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Questionário respondido de Legislação Aduaneira

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1 - Porque se diz que a exportação por consignação é sem cobertura cambial?
Porque a exportação em consignação é uma operação que possibilita o exportador a enviar produtos ao exterior para serem remetidos a testes e demonstrações de suas qualidades, com a finalidade de que seja promovida a venda no exterior. Isso se configura sem cobertura cambial, pois não há remessa de divisas do exterior para pagamento da mercadoria. 
Entretanto, se a mercadoria exportada em consignação for vendida no exterior, a operação deixa de ser sem cobertura cambial e se transforma em com cobertura cambial.
2 - Como funciona a exportação temporária para aperfeiçoamento passivo?
A Exportação Temporária para Aperfeiçoamento Passivo permite a saída do País, por tempo determinado, de mercadoria nacional ou nacionalizada, para ser submetida à operação de transformação, elaboração, beneficiamento ou montagem, no exterior e sua reimportação na forma do produto resultante dessas operações, com o pagamento do imposto incidente sobre o valor agregado.
As mercadorias nacionais ou nacionalizadas remetidas ao exterior, em caráter temporário, para fins de conserto, reparo ou restauração também se enquadram no regime de Exportação Temporária para Aperfeiçoamento Passivo.
3 - Qual é o prazo de permanência da mercadoria no exterior na exportação em consignação?
O prazo máximo concedido na exportação em consignação é de 720 dias, podendo haver uma única prorrogação de prazo, idêntico ao originalmente permitido. 
4 - Fornecimento de combustível à aeronave ou embarcação de bandeira brasileira em rota doméstica é considerado consumo a bordo?
Não. Só é considerado consumo a bordo quando há tráfego internacional. 
5 - Exportação de animais reprodutores é um caso de exportação em consignação ou temporária?
É um caso de exportação temporária.
6 - Como funciona a exportação com margem não sacada com retenção cambial?
Normalmente, essa operação envolve produtos que, pelas suas naturezas, sofrem uma perda natural de peso ou cubagem e, neste caso, o importador, por força do contrato mercantil, irá pagar o valor da fatura pelo peso ou cubagem apurado no porto de destino e não pelo mencionado no porto de origem.
Ao pagar pelo peso ou cubagem na chegada ao porto de destino, se a diferença for a menor, o importador retém a parte correspondente ao pagamento (com retenção cambial) e, se a diferença for a maior, o importador paga o peso ou cubagem apurado (sem retenção cambial).
O exportador deverá apresentar a comprovação à SECEX, no prazo máximo de 180 dias da data do embarque das mercadorias. 
São poucos os produtos passíveis desta prática de margem não sacada, e a SECEX informa as mercadorias e os respectivos percentuais máximos de retenção cambial.
7 - O DAP é multimodal?
Sim.
8 - Quais são os Incoterms aquaviários?
Os Incoterms de uso exclusivo em meio de transporte aquaviário são: FAS, FOB, CFR e CIF.
9 - Qual a diferença entre Proforma Invoice e Commercial Invoice?
A Proforma Invoice é um documento que tem por finalidade um exportador enviar uma cotação ao importador com as informações sobre produto, quantidade, valor, condição de pagamento, prazo de embarque, local de embarque, e termo de comércio, enquanto a Commercial Invoice é praticamente o faturamento, pois tem todas as informações reais do embarque, além das informações básicas da Proforma.
10 - Do ponto de vista da entrega da carga, o FAS e o FCA são diferentes? 
Sim, pois no FAS a responsabilidade do exportador se encerra com a entrega da mercadoria ao lado do costado do navio, enquanto no FCA a responsabilidade do exportador mantém-se até a entrega da carga no local indicado pelo importador.
11 - No Ex-Works, o carregamento da carga é obrigação do exportador?
Não.

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