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TRABALHO DE CONCILIAÇÃO PARA HOJE

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TRABALHO DE CONCILIAÇÃO
No dia 10/11/2010 no Juizado Especial das Relações de Consumo aconteceu à audiência de conciliação do processo de número 9045863.62.2010.813.0024 as partes compareceram na audiência. Iniciando a audiência o conciliador fez a aproximação das partes pedindo que a reclamante fizesse um breve relato sobre o conflito existente.
A reclamante afirmou que foi procurada por um representante da reclamada (Fiat Administradora de Consórcios Ltda.) que lhe apresentou uma proposta de consórcio, a reclamante sem analisar muito bem a proposta aceitou a proposta, fez o acordo e começou a pagar as mensalidades, porém as parcelas foram aumentando se tornando inviável para a reclamante continuar pagando, a mesma entrou em contato com a Administradora pedindo que cancelasse seu consorcio e que devolvessem a ela a quantia paga, porém a Administradora lhe informou que não poderia devolvê-la o valor pago.
A representante da Administradora na audiência apresentou sua contestação e afirmou que enviou o e-mail para a Administradora não tendo resposta, portanto não teria uma proposta de acordo.
Diante de tal situação a reclamante queria que o processo fosse enviado para instrução para que a juíza dessa o despacho sentencial, porém o conciliador interviu perguntando a representante da Administradora, se diante de tal situação conflitante é de costume da Administradora ela fazer uma proposta de acordo e a mesma afirmou que sim e geralmente a proposta é de devolução do valor pago pela cliente com os descontos devidos.
Diante de tal afirmativa o conciliador sugeriu que a representante da Administradora enviasse a reclamante à proposta de acordo, no prazo de 15 dias, para que ela analisasse a proposta e se não concordasse voltasse a secretária para informar que o acordo não foi aceito para então prosseguir o feito.
A tentativa, portanto trata-se de um acordo extrajudicial e se caso a parte não se manifeste poderá ser extinto o feito sem apreciação do mérito. 
O conciliador amenizou o conflito compreendendo as necessidades das pessoas ali presentes, tratando os seres humanos com dignidade, estimulando um diálogo e dando assim maior satisfação as partes envolvidas desenvolvendo, portanto as medidas conciliativas.
 A conciliação é um meio alternativo de resolução de conflitos em que as partes confiam a uma terceira pessoa (neutra), o conciliador, a função de aproximá-las e orientá-las na construção de um acordo. O conciliador é uma pessoa da sociedade que atua, de forma voluntária e após treinamento específico, como facilitador do acordo entre os envolvidos, criando um contexto propício ao entendimento mútuo, à aproximação de interesses e à harmonização das relações. 
A conciliação é judicial quando se dá em conflitos já ajuizados, nos quais atua como conciliador o próprio juiz do processo ou conciliador treinado e nomeado. 
Na Justiça Comum, o conciliador, de regra, é o próprio juiz do processo, mas no procedimento sumário ele pode ser “auxiliado por conciliador” leigo (art. 277, § 1º, do CPC). 
E a conciliação é posta no sistema processual civil (CPC) como uma das duas formas nele previstas para a resolução dos conflitos que são levados à apreciação do Judiciário. A outra, é a forma impositiva, via sentença/acórdão. 
A forma conciliada é a preferida do sistema, eis que vem em primeiro lugar (arts. 277 331 e 447 do CPC) e integra o rol de poderes/deveres do juiz na direção do processo (art. 125, do CPC). O inc. IV, do art. 125, diz que é dever do juiz “tentar, a qualquer tempo, conciliar as partes”. 
A conciliação é a forma preferida de resolução de conflitos no nosso sistema processual porque ela é a melhor das duas: é mais rápida, mas barata, mais eficaz e pacifica muito mais. E nela não há risco de injustiça, na medida em que são as próprias partes que, mediadas e auxiliadas pelo juiz/conciliador, encontram a solução para o conflito de interesses. Nela não há perdedor. 
Nos Juizados Especiais, a conciliação é um dos seus fundamentos. Todas as causas iniciam pela conciliação (Lei 9.099/).
A conciliação pode e deve surgir após a mediação, mas é diferente desta. Na conciliação as partes deixam de enfrentar os conflitos ou de procurarem por suas causas, limitando-se a fazer concessões para colocar um fim ao litígio. A mediação vai mais longe. Traz às partes a responsabilidade de encontrar a melhor solução, a fim de preservar a convivência. 
Existe no momento em Minas Gerais uma cruzada para conciliação, através da semana da conciliação, buscando a pacificação de conflitos sem que tenha a necessidade de uma disputa judiciária e um acumulo processual junto aos fóruns, pois uma disputa processual causa uma morosidade, um alto custo, uma frustração das partes, um desgaste emocional e não pacifica as relações.
A conciliação por ser um meio autocompositivo não há vencidos nem vencedores, há uma humanização do conflito, consideração das reais necessidades e possibilidades das partes, menor desgaste emocional e financeiro e tem uma solução construtiva.
CONCILIAÇÃO
	CURSO:
	DIREITO
	ALUNO:
	WILLIANA DE MORAIS PIMENTA
	MATRÍCULA:
	30013538
	TURMA:
	N1/ 9º Período
BELO HORIZONTE
2010

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