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Comportamento Respondente 1 Antecedentes Descartes parte da espontaneidade das criaturas vivas é aparente; Eventos externos podiam substituir a explicação interior (vontade). 2 Ação reflexa Agente externo estímulo. Comportamento por ele controlado resposta. Juntos compreendem o que foi chamado um reflexo (inicialmente arco reflexo): Segundo a teoria de que os distúrbios causados pelos estímulos passavam pelo sistema nervoso central e eram “refletidos” outra vez para os músculos. 3 Ação reflexa Logo reconheceram-se reflexos que incluem partes do cérebro, e agora é de conhecimento comum que no organismo intacto diversas espécies de estimulações levam a reações quase inevitáveis da mesma natureza reflexa. 4 Ação reflexa: leis do reflexo Muitas características desta relação foram estudadas quantitativamente: Tempo que decorre entre o S e o R: latência; Maior intensidade do estímulo, menor o intervalo entre o estímulo e a ocorrência da resposta. A magnitude da resposta vem sendo estudada como função da intensidade do estímulo; Maior intensidade do estímulo, maior a magnitude da resposta. O limiar do reflexo: há uma intensidade mínima do estímulo necessária para que a resposta seja eliciada; Habituação e potenciação por repetição rápida da eliciação; Ocorrências repetidas do estímulo geram redução ou o cessar das respostas (habituação); Ocorrências repetidas do estímulo geram sensibilização do reflexo – aumento da magnitude (potenciação). 5 O âmbito da ação reflexa Certa parte do comportamento é, pois, eliciada por estímulos, e é especialmente precisa nossa previsão desse comportamento. Exemplos: Raio de luz e contração da pupila; Suco de limão e secreção de saliva; Aumento de temperatura e enrubescimento da pele. 6 O âmbito da ação reflexa Há respondentes que são executadas pelos músculos lisos (por exemplo, os músculos das paredes dos vasos sanguíneos) e pelas glândulas. Comportamentos reflexos emocionais. Outros respondentes empregam os músculos estriados que movem o arcabouço esqueletal do organismo. O reflexo patelar e os outros que os médicos utilizam para diagnóstico. A nossa postura é mantida com a ajuda de uma rede complexa desses reflexos. 7 Reflexos O valor de sobrevivência dos reflexos Filogênese! 8 Exercício Estímulos e Respostas Eventos S R Cisco no olho Sineta do jantar Ruborização Choque elétrico Luz no olho Lacrimejo Arrepio Som da broca do dentista Aumento na frequência cardíaca Contração pupilar Suor Cebola sob olho Comida na boca Piscada Salivação 9 X X X X X X X X X X X X X X X Exercício Criar um exemplo do dia-a-dia e explicar a relação. Medidas: ver p. 21 10 Respondente (ou reflexo) Condicionado 11 Reflexos condicionados O reflexo tornou-se um instrumento mais importante para a análise quando se demonstrou que novas relações entre estímulos e respostas podem ser estabelecidas durante a vida do indivíduo através de um processo primeiro estudado pelo fisiólogo russo I.P. Pavlov. 12 Reflexos condicionados Antes do trabalho de Pavlov, a salivação era chamada de “secreção psíquica”. Pavlov “limpou” ao máximo as variáveis no seu experimento. Mostrou que o som adquiriu a propriedade de eliciar a secreção, e foi também capaz de estudar o processo pelo qual isto acontece. Uma vez conhecedor deste fato, pôde dar uma explicação satisfatória para toda secreção. 13 Reflexos condicionados O processo de condicionamento é um processo de: Substituição de estímulos: Um estímulo antes neutro adquire o poder de eliciar a resposta que originalmente era eliciada por outro estímulo. 14 Reflexos condicionados Pavlov, como fisiólogo, buscava a explicação em termos de ativações e caminhos neurais. Tal descrição, segundo Skinner, virá a preencher intervalos temporais e espaciais entre as primeiras investigações históricas do condicionamento e os resultados atuais. Este relato adicional será importante, segundo ele, para a integração do conhecimento científico, mas não tornará a relação entre estímulo e resposta mais ordenada ou mais útil à previsão e ao controle do comportamento. 15 Reflexos condicionados A obra de Pavlov foi a descoberta, não do processo neural, mas de relações quantitativas importantes que nos permitem, independentemente de hipóteses neurológicas, fazer uma descrição direta do comportamento no campo do reflexo condicionado. 16 Ilustrando a discussão 17 O “valor de sobrevivência” dos reflexos Relação direta com o bem-estar do organismo. Reflexos “internos” e “externos”: Secreções digestivas e flexão reflexa, por ex. Vantagens biológicas – história filogenética. Capacidade de condicionamento – vantagem evolutiva aquisição de novas respostas ao longo da vida. Nem todos os condicionamentos são vantajosos (ex: supersticiosos). 18 O âmbito dos reflexos condicionados O processo de condicionamento não abrange todo o comportamento do organismo. Todos os reflexos condicionados se baseiam em reflexos incondicionados. Respostas reflexas são apenas uma parte do comportamento total do organismo: O condicionamento proporciona novos estímulos controladores, mas não pode acrescentar novas respostas. 19 O uso prático do condicionamento Exemplos: Uma “cura” para o fumar e beber excessivo: adicionar substâncias que induzam náuseas; “Um condicionamento desta espécie consiste no tratamento de um sintoma, e não da causa, mas isto ajuda o paciente a parar de beber ou fumar por outras razões”. Treinar um soldado: em parte é condicionar respostas emocionais – associar retratos do inimigo, bandeira etc com histórias ou fotografias de atrocidades – reação agressiva. Vendedor que paga bebidas e comidas para clientes: induz predisposição favorável do cliente a seu respeito e seu produto. 20 Generalização respondente Estímulos parecidos fisicamente com o estímulo previamente condicionado podem passar a eliciar a resposta condicionada. Variação da magnitude ocorre em função do gradiente de generalização. 21 Outros desdobramentos do condicionamento Extinção de respostas condicionadas: Exposição repetida ao estímulo condicionado na ausência do estímulo originalmente emparelhado (associado) e responsável pelo efeito atual do estímulo condicionado. Recuperação espontânea: Um reflexo, após extinto, pode ganhar força novamente sem novos emparelhamentos. Condicionamento pavloviano de ordem superior. 22 Outros desdobramentos do condicionamento Contracondicionamento: Condicionar uma resposta contrária àquela produzida pelo estímulo condicionado. Exemplo: Determinado CS elicia ansiedade, o contracondicionamento seria emparelhar esse CS com um estímulo que elicie relaxamento (música ou massagem, por exemplo). Dessensibilização sistemática: Baseada em generalização respondente consiste em dividir o procedimento de extinção em pequenos passos. 23 Fatores que influenciam o condicionamento pavloviano Frequência dos emparelhamentos: Quanto mais frequente, mais forte. Tipo do emparelhamento: É mais forte quando o NS surge antes do US e permanece enquanto este último é apresentado. Intensidade do estímulo incondicionado: Um US forte leva a um condicionamento mais rápido. Grau de predição do estímulo condicionado: Quanto maior o grau de predição, mais forte o condicionamento. 24 Exercício Criar um exemplo (original!) para cada: Condicionamento respondente Generalização respondente Extinção respondente e recuperação espontânea Condicionamento de ordem superior 25 Referência SKINNER, B. F. Ciência e Comportamento Humano. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1970. Cap. 4. MOREIRA, M. B.; MEDEIROS, C. A. Princípios Básicos de Análise do Comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2007. Imagem do condicionamento respondente com cachorro: http://3.bp.blogspot.com/_nLGqF2OyrH0/S_nhFmYNx4I/AAAAAAAAACI/QnV0c3oORM4/s1600/experimento+de+pavlov Imagem evolução humana: https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjprv7g1MXLAhVFxpAKHUNkCRwQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fomelhorcurioso.blogspot.com%2F2011%2F02%2Fcuriosidades-teoria-da-evolucao-charles.html&bvm=bv.116954456,d.Y2I&psig=AFQjCNE6gDL8A61zBEQGmC9-c7apmmWT1w&ust=1458233365221416 26
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