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Gametogênese: Formação de Gametas

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1 
GAMETOGÊNESE 
2 
GAMETOGÊNESE 
 Processo de formação e desenvolvimento das células 
germinativas especializadas – OS GAMETAS. 
Gameta masculino – Espermatozóide. 
Gameta feminino – Ovócito. 
Os gametas possuem metade do número de cromossomos 
presentes nas células somáticas, ou seja 23 
cromossomos. 
O Zigoto contém 46 cromossomos. 
 
3 
GAMETOGÊNESE 
ESPERMATOGÊNESE- 
Processo de formação do 
gameta masculino. 
 
 
OVOGÊNESE- Processo 
de formação do gameta 
feminino. 
4 
ESPERMATOGÊNESE 
 A espermatogênese envolve a seqüência de 
eventos através da qual células germinativas 
primitivas chamadas espermatogônias 
transformam-se em espermatozóides. Esse 
processo tem início na puberdade (13 a 16 anos), 
quando o organismo começa a secretar altos 
níveis de testosterona, e continua até a velhice. 
5 
ESPERMATOGÔNIAS 
 Permanecem sem desenvolvimento nos túbulos 
seminíferos dos testículos, desde o período fetal. 
 Aumentam de número na puberdade. 
 Após várias divisões mitóticas as 
espermatogônias se transformam em 
espermatócitos primários (maiores células 
germinativas nos túbulos seminíferos). 
 
6 
ESPERMATÓCITOS PRIMÁRIOS 
E SECUNDÁRIOS 
 Cada espermatócito primário sofre uma 
divisão reducional(primeira divisão meiótica) e 
se transformam em dois espermatócitos 
secundários (haplóides). 
 Os espermatócitos secundários sofrem a 
segunda divisão meiótica e formam quatro 
espermátides haplóides. 
 
7 
ESPERMIOGÊNESE 
 As espermátides gradualmente são 
transformadas em espermatozóides maduros por 
um processo conhecido como 
espermiogênese. 
 Todo o processo de espermatogênese demora 
cerca de dois meses. 
 Quando a espermiogênese é completada, os 
espermatozóides entram na luz dos túbulos 
seminíferos. 
8 
ESPERMATOGÊNESE 
 Os espermatozóides são transportados 
passivamente dos túbulos seminíferos para 
o epidídimo(conectado ao testículo), onde são 
armazenados e se tornam funcionalmente 
maduros. 
 O epidídimo é continuo com o ducto 
deferente, que transporta os espermatozóides 
para a uretra. 
9 
10 
11 
12 
13 
HORMONIOS SEXUAIS 
MASCULINOS 
 PUBERDADE: Os testículos da criança permanecem inativos 
até que são estimulados entre os 10 e os 14 anos pelos 
hormônios gonadotróficos da glândula hipófise (pituitária). 
 O hipotálamo libera FATORES LIBERADORES DOS 
HORMÔNIOS GONADOTRÓFICOS que fazem a hipófise 
liberar FSH (hormônio folículo estimulante) e LH (hormônio 
luteinizante). 
 O FSH estimula a espermatogênese pelas células dos túbulos 
seminíferos. 
 O LH estimula a produção de testosterona pelas células 
intersticiais dos testículos desenvolvendo as características 
sexuais secundárias e a elevação do desejo sexual. 
14 
15 
ESPERMATOZÓIDES 
 O espermatozóide maduro é uma célula móvel, 
que nada livremente, e é formada por uma 
cabeça e uma cauda. 
 A cabeça forma a maior parte do 
espermatozóide e contém o núcleo haplóide. 
 Os dois terços anteriores do núcleo são cobertos 
pelo acrossoma, uma organela sacular que 
contém várias enzimas importantes durante a 
fertilização. 
 
16 
ESPERMATOZÓIDES 
 As enzimas do acrossoma facilitam a penetração 
do espermatozóide na corona radiata e na zona 
pelúcida do ovócito durante a fertilização. 
 A cauda do espermatozóide fornece a motilidade 
que auxilia no transporte até o local da 
fertilização. 
 A peça intermediaria da cauda contém 
mitocôndrias que fornecem ATP para a 
atividade do espermatozóide. 
17 
 ESPERMATOZÓIDES 
18 
OVOGÊNESE 
 É a seqüência de eventos pelos quais as 
ovogônias são transformadas em ovócitos 
maduros. Este processo de maturação inicia-se 
durante o período fetal, mas é completado 
depois da puberdade( 12 a 15 anos), 
continuando-se até a menopausa. Os ovócitos 
primários permanecem em prófase suspensa, 
por vários anos até que a maturidade sexual seja 
alcançada na puberdade e comecem os ciclos 
reprodutivos. 
19 
OVOGÊNESE 
 Durante a vida fetal inicial, as ovogônias 
proliferam por divisão mitótica. 
 As ovogônias crescem para formar os ovócitos 
primários antes do nascimento. 
 OVÓCITO PRIMÁRIO + Uma camada de 
células epiteliais foliculares = FOLÍCULO 
PRIMORDIAL. 
20 
 FOLICULO PRIMORDIAL 
21 
FOLÍCULO PRIMÁRIO 
 À medida que o ovócito primário cresce durante 
a puberdade, as células foliculares epiteliais se 
tornam cubóides, e depois colunares, formando 
um folículo primário. 
 O folículo primário logo é envolvido por uma 
camada de material glicoprotéico acelular e 
amorfo, a zona pelúcida. 
22 
FOLÍCULO SECUNDÁRIO 
 Quando o folículo 
primário apresenta mais 
de uma camada de 
células foliculares, ele se 
transforma em folículo 
secundário. 
23 
OVOGÊNESE 
 Os ovócitos primários iniciam a primeira 
divisão meiótica antes do nascimento, mas a 
prófase não se completa até a adolescência(11 
a 19 anos). 
 Durante a adolescência, geralmente um folículo 
amadurece a cada mês e ocorre a ovulação. 
 Após o nascimento, não se forma mais nenhum 
ovócito primário. Eles permanecem em repouso 
nos folículos ovarianos até a puberdade. 
24 
OVOGÊNESE 
 O ovócito primário, após a maturação do folículo 
ovariano, aumenta de tamanho e, imediatamente antes 
da ovulação, completa a primeira divisão meiótica. 
 As duas células resultantes são o ovócito 
secundário(que recebe quase todo o 
citoplasma) e o primeiro corpo polar. 
 O corpo polar é uma célula pequena, não 
funcional, que logo degenera. 
25 
OVOGÊNESE 
 Na ovulação, o núcleo do ovócito secundário 
inicia a segunda divisão meiótica, mas 
progride apenas até a metáfase. 
 Se um espermatozóide penetra no ovócito 
secundário, a segunda divisão meiótica é 
completada e a maior parte do citoplasma é 
mantida em uma célula, o ovócito 
fertilizado. A outra célula, o segundo corpo 
polar, logo degenera. 
26 
OVOGÊNESE 
 Cerca de dois milhões de ovócitos primários 
normalmente estão presentes nos ovários de 
uma menina recém-nata. A maioria destes 
ovócitos regride durante a infância de modo que 
na adolescência não mais que 40 mil 
permanecem. Destes, somente cerca de 400 
tornam-se ovócitos secundários e são expelidos 
na ovulação durante o período reprodutivo. 
27 
28 
29 
SISTEMA REPRODUTOR 
FEMININO 
 ÚTERO -O útero é um órgão muscular oco, 
em forma de pêra e de paredes espessas, situado 
entre a bexiga e o reto. Ele recebe as tubas 
uterinas em sua parte superior e se prolonga em 
direção à vagina.Ele mede 7 a 8 cm de 
comprimento, 5 a 7 cm de largura e 2 a 3 cm de 
espessura. 
30 
SISTEMA REPRODUTOR 
FEMININO 
 A porção superior do útero é chamada corpo e 
a porção inferior é denominada colo uterino. 
A cavidade do útero é revestida por uma camada 
de tecido chamada endométrio. A descamação 
do endométrio é o fluxo menstrual. 
31 
32 
 ÚTERO 
33 
TUBAS UTERINAS 
 As trompas de Falópio (ou tubas uterinas) 
são dois canais extremamente finos que ligam os 
ovários ao útero. Elas medem 10 a 12 cm de 
comprimento e 1 cm de diâmetro. Existem duas 
trompas de Falópio, cada uma se ligando a um 
lado do útero e terminando perto de um ovário. 
Entretanto, as trompas de Falópio não estão 
diretamente ligadas aos ovários, mas abertas na 
cavidade peritonial (o interior do abdômen). 
34 
TUBAS UTERINAS 
 As paredes das trompas de Falópio são dotadas 
de células ricas emcílios, que impulsionam o 
óvulo vindo do ovário em direção ao útero. A 
tuba uterina divide-se em 4 regiões, que no 
sentido médio-lateral são: parte uterina, istmo, 
ampola e infundíbulo. 
35 
 
 
 
 
 
36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
38 
OVÁRIOS 
 Os ovários são as glândulas sexuais 
femininas. Eles estão localizados próximo as 
paredes pélvicas laterais de cada lado do 
útero.Apresentam uma região medular rica em 
vasos e a cortical, onde se localizam os folículos. 
Têm a forma de amêndoa, medindo até 5 cm em 
seu maior diâmetro. 
39 
OVÁRIOS 
 Os ovários produzem estrogênio e 
progesterona, os hormônios responsáveis 
pelo desenvolvimento das características sexuais 
secundárias e pela regulação da gestação. 
 São responsáveis também pela produção e 
manutenção dos ovócitos. 
 
40 
41 
CICLOS REPRODUTIVOS 
FEMININOS 
 Os ciclos reprodutivos femininos envolvem atividade 
do hipotálamo, hipófise, ovários, útero, tubas 
uterinas, vagina e glândulas mamárias. 
 O hormônio liberador de gonadotrofina(GnRH) 
sintetizado por células neurossecretoras do hipotálamo 
age primariamente estimulando o lobo anterior da 
hipófise a sintetizar e secretar as gonadotrofinas FSH e 
LH. 
42 
CICLOS REPRODUTIVOS 
FEMININOS 
 FSH(Hormônio Folículo Estimulante) – Ele 
estimula o desenvolvimento dos folículos 
ovarianos e a produção de estrogênio por suas 
células foliculares. 
 LH(Hormônio luteinizante)- Atua na 
liberação do ovócito secundário e estimula as 
células foliculares e do corpo lúteo a produzir 
progesterona. 
43 
44 
45 
46 
CICLO OVARIANO 
 O FSH e o LH produzem mudanças cíclicas nos 
ovários(desenvolvimento dos folículos, ovulação e 
formação do corpo lúteo) – O CICLO OVARIANO. 
 Durante cada ciclo o FSH promove o crescimento de 
vários folículos primordiais até folículos primários, 
entretanto, somente um folículo primário se 
desenvolve até folículo maduro e se rompe na 
superfície do ovário liberando seu ovócito. 
47 
OVULAÇÃO 
 Por volta da metade do ciclo(cerca de 14 dias em um 
ciclo menstrual de 28 dias), o folículo ovariano sob a 
influência do FSH e do LH, sofre um repentino surto 
de crescimento, liberando o ovócito secundário na 
superfície do ovário. 
 Após a ovulação, o folículo ovariano, sob a influência 
do LH, se transforma em uma estrutura glandular, o 
corpo lúteo, que secreta progesterona e alguma 
quantidade de estrogênio. Estes hormônios, 
principalmente a progesterona estimulam as glândulas 
endometriais a secretar e preparar o endométrio para a 
implantação do blastocisto. 
48 
49 
 OVULAÇÃO 
50 
51 
CICLO MENSTRUAL 
 O ciclo menstrual na mulher é causado pela secreção alternada 
dos hormônios folículo-estimulante e luteinizante, pela 
hipófise anterior (adenohipófise), e dos estrogênios e 
progesterona, pelos ovários. O ciclo de fenômenos que 
induzem essa alternância tem a seguinte explicação: 
 No começo do ciclo menstrual, isto é, quando a menstruação se 
inicia, a hipófise anterior secreta maiores quantidades de 
hormônio folículo-estimulante juntamente com pequenas 
quantidades de hormônio luteinizante. Juntos, esses hormônios 
promovem o crescimento de diversos folículos nos ovários e 
acarretam uma secreção considerável de estrogênio. 
52 
CICLO MENSTRUAL 
 Acredita-se que o estrogênio tenha, então, dois efeitos 
seqüenciais sobre a secreção da hipófise. Primeiro, 
inibiria a secreção dos hormônios folículo-
estimulante e luteinizante, fazendo com que suas 
taxas declinassem a um mínimo por volta do décimo 
dia do ciclo. Depois, subitamente a hipófise começaria 
a secretar quantidades muito elevadas de ambos os 
hormônios mas principalmente do hormônio 
luteinizante. É essa fase de aumento súbito da 
secreção que provoca o rápido desenvolvimento final 
de um dos folículos ovarianos e a sua ruptura dentro de 
cerca de dois dias. 
53 
CICLO MENSTRUAL 
 O processo de ovulação, que ocorre por volta do décimo quarto 
dia de um ciclo normal de 28 dias, conduz ao desenvolvimento 
do corpo lúteo ou corpo amarelo, que secreta quantidades 
elevadas de progesterona e quantidades consideráveis de 
estrogênio. 
 O estrogênio e a progesterona secretados pelo corpo lúteo 
inibem novamente a hipófise, diminuindo a taxa de secreção 
dos hormônios folículo-estimulante e luteinizante. Sem esses 
hormônios para estimulá-lo, o corpo lúteo involui, de modo 
que a secreção de estrogênio e progesterona cai para níveis muito 
baixos. É nesse momento que a menstruação se inicia, 
provocada por esse súbito declínio na secreção de ambos os 
hormônios. 
54 
CICLO MENSTRUAL 
 Nessa ocasião, a pituitária anterior(hipófise), que 
estava inibida pelo estrogênio e pela 
progesterona, começa a secretar outra vez 
grandes quantidades de hormônio folículo-
estimulante, iniciando um novo ciclo. Esse 
processo continua durante toda a vida 
reprodutiva da mulher. 
 
 
 
55 
FASES DO CICLO MENSTRUAL 
 FASE MENSTRUAL - Normalmente dura de 4 a 5 
dias.A camada funcional da parede uterina desintegra-se 
e é expelida com o fluxo menstrual. O primeiro dia da 
menstruação corresponde ao inicio do fluxo menstrual. 
 FASE PROLIFERATIVA (folicular , estrogênica) – 
Dura em torno de 9 dias, coincide com o crescimento 
dos folículos ovarianos e é controlado pelo estrogênio 
secretado por estes folículos.Ocorre um aumento de 
duas a três vezes na espessura do endométrio. É uma 
fase de reparo e proliferação. 
56 
FASES DO CICLO MENSTRUAL 
 FASE LÚTEA (secretora, progestacional)- 
Dura em torno de 13 dias, coincide com a 
formação, crescimento e funcionamento do 
corpo lúteo. A progesterona secretada pelo 
corpo lúteo estimula o epitélio glandular a 
secretar um material rico em glicogênio. Há um 
espessamento do endométrio. 
57 
FASES DO CICLO MENSTRUAL 
 Se a fertilização ocorrer: 
1) Ocorre a clivagem do zigoto e a 
 blastogênese. 
2) O blastocisto começa a se implantar no endométrio em 
torno do 6º dia de fase lútea (dia 20 de um ciclo de 28 
dias). 
3) O HCG, um hormônio produzido pelo 
sincíciotrofoblasto, mantém o corpo lúteo secretando 
estrógeno e progesterona. 
4) A fase lútea prossegue e não ocorre a menstruação. 
58 
FASES DO CICLO MENSTRUAL 
 Se a fertilização não ocorre: 
1) O corpo lúteo degenera. 
2) Os níveis de estrogênio e progesterona caem 
e o endométrio entra na fase isquêmica. 
3) Ocorre a menstruação. 
 
 
 
59 
FASES DO CICLO MENSTRUAL 
 FASE ISQUÊMICA – Ocorre quando o 
ovócito não é fertilizado. A isquemia ocorre 
quando as artérias se contraem dandoao 
endométrio um aspecto pálido. Há estase 
venosa e necrose isquêmica (morte) nos 
tecidos superficiais, com ruptura nas paredes dos 
vasos lesados e formação de lagos de sangue que 
se rompem na superfície endometrial. São 
eliminados de 20 a 80 ml de sangue na 
menstruação. 
60 
FASES DO CICLO MENSTRUAL 
 FASE DE GRAVIDEZ – Se ocorrer a 
gestação, os ciclos menstruais cessam e o 
endométrio passa para uma fase gravídica. Com 
o término da gravidez, os ciclos ovarianos e 
menstruais ressurgem após um período 
variável(6 a 10 semanas se a mulher não está 
amamentando o seu bebê). 
 
61 
62 
63 
GAMETOGÊNESE ANORMAL 
 Podem acontecer distúrbios da meiose durante a 
gametogênese, como por exemplo a não 
disjunção, que resultam na formação de 
gametas anormais. Se estiverem 
envolvidos na fertilização estes gametas 
com anormalidades cromossômicas 
numéricas causam um desenvolvimento 
anormal. 
64 
GAMETAS ANORMAIS 
 A idade materna ideal para a reprodução é geralmente 
considerada entre 18 e 35 anos. A probabilidade de 
anormalidades cromossomiais no embrião aumenta após os 35 
anos de idade materna( incluindo trissomias e mutações 
genéticas). 
 Em uma ejaculação, mais de 10% dos gametas são 
grosseiramente anormais. Normalmente estes espermatozóides 
são incapazes de fertilizar o ovócito devido a perda da motilidade 
normal. São causas de aumento de espermatozóides anormais, o 
raio X, as reações alérgicas intensas e alguns agentes 
aniespermatogênicos. A fertilidade é afetada se o numero destes 
gametas ultrapassa a 20%. 
65 
GAMETAS ANORMAIS 
 Alguns ovócitos podem possuir dois ou três 
núcleos, mas estas células morrem antes de 
alcançar a maturidade, assim como alguns 
folículos podem conter dois ou mais ovócitos, 
mas este é um fenômeno pouco freqüente. 
66 
MITTELSCHMERZ 
 Algumas mulheres 
durante a ovulação 
apresentam dor 
abdominal, de 
intensidade variável. Esta 
dor é causada por um 
sangramento leve no 
interior da cavidade 
abdominal, resultando 
em dor súbita e 
constante na região 
ínfero lateral do 
abdômen. 
67 
ANOVULAÇÃO 
 Algumas mulheres não ovulam devido a uma 
liberação inadequada de gonadotrofinas. Para 
induzir a ovulação podem ser utilizadas 
gonadotrofinas ou um medicamento chamado 
citrato de clomifeno. Esta droga estimula a 
liberação de gonadotrofinas da hipófise 
resultando na maturação de vários folículos e 
múltiplas ovulações. A incidência de gravidez 
múltipla aumenta em até dez vezes através desta 
indução. 
68 
CICLOS MENSTRUAIS 
ANOVULATÓRIOS 
 Os ciclos anovulatórios podem ser o resultado de uma 
hipofunção ovariana, mas frequentemente são 
produzidos por auto administração de hormônios 
sexuais. O estrogênio , com ou sem progesterona, 
presente em pílulas contraceptivas age no hipotálamo e 
na hipófise, resultando na inibição da secreção do 
hormônio liberador de gonadotrofina, do FSH e do 
LH, que são essenciais para ocorrer a ovulação. A 
supressão da ovulação é a base para o sucesso das 
pílulas contraceptivas.

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