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Logística Integrada unidade 4 apostila

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7 Logística reversa
7.1 conceitos
A logística reversa é entendida como:
A área da logística empresarial que planeja, opera e controla o fluxo e 
as informações logísticas correspondentes, do retorno dos bens de 
pós‑venda e de pós‑consumo ou ao ciclo produtivo, por meio dos canais 
de distribuição reversos, agregando‑lhes valor de diversas naturezas: 
econômico, ecológico, legal, logístico, de imagem corporativa, entre 
outros, (LEITE, 2003).
Comércio Indústria
Bem de pós‑venda Resíduos Industriais
Garantia/
qualidade Comerciais
Substituição de 
componentes
Conserto 
reforma
Validade de 
produtosEstoques
Retorno ao ciclo 
de negócios
Mercado secundário 
de bens
Mercado secundário 
de matérias‑primas
Mercado secundário 
de componentes
Disposição 
final Reciclagem Remanufaturada
Componentes
Desmanche
Retorno ao ciclo produtivo
Bem de pós‑consumo
Reúso
Fim de 
vida útil
Em condições 
de uso
Mercado de 
2a mão
Figura 42 – Logística reversa: meio ambiente e competitividade
A logística reversa surgiu a partir dos anos 90 devido à intensa preocupação com a utilização 
adequada dos recursos naturais, preocupando‑se em tratar do retorno dos produtos, materiais e peças 
do consumidor final ao processo produtivo da empresa. É considerada como um instrumento de 
desenvolvimento econômico e social.
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Logística integrada: Produção e comércio
 saiba mais
Para seu melhor entendimento, leia a Lei 12.305, de 02 de agosto de 
2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Disponível 
no site: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007‑2010/2010/lei/
l12305.htm>. Acesso em: 25 jul. 2011.
As dificuldades existentes para que as empresas utilizem a logística reversa são:
•	 Dificuldades no gerenciamento completo do retorno das embalagens e de produtos 
defeituosos.
•	 Reduzir o custo operacional da logística reversa.
•	 A falta de instalações licenciadas, principalmente no nordeste, como aterros, incineradores, 
recuperadoras, plantas de coprocessamento, descontaminadoras e tratamentos 
físico‑químicos.
É importante mencionarmos que em tempos de extrema preocupação ecológica, a logística reversa 
está totalmente direcionada à sustentabilidade.
Qual o melhor conceito para o entendimento desse termo?
Sustentabilidade é um conceito sistêmico relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, 
sociais, culturais e ambientais da sociedade humana.
 saiba mais
Saiba mais acessando o site: <http://www.sustentabilidade.org.br>. Acesso 
em: 2 ago. 2011
Figura 43 – Locais para descartes identificados
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7.2 classificação 
• Pós‑venda;
• Pós‑consumo.
7.2.1 Pós-venda
A logística reversa de pós‑venda é a área específica de atuação que se ocupa do equacionamento e 
operacionalização do fluxo físico e das informações logísticas correspondentes de bens de pós‑venda, 
sem o uso ou com pouco uso, os quais, por diferentes motivos, retornam aos diferentes elos da cadeia 
de distribuição direta, que se constituem de uma parte dos canais reversos pelos quais fluem esses 
produtos.
O grande objetivo da logística reversa é agregar valor a um produto logístico que é devolvido por 
razões comerciais, erros no processamento dos pedidos, garantia dada pelo fabricante, defeitos ou falhas 
de funcionamento, avarias no transporte, entre outros motivos. Esse fluxo de retorno se estabelecerá 
entre os diversos elos da cadeia de distribuição direta, dependendo do objetivo estratégico ou do motivo 
do retorno.
7.2.2 Pós-consumo
A logística reversa de pós‑consumo é a área específica de atuação da logística reversa que equaciona 
e operacionaliza da mesma forma o fluxo físico, bem como as informações correspondentes de bens 
de pós‑consumo descartados pela sociedade em geral e que retornam ao ciclo de negócios ou ao ciclo 
produtivo por meio dos canais específicos de distribuição reversos. 
Constituem bens de pós‑consumo os produtos em fim de vida útil ou aqueles usados com possibilidade 
de reutilização, bem como os resíduos industriais em geral. Esses produtos de pós‑consumo poderão se 
originar de bens duráveis ou descartáveis e fluir por canais reversos de reuso, desmanche e reciclagem, 
até a destinação final.
7.3 a importância dos 4rs
• Repensar: como você pode diminuir a quantidade de lixo que você produz?
• Reutilizar: usar novamente o que já foi utilizado.
• Reaproveitar: aproveitar para outra função o que já foi reutilizado.
• Reciclar: reciclar o que não se pode mais aproveitar. 
7.4 canais de distribuição
A logística reversa possui canais de distribuição, que estão divididos conforme segue:
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Logística integrada: Produção e comércio
• Canais de distribuição diretos: responsáveis pela comercialização e entrega de produtos ao 
consumidor ou ao cliente final.
• Canais de distribuição reversos: constituem todas as etapas ou meios necessários para o retorno 
de uma parcela dos produtos comercializados.
7.5 Programas
Existem cinco programas de logística reversa conforme Leite (2006):
• Programas econômicos (PE): visam algum tipo de lucro ou resultado financeiro favorável à 
organização.
• Programas de imagem (PI): pretendem proteger ou reforçar a imagem corporativa por meio de 
atividades que demonstrem preocupação ambiental.
• Programas de cidadania (PC): têm o intuito de responder solicitações sociais como exercício 
voluntário de responsabilidade social e corporativa.
• Programas legais (PL): realizados por força de lei existente (pós‑consumo e pós venda).
• Programas de serviço ao cliente (PSC): objetivam diferenciar a empresa pelo serviço prestado.
A figura a seguir demonstra alguns produtos com o tempo de degradação:
Pano
de 6 meses a um ano
Filtro de cigarro
5 anos
Chiclete
5 anos
Madeira pintada
13 anos
Papel
de 3 a 6 meses
Plástico
mais de 100 anos
Metal
mais de 100 anos
Borracha
Tempo 
indeterminado
Vidro
1 milhão de anos
Nylon
mais de 30 anos
Tempo de decomposição dos resíduos:
Figura 44 – Produtos de pós‑consumo utilizados pela sociedade
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E a figura a seguir demonstra a dinâmica do processo de compra e descarte do produto:
Figura 45 – Processo de compra e descarte do produto
7.6 etapas do processo de reciclagem
Todo processo de reciclagem possui etapas que, obrigatoriamente, devem ser cumpridas. A figura a 
seguir demonstra estas etapas:
Sucatas
Classificação 
Separação 
Preparação 
PrensagemDesintegração
Outros materiais
Aterro industrial
Fundentes 
Adições
Fusão
Alumínio 
metálico
Resíduos 
(Escórias)
Produtos
Figura 46 – Etapas do processo de reciclagem do alumínio
7.6.1 Classificação logística reversa pós-vendas
A logística reversa de pós‑venda deve, portanto, planejar, operar e controlar o fluxo de retorno 
dos produtos pós‑venda por motivos agrupados nas classificações: garantia/qualidade, comerciais e 
substituição de componentes.
•	 Devoluções por garantia/qualidade – Os produtos apresentam defeitos de fabricação ou de 
funcionamento (verdadeiros ou não) e há avarias no produto, na embalagem etc. Esses produtos 
poderão ser submetidos a consertos ou reformas, as quais permitam que retornem ao mercado 
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Logística integrada: Produção e comércio
primário ou a mercados diferenciados denominados secundários, agregando‑lhes novamente 
valor comercial.
Figura 47 – produto com avarias na embalagem
•	 Comerciais – destaca‑se a categoria estoques, caracterizada pelo retorno de produtos devido a 
erros de expedição, excesso de estoques no canal de distribuição, mercadorias em consignação, 
liquidação de estação em vendas, pontas de estoque etc. que retornam ao ciclo de negócios por 
meio de redistribuição em outros canais de vendas.
Figura 48 – Devoluções comerciais
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 observação
Se a empresa não trocar o produto por erros cometidos por sua conta, 
não deixe de usar o seu direito de consumidor, pois isso é assegurado pelo 
código do consumidor.
 saiba mais
O recall de produtos é o término de validade de produtos ou problemas 
observados após a venda, que serão devolvidos por motivos legais ou 
por diferenciação de serviço ao cliente e se constituirão na classificação 
“Validade” no esquema. Para mais informações, acesse: <http://200.149.22
1.238:8080/jspui/bitstream/123456789/94/1/DiogoJoseRodrigues‑EP.pdf>. 
Acesso em: 16 abr. 2011.
•	 Substituição de componentes – decorre da substituição de componentes de bens duráveis e 
semiduráveis em manutenções e consertos ao longo de sua vida útil e que são remanufaturados, 
quando tecnicamente possível e retornam ao mercado primário ou secundário ou são enviados à 
reciclagem ou para uma disposição final, caso haja impossibilidade de reaproveitamento.
Figura 49 – Avaliação técnica para substituição de componentes
7.6.2 A classificação reversa de pós-consumo
A logística reversa de pós‑consumo deverá planejar, operar e controlar o fluxo de retorno de produtos 
de pós‑consumo ou de seus materiais constituintes, que são classificados em função de seu estado de 
vida e origem em:
•	 Condições de uso – referem‑se às atividades em que o bem durável e o semidurável apresentam 
interesse de reutilização, sendo que sua vida útil é estendida e entra no canal reverso de ‘reúso’ 
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Logística integrada: Produção e comércio
em mercado de segunda mão, até atingir o ‘fim de vida útil’, constituindo o looping apresentado 
na figura abaixo.
Figura 50 – Produto de reúso
•	 Fim de vida útil – é dividido em duas áreas: bens duráveis e descartáveis.
—― Na área de bens duráveis ou semiduráveis, os bens entrarão no canal reverso de desmontagem e 
reciclagem industrial, sendo desmontados na etapa de ‘desmanche’ e seus componentes poderão 
ser aproveitados ou remanufaturados, retornando ao mercado secundário ou à própria indústria 
que, então, irá reutilizá‑los, sendo uma parcela destinada ao canal reverso de ‘reciclagem’.
Figura 51 – Bens duráveis
―— Na área de descartáveis, havendo condições logísticas, tecnológicas e econômicas, os produtos 
de pós‑consumo retornam por meio do canal reverso de ‘reciclagem industrial’, canal pelo qual 
os materiais constituintes são reaproveitados e se constituem em matérias‑primas secundárias 
que voltam ao ciclo produtivo pelo mercado correspondente ou, no caso de não haver as 
condições mencionadas, encontram a ‘disposição final’: os aterros sanitários, os lixões e a 
incineração com recuperação energética.
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Figura 52 – Produtos para reciclagem
Em julho de 2007, a revista Economia e Negócios, a pedido de seus leitores, publicou informações 
de canal reverso de pós‑consumo entre material reciclado. A comparação foi realizada entre latas de 
alumínio e garrafas tipo PET.
Quadro 3 – comparação realizada entre latas de alumínio e garrafas tipo PET
Reciclagem de Alumínio Reciclagem de PET
1. Economias de custo com material reciclado 1. Alta sensibilidade de preços
2. Alto valor de mercado 2. Os valores não remuneram os diversos elos da cadeia
3. Economias de investimento em instalações de fabricação
3. Dificuldade técnica de reciclagem, altos custos de 
investimentos e o material também perde propriedades após 
várias reciclagens
4. Possibilidade técnica de ser refundido infinitas vezes, sem 
perder propriedades 4. Falta de política tributária
5. Alto valor comercial que permite transporte em lugares 
distantes
5. Proibição de uso de material reciclado para garrafas da 
indústria alimentícia
6. Reforço de imagem de empresas envolvidas na reciclagem 6. Dificuldades para equacionar a coleta e o transporte
7. Não existência de legislações que imponham restrições ao 
processo
7. O reforço da imagem das empresas que reciclam ainda não é 
suficiente
Fonte: HERNANDEZ (2010).
Quadro 4 – Fatores de influência sobre quantidade de material reciclado
Setor Econômico Tecnológico Logístico Ecológico Legislação
Alumínio Positivo Positivo Positivo Positivo Neutro
PET Negativo Negativo Negativo Neutro Negativo
Fonte: HERNANDEZ (2010).
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Logística integrada: Produção e comércio
8 Questões LegaL, ambientaL e estratégica
8.1 Questão legal
8.1.1 Fatores de influência na organização das cadeias reversas
Conforme Leite (2003) apud Fuller e Allen (1995), na coletânea Environmental marketing, de Polonsky, 
analisam alguns fatores‑chave ou ‘propulsores’ para o desenvolvimento da demanda para os produtos 
com conteúdos de reciclados no futuro mercado:
•	 Um consumidor comprometido com o denominado produto ‘verde’.
•	 O aumento dos custos ecológicos nos negócios.
•	 Um suporte legal e político.
•	 O avanço em tecnologia de reciclagem e o projeto de produtos visando à sua utilização após a 
sociedade o descartar.
•	 A localização dos utilizadores de reciclados perto das fontes de pós‑consumo.
A figura a seguir indica como esses fatores atuam na influência organizacional.
Retorno 
ao ciclo 
Produtivo
Canais 
Diretos
FD
Fluxo 
Direto
CanaisReversos
FR
Fluxo 
Reverso
Produtos de pós-consumo 
FD - FR → Equilíbrio 
Fatores:
Econômicos
Ecológicos
Legislativos
Logísticos
Tecnológicos
Figura 53 – Fatores de influência na organização dos canais reversos de pós–consumo
Nessa figura, identifica‑se a possível atuação dos diversos fatores, que, de alguma forma, podem 
influenciar a organização dos fluxos reversos, por meio da logística reversa, dos diferentes materiais e 
produtos, e a relação entre a quantidade reintegrada ao ciclo produtivo FR e a quantidade disponível 
de pós‑consumo FD. A quantidade FR representa o fluxo físico reverso de materiais, desde a coleta do 
produto de pós‑consumo até a sua reintegração ao ciclo produtivo; e a quantidade FD representa o fluxo 
físico direto que flui pelos canais diretos de distribuição. A diferença FD – FR, que não é reaproveitada, 
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constitui o excesso, que é enviado a um local adequado ou se transforma em poluição com as dificuldades 
já examinadas de sua avaliação e mensuração.
Para atender aos objetivos para implementação da logística reversa nos setores da empresa, o 
equilíbrio desses fluxos é regido pela atuação de diversos fatores.
8.1.2 Condições essenciais de organização e implementação da logística reversa em um 
canal reverso
Algumas exigências para condições essenciais para que o fluxo reverso se estabeleça:
•	 Remuneração em todas as etapas reversas
A lucratividade obtida de cada fase reversa deve satisfazer os interesses econômicos dos diversos 
agentes, com custos agregados que permitam preço de venda dos reciclados inferior ou compatível com 
as matérias‑primas virgens que vão substituir, que propiciem interesse econômico aos produtos nos 
quais foram reintegradas e que possuam condições de mercado satisfatórias.
•	 Qualidade dos materiais reciclados
A reintegração ao ciclo produtivo deve permitir produtos com conteúdos de itens reciclados que 
sejam economicamente aceitáveis e que tenham rendimentos industriais compatíveis nos processos. Esse 
é um aspecto vital, pois, geralmente, as condições e o tipo de coleta e processamento do pós‑consumo 
influem na qualidade da matéria‑prima secundária. As contaminações com materiais de outra natureza 
podem inviabilizar a utilização do reciclado.
•	 Escala econômica de atividade
As quantidades de reciclados devem ser suficientes e apresentar constância no tempo, de modo que 
garantam atividades em escala econômica e empresarial. Uma das maiores dificuldades nas cadeias 
reversas é a obtenção da constância de fornecimento de pós‑consumo e em quantidades satisfatórias, 
as quais permitam essa garantia. O equacionamento da logística reversa é essencial.
•	 Mercado para os produtos com conteúdos de reciclados
É preciso que haja, de forma quantitativa e qualitativa, mercado para os produtos fabricados com 
materiais reciclados, e isso refletirá nas demandas de reciclados. De forma geral, com exceção dos metais, 
há restrições técnicas ao processamento e à performance final dos produtos fabricados com materiais 
reciclados. Isso possibilita à matéria‑prima secundária ser utilizada em proporções diferentes, variando 
em função do tipo de aplicação do produto final.
Sacos de lixo plásticos no Brasil, por exemplo, são feitos com resina plástica 100% reciclada; já na 
fabricação de papéis com conteúdo de reciclados, as proporções de uso são variáveis, em função do 
tipo e do uso do produto. No caso de garrafas de refrigerante da resina PET, existe proibição legal da 
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Logística integrada: Produção e comércio
utilização de resina reciclada em garrafas para a indústria alimentícia, restando, ao setor, encaminhar o 
reciclado para outros tipos de produtos. Evidentemente, essas restrições para esses produtos possuem 
os respectivos canais reversos de grande parte dos materiais.
8.1.3 Fatores necessários para a organização de um canal de distribuição reverso de 
pós-consumo (CDR)
Adiante, três fatores necessários à organização da cadeia reversa:
•	 Fatores econômicos
São entendidos como as condições que permitem a realização das economias necessárias à 
reintegração das matérias‑primas secundárias ao ciclo produtivo que financia a remuneração adequada 
aos agentes da cadeia produtiva reversa.
•	 Fatores tecnológicos
É preciso que a tecnologia esteja à disposição para o tratamento, de forma econômica, dos 
resíduos em seu descarte em sua captação como pós‑consumo na desmontagem, na separação dos 
diversos materiais constituintes, na reciclagem propriamente dita, ou no processo de transformação 
dos resíduos em matérias‑primas recicladas, as quais substituirão as novas em sua reintegração ao 
ciclo produtivo.
•	 Fatores logísticos
Referem‑se à existência de condições de organização, localização e sistemas de transporte entre 
os vários elos da cadeia de distribuição reversa: fontes primárias de captação, centros de consolidação 
e adensamento de cargas dos materiais de pós‑consumo, processadores intermediários, centros de 
processamento de reciclagem, bem como aos usuários finais desses materiais reciclados. A característica 
logística dos materiais de pós‑consumo e, em especial, a sua transportabilidade revelam‑se de enorme 
importância na estruturação e na eficiência dos canais reversos.
8.1.4 Fatores modificadores da organização de um canal de distribuição reverso (CDR)
Os fatores modificadores têm influência na forma de reação às condições ‘naturais’ preexistentes em 
certos tipos de canais de distribuição reversos. Esses fatores podem se tornar verdadeiros incentivadores 
da organização das cadeias reversas, devido à crescente sensibilidade ecológica da sociedade e aos 
crescentes custos exigidos pelo poder público para o equacionamento dos excessos de bens de 
pós‑consumo. Adiante, apresentam‑se os fatores de acordo com Leite (2003):
•	 Fatores ecológicos
São aqueles que são motivados pela sensibilidade ecológica de qualquer agente: governo, 
sociedade ou empresas. Iniciativas do próprio governo, pressões sociais induzindo o governo à 
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intervenção, seletividade ecológica da sociedade no consumo de bens, bem como a preocupação 
e responsabilidade ambiental das empresas poderão modificar as condições de um canal 
reverso.
Esses novos comportamentos, principalmente em países mais desenvolvidos, nos quais se 
tornaram mais visíveis nos últimos anos, passam a exigir novas posições estratégicas das empresas 
com relação ao impacto de seus produtos e processos industriais no meio ambiente, justificando 
novas e importantes motivações de implementação da logística reversa, de modo que se mantenham 
competitivas.
•	 Fatores legislativos
Os fatores legislativos são fatores modificadores por intervenção governamental, visando à 
regulamentação, à promoção, à educação e ao incentivo à melhoria do retorno dos produtos ao ciclo 
produtivo. Eles podem ser motivados como uma alternativa de redução de custos governamentais para 
a satisfação de pressões de grupos sociais ou políticos ou para desbloquear fases do processo reverso, 
a fim de melhorarseu desempenho, justificando, atualmente, inúmeros casos de implementação de 
logística reversa em empresas.
Por meio de legislação correspondente, o nível de intervenção ou omissão dos governos poderá 
influir nessa organização dos canais reversos. O subsídio às matérias‑primas ou à energia elétrica, por 
exemplo, fato relativamente comum, deve reduzir o interesse no material reciclado por baixar seus 
preços; a responsabilidade em relação aos níveis de reciclagem de determinado setor de bens deverá 
intensificar a organização dos canais de distribuição reversos; a coleta seletiva obrigatória certamente 
melhorará a eficiência dos canais reversos dos produtos descartáveis.
•	 O fator modificador legal
Alguns canais reversos se estruturam naturalmente pelas leis de mercado, pelo fato de sua 
comercialização e sua reutilização apresentarem condições econômicas, tecnológicas e logísticas que 
garantem rentabilidade aos stakeholders envolvidos em seus diversos elos, nos quais a implementação 
da logística reversa depende, exclusivamente, das empresas do setor.
Os fatores modificadores nos canais reversos, como estudado anteriormente, são identificados como 
os de intervenção governamental que alteram as condições naturais de equilíbrio do mercado, visando 
melhorar a oferta de quantidades de materiais de pós‑consumo disponíveis e reciclados, bem como 
regular o destino final dos resíduos ou as condições de mercado dos produtos confeccionados com 
materiais secundários, entre outras possibilidades, propiciando, assim, a implementação da logística 
reversa nas empresas do setor.
Normalmente, as legislações ambientais sobre resíduos sólidos possuem origens em uma reação aos 
impactos que os excessos desses resíduos provocam no meio ambiente, seja por dificuldades crescentes 
de se desembaraçar deles até a disposição final, seja pelo impacto negativo no meio ambiente provocado 
pelo desequilíbrio entre a oferta e a demanda que os resíduos provocam. E tais legislações têm sido 
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Logística integrada: Produção e comércio
divulgadas em diversos países, a fim de intervir em fases reversas, para que haja a melhoria desses 
desequilíbrios, por meio de modificações nas condições de oferta de materiais reciclados de um grupo 
específico de produtos e de mercado desses materiais ou de seus produtos finais.
8.1.5 Revalorização legal dos bens de pós-consumo
Os governos, em todos os níveis, têm representado um papel importante no desenvolvimento de 
alguns canais de distribuição reversos, pois a correção de situações de desequilíbrio entre os fluxos 
reversos e diretos, muitas vezes, deixa de onerar o próprio governo e, em consequência, a sociedade.
O nível de intervenção governamental sobre o livre mercado sempre será algo a ser discutido, porém, 
nos casos em que as associações de classe de fabricantes e de outros integrantes da cadeia industrial 
direta não se adiantem, e mesmo que colaborem com a busca de soluções para os problemas desses 
desequilíbrios causadores de impactos no meio ambiente, a intervenção governamental poderá ser 
necessária. Identifica‑se um risco e ao mesmo tempo uma oportunidade empresarial de as empresas 
se anteciparem às legislações e, ainda, de contribuírem para sua regulamentação, preparando sua 
organização interna e incluindo a logística reversa em suas reflexões estratégicas.
De acordo com Leite (2003), alguns canais reversos estruturam‑se naturalmente por leis de mercado, pelo 
fato de sua comercialização e sua reutilização apresentarem condições econômicas, tecnológicas e logísticas, 
que garantem rentabilidade aos agentes envolvidos em seus diversos elos, nos quais a implementação da 
logística reversa depende, exclusivamente, das empresas do setor. Os custos, no entanto, em alguns casos, 
desde a coleta dos produtos de pós‑consumo até a integração ao ciclo produtivo, superam as vantagens 
econômicas de reutilizá‑los em substituição às matérias‑primas originais ou de nova utilização dos bens 
em condições de uso, sendo necessário criar condições para desbloquear uma das fases reversas, para que 
esses canais reversos se estruturem e apresentem rentabilidade em todas elas.
8.2 Questão ambiental
Contrariamente às primeiras legislações do início dos anos 70, cuja tendência era responsabilizar 
os governos locais pelo impacto ambiental dos resíduos sólidos, hoje, as legislações mais recentes 
responsabilizam, direta ou indiretamente, os fabricantes pelo impacto de seus produtos no meio 
ambiente, (LEITE, 2003).
Dirigem‑se às etapas de reciclagem as leis que responsabilizam os fabricantes, ou, de forma indireta, 
por meio de coibições em aterros sanitários, da utilização de certos tipos de embalagens plásticas até a 
devida estruturação dos canais reversos etc.
Para que haja uma eficiente gestão ambiental, é necessária uma série de atividades as quais 
devem ser administradas para formular estratégias de administração do meio ambiente para 
assegurar que a empresa esteja em conformidade com as leis ambientais, sendo elas: implementar 
programas de prevenção à poluição, gerir instrumentos de correção de danos ao meio ambiente, 
adequar os produtos às especificações ecológicas, além de monitorar o programa ambiental na 
própria empresa.
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A questão social também é fundamental para as organizações, porque diz respeito ao seu impacto 
no sistema social em que operam. É abordada por meio da análise do impacto da organização sobre as 
suas partes interessadas: colaboradores, fornecedores, consumidores/clientes, comunidade, governo e 
sociedade em geral – em nível local, nacional e global. Uma empresa socialmente responsável vai, assim, 
procurar minimizar os impactos negativos e elevar os positivos, passando a estabelecer e pôr em prática 
seus sistemas de gestão ambiental.
Esses sistemas são novos padrões de gestão da qualidade que atuam como ferramentas para a 
prática de novos procedimentos apropriados em direção à meta do desenvolvimento sustentável. 
Um bom exemplo de ferramenta gerencial utilizada para melhoria do desempenho ambientalmente 
responsável é a análise de projetos, pois eles devem ser submetidos à avaliação de impacto 
ambiental.
De acordo com Tocchetto e Pereira (2007), as indústrias brasileiras passaram a responder à legislação 
ambiental a partir da década de 1980, quando esta se tornou cada vez mais restritiva. A exigência 
do cumprimento da legislação proporciona a criação de uma nova cultura empresarial pela educação 
ambiental, reduzindo ou evitando multas decorrentes da poluição, bem como a redução de custos com 
seguros e indenização a terceiros (Carlos et al., 2003).
A seguir, algumas legislações relativas a coletas e disposição final:
•	 Legislações sobre proibições de aterros sanitários e incineradores
Essas legislações têm sido muito utilizadas em diversos países para impedir a criação de novos 
aterros sanitários e incineradores. Elas baseiam‑se na ideia de que a sociedade, em geral, não deseja ter 
em suas vizinhanças os problemas causados por essas instalações: doenças decorrentes da exalação de 
gases e seus odores, da contaminação de lençol freático, da presença de animais e pássaros indesejados, 
entre outros inconvenientes.
•	 Legislações sobre implantação de coleta seletiva
Como maneira de reduzir as quantidades que chegam aos aterros e para a incineração, o governo 
intervémpor meio de legislação, tornando obrigatória a coleta seletiva domiciliar e comercial. Na 
maior parte dos casos estudados, essas intervenções, quando bem elaboradas, criam condições para o 
estabelecimento de inúmeras novas atividades empresariais nas comunidades e grande quantidade de 
parcerias entre empresas.
•	 Legislações relativas à responsabilidade do fabricante sobre o canal reverso de seus 
produtos
Nesses casos, a legislação é dirigida, via de regra, a produtos duráveis e suas embalagens. Visa, em 
geral, catalisar ações da cadeia produtiva desses bens para equacionar seus produtos, suas embalagens 
e sua logística reversa, de modo que se permita o retorno após o término de sua vida útil.
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Logística integrada: Produção e comércio
•	 Legislações sobre proibição de disposição em aterros sanitários de certos produtos
Trata‑se de mais uma das formas legislativas encontradas para reduzir as quantidades de resíduos 
sólidos nos aterros, que é generalizada, em grande parte das metrópoles mundiais. As proibições são 
dirigidas, principalmente, a produtos contendo substâncias danosas á saúde e àquelas de grande volume. 
São comuns as proibições de:
—― Baterias de automóveis.
—― Óleos lubrificantes.
—― Pilhas de certas categorias.
—― Eletrodomésticos.
—― Móveis etc.
•	 Legislações sobre o valor monetário depositado na compra de certos tipos de embalagens
Essas legislações visam geralmente a dois objetivos:
—― Procuram instituir o pagamento antecipado dos custos de disposição dos bens.
—― Referem‑se a um depósito efetuado no ato da compra, que será restituído na devolução da 
embalagem, tendo garantido seu retorno para a coleta seletiva.
•	 Legislações sobre índices mínimos de reciclagem
Trata‑se de um caso menos comum de legislação no qual é exigida, para certos produtos, determinada 
quantidade de produtos constituintes reciclados.
Legislações relativas ao marketing:
•	 Legislações de incentivo ao conteúdo de reciclados nos produtos
Normalmente são utilizadas por entidades governamentais junto aos seus fornecedores como 
maneira de dar o exemplo de cidadania.
•	 Legislações sobre proibição de venda ou uso de certos produtos
Na impossibilidade de controle e melhoria no equilíbrio dos fluxos reverso e direto de certos produtos, 
o governo promulga uma lei que impede a comercialização ou o uso desses produtos.
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•	 Legislações sobre proibição de embalagens descartáveis
São utilizadas principalmente na área de embalagens de produtos e, sob a mesma argumentação 
do caso anterior, os governos exigem que as embalagens sejam retornáveis para evitar os excessos de 
pós‑consumo.
•	 Legislações sobre rótulos ambientais
Essas legislações visam normatizar os diversos tipos de rótulos de produtos, tais como ‘biodegradável’, 
‘amigável’, ‘reciclável’ etc.
•	 Legislações sobre incentivos fiscais
Essas legislações podem versar sobre isenções com relação à utilização de produtos de 
pós‑consumo, incentivo à produção por meio de tributação diferenciada para produtos com 
conteúdo de reciclados, eliminação de incentivos tributários a certas matérias‑primas, eliminação de 
tarifas subsidiadas para a produção de certas matérias‑primas, além de outros aspectos observados 
em diferentes regiões.
•	 Legislações relativas à redução na fonte
São legislações de incentivo de diversas naturezas para as empresas que reduzem o consumo de 
recursos não renováveis, ou que modificam produtos para condições menos impactantes ao meio 
ambiente.
 saiba mais
Logística Reversa – A empresa do futuro não se preocupará apenas em 
fabricar, vender e distribuir, mas também será responsável pelo recolhimento, 
tratamento e reciclagem dos resíduos de seus produtos. Se você quiser 
saber mais sobre logística reversa, visite o site: <http://www.guialog.com.
br/ARTIGO402.htm>. Acesso em: 13 jul. 2011.
8.3 Questão estratégica
Para nos aprofundarmos sobre a logística reversa, também podemos analisar o estudo das estratégias 
de implantação, que estão demonstradas no quadro adiante:
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Logística integrada: Produção e comércio
Quadro 5 – Estratégias de Implantação
Estratégia organizacional Competitividade e responsabilidade empresarial, funções 
específicas.
Adequação do mix de produtos Projeto para logística reversa, embalagens, processos 
industriais e análise do ciclo de vida.
Projeto da rede reversa Níveis de integração, coletas, consolidação, mercados, 
informações, parcerias e terceirizações.
Projetos de aspectos fiscais Classificação e propriedade
Quando nos referimos à estratégia organizacional, é importante frisarmos a competitividade, 
pois possibilita que busquemos a reduzir custos, reter e/ou fidelizar o cliente e manter a imagem 
corporativa.
Novos padrões de competitividade empresarial
Elaborados no pós‑guerra pelos principais gurus acadêmicos, Deming, Juran e Crosby, só em décadas 
mais recentes os preceitos e a filosofia de qualidade total foram realmente colocados em prática nas 
organizações com a conhecida defasagem cronológica entre o Oriente e o Ocidente, adquirindo, hoje 
em dia, a condição ‘qualificadora’ para as empresas modernas.
Competitividade é a base do sucesso ou fracasso de um negócio em que há livre concorrência. 
Aqueles com boa competitividade prosperam e se destacam dos seus concorrentes, independente do seu 
potencial de lucro e crescimento.
A produtividade depende da qualidade e das características dos produtos e a eficiência com que eles 
são fabricados.
Boa parte desses preceitos focaliza o relacionamento entre clientes e fornecedores, internos e 
externos, de modo que se entenda o que o primeiro necessita do segundo, formando, assim, uma 
‘corrente virtual’ em direção ao consumidor final e acrescentando valor de diferentes naturezas 
ao produto ou serviço fornecido. Mais tarde, um modelo sistêmico foi idealizado utilizando essas 
ideias para explicar o processo de acréscimo de valores perceptíveis ao cliente, transformando as 
atividades funcionais de produto em atividades de um processo integrado horizontal e, visando maior 
competitividade empresarial.
Um consistente processo de diferenciação tem sido obtido por meio desses preceitos 
por empresas líderes no mercado, ao focalizar um relacionamento eficaz entre clientes e 
fornecedores, adequando produtos e processos às necessidades e aos valores corporativos 
de seus clientes e, permitindo duradoura relação de fidelidade nos negócios. Uma verdadeira 
‘corrente virtual’ se forma em direção ao mercado, acrescentando, de forma eficaz, valor de 
diferentes naturezas a seus produtos ou serviços perceptíveis ao cliente ou ao consumidor 
final (CHRISTOPHER, 1997).
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Essa visão estratégica e integrada da rede de operações, o supply chain management, tem permitido 
que seamplie a visão dos fluxos para além da entrega dos produtos ao mercado – os fluxos reversos 
– por meio da percepção das oportunidades de acréscimo de valor de diferentes naturezas, que o 
retorno e a reintegração dos bens e de seus materiais constituintes ao ciclo de negócios ou ao ciclo 
produtivo podem oferecer e, assim, estabelecendo‑se o reverse supply chain management dos produtos 
de pós‑venda ou de pós‑consumo.
Hoje em dia, é comum as empresas utilizarem a logística e a logística reversa dentro do mesmo do 
processo para serem mais competitivas e, às vezes, quem executa esse processo logístico reverso são 
empresas terceirizadas especializadas em logística reversa.
De acordo com Leite (2003), existem motivos para as empresas operarem em canais reversos como 
os indicados na tabela abaixo.
Tabela 1 – Motivos estratégicos para as empresas operarem os canais reversos
Motivo estratégico Porcentagem de empresas respondentes
Aumento de competitividade 65,2%
Limpeza de canal – estoques 33,4%
Respeito às legislações 28,9%
Revalorização econômica 27,5%
Recuperação de ativos 26,5%
Observa‑se que o motivo ‘aumento da competitividade’ foi apontado por 65% de cerca de 70 
empresas participantes da pesquisa, justificando o estabelecimento de suas redes e parcerias reversas. 
Os demais motivos, não menos importantes, permitem avaliar as diferentes formas de acréscimo de 
valor que a logística reversa oferece.
Considerações gerais sobre logística reversa
Após todo esse estudo, podemos levar em consideração alguns pontos que nos fazem refletir mais 
intensamente. Os objetivos, as estratégias, as funções internas das organizações juntamente com as pressões 
externas sofridas afetam diretamente a logística reversa, de modo que o desempenho empresarial pode 
ser afetado. Para algumas empresas não têm sido considerada prioritária, porém, estudos demonstram que 
vem ganhando importância e será reconhecida como área atuante na gestão empresarial.
 resumo
O arranjo físico de uma operação produtiva preocupa‑se com o 
posicionamento físico dos recursos de transformação. Ele coloca em ordem 
todas as instalações, máquinas, equipamentos e pessoal da produção para que 
ela seja mais eficiente. Também determina a maneira segundo a qual os recursos 
transformados – materiais, informação e clientes – fluem pela operação.
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Logística integrada: Produção e comércio
O planejamento e controle da produção (PCP) é um elemento importante 
para uma produção eficiente; o PCP possui um conjunto de funções que 
possibilitam a coordenação do processo de produção de forma a focar os 
produtos fabricados nas quantidades e prazos certos.
Existem várias metodologias de medição do desempenho da logística e 
do PCP. A que mais se destaca é a BSC — Balanced Scored Card, que é uma 
ferramenta completa para os executivos, traduzindo a visão e a estratégia da 
empresa num conjunto adequado e coerente de medidas de desempenho. O 
BSC cria uma linguagem para comunicar a missão e a estratégia, utilizando 
indicadores de desempenho para informar os funcionários sobre o sucesso 
atual e futuro.
Uma nova metodologia de administração surgiu em 1990, que é 
a logística reversa, a qual se preocupa com a utilização adequada 
dos recursos naturais, bem como em tratar do retorno dos produtos, 
materiais e peças do consumidor final ao processo produtivo da 
empresa. Ela é considerada um instrumento de desenvolvimento 
econômico e social.
 exercícios
Questão 1 (Adaptado de Sustentabilidade Corporativa. Disponível em <http://www.
sustentabilidadecorporativa.com/2012/05/oportunidades‑de‑negocio‑na‑logistica>. Acesso em 03 
abr. 2013). Leia o Texto:
A Logística reversa coloca o consumidor como responsável pelo ciclo de vida dos produtos, já que 
estes são depreciados com o tempo, param de funcionar ou simplesmente ficam obsoletos.
PORQUE
A aplicação da logística reversa exigirá das empresas uma melhor gestão da área de Supply Chain: 
não haverá espaço para má gestão e desperdício de tempo e de dinheiro.
A respeito dessas duas afirmativas, é correto afirmar que: 
A) As duas afirmativas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. 
B) As duas afirmativas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. 
C) A primeira afirmativa é verdadeira e a segunda é falsa. 
D) A primeira afirmativa é falsa e a segunda é verdadeira. 
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E) As duas afirmativas são falsas. 
Resposta correta: alternativa D.
Análise das afirmativas
A primeira afirmação é falsa.
Justificativa: A logística reversa coloca o fabricante, e não o consumidor final, como centro do ciclo 
de vida do produto. A logística reversa empresarial planeja, opera e controla o fluxo e as informações 
logísticas correspondentes ao retorno dos bens de pós‑venda e de pós‑consumo ou ao ciclo produtivo, 
por meio dos canais de distribuição reversos, agregando‑lhes valor econômico, ecológico, mercadológico, 
legal e logístico.
A segunda afirmação é verdadeira.
Justificativa: A aplicação dos conceitos da logística reversa exigirá das empresas melhor gestão da 
área de Supply Chain, e os processos terão que atuar nos mais elevados níveis de eficiência, eficácia 
e sustentabilidade. Profissionais que adotam os princípios da sustentabilidade terão mais espaço e, 
certamente, mais oportunidades na área logística.
Questão 2. Observe a charge:
Fonte: <http://jogadacerta.wordpress.com>. Acesso em: 03 abr. 2013.
Considerando os seus conhecimentos sobre logística reversa, o que você diria que essa imagem 
representa?
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Logística integrada: Produção e comércio
I) Um empresário promissor do setor de reciclagem diante de seu estoque de “matéria‑prima”.
II) Um pai zeloso que repreende seu filho, lhe oferecendo um castigo justo por um deslize infantil.
III) Uma análise da situação calamitosa em que estamos transformando o futuro das novas gerações.
IV) Uma constatação inevitável sobre o futuro profissional desta criança: ser um coletor de lixo.
V) Uma cena de pré‑consumo que demonstra a falta de cuidado com os resíduos.
Estão corretas somente as afirmativas
A) I e II.
B) I, III e IV.
C) I e III.
D) II, IV e V.
E) III, IV e V.
Resolução da questão na plataforma.
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FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 1
Disponível em: <http://www.sebraepr.com.br/portal/page/portal/PORTAL_INTERNET/PRINCIPAL2009/
BUSCA_TEXTO2009?codigo=843>. Acesso em: 20 jul. 2011.
Figura 2
Adaptada e disponível em: <http://www.vendanova.es.gov.br/index.php?option=com_content&view=a
rticle&id=161%3Afestival‑da‑feijoada‑em‑alto‑caxixe&catid=49%3Asecretaria‑municipalde‑turismo‑
esporte‑e‑lazer&Itemid=1>. Acesso em: 20 jul. 2011.
Figura 4
PIRES, S. R. I. MUSSETTI, M. A., Supply Chain Management. 2000. Disponível em: <http://www.numa.
org.br>. Acesso em: 21 jul. 2011.
Figura 5
PIRES, S. R. I. Gestão da cadeia de suprimentos: Supply Chain Management. São Paulo: Atlas, 2004.
Figura 6
Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me4519.pdf>. Acesso em: 22 jul. 
2011
Figura 7
Disponível em:<http://www.kinte.com.cn/frcase.asp?Title=>. Acesso em: 4 maio 2011.
Figura 8
Disponível em: < http://www.comunicacao.ba.gov.br/fotos/2010/10/07/inauguracao‑da‑unidadede‑
refino‑de‑petroleo‑da‑empresa‑dax‑oil/071010ABC%20Oil160.jpg>. Acesso em: 4 maio 2011.
Figura 9
Disponível em: <http://www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/pizza.asp>. Acesso em: 21 jul. 2011.
Figura 10
Disponível em: <http://www.careercornerstone.org/industries/mvparts.htm>. Acesso em: 21 jul. 2011.
141
Figura 11
Disponível em: <http://www.revistaportuaria.com.br/site/?home=noticias&n=CdUdU>. Acesso em: 21 
jul. 2011.
Figura 12
BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, organização e logística 
empresarial. 4. ed., 2001.
Figuras 13
GEORGES, M. R. R. Modelagem dos processos de negócio e especificação de um sistema de controle 
da produção na indústria de auto‑adesivos. JISTEM Revista de Gestão da Tecnologia e Sistemas de 
Informação Journal of Information Systems and Technology Management. Disponível em: <http://
www.scielo.br/pdf/jistm/v7n3/08.pdf>. Acesso em: 21 jul. 2011.
Figura 14
SLACK, N. Vantagem Competitiva em Manufatura. São Paulo: Atlas, 1993.
Figura 15
Adaptada e disponível em: < <http://www.senado.gov.br/senadores/senador/rtuma/JORNAL/JORNAL_
DO_TUMA_agosto_08.pdf>. Acesso em: 22 jul. 2011.
Figura 16
Disponível em: <http://commons.wikimedia.org/w/index.php?title=Special%3ASearch&search=caixa+r
egistradora>. Acesso em: 28 jul. 2011.
Figura 17
Disponível em: <http://educacaotecnologica.2000pt.net/codigobarras.htm>. Acesso em 20 abr. 2011.
Figura 18
Disponível em: <http://www.ahesp.com.br/Padronizacao1.htm>. Acesso em: 13 maio 2011.
Figura 19
Disponível em: <http://www.wirelessbrasil.org/wirelessbr/colaboradores/sandra_santana/rfid_02.html>.
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Exercícios
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Unidade III – Questão 1: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO 
TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2009: Administração. 
Questão 29. Disponível em: < http://public.inep.gov.br/enade2009/ADMINISTRACAO.pdf>. Acesso em: 
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Unidade III – Questão 2: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO 
TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2006: Administração. 
Questão 30. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/download/enade/2006/Provas/PROVA_DE_
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150
151
152
Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000

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