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Curativo medicina

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CURATIVO
 
Profª. Enf. Dra. Mitiko Moroóka
Especialista em Dermatologia na Enfermagem
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Curativo
	
	Conceito: é um procedimento utilizado para a limpeza, proteção, e tratamento das lesões.
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Finalidades:
Limpar a lesão;
Absorver exsudato;
Desbridar tecido necrótico;
Manter o medicamento em contato com a ferida;
Manter a umidade no leito da ferida;
Isolar a ferida do meio externo;
Proteger contra trauma mecânico;
Otimizar a cicatrização.
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A cura das feridas depende 
	I – Eliminação ou controle de fatores causais;
Pressão;
Atrito;
Fricção;
Umidade em excesso.
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A cura das feridas depende
	II – Implantação de terapia tópica
Remoção de tecido necrótico;
Eliminação de infecção;
Eliminação de espaço morto;
Absorção de exsudato;
Manutenção da umidade ideal.
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A cura das feridas depende
	III – Evitar uso de antisséptico tóxico para fibroblastos
PVPI, H2O2;
Evitar esfriar a ferida.
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Tipos de curativos
	Simples ou aberto consiste na limpeza das lesões com antisséptico e aplicação da medicação sem cobrir o local da lesão.
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Oclusivo
	Seco: Aplicar apenas uma camada de gaze e prender por meio de atadura ou esparadrapo. Ex: em pontos cirúrgicos.
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Oclusivo
	Úmido: O ferimento é protegido com gaze umedecida com Soro Fisiológico.
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Oclusivo
	Compressivo: É colocado uma compressa a fim de interferir na hemostasia.
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Oclusivo
	Contensivo: uso de recursos (esparadrapo em forma de X) para manter aproximação das bordas da incisão. 
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Fases ou tempos do curativo
	1º Tempo: remoção do curativo anterior e limpeza das bordas distantes, utilizando-se preferencialmente pinça de dente de rato e Kocher.
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Fases ou tempos do curativo
	2º Tempo: fazer a limpeza da ferida utilizando-se de preferência pinça anatômica e Kelly, iniciando-se a limpeza da área menos contaminada para a mais contaminada.
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Fases ou tempos do curativo
	3º Tempo: no tratamento das feridas fazer a aplicação de antisséptico indicados, pomadas, e outros, utilizando-se pinça anatômica e Kelly preferencialmente.
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Fases ou tempos do curativo
	4º Tempo: confecção do curativo de proteção, se necessário, usar pinça Kelly e anatômica.
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Procedimentos gerais para a realização de curativos
Lavar as mãos para prevenir infecção;
Preparar o material para a realização dos curativos e dispô-los adequadamente;
Explicar ao cliente o procedimento e, com isso, obter sua colaboração e promover o autocuidado;
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Procedimentos gerais para a realização de curativos
Abrir o pacote de curativo, separar as pinças, 1º par (Kocher e dente de rato); 2º par (anatômica e Kelly) de modo que o 1º par fique próximo ao cliente;
Dobrar a gaze com a pinça Kocher e embebê-la com solvente, a fim de facilitar a remoção do esparadrapo ao redor da ferida;
Fazer a limpeza da ferida com a pinça Kelly, trocando as gazes tantas vezes quantas necessárias;
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Procedimentos gerais para a realização de curativos
Fazer aplicação do antisséptico com a pinça Kelly;
Proteger a ferida com gaze, utilizando as pinças anatômicas Kelly, para evitar contaminação;
Cortar os esparadrapos e fixar as gazes;
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Procedimentos gerais para a realização de curativos
Se necessário, fazer bandagem;
Anotar no relatório ou protocolo, registrando as condições da ferida: coloração, odor e quantidade dos exsudados ou secreções, dimensão da lesão, condutas, sinais observados e sintomas referidos pelo cliente.
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Pontos relevantes a considerar
O tratamento da ferida deve ser individualizado;
Identificar o estágio (inflamatório, proliferação, colágena) de cicatrização da ferida;
Avaliar a ferida quanto a: extensão, profundidade, pele ao redor, exsudato, infecção;
Renovar o curativo sempre que se apresentarem saturados;
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Pontos relevantes a considerar
A remoção do esparadrapo deve ser “cuidadoso” para não tracionar a pele;
Se as gazes estiverem aderidas à ferida, umedecê-las com solução salina ante de retirá-las;
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Pontos relevantes a considerar
Para a limpeza das feridas, deve-se iniciar sempre da área menos contaminada para a mais contaminada. Ex: ferida cirúrgica – a pele ao redor é considerada mais contaminada que a incisão. Nas feridas infectadas – a área mais contaminada da lesão.
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Curativo úmido e a cicatrização
Facilita a remoção do tecido necrótico;
Evita traumatismo na troca do curativo;
Mantém a temperatura constante no leito da ferida, o que aumenta a circulação sanguínea e a migração celular;
Em meio úmido, a ferida epiteliza duas vezes mais rápido do que em meio seco;
Estimula a angiogênese;
Diminui a dor devido a proteção (evita o ressecamento e exposição) das terminações nervosas;
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Se as feridas não se curam é necessário rever o protocolo em termos de:
	Fatores causais: será que foram identificados e controlados?
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Se as feridas não se curam é necessário rever o protocolo em termos de:
	Fatores tópicos: a terapia é adequada? O excesso de exsudato está sendo absorvido? O leito da ferida está úmido e protegido?
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Se as feridas não se curam é necessário rever o protocolo em termos de:
	Fatores sistêmicos: a perfusão do tecido está adequada neste área? O cliente está hipóxico? Ou desnutrido? Usa corticóide?
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Se as feridas não se curam é necessário rever o protocolo em termos de:
	Fatores emocionais: tristeza, perdas, carência, depressão. 
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MUITO OBRIGADA!
E-mail: mitikomorooka@yahoo.com.br
 miseitechmed@yahoo.com.br
Telefone: (43) 3371-2249 / 3029-8186

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