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Empreendedorismo Tema 7 - Fontes de novas ideias

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Fontes de novas ideias
Cátia Regina Raulino
Introdução
Você provavelmente tem ideias com alguma frequência, como qualquer pessoa. Em nosso 
estudo compreenderemos que as ideias têm origem a partir de diferentes fontes. E, como estamos 
vivendo na era tecnológica, a quantidade de fontes disponíveis é ainda maior. Será a partir dessas 
novas ideias que uma série de oportunidades poderá surgir e, consequentemente, algumas pode-
rão ser fonte de empreendedorismo.
Objetivos de aprendizagem
Ao final desta aula, você será capaz de:
 • identificar as principais fontes existentes para novas ideias;
 • conhecer as oportunidades trazidas pela internet.
Vamos começar?
1 As principais fontes para novas ideias
Em primeiro lugar é importante entender como nascem as ideias para um negócio. Vamos 
ver o que dizem Ferreira, Santos e Serra (2010, p.124): “As novas empresas costumam ser base-
adas em uma ideia de negócio que normalmente surge em função de uma oportunidade de mer-
cado. Assim, podemos dizer que as novas empresas são frutos de pessoas com iniciativas empre-
endedoras que se dispõem a correr o risco de implementar uma ideia, baseada na percepção de 
uma oportunidade”. 
Lembre-se de que as ideias de negócio aparecem a todo momento, seja por meio da leitura 
de jornais, de conversas com amigos e parentes, da necessidade de adaptação de produtos e 
serviços preexistentes, de um anúncio ou programa de tevê ou rádio, pesquisas de patentes e 
licenciamentos, participação em congressos e conferências do setor etc., ou seja, qualquer fonte 
de informação poderá ser consequentemente uma fonte de ideia. 
EXEMPLO
Vamos conhecer o exemplo em que um professor transformou sua ideia em opor-
tunidade de negócio:
O engenheiro mecânico e professor da Universidade Federal de Mi-
nas Gerais (UFMG) Marcos Pinotti teve a ideia de projetar um tênis 
com um solado inspirado na pata do gato, a fim de amortecer o im-
pacto da pisada. O projeto foi concretizado e patenteado pelo Labo-
ratório de Bioengenharia da UFMG, rendeu royalties à universidade 
e está sendo produzido no município mineiro de Nova Serrana (TU-
PINAMBÁS, 2014 apud FACULDADES DA INDÚSTRIA, 2015, p. 62).
Saiba que existem, ainda, técnicas para que uma organização consiga desenvolver boas 
ideias. Estas mesmas técnicas podem ser usadas por empreendedores individuais na busca de 
novas ideias específicas. Estas técnicas também são chamadas de fontes de ideias, já que o obje-
tivo é gerar novas e boas ideias.
Figura 1 – Ideias para empreender
Fonte: Piyapong say duang/Shutterstock.com
Entenda que a criação de novas ideias resulta também em estímulo à criatividade da equipe 
de trabalho. Muitos empreendedores incentivam que seus funcionários participem de atividades 
que gerem aumento da criatividade, como pintura, artes etc. 
FIQUE ATENTO!
Com as atividades rotineiras estabilizadas, isto é, sem novos desafios, tendemos 
a usar apenas o hemisfério esquerdo do cérebro e acabamos por boicotar nossa 
criatividade. Este hemisfério é responsável por tudo aquilo que é padrão, isto é, seja 
repetitivo, consequentemente o lado direito, que tem a função de gerar novos impul-
sos, acaba sendo deixado de lado.
Por outro lado, Ferreira, Santos e Serra (2010, p.137) estabelecem como fontes de novas ideias:
 • identificação de necessidades;
 • observação de deficiências;
 • observação de tendências;
 • derivação da ocupação atual;
 • procura por novas aplicações;
 • hobbies;
 • imitação do sucesso do outro (benchmarking); e
 • pesquisa e desenvolvimento.
EXEMPLO
Um case de inovação é o da lavanderia Prillav. A empresa criou um novo processo para 
serviços sem a utilização de aditivos químicos, o que é uma nova e excelente ideia para a 
área. Você poderá conhecer mais sobre essa história acessando o site do Centro Sebrae de 
Sustentabilidade. Está disponível em: http://sustentabilidade.sebrae.com.br/sites/Susten-
tabilidade/Para%E2%80%93sua%E2%80%93Empresa/Casos%E2%80%93de%E2%80%-
93sucesso/lavanderia-prillav,f0a2e88c6a767510VgnVCM1000004c00210aRCRD>
Chiavenato (2008, p. 66) classifica as fontes de novas ideias em quatro categorias. Vamos 
conhecer cada uma delas a seguir.
Figura 2 – As fontes de ideias
As ideias surgem a 
partir de situações 
ocorridas em casa 
ou no trabalho. Os 
indivíduos consideram 
as experiências atuais 
e recentes e modificam 
produtos preexistentes, 
melhoram a forma de 
executar um serviço 
ou reapresentam um 
conceito de negócio 
em outro lugar. 
Ex
pe
riê
nc
ia
 p
es
so
al
Muitas vezes, 
os hobbies são 
transformados em 
novos negócios por 
pessoas que, ao se 
aposentar, veem 
nessa atividade uma 
oportunidade de 
continuarem ativas. 
H
ob
bi
es
As ideias úteis 
podem aparecer 
a qualquer hora e 
dia da vida de uma 
pessoa.
De
sc
ob
er
ta
 a
ci
de
nt
al
A pessoa busca de 
forma determinada 
uma nova ideia que 
possa levar a um novo 
negócio. Para isso, ela 
faz um estudo de suas 
capacidades. Bu
sc
a 
de
lib
er
ad
a
Fonte: Elaborado pela autora, adaptado de CHIAVENATO, 2008.
SAIBA MAIS!
Vale a pena ler o livro “De onde vêm as boas ideias”, de Steve Johnson. Na obra o 
autor nos mostra que boas ideias podem estar em todos os lugares. O link é: http://
baixarebook.com/2016/02/16/livro-de-onde-vem-as-boas-ideias-steven-johnson-
pdf-mobi-ler-online/.
Depois de estudar algumas fontes de ideias, você conhecerá o papel da internet neste pro-
cesso de empreendedorismo.
2 As oportunidades trazidas pela internet
Já é claro para todos que a internet é uma grande fonte de ideias e, em consequência, de 
oportunidades. Você já fez compras pela internet? É exatamente por isso que ela é uma fonte de 
grandes negócios.
Atualmente, vários tipos de transações ocorrem por meio de poucos “cliques” no computador, 
no notebook, no tablet e no celular. Pessoas e instituições de todo o mundo realizam negócios 
financeiros ou não e trocam informações que envolvem bancos, operadoras de cartões, empresas 
de comércio on-line, pesquisadores, propagandas, mensagens eletrônicas, redes sociais etc.
Figura 3 – A internet
Fonte: Bakhtiar Zein/Shutterstock.com
FIQUE ATENTO!
O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) divulga todos 
os anos a lista das atividades menos concorridas na internet.
É importante destacar que a internet é capaz de gerar oportunidades para todos os tama-
nhos de negócios, já que todos os negócios terão o mesmo espaço neste gigantesco celeiro de 
oportunidades.
É possível definir que o processo de criação pela internet precisa respeitar alguma fases. 
Vamos saber quais são elas.
 • Pesquisar a oportunidade de negócio: acesse os sites das outras empresas do mesmo 
ramo, veja o que elas estão oferecendo, faça um comparativo com sua ideia.
 • Pesquisar o cliente: busque informações sobre os clientes em potencial, conheça suas 
preferências e comportamento, pesquise as “comunidades virtuais”, bem como examine 
as estatísticas de consumo, como o mercado se movimenta e suas tendências. Você 
pode encontrar na rede pesquisas de clientes, comentários de especialistas e relatórios 
gerenciais, mas deve ficar atento à confiabilidade e certeza dos dados encontrados. 
 • Fisgar o cliente: utilize estratégias de marketing digital para trazer os clientes para você. 
 • Mostrar a cara da sua empresa na rede: apresente um site inovador e de fácil utilização. 
Você deve considerar a cultura específica dos seus clientes potenciais, sem esquecer 
que a cultura sempre muda em cada país. O website deve ter identidade visual, navega-
bilidade e interatividade. 
 • Fechar o negócio: você deve conduzir a transação comercial de forma segura e confiá-
vel, bem como informar as condições de pagamento, os prazos de entrega, o processo 
de devolução. 
 •Dar assistência ao cliente: você deve oferecer ao cliente suporte adequado e colocar à 
disposição dele uma central de atendimento, respostas às perguntas mais frequentes, 
manter e monitorar grupos de interesse especial, deixar disponível a documentação 
técnica e promover treinamentos a distância.
FIQUE ATENTO!
O Sebrae sugere algumas estratégias que devem ser adotadas antes de se abrir um 
negócio on-line. São elas: “[...] criar um blog com dicas, curiosidades e análises sobre 
os produtos ou serviços que se quer oferecer; vender algumas unidades do produto 
ou serviço em site de vendas com bom tráfego de pessoas; e criar uma página em 
uma rede social para encontrar pessoas dentro do seu nicho” (ARAÚJO, 2014, p.33).
Mas quais são os modelos de negócios oferecidos pela internet? Conhecer essa particula-
ridade é muito importante, pois isso levará você a conhecer o mercado on-line como um todo. 
Os autores Chiavenato (2008); Ferreira, Santos e Serra (2010); Dornelas (2015) e Dolabela (2008) 
fornecem mais detalhes sobre esses modelos, a seguir.
 • B2C: lojas on-line para a venda a consumidores finais: Este é o tipo de comércio ele-
trônico mais praticado atualmente. São os comércios eletrônicos que encontramos a 
todo tempo na internet, ou seja, que vendem produtos ou serviços diretamente ao con-
sumidor final. Este tipo de comércio é utilizado para apoio no caso de expansão sem 
que gere demasiados custos.
SAIBA MAIS!
Para aprofundar seus estudos sobre marketing de relacionamento no B2B, acesse: 
http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/relacionamento-antes-do-marketing 
/2016/10/17/duas-gotas-bastam/.
Você poderá ler mais sobre esta interessante ferramenta de comercio eletrônico 
direcionada ao consumidor final.
 • C2C - plataformas on-line para compra e venda entre consumidores: são platafor-
mas de vendas em que consumidores vendem produtos ou serviços entre si. Este é o 
modelo ideal para consumidores que procuram ofertas mais acessíveis de itens que 
estão bem conservados ou que são novos.
 • B2B - negócios virtuais empresa para empresa: O modelo B2B (Business-to-Business) é 
bem semelhante ao B2C, porém aqui não existe o consumidor final, pois se trata de negó-
cios entre empresas. É muito usado por atacadistas, indústrias e empresas de importação.
 • Marketplace - um centro de compras com diversos fornecedores: os Marketplaces 
são plataformas on-line terceirizadas onde temos o oferecimento de produtos ou servi-
ços de diferentes fornecedores em um mesmo lugar.
 • M-Commerce - comércio eletrônico com foco no mobile: com o advento da tecnologia 
os aplicativos mobiles são uma grande sacada. Aqui, o foco é ganhar dinheiro com isso, 
seja no desenvolvimento dos aplicativos, seja na venda, seja na utilização de propagan-
das e patrocínios dentro deles.
EXEMPLO
Uber e Instagran são exemplos de aplicativos onde é possível encontrar propagan-
das com produtos ou serviços patrocinados quando são acessados.
Figura 4 – As vendas na Internet
Fonte: Oberon/Shutterstock.com
É preciso destacar também que se deve ter cuidado para explorar negócios na internet. Além 
de identificar as oportunidades, elas precisam ser estudadas com calma para que o empreendedor 
não meta os pés pelas mãos.
Fechamento
Concluímos aqui a aula sobre fontes de novas ideias. Esta unidade foi muito importante para 
que você percebesse que além de haver diversas fontes de ideias autônomas, já que surgem sozi-
nhas durante qualquer situação, você poderá ainda utilizar técnicas para que sejam geradas.
Nesta aula você teve a oportunidade de:
 • conhecer as fontes de ideias e sua utilização;
 • identificar a internet como fonte de negócios;
 • compreender os tipos de negócios existentes na rede.
Referências 
ARAUJO, Roberto. O empreendedorismo dos novos tempos. Curitiba: Ridel, 2014.
BARBOSA, Antonio P.; BARBOSA, Ana Clarisse A. A evolução do empreendedorismo, de Ford aos 
nossos dias. In: LAPOLLI, Édis M.; ROSA, Silvana B. Empreendedorismo e desenvolvimento sus-
tentável: visão global e ação local. Florianópolis: Pandion, 2009. p. 125 – 148.
BARON, Robert A.; SHANE, Scott A. Empreendedorismo – uma visão do processo. São Paulo: 
Thomson Learning, 2007.
BARCI, Leonardo. Duas gotas bastam... Exame.com. Out. 2016. Relacionamento antes do Marke-
ting. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/relacionamento-antes-do-marke-
ting/2016/10/17/duas-gotas-bastam/>. Acesso em: 19/10/2016.
BRITO, Vanessa. Casos de Sucesso. Lavanderia Prillav. Sebrae. Centro Sebrae de Empre-
endedorismo. Disponível em: http://sustentabilidade.sebrae.com.br/sites/Sustentabilidade/
Para%E2%80%93sua%E2%80%93Empresa/Casos%E2%80%93de%E2%80%93sucesso/lavande-
ria-prillav,f0a2e88c6a767510VgnVCM1000004c00210aRCRD. Acesso em: 18 out. 2016.
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo - dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo: 
Saraiva, 2008.
DORNELAS, José. Empreendedorismo: transformando ideias em bons negócios. São Paulo: Atlas, 
2015.
Ideias. In: DE HOLANDA, Aurélio B. Dicionário Brasileiro de Língua Portuguesa. São Paulo, Posi-
tivo, 2014.
DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luísa. Rio de Janeiro: Sextante, 2008.
DOLABELA, Fernando. Sonhos e riscos bem calculados. São Paulo: Saraiva, 2010. 
FACULDADES DA INDÚSTRIA. Empreendedorismo. Curitiba: Fiep, Sesi, Senai, IEL, 2015.
FERREIRA, Manuel Portugal; SANTOS, João Carvalho; SERRA, Fernando A. Ribeiro. Ser Empreen-
dedor: pensar, criar e moldar a nova empresa. São Paulo: Saraiva, 2010. 
JOHSON, Steve. De onde vêm as boas ideias. Disponível em: http://baixarebook.com/2016/02/16/
livro-de-onde-vem-as-boas-ideias-steven-johnson-pdf-mobi-ler-online/. Acesso em: 19/10/2016.

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