações que podem ser usadas para uso em projetos de sistemas de telecomunicações em empresas comerciais
A norma 568B recomenda que a concepção de um sistema de cabeamento estruturado seja elaborada durante a construção ou mesmo na reforma dos edifícios, pois dessa maneira o custo é substancialmente reduzido quando comparado à reestruturação do cabeamento em edifícios já construídos ou ocupados;
Ela também especifica critérios técnicos de desempenho para vários sistemas e configurações de cabeamento. De uma maneira geral, ela determina os requisitos de um sistema de cabeamento genérico que suporta vários serviços de telecomunicações, como vídeo, dados e telefonia.
Critérios utilizados na norma ANSI/EIA/TIA 568B
Dois critérios se aplicam à norma EIA/TIA 568B:
Mandatório
Recomendado
Mandatório
aplica-se à proteção, desempenho, administração e compatibilidade exigidos como requisitos mínimos aceitáveis.
Recomendado
são características desejáveis que, quando alcançadas melhoram substancialmente o desempenho do sistema como um todo.
Escopo da norma ANSI/EIA/TIA 568B
Esta norma especifica os requisitos mínimos dos componentes utilizados em sistemas estruturados, como tomadas, conectores internos e externos, meios físicos e até mesmo o ambiente que envolve conexão entre prédios.
Essa norma categoriza o desempenho desses componentes em relação à configuração e freqüência em Mhz que eles suportam.
Abrangência da norma ANSI/EIA/TIA 568B
A divisão de um sistema de cabeamento estruturado em 6 subsistemas que detalham todas as etapas de um ambiente que se adéqüe a qualquer necessidade.
Os sistemas de cabeamento em edifícios comerciais com extensão de até 1.000.000m2 de escritório e uma população de até 50.000 usuários.
Distância geográfica entre prédios de até 300m.
Especificações mínimas para cabeamento de telecomunicações dentro de um ambiente de escritório.
Recomendações sobre topologias e distâncias.
Especificação de parâmetros sob os quais podem ser determinados meios de desempenho.
Especificações de conectores e combinações de pinagens para assegurar compatibilidade e interoperatividade.
Especificação de vida útil de um sistema de cabeamento para telecomunicações de, no mínimo, 10 anos.
Especificação dos cabos UTP em categorias, como categoria 3, categoria 5e e categoria 6(adendo 568.B.2.1).
Os sete subsistemas de cabeamento
A norma ANSI/EIA/TIA 568B define sete subsistemas básicos, cada um responsável por uma área específica do cabeamento estruturado.
Juntos, esses subsistemas resolvem quaisquer projetos de um sistema estruturado.
Acesso ao Prédio
Sala de Equipamentos
Cabeamento Vertical
Salas de telecomunicações
Cabeamento Horizontal
Área de Trabalho
Administração
Acesso ao Prédio
As instalações na entrada do edifício fornecem o ponto na qual é feita a interface entre o cabeamento externo e o cabeamento vertical interno.
O subsistema de acesso ao prédio consiste de cabos, hardware de conexão e equipamentos de proteção necessários para conectar os sistemas externos ao cabeamento interno.
O acesso ao prédio deverá ser desenhado, projetado e instalado de acordo com os requerimentos da norma ANSI/EIA/TIA 569A.
As obras de acesso ao prédio devem estar localizadas em áreas secas, não sujeitas à umidade e o mais próximo possível dos dutos que servem ao cabeamento vertical.
Sala de Equipamentos
A sala de equipamentos aloja os equipamentos que concentram a administração e gerência de todo o sistema de cabeamento, sejam eles dados, vídeo, telefonia, segurança, etc.
As salas de equipamentos desempenham funções mais complexas e mais sofisticadas dentro de um sistema de cabeamento estruturado.
Atualmente, elas são consideradas Salas de Serviços,pois delas são distribuídos todos os serviços de telecomunicações necessários a uma edificação.
Sala de Equipamentos
Serviços como dados, vídeo, telefonia, alarmes, tudo é distribuído a partir da sala de equipamentos.
As salas de equipamentos devem ser desenhadas e projetadas de acordo com a norma ANSI/EIA/TIA 568A.
Uma sala de equipamentos fornece um ambiente controlado para abrigar equipamentos de telecomunicações, hardware de conexão, gabinetes de emendas de fibras ópticas, aterramento e elementos de proteção.
Dentro ambiente de cabeamento estruturado, a sala de equipamentos contém o Cross-Connect Principal (Rack contendo patch panels e blocos de conexão) e/ou Cross-Connects intermediários.
Cabeamento Vertical
O cabeamento vertical (também conhecido como BACKBONE) fornece a interligação entre as Salas de Telecomunicações, as Salas de Equipamentos e as instalações de entrada.
É o cabeamento que interliga os andares, levando a informação para os racks e salas, de onde sairá o cabeamento para todos os equipamentos de telecomunicação da edificação.
Ele consiste dos cabos que interligam os armários de telecomunicações ao cross-connect principal e aos intermediários.
Os cabos de conexão ou de jumpers utilizados para a ligação de backbone, além dos cabos para as terminações mecânicas também fazem parte do cabeamento vertical, que inclui ainda:
Conexão vertical entre os andares.
São cabos do tipo Risers (são cabos utilizados para conexão entre os andares, esses cabos necessitam obrigatoriamente de proteção anti-chama), que conectam todos os andares.
Cabos entre a sala de equipamentos e o local das instalações de entrada dos cabos no prédio.
Cabos que fazem a conexão entre dois ou mais prédios.
Algumas considerações devem ser observadas para o backbone
Não deverá existir mais do que dois níveis hierárquicos de cross-connects dentro do cabeamento vertical.
Não é recomendado fazer nenhum tipo de emenda no cabeamento vertical.
Sistemas que são desenhados para operar sob configuração não-estrela, como anel ou barramento, podem freqüentemente ser configurados dentro da topologia estrela hierárquica através do uso de interconexões apropriadas.

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