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118 Unidade IV Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : E ve rt on - 0 3/ 08 /1 1 / R em id en sio na m en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 8/ 11 Unidade IV 7 Logística reversa 7.1 conceitos A logística reversa é entendida como: A área da logística empresarial que planeja, opera e controla o fluxo e as informações logísticas correspondentes, do retorno dos bens de pós‑venda e de pós‑consumo ou ao ciclo produtivo, por meio dos canais de distribuição reversos, agregando‑lhes valor de diversas naturezas: econômico, ecológico, legal, logístico, de imagem corporativa, entre outros, (LEITE, 2003). Comércio Indústria Bem de pós‑venda Resíduos Industriais Garantia/ qualidade Comerciais Substituição de componentes Conserto reforma Validade de produtosEstoques Retorno ao ciclo de negócios Mercado secundário de bens Mercado secundário de matérias‑primas Mercado secundário de componentes Disposição final Reciclagem Remanufaturada Componentes Desmanche Retorno ao ciclo produtivo Bem de pós‑consumo Reúso Fim de vida útil Em condições de uso Mercado de 2a mão Figura 42 – Logística reversa: meio ambiente e competitividade A logística reversa surgiu a partir dos anos 90 devido à intensa preocupação com a utilização adequada dos recursos naturais, preocupando‑se em tratar do retorno dos produtos, materiais e peças do consumidor final ao processo produtivo da empresa. É considerada como um instrumento de desenvolvimento econômico e social. 119 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : E ve rt on - 0 3/ 08 /1 1 / R em id en sio na m en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 8/ 11 Logística integrada: Produção e comércio saiba mais Para seu melhor entendimento, leia a Lei 12.305, de 02 de agosto de 2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Disponível no site: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007‑2010/2010/lei/ l12305.htm>. Acesso em: 25 jul. 2011. As dificuldades existentes para que as empresas utilizem a logística reversa são: • Dificuldades no gerenciamento completo do retorno das embalagens e de produtos defeituosos. • Reduzir o custo operacional da logística reversa. • A falta de instalações licenciadas, principalmente no nordeste, como aterros, incineradores, recuperadoras, plantas de coprocessamento, descontaminadoras e tratamentos físico‑químicos. É importante mencionarmos que em tempos de extrema preocupação ecológica, a logística reversa está totalmente direcionada à sustentabilidade. Qual o melhor conceito para o entendimento desse termo? Sustentabilidade é um conceito sistêmico relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana. saiba mais Saiba mais acessando o site: <http://www.sustentabilidade.org.br>. Acesso em: 2 ago. 2011 Figura 43 – Locais para descartes identificados 120 Unidade IV Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : E ve rt on - 0 3/ 08 /1 1 / R em id en sio na m en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 8/ 11 7.2 classificação • Pós‑venda; • Pós‑consumo. 7.2.1 Pós-venda A logística reversa de pós‑venda é a área específica de atuação que se ocupa do equacionamento e operacionalização do fluxo físico e das informações logísticas correspondentes de bens de pós‑venda, sem o uso ou com pouco uso, os quais, por diferentes motivos, retornam aos diferentes elos da cadeia de distribuição direta, que se constituem de uma parte dos canais reversos pelos quais fluem esses produtos. O grande objetivo da logística reversa é agregar valor a um produto logístico que é devolvido por razões comerciais, erros no processamento dos pedidos, garantia dada pelo fabricante, defeitos ou falhas de funcionamento, avarias no transporte, entre outros motivos. Esse fluxo de retorno se estabelecerá entre os diversos elos da cadeia de distribuição direta, dependendo do objetivo estratégico ou do motivo do retorno. 7.2.2 Pós-consumo A logística reversa de pós‑consumo é a área específica de atuação da logística reversa que equaciona e operacionaliza da mesma forma o fluxo físico, bem como as informações correspondentes de bens de pós‑consumo descartados pela sociedade em geral e que retornam ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo por meio dos canais específicos de distribuição reversos. Constituem bens de pós‑consumo os produtos em fim de vida útil ou aqueles usados com possibilidade de reutilização, bem como os resíduos industriais em geral. Esses produtos de pós‑consumo poderão se originar de bens duráveis ou descartáveis e fluir por canais reversos de reuso, desmanche e reciclagem, até a destinação final. 7.3 a importância dos 4rs • Repensar: como você pode diminuir a quantidade de lixo que você produz? • Reutilizar: usar novamente o que já foi utilizado. • Reaproveitar: aproveitar para outra função o que já foi reutilizado. • Reciclar: reciclar o que não se pode mais aproveitar. 7.4 canais de distribuição A logística reversa possui canais de distribuição, que estão divididos conforme segue: 121 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : E ve rt on - 0 3/ 08 /1 1 / R em id en sio na m en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 8/ 11 Logística integrada: Produção e comércio • Canais de distribuição diretos: responsáveis pela comercialização e entrega de produtos ao consumidor ou ao cliente final. • Canais de distribuição reversos: constituem todas as etapas ou meios necessários para o retorno de uma parcela dos produtos comercializados. 7.5 Programas Existem cinco programas de logística reversa conforme Leite (2006): • Programas econômicos (PE): visam algum tipo de lucro ou resultado financeiro favorável à organização. • Programas de imagem (PI): pretendem proteger ou reforçar a imagem corporativa por meio de atividades que demonstrem preocupação ambiental. • Programas de cidadania (PC): têm o intuito de responder solicitações sociais como exercício voluntário de responsabilidade social e corporativa. • Programas legais (PL): realizados por força de lei existente (pós‑consumo e pós venda). • Programas de serviço ao cliente (PSC): objetivam diferenciar a empresa pelo serviço prestado. A figura a seguir demonstra alguns produtos com o tempo de degradação: Pano de 6 meses a um ano Filtro de cigarro 5 anos Chiclete 5 anos Madeira pintada 13 anos Papel de 3 a 6 meses Plástico mais de 100 anos Metal mais de 100 anos Borracha Tempo indeterminado Vidro 1 milhão de anos Nylon mais de 30 anos Tempo de decomposição dos resíduos: Figura 44 – Produtos de pós‑consumo utilizados pela sociedade 122 Unidade IV Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : E ve rt on - 0 3/ 08 /1 1 / R em id en sio na m en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 8/ 11 E a figura a seguir demonstra a dinâmica do processo de compra e descarte do produto: Figura 45 – Processo de compra e descarte do produto 7.6 etapas do processo de reciclagem Todo processo de reciclagem possui etapas que, obrigatoriamente, devem ser cumpridas. A figura a seguir demonstra estas etapas: Sucatas Classificação Separação Preparação PrensagemDesintegração Outros materiais Aterro industrial Fundentes Adições Fusão Alumínio metálico Resíduos (Escórias) Produtos Figura 46 – Etapas do processo de reciclagem do alumínio 7.6.1 Classificação logística reversa pós-vendas A logística reversa de pós‑venda deve, portanto, planejar, operar e controlar o fluxo de retorno dos produtos pós‑venda por motivos agrupados nas classificações: garantia/qualidade, comerciais e substituição de componentes. • Devoluções por garantia/qualidade – Os produtos apresentam defeitos de fabricação ou de funcionamento (verdadeiros ou não) e há avarias no produto, na embalagem etc. Esses produtos poderão ser submetidos a consertos ou reformas, as quais permitam que retornem ao mercado 123 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : E ve rt on - 0 3/ 08 /1 1 / R em id en sio na m en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 8/ 11 Logística integrada: Produção e comércio primário ou a mercados diferenciados denominados secundários, agregando‑lhes novamente valor comercial. Figura 47 – produto com avarias na embalagem • Comerciais – destaca‑se a categoria estoques, caracterizada pelo retorno de produtos devido a erros de expedição, excesso de estoques no canal de distribuição, mercadorias em consignação, liquidação de estação em vendas, pontas de estoque etc. que retornam ao ciclo de negócios por meio de redistribuição em outros canais de vendas. Figura 48 – Devoluções comerciais 124 Unidade IV Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : E ve rt on - 0 3/ 08 /1 1 / R em id en sio na m en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 8/ 11 observação Se a empresa não trocar o produto por erros cometidos por sua conta, não deixe de usar o seu direito de consumidor, pois isso é assegurado pelo código do consumidor. saiba mais O recall de produtos é o término de validade de produtos ou problemas observados após a venda, que serão devolvidos por motivos legais ou por diferenciação de serviço ao cliente e se constituirão na classificação “Validade” no esquema. Para mais informações, acesse: <http://200.149.22 1.238:8080/jspui/bitstream/123456789/94/1/DiogoJoseRodrigues‑EP.pdf>. Acesso em: 16 abr. 2011. • Substituição de componentes – decorre da substituição de componentes de bens duráveis e semiduráveis em manutenções e consertos ao longo de sua vida útil e que são remanufaturados, quando tecnicamente possível e retornam ao mercado primário ou secundário ou são enviados à reciclagem ou para uma disposição final, caso haja impossibilidade de reaproveitamento. Figura 49 – Avaliação técnica para substituição de componentes 7.6.2 A classificação reversa de pós-consumo A logística reversa de pós‑consumo deverá planejar, operar e controlar o fluxo de retorno de produtos de pós‑consumo ou de seus materiais constituintes, que são classificados em função de seu estado de vida e origem em: • Condições de uso – referem‑se às atividades em que o bem durável e o semidurável apresentam interesse de reutilização, sendo que sua vida útil é estendida e entra no canal reverso de ‘reúso’ 125 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : E ve rt on - 0 3/ 08 /1 1 / R em id en sio na m en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 8/ 11 Logística integrada: Produção e comércio em mercado de segunda mão, até atingir o ‘fim de vida útil’, constituindo o looping apresentado na figura abaixo. Figura 50 – Produto de reúso • Fim de vida útil – é dividido em duas áreas: bens duráveis e descartáveis. —― Na área de bens duráveis ou semiduráveis, os bens entrarão no canal reverso de desmontagem e reciclagem industrial, sendo desmontados na etapa de ‘desmanche’ e seus componentes poderão ser aproveitados ou remanufaturados, retornando ao mercado secundário ou à própria indústria que, então, irá reutilizá‑los, sendo uma parcela destinada ao canal reverso de ‘reciclagem’. Figura 51 – Bens duráveis ―— Na área de descartáveis, havendo condições logísticas, tecnológicas e econômicas, os produtos de pós‑consumo retornam por meio do canal reverso de ‘reciclagem industrial’, canal pelo qual os materiais constituintes são reaproveitados e se constituem em matérias‑primas secundárias que voltam ao ciclo produtivo pelo mercado correspondente ou, no caso de não haver as condições mencionadas, encontram a ‘disposição final’: os aterros sanitários, os lixões e a incineração com recuperação energética. 126 Unidade IV Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : E ve rt on - 0 3/ 08 /1 1 / R em id en sio na m en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 8/ 11 Figura 52 – Produtos para reciclagem Em julho de 2007, a revista Economia e Negócios, a pedido de seus leitores, publicou informações de canal reverso de pós‑consumo entre material reciclado. A comparação foi realizada entre latas de alumínio e garrafas tipo PET. Quadro 3 – comparação realizada entre latas de alumínio e garrafas tipo PET Reciclagem de Alumínio Reciclagem de PET 1. Economias de custo com material reciclado 1. Alta sensibilidade de preços 2. Alto valor de mercado 2. Os valores não remuneram os diversos elos da cadeia 3. Economias de investimento em instalações de fabricação 3. Dificuldade técnica de reciclagem, altos custos de investimentos e o material também perde propriedades após várias reciclagens 4. Possibilidade técnica de ser refundido infinitas vezes, sem perder propriedades 4. Falta de política tributária 5. Alto valor comercial que permite transporte em lugares distantes 5. Proibição de uso de material reciclado para garrafas da indústria alimentícia 6. Reforço de imagem de empresas envolvidas na reciclagem 6. Dificuldades para equacionar a coleta e o transporte 7. Não existência de legislações que imponham restrições ao processo 7. O reforço da imagem das empresas que reciclam ainda não é suficiente Fonte: HERNANDEZ (2010). Quadro 4 – Fatores de influência sobre quantidade de material reciclado Setor Econômico Tecnológico Logístico Ecológico Legislação Alumínio Positivo Positivo Positivo Positivo Neutro PET Negativo Negativo Negativo Neutro Negativo Fonte: HERNANDEZ (2010). 127 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : E ve rt on - 0 3/ 08 /1 1 / R em id en sio na m en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 8/ 11 Logística integrada: Produção e comércio 8 Questões LegaL, ambientaL e estratégica 8.1 Questão legal 8.1.1 Fatores de influência na organização das cadeias reversas Conforme Leite (2003) apud Fuller e Allen (1995), na coletânea Environmental marketing, de Polonsky, analisam alguns fatores‑chave ou ‘propulsores’ para o desenvolvimento da demanda para os produtos com conteúdos de reciclados no futuro mercado: • Um consumidor comprometido com o denominado produto ‘verde’. • O aumento dos custos ecológicos nos negócios. • Um suporte legal e político. • O avanço em tecnologia de reciclagem e o projeto de produtos visando à sua utilização após a sociedade o descartar. • A localização dos utilizadores de reciclados perto das fontes de pós‑consumo. A figura a seguir indica como esses fatores atuam na influência organizacional. Retorno ao ciclo Produtivo Canais Diretos FD Fluxo Direto CanaisReversos FR Fluxo Reverso Produtos de pós-consumo FD - FR → Equilíbrio Fatores: Econômicos Ecológicos Legislativos Logísticos Tecnológicos Figura 53 – Fatores de influência na organização dos canais reversos de pós–consumo Nessa figura, identifica‑se a possível atuação dos diversos fatores, que, de alguma forma, podem influenciar a organização dos fluxos reversos, por meio da logística reversa, dos diferentes materiais e produtos, e a relação entre a quantidade reintegrada ao ciclo produtivo FR e a quantidade disponível de pós‑consumo FD. A quantidade FR representa o fluxo físico reverso de materiais, desde a coleta do produto de pós‑consumo até a sua reintegração ao ciclo produtivo; e a quantidade FD representa o fluxo físico direto que flui pelos canais diretos de distribuição. A diferença FD – FR, que não é reaproveitada, 128 Unidade IV Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : E ve rt on - 0 3/ 08 /1 1 / R em id en sio na m en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 8/ 11 constitui o excesso, que é enviado a um local adequado ou se transforma em poluição com as dificuldades já examinadas de sua avaliação e mensuração. Para atender aos objetivos para implementação da logística reversa nos setores da empresa, o equilíbrio desses fluxos é regido pela atuação de diversos fatores. 8.1.2 Condições essenciais de organização e implementação da logística reversa em um canal reverso Algumas exigências para condições essenciais para que o fluxo reverso se estabeleça: • Remuneração em todas as etapas reversas A lucratividade obtida de cada fase reversa deve satisfazer os interesses econômicos dos diversos agentes, com custos agregados que permitam preço de venda dos reciclados inferior ou compatível com as matérias‑primas virgens que vão substituir, que propiciem interesse econômico aos produtos nos quais foram reintegradas e que possuam condições de mercado satisfatórias. • Qualidade dos materiais reciclados A reintegração ao ciclo produtivo deve permitir produtos com conteúdos de itens reciclados que sejam economicamente aceitáveis e que tenham rendimentos industriais compatíveis nos processos. Esse é um aspecto vital, pois, geralmente, as condições e o tipo de coleta e processamento do pós‑consumo influem na qualidade da matéria‑prima secundária. As contaminações com materiais de outra natureza podem inviabilizar a utilização do reciclado. • Escala econômica de atividade As quantidades de reciclados devem ser suficientes e apresentar constância no tempo, de modo que garantam atividades em escala econômica e empresarial. Uma das maiores dificuldades nas cadeias reversas é a obtenção da constância de fornecimento de pós‑consumo e em quantidades satisfatórias, as quais permitam essa garantia. O equacionamento da logística reversa é essencial. • Mercado para os produtos com conteúdos de reciclados É preciso que haja, de forma quantitativa e qualitativa, mercado para os produtos fabricados com materiais reciclados, e isso refletirá nas demandas de reciclados. De forma geral, com exceção dos metais, há restrições técnicas ao processamento e à performance final dos produtos fabricados com materiais reciclados. Isso possibilita à matéria‑prima secundária ser utilizada em proporções diferentes, variando em função do tipo de aplicação do produto final. Sacos de lixo plásticos no Brasil, por exemplo, são feitos com resina plástica 100% reciclada; já na fabricação de papéis com conteúdo de reciclados, as proporções de uso são variáveis, em função do tipo e do uso do produto. No caso de garrafas de refrigerante da resina PET, existe proibição legal da 129 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : E ve rt on - 0 3/ 08 /1 1 / R em id en sio na m en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 8/ 11 Logística integrada: Produção e comércio utilização de resina reciclada em garrafas para a indústria alimentícia, restando, ao setor, encaminhar o reciclado para outros tipos de produtos. Evidentemente, essas restrições para esses produtos possuem os respectivos canais reversos de grande parte dos materiais. 8.1.3 Fatores necessários para a organização de um canal de distribuição reverso de pós-consumo (CDR) Adiante, três fatores necessários à organização da cadeia reversa: • Fatores econômicos São entendidos como as condições que permitem a realização das economias necessárias à reintegração das matérias‑primas secundárias ao ciclo produtivo que financia a remuneração adequada aos agentes da cadeia produtiva reversa. • Fatores tecnológicos É preciso que a tecnologia esteja à disposição para o tratamento, de forma econômica, dos resíduos em seu descarte em sua captação como pós‑consumo na desmontagem, na separação dos diversos materiais constituintes, na reciclagem propriamente dita, ou no processo de transformação dos resíduos em matérias‑primas recicladas, as quais substituirão as novas em sua reintegração ao ciclo produtivo. • Fatores logísticos Referem‑se à existência de condições de organização, localização e sistemas de transporte entre os vários elos da cadeia de distribuição reversa: fontes primárias de captação, centros de consolidação e adensamento de cargas dos materiais de pós‑consumo, processadores intermediários, centros de processamento de reciclagem, bem como aos usuários finais desses materiais reciclados. A característica logística dos materiais de pós‑consumo e, em especial, a sua transportabilidade revelam‑se de enorme importância na estruturação e na eficiência dos canais reversos. 8.1.4 Fatores modificadores da organização de um canal de distribuição reverso (CDR) Os fatores modificadores têm influência na forma de reação às condições ‘naturais’ preexistentes em certos tipos de canais de distribuição reversos. Esses fatores podem se tornar verdadeiros incentivadores da organização das cadeias reversas, devido à crescente sensibilidade ecológica da sociedade e aos crescentes custos exigidos pelo poder público para o equacionamento dos excessos de bens de pós‑consumo. Adiante, apresentam‑se os fatores de acordo com Leite (2003): • Fatores ecológicos São aqueles que são motivados pela sensibilidade ecológica de qualquer agente: governo, sociedade ou empresas. Iniciativas do próprio governo, pressões sociais induzindo o governo à 130 Unidade IV Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : E ve rt on - 0 3/ 08 /1 1 / R em id en sio na m en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 8/ 11 intervenção, seletividade ecológica da sociedade no consumo de bens, bem como a preocupação e responsabilidade ambiental das empresas poderão modificar as condições de um canal reverso. Esses novos comportamentos, principalmente em países mais desenvolvidos, nos quais se tornaram mais visíveis nos últimos anos, passam a exigir novas posições estratégicas das empresas com relação ao impacto de seus produtos e processos industriais no meio ambiente, justificando novas e importantes motivações de implementação da logística reversa, de modo que se mantenham competitivas. • Fatores legislativos Os fatores legislativos são fatores modificadores por intervenção governamental, visando à regulamentação, à promoção, à educação e ao incentivo à melhoria do retorno dos produtos ao ciclo produtivo. Eles podem ser motivados como uma alternativa de redução de custos governamentais para a satisfação de pressões de grupos sociais ou políticos ou para desbloquear fases do processo reverso, a fim de melhorarseu desempenho, justificando, atualmente, inúmeros casos de implementação de logística reversa em empresas. Por meio de legislação correspondente, o nível de intervenção ou omissão dos governos poderá influir nessa organização dos canais reversos. O subsídio às matérias‑primas ou à energia elétrica, por exemplo, fato relativamente comum, deve reduzir o interesse no material reciclado por baixar seus preços; a responsabilidade em relação aos níveis de reciclagem de determinado setor de bens deverá intensificar a organização dos canais de distribuição reversos; a coleta seletiva obrigatória certamente melhorará a eficiência dos canais reversos dos produtos descartáveis. • O fator modificador legal Alguns canais reversos se estruturam naturalmente pelas leis de mercado, pelo fato de sua comercialização e sua reutilização apresentarem condições econômicas, tecnológicas e logísticas que garantem rentabilidade aos stakeholders envolvidos em seus diversos elos, nos quais a implementação da logística reversa depende, exclusivamente, das empresas do setor. Os fatores modificadores nos canais reversos, como estudado anteriormente, são identificados como os de intervenção governamental que alteram as condições naturais de equilíbrio do mercado, visando melhorar a oferta de quantidades de materiais de pós‑consumo disponíveis e reciclados, bem como regular o destino final dos resíduos ou as condições de mercado dos produtos confeccionados com materiais secundários, entre outras possibilidades, propiciando, assim, a implementação da logística reversa nas empresas do setor. Normalmente, as legislações ambientais sobre resíduos sólidos possuem origens em uma reação aos impactos que os excessos desses resíduos provocam no meio ambiente, seja por dificuldades crescentes de se desembaraçar deles até a disposição final, seja pelo impacto negativo no meio ambiente provocado pelo desequilíbrio entre a oferta e a demanda que os resíduos provocam. E tais legislações têm sido 131 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : E ve rt on - 0 3/ 08 /1 1 / R em id en sio na m en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 8/ 11 Logística integrada: Produção e comércio divulgadas em diversos países, a fim de intervir em fases reversas, para que haja a melhoria desses desequilíbrios, por meio de modificações nas condições de oferta de materiais reciclados de um grupo específico de produtos e de mercado desses materiais ou de seus produtos finais. 8.1.5 Revalorização legal dos bens de pós-consumo Os governos, em todos os níveis, têm representado um papel importante no desenvolvimento de alguns canais de distribuição reversos, pois a correção de situações de desequilíbrio entre os fluxos reversos e diretos, muitas vezes, deixa de onerar o próprio governo e, em consequência, a sociedade. O nível de intervenção governamental sobre o livre mercado sempre será algo a ser discutido, porém, nos casos em que as associações de classe de fabricantes e de outros integrantes da cadeia industrial direta não se adiantem, e mesmo que colaborem com a busca de soluções para os problemas desses desequilíbrios causadores de impactos no meio ambiente, a intervenção governamental poderá ser necessária. Identifica‑se um risco e ao mesmo tempo uma oportunidade empresarial de as empresas se anteciparem às legislações e, ainda, de contribuírem para sua regulamentação, preparando sua organização interna e incluindo a logística reversa em suas reflexões estratégicas. De acordo com Leite (2003), alguns canais reversos estruturam‑se naturalmente por leis de mercado, pelo fato de sua comercialização e sua reutilização apresentarem condições econômicas, tecnológicas e logísticas, que garantem rentabilidade aos agentes envolvidos em seus diversos elos, nos quais a implementação da logística reversa depende, exclusivamente, das empresas do setor. Os custos, no entanto, em alguns casos, desde a coleta dos produtos de pós‑consumo até a integração ao ciclo produtivo, superam as vantagens econômicas de reutilizá‑los em substituição às matérias‑primas originais ou de nova utilização dos bens em condições de uso, sendo necessário criar condições para desbloquear uma das fases reversas, para que esses canais reversos se estruturem e apresentem rentabilidade em todas elas. 8.2 Questão ambiental Contrariamente às primeiras legislações do início dos anos 70, cuja tendência era responsabilizar os governos locais pelo impacto ambiental dos resíduos sólidos, hoje, as legislações mais recentes responsabilizam, direta ou indiretamente, os fabricantes pelo impacto de seus produtos no meio ambiente, (LEITE, 2003). Dirigem‑se às etapas de reciclagem as leis que responsabilizam os fabricantes, ou, de forma indireta, por meio de coibições em aterros sanitários, da utilização de certos tipos de embalagens plásticas até a devida estruturação dos canais reversos etc. Para que haja uma eficiente gestão ambiental, é necessária uma série de atividades as quais devem ser administradas para formular estratégias de administração do meio ambiente para assegurar que a empresa esteja em conformidade com as leis ambientais, sendo elas: implementar programas de prevenção à poluição, gerir instrumentos de correção de danos ao meio ambiente, adequar os produtos às especificações ecológicas, além de monitorar o programa ambiental na própria empresa. 132 Unidade IV Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : E ve rt on - 0 3/ 08 /1 1 / R em id en sio na m en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 8/ 11 A questão social também é fundamental para as organizações, porque diz respeito ao seu impacto no sistema social em que operam. É abordada por meio da análise do impacto da organização sobre as suas partes interessadas: colaboradores, fornecedores, consumidores/clientes, comunidade, governo e sociedade em geral – em nível local, nacional e global. Uma empresa socialmente responsável vai, assim, procurar minimizar os impactos negativos e elevar os positivos, passando a estabelecer e pôr em prática seus sistemas de gestão ambiental. Esses sistemas são novos padrões de gestão da qualidade que atuam como ferramentas para a prática de novos procedimentos apropriados em direção à meta do desenvolvimento sustentável. Um bom exemplo de ferramenta gerencial utilizada para melhoria do desempenho ambientalmente responsável é a análise de projetos, pois eles devem ser submetidos à avaliação de impacto ambiental. De acordo com Tocchetto e Pereira (2007), as indústrias brasileiras passaram a responder à legislação ambiental a partir da década de 1980, quando esta se tornou cada vez mais restritiva. A exigência do cumprimento da legislação proporciona a criação de uma nova cultura empresarial pela educação ambiental, reduzindo ou evitando multas decorrentes da poluição, bem como a redução de custos com seguros e indenização a terceiros (Carlos et al., 2003). A seguir, algumas legislações relativas a coletas e disposição final: • Legislações sobre proibições de aterros sanitários e incineradores Essas legislações têm sido muito utilizadas em diversos países para impedir a criação de novos aterros sanitários e incineradores. Elas baseiam‑se na ideia de que a sociedade, em geral, não deseja ter em suas vizinhanças os problemas causados por essas instalações: doenças decorrentes da exalação de gases e seus odores, da contaminação de lençol freático, da presença de animais e pássaros indesejados, entre outros inconvenientes. • Legislações sobre implantação de coleta seletiva Como maneira de reduzir as quantidades que chegam aos aterros e para a incineração, o governo intervémpor meio de legislação, tornando obrigatória a coleta seletiva domiciliar e comercial. Na maior parte dos casos estudados, essas intervenções, quando bem elaboradas, criam condições para o estabelecimento de inúmeras novas atividades empresariais nas comunidades e grande quantidade de parcerias entre empresas. • Legislações relativas à responsabilidade do fabricante sobre o canal reverso de seus produtos Nesses casos, a legislação é dirigida, via de regra, a produtos duráveis e suas embalagens. Visa, em geral, catalisar ações da cadeia produtiva desses bens para equacionar seus produtos, suas embalagens e sua logística reversa, de modo que se permita o retorno após o término de sua vida útil. 133 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : E ve rt on - 0 3/ 08 /1 1 / R em id en sio na m en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 8/ 11 Logística integrada: Produção e comércio • Legislações sobre proibição de disposição em aterros sanitários de certos produtos Trata‑se de mais uma das formas legislativas encontradas para reduzir as quantidades de resíduos sólidos nos aterros, que é generalizada, em grande parte das metrópoles mundiais. As proibições são dirigidas, principalmente, a produtos contendo substâncias danosas á saúde e àquelas de grande volume. São comuns as proibições de: —― Baterias de automóveis. —― Óleos lubrificantes. —― Pilhas de certas categorias. —― Eletrodomésticos. —― Móveis etc. • Legislações sobre o valor monetário depositado na compra de certos tipos de embalagens Essas legislações visam geralmente a dois objetivos: —― Procuram instituir o pagamento antecipado dos custos de disposição dos bens. —― Referem‑se a um depósito efetuado no ato da compra, que será restituído na devolução da embalagem, tendo garantido seu retorno para a coleta seletiva. • Legislações sobre índices mínimos de reciclagem Trata‑se de um caso menos comum de legislação no qual é exigida, para certos produtos, determinada quantidade de produtos constituintes reciclados. Legislações relativas ao marketing: • Legislações de incentivo ao conteúdo de reciclados nos produtos Normalmente são utilizadas por entidades governamentais junto aos seus fornecedores como maneira de dar o exemplo de cidadania. • Legislações sobre proibição de venda ou uso de certos produtos Na impossibilidade de controle e melhoria no equilíbrio dos fluxos reverso e direto de certos produtos, o governo promulga uma lei que impede a comercialização ou o uso desses produtos. 134 Unidade IV Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : E ve rt on - 0 3/ 08 /1 1 / R em id en sio na m en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 8/ 11 • Legislações sobre proibição de embalagens descartáveis São utilizadas principalmente na área de embalagens de produtos e, sob a mesma argumentação do caso anterior, os governos exigem que as embalagens sejam retornáveis para evitar os excessos de pós‑consumo. • Legislações sobre rótulos ambientais Essas legislações visam normatizar os diversos tipos de rótulos de produtos, tais como ‘biodegradável’, ‘amigável’, ‘reciclável’ etc. • Legislações sobre incentivos fiscais Essas legislações podem versar sobre isenções com relação à utilização de produtos de pós‑consumo, incentivo à produção por meio de tributação diferenciada para produtos com conteúdo de reciclados, eliminação de incentivos tributários a certas matérias‑primas, eliminação de tarifas subsidiadas para a produção de certas matérias‑primas, além de outros aspectos observados em diferentes regiões. • Legislações relativas à redução na fonte São legislações de incentivo de diversas naturezas para as empresas que reduzem o consumo de recursos não renováveis, ou que modificam produtos para condições menos impactantes ao meio ambiente. saiba mais Logística Reversa – A empresa do futuro não se preocupará apenas em fabricar, vender e distribuir, mas também será responsável pelo recolhimento, tratamento e reciclagem dos resíduos de seus produtos. Se você quiser saber mais sobre logística reversa, visite o site: <http://www.guialog.com. br/ARTIGO402.htm>. Acesso em: 13 jul. 2011. 8.3 Questão estratégica Para nos aprofundarmos sobre a logística reversa, também podemos analisar o estudo das estratégias de implantação, que estão demonstradas no quadro adiante: 135 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : E ve rt on - 0 3/ 08 /1 1 / R em id en sio na m en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 8/ 11 Logística integrada: Produção e comércio Quadro 5 – Estratégias de Implantação Estratégia organizacional Competitividade e responsabilidade empresarial, funções específicas. Adequação do mix de produtos Projeto para logística reversa, embalagens, processos industriais e análise do ciclo de vida. Projeto da rede reversa Níveis de integração, coletas, consolidação, mercados, informações, parcerias e terceirizações. Projetos de aspectos fiscais Classificação e propriedade Quando nos referimos à estratégia organizacional, é importante frisarmos a competitividade, pois possibilita que busquemos a reduzir custos, reter e/ou fidelizar o cliente e manter a imagem corporativa. Novos padrões de competitividade empresarial Elaborados no pós‑guerra pelos principais gurus acadêmicos, Deming, Juran e Crosby, só em décadas mais recentes os preceitos e a filosofia de qualidade total foram realmente colocados em prática nas organizações com a conhecida defasagem cronológica entre o Oriente e o Ocidente, adquirindo, hoje em dia, a condição ‘qualificadora’ para as empresas modernas. Competitividade é a base do sucesso ou fracasso de um negócio em que há livre concorrência. Aqueles com boa competitividade prosperam e se destacam dos seus concorrentes, independente do seu potencial de lucro e crescimento. A produtividade depende da qualidade e das características dos produtos e a eficiência com que eles são fabricados. Boa parte desses preceitos focaliza o relacionamento entre clientes e fornecedores, internos e externos, de modo que se entenda o que o primeiro necessita do segundo, formando, assim, uma ‘corrente virtual’ em direção ao consumidor final e acrescentando valor de diferentes naturezas ao produto ou serviço fornecido. Mais tarde, um modelo sistêmico foi idealizado utilizando essas ideias para explicar o processo de acréscimo de valores perceptíveis ao cliente, transformando as atividades funcionais de produto em atividades de um processo integrado horizontal e, visando maior competitividade empresarial. Um consistente processo de diferenciação tem sido obtido por meio desses preceitos por empresas líderes no mercado, ao focalizar um relacionamento eficaz entre clientes e fornecedores, adequando produtos e processos às necessidades e aos valores corporativos de seus clientes e, permitindo duradoura relação de fidelidade nos negócios. Uma verdadeira ‘corrente virtual’ se forma em direção ao mercado, acrescentando, de forma eficaz, valor de diferentes naturezas a seus produtos ou serviços perceptíveis ao cliente ou ao consumidor final (CHRISTOPHER, 1997). 136 Unidade IV Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : E ve rt on - 0 3/ 08 /1 1 / R em id en sio na m en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 8/ 11 Essa visão estratégica e integrada da rede de operações, o supply chain management, tem permitido que seamplie a visão dos fluxos para além da entrega dos produtos ao mercado – os fluxos reversos – por meio da percepção das oportunidades de acréscimo de valor de diferentes naturezas, que o retorno e a reintegração dos bens e de seus materiais constituintes ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo podem oferecer e, assim, estabelecendo‑se o reverse supply chain management dos produtos de pós‑venda ou de pós‑consumo. Hoje em dia, é comum as empresas utilizarem a logística e a logística reversa dentro do mesmo do processo para serem mais competitivas e, às vezes, quem executa esse processo logístico reverso são empresas terceirizadas especializadas em logística reversa. De acordo com Leite (2003), existem motivos para as empresas operarem em canais reversos como os indicados na tabela abaixo. Tabela 1 – Motivos estratégicos para as empresas operarem os canais reversos Motivo estratégico Porcentagem de empresas respondentes Aumento de competitividade 65,2% Limpeza de canal – estoques 33,4% Respeito às legislações 28,9% Revalorização econômica 27,5% Recuperação de ativos 26,5% Observa‑se que o motivo ‘aumento da competitividade’ foi apontado por 65% de cerca de 70 empresas participantes da pesquisa, justificando o estabelecimento de suas redes e parcerias reversas. Os demais motivos, não menos importantes, permitem avaliar as diferentes formas de acréscimo de valor que a logística reversa oferece. Considerações gerais sobre logística reversa Após todo esse estudo, podemos levar em consideração alguns pontos que nos fazem refletir mais intensamente. Os objetivos, as estratégias, as funções internas das organizações juntamente com as pressões externas sofridas afetam diretamente a logística reversa, de modo que o desempenho empresarial pode ser afetado. Para algumas empresas não têm sido considerada prioritária, porém, estudos demonstram que vem ganhando importância e será reconhecida como área atuante na gestão empresarial. resumo O arranjo físico de uma operação produtiva preocupa‑se com o posicionamento físico dos recursos de transformação. Ele coloca em ordem todas as instalações, máquinas, equipamentos e pessoal da produção para que ela seja mais eficiente. Também determina a maneira segundo a qual os recursos transformados – materiais, informação e clientes – fluem pela operação. 137 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : E ve rt on - 0 3/ 08 /1 1 / R em id en sio na m en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 8/ 11 Logística integrada: Produção e comércio O planejamento e controle da produção (PCP) é um elemento importante para uma produção eficiente; o PCP possui um conjunto de funções que possibilitam a coordenação do processo de produção de forma a focar os produtos fabricados nas quantidades e prazos certos. Existem várias metodologias de medição do desempenho da logística e do PCP. A que mais se destaca é a BSC — Balanced Scored Card, que é uma ferramenta completa para os executivos, traduzindo a visão e a estratégia da empresa num conjunto adequado e coerente de medidas de desempenho. O BSC cria uma linguagem para comunicar a missão e a estratégia, utilizando indicadores de desempenho para informar os funcionários sobre o sucesso atual e futuro. Uma nova metodologia de administração surgiu em 1990, que é a logística reversa, a qual se preocupa com a utilização adequada dos recursos naturais, bem como em tratar do retorno dos produtos, materiais e peças do consumidor final ao processo produtivo da empresa. Ela é considerada um instrumento de desenvolvimento econômico e social. exercícios Questão 1 (Adaptado de Sustentabilidade Corporativa. Disponível em <http://www. sustentabilidadecorporativa.com/2012/05/oportunidades‑de‑negocio‑na‑logistica>. Acesso em 03 abr. 2013). Leia o Texto: A Logística reversa coloca o consumidor como responsável pelo ciclo de vida dos produtos, já que estes são depreciados com o tempo, param de funcionar ou simplesmente ficam obsoletos. PORQUE A aplicação da logística reversa exigirá das empresas uma melhor gestão da área de Supply Chain: não haverá espaço para má gestão e desperdício de tempo e de dinheiro. A respeito dessas duas afirmativas, é correto afirmar que: A) As duas afirmativas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. B) As duas afirmativas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. C) A primeira afirmativa é verdadeira e a segunda é falsa. D) A primeira afirmativa é falsa e a segunda é verdadeira. 138 Unidade IV Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : E ve rt on - 0 3/ 08 /1 1 / R em id en sio na m en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 8/ 11 E) As duas afirmativas são falsas. Resposta correta: alternativa D. Análise das afirmativas A primeira afirmação é falsa. Justificativa: A logística reversa coloca o fabricante, e não o consumidor final, como centro do ciclo de vida do produto. A logística reversa empresarial planeja, opera e controla o fluxo e as informações logísticas correspondentes ao retorno dos bens de pós‑venda e de pós‑consumo ou ao ciclo produtivo, por meio dos canais de distribuição reversos, agregando‑lhes valor econômico, ecológico, mercadológico, legal e logístico. A segunda afirmação é verdadeira. Justificativa: A aplicação dos conceitos da logística reversa exigirá das empresas melhor gestão da área de Supply Chain, e os processos terão que atuar nos mais elevados níveis de eficiência, eficácia e sustentabilidade. Profissionais que adotam os princípios da sustentabilidade terão mais espaço e, certamente, mais oportunidades na área logística. Questão 2. Observe a charge: Fonte: <http://jogadacerta.wordpress.com>. Acesso em: 03 abr. 2013. Considerando os seus conhecimentos sobre logística reversa, o que você diria que essa imagem representa? 139 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : E ve rt on - 0 3/ 08 /1 1 / R em id en sio na m en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 8/ 11 Logística integrada: Produção e comércio I) Um empresário promissor do setor de reciclagem diante de seu estoque de “matéria‑prima”. II) Um pai zeloso que repreende seu filho, lhe oferecendo um castigo justo por um deslize infantil. III) Uma análise da situação calamitosa em que estamos transformando o futuro das novas gerações. IV) Uma constatação inevitável sobre o futuro profissional desta criança: ser um coletor de lixo. V) Uma cena de pré‑consumo que demonstra a falta de cuidado com os resíduos. Estão corretas somente as afirmativas A) I e II. B) I, III e IV. C) I e III. D) II, IV e V. E) III, IV e V. Resolução da questão na plataforma. 140 FIGURAS E ILUSTRAÇÕES Figura 1 Disponível em: <http://www.sebraepr.com.br/portal/page/portal/PORTAL_INTERNET/PRINCIPAL2009/ BUSCA_TEXTO2009?codigo=843>. Acesso em: 20 jul. 2011. Figura 2 Adaptada e disponível em: <http://www.vendanova.es.gov.br/index.php?option=com_content&view=a rticle&id=161%3Afestival‑da‑feijoada‑em‑alto‑caxixe&catid=49%3Asecretaria‑municipalde‑turismo‑ esporte‑e‑lazer&Itemid=1>. Acesso em: 20 jul. 2011. Figura 4 PIRES, S. R. I. MUSSETTI, M. A., Supply Chain Management. 2000. Disponível em: <http://www.numa. org.br>. Acesso em: 21 jul. 2011. Figura 5 PIRES, S. R. I. Gestão da cadeia de suprimentos: Supply Chain Management. São Paulo: Atlas, 2004. Figura 6 Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me4519.pdf>. Acesso em: 22 jul. 2011 Figura 7 Disponível em:<http://www.kinte.com.cn/frcase.asp?Title=>. Acesso em: 4 maio 2011. 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Administração da produção /Nigel Slack, Stuart Chambers, Robert Johnston: tradução MariaTerese Corrêa de Oliveira, Fábio Alher; revisão técnica Henrique Luiz Corrêa. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2002. Figura 34 KAPLAN, R. S. & NORTON, D. P. (1997) ‑ A estratégia em ação: Balanced Scorecard. Campus. 13. ed. Rio de Janeiro. 143 Figura 35 BERTAGLIA, P. R. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento. 2 ed. ver. E atual. – São Paulo: Saraiva, 2009. Figura 36 Disponível em: <http://www.integracao.gov.br/pdf/frutifatos/frutifatos_01.pdf>. Acesso em 7 maio 2011. Figura 37 BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial. 4. ed. 2001. Figura 38 Disponível em: <http://www.ebitempresa.com.br/email‑marketing.asp>. Acesso em 3 abr. 2011. Figura 39 Disponível em: <http://www.webshoppers.com.br/webshoppers/WebShoppers23.pdf>. Acesso em 5 maio 2011. Figura 40 Disponível em: <http://www.meioambiente.es.gov.br/download/RIMA_RT_520_08.pdf>. Acesso em: 22 jul. 2011. Figura 41 Microsoft 2007. PowerPoint. Clip‑art. Figura 42 LEITE, P. R. Logística reversa – Meio ambiente e competitividade. São Paulo: Prentice Hall, 2003. Figura 43 Disponível em: <http://web.ccead.puc‑rio.br/condigital/mvsl/Sala%20de%20Leitura/conteudos/SL_ lixo_urbano.pdf>. Acesso em: 6 maio 2011 Figura 44 Disponível em: <http://www.institutorecicle.org.br/duvidas.html>. Acesso em: 15 abr. 2011. 144 Figura 45 DAGNINO, R. S. Um olhar geográfico sobre a questão dos materiais recicláveis em Porto Alegre: Sistemas de fluxos e a (in)formalidade, da coleta à comercialização. Disponível em: <http://www. dominiopublico.gov.br/download/texto/ea000292.pdf>. Acesso em: 20 jul. 2011. Figura 46 Disponível em: <http://www.abal.org.br/aluminio/producao_alupri.asp>. Acesso em: 22 jul. 2011. Figura 47 Disponível em: <http://www.ead.fea.usp.br/semead/9semead/resultado_semead/trabalhosPDF/184. pdf>. Acesso em: 30 abr. 2011. Figura 48 Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me4519.pdf>. Acesso em: 22 jul. 2011. Figura 49 Disponível em: <http://www.anp.gov.br/CapitalHumano/Arquivos/PRH10/Daniel‑Rodrigues‑Pipa‑ Thiago‑Abdala‑Galesi_PRH10_CEFET‑PR_G.pdf>. Acesso em: 3 abr. 2011. Figura 50 Disponível em: <http://www.casabrasil.gov.br/oficinas/files/OficinaReciclagemPETManualOficineiro. pdf>. Acesso em: 25 maio 2011. Figura 51 Disponível em: <http://www.saopaulo.sp.gov.br/usr/share/revistaSPnoticias/documents/revista_ spnoticias09.pdf>. Acesso em: 2 maio 2011. Figura 52 Disponível em: <http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv/banco_objetos_crv/Reciclagem_e_ Protencao_%20Ambiental.pdf>. Acesso em: 4 maio 2011. Figura 53 LEITE, P. R. Logística reversa – Meio ambiente e competitividade. São Paulo: Prentice Hall, 2003. 145 REFERÊNCIAS Audiovisuais MAUÁ – o imperador e o rei. Dir. Sérgio Rezende, 135 min, Brasil, 1999. TEMPOS modernos. Dir. Charlie Chaplin, 87 min, EUA, 1936. 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