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Mecanismos e Respostas das Lesoes

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06/11/2012 
1 
Curso de Fisioterapia 
Lesão: Mecanismos e 
Respostas 
Introdução 
• Para compreender o objetivo e 
os efeitos das modalidades 
terapêuticas, devemos primeiro 
obter um conhecimento básico 
sobre a resposta do organismo à 
lesão 
 
• Quando utilizamos um recurso 
terapêutico não estamos 
simplesmente tratando de uma 
patologia, mas estamos aplicando 
uma tensão que influenciará nas 
funções metabólicas do organismo, 
fornecendo melhores condições 
ambientais para que ocorra o 
processo de cura através de energia 
térmica, elétrica ou mecânica. 
 
• Com isso, não apenas aceleramos a 
cura de uma lesão , mas também 
impedimos que esse processo seja 
prejudicado, regulando o ambiente e 
as funções celulares. 
Tipos de tecidos existentes no corpo 
• Epitelial 
• Muscular 
• Nervoso 
• Conjuntivo 
 • Adiposo 
Tecido Epitelial 
• Tecido de revestimento 
• Revestem a pele, o coração e vasos 
sangüíneos, órgãos ocos, glândulas, 
aberturas externas e outros órgãos. 
• Secreta e absorve várias 
substâncias 
• desprovido de vasos sangüíneos 
• alta capacidade de regeneração 
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Tecido adiposo 
• Imediatamente abaixo da epiderme 
fica uma camada de tecido adiposo 
que contém células de gordura. 
 
• Possui elevado conteúdo de água 
 
• Meio ideal para passagem do ultra-
som 
 
• Atua como isolante térmico 
• Eficácia dos recursos térmicos é 
reduzida quando são aplicados sobre 
grossas camadas de tecido adiposo 
 
Tecido conjuntivo 
• “células de sustentação” 
• é o mais abundante no corpo 
• ele serve como um cimento que 
sustenta e conecta os outros tipos 
de tecidos, além de fornecer 
resistência, apoio, nutrição e defesa 
para os outros tecidos 
• ósseo 
• cartilaginoso 
• sangue 
• linfa 
• adiposo 
Tecidos musculares 
• Capacidade de encurtar e alongar 
• Músculo liso, estriado cardíaco e 
estriado esquelético 
• Pouca capacidade de regeneração 
• Fibras musculares tipo I: contração 
lenta (contração de baixa 
intensidade que podem ser mantidas 
por um longo período de tempo) 
• Fibras musculares do tipo II: 
contração rápida (contração de alta 
intensidade e de curta duração) 
• Os tecidos musculares são 
aquecidos ou resfriados por meio da 
condução dos tecidos que os 
recobrem. 
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Tecido nervoso 
• Condução de impulsos aferentes e 
eferentes 
• SNC – nenhuma capacidade de 
regeneração 
• SNP – pouca capacidade de 
regeneração 
 
O PROCESSO LESIVO 
• Células mortas e danificadas liberam 
seus conteúdos na área adjacente ao 
local lesado. A presença dessas 
substâncias causa uma reação 
inflamatória dos tecidos no corpo. O 
resultado, tanto do trauma principal 
como dos mediadores inflamatórios, são 
hemorragia e edema. O acúmulo dos 
fluidos resulta tanto em pressão 
mecânica como em irritação química dos 
receptores nervosos existentes na área. 
 Em conseqüência da obstrução do 
suprimento vascular, a falta de oxigênio 
nos tecidos sobreviventes provoca mais 
morte celular. Como resultado da dor e 
da isquemia, ocorre um subciclo, que 
causa espasmo muscular. 
• Esse ciclo é denominado ciclo de dor –
espasmo – dor ou ciclo vicioso. 
• Para que a lesão seja resolvida no menor 
tempo possível, esse ciclo deve ser 
controlado de forma a possibilitar a 
cura. 
 
 
Resposta inflamatória aguda 
• Reação fisiológica natural a lesão 
Inflamação 
(processo que mobiliza os sistemas de 
defesa do organismo) 
 
Pode ser deflagrada por diversos 
fatores como: 
• Irritação química, 
• calor, 
• trauma mecânico ou 
• invasão bacteriana 
• Objetivo: controlar os efeitos dos 
agentes que causam lesão e fazer o 
tecido voltar ao seu estado normal. 
Esse processo destrói, dilui ou 
controla os agentes provocadores 
da lesão, numa tentativa de 
proteger a área contra danos 
maiores. 
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 Esta resposta ocorre em dois níveis: 
 
• alterações do fluxo sangüíneo local 
(hemodinâmica) 
 
• alterações do funcionamento da 
célula. 
 
 
 Com o emprego dos recursos 
terapêuticos, podemos influenciar a 
duração e a magnitude da resposta 
inflamatória e impedir seus efeitos 
indesejáveis. 
 
Sinais da inflamação 
Cinco sinais fundamentais marcam o 
processo de inflamação: 
 
• calor 
• hiperemia 
• dor 
• edema 
• perda da função normal 
• O calor e a hiperemia são sinais 
decorrentes do aumento do fluxo 
sangüíneo na área e da elevação da 
taxa do metabilismo celular. 
• O edema ocorre como resultado de 
vários agentes inflamatórios na 
área, sendo também produzido pela 
alta concentração de proteínas, 
gama-globulinas e fibrinogênio. 
 
• A dor é causada pela liberação de 
irritantes químicos - bradicinina, 
histamina, prostaglandina e outras 
substâncias – na área inflamada e 
pelo aumento da pressão no tecido. 
 
• A longo prazo, o resultado da 
inflamação é a perda da função 
normal. 
Fases da cura da lesão 
• Fase de inflamação 
 
• Fase de proliferação 
 
• Fase de maturação 
 
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Fase de Proliferação 
 É marcada pela remoção dos restos 
celulares e de reparação temporária 
do tecido formado durante o 
estágio de inflamação e pelo 
desenvolvimento de tecidos 
substitutos novos e permanentes. 
A reparação envolve a interação 
entre dois tipos de células: 
 
• as células que pertencem à 
estrutura danificada 
 
• o tecido conjuntivo 
 
• Para que haja reparação do 
tecido é necessário haver 
inflamação. Entretanto, uma 
inflamação intensa é deletéria 
para o processo. 
Fase de maturação 
• Essa fase marca a conclusão da 
fase de proliferação da resposta à 
lesão, sendo caracterizada pela 
“limpeza” da área e aumento da 
resistência dos tecidos reparados 
ou substituídos. Essa é a fase final 
do processo de resposta à lesão. 
Inflamação crônica 
• A inflamação que persiste por mais de 
um mês além do tempo normal de 
recuperação é considerada crônica. 
Nesse caso, a resposta inflamatória é 
marcada apenas pela perda de função. 
Os sinais cardinais remanescentes não 
precisam estar presentes. Durante 
essa fase do processo inflamatório, o 
corpo ainda está reagindo à presença 
de material estranho e/ou à infecção. 
Os recursos terapêuticos 
• A aplicação da energia térmica, 
mecânica, elétrica ou química ao 
organismo deve conduzir ao 
processo de cura da lesão. As 
condições ideais para a cura 
requerem um equilíbrio entre a 
proteção da área contra novos 
sofrimentos e o retorno do 
segmento corporal à função normal, 
no menor tempo possível. 
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6 
• Portanto, a aplicação da 
modalidade terapêutica em um 
ponto inadequado de sua fase 
de recuperação pode retardar, 
ou até mesmo prejudicar, o 
processo de cura.

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