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Manual de Infografia

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Prévia do material em texto

Manual de infografia
AB
Por Mário Kanno e Renato Brandão
1998
 
2
O QUE É INFOGRAFIA
¬ É o recurso gráfico que se utiliza de elementos
visuais para explicar algum assunto ao leitor. Esses
elementos visuais podem ser tipográficos, gráficos,
mapas, ilustrações ou fotos.
¬ A função básica da infografia é enriquecer o texto,
permitindo que o leitor visualize o assunto em pauta.
Sua função secundária é “embelezar” a pauta,
tornando-a mais atrativa.
QUANDO USAR
¬ Algumas informações são obviamente mais fáceis
de se representar infograficamente –por exemplo,
onde fica a Mongólia–, mas, qualquer matéria pode
ser acompanhada de um infográfico, seja ele um
mapa, uma tabela ou um gráfico.
¬ No entanto, o uso generalizado de infográficos
numa mesma edição pode se tornar cansativo ao
leitor. E, com o leitor cansado, os infográficos podem
perder seu poder de “sedução visual’. Para evitar este
risco, cheque sempre as matérias anteriores e
posteriores no espelho e faça apenas um ou dois
infográficos grandes por edição. Isto vai garantir que a
atenção se volte para eles.
¬ Para saber quando e como utilizar corretamente
um infográfico é preciso conhecer melhor suas formas
de apresentação. Para facilitar, vamos dividi-lo em
categorias:
D E F I N I Ç Ã O E U T I L I Z A Ç Ã O
I N F O G R A F I A
2
I N F O G R A F I A
333
D E F I N I Ç Ã O E U T I L I Z A Ç Ã O
3
ARTE-TEXTO 4
• Ficha 5
• Fac-símile 6
• Resumo 7
• Perguntas e respostas 8
• Glossário/Cronologia 9
• Testes 10
• Sobe-desce 11
• Escore 12
• Frases 13
• Lista 14
• Tabela 15
• Organograma/Fluxograma 16
GRÁFICOS 17
• Gráfico de linha 18
• Gráfico de barras 19
• Queijo 20
• Digitando gráficos 21
MAPA 22
• Mapa de localização 23
• Mapa de movimentação 25
• Mapa de dados 25
VISUAIS 26
• Selo 27
• Passo a passo 28
• “Storyboard” 29
• Arte-foto 30
• Pôster Visual 31
Estas categorias serão agora 
explicadas e detalhadas
D E F I N I Ç Ã O
A R T E - T E X TO
44
O QUE É ARTE-TEXTO
¬ Arte-texto tem este nome porque, na maioria das
vezes, o texto ocupa a maior parte do espaço.
Desprezadas pelos infografistas e sem formato
definido na diagramação, as “Artes-texto” têm
salvação e são muitos úteis para destacar informações
na edição.
QUANDO USAR
¬ Use para ressaltar pontos importantes da matéria.
Artes-texto são ótimo material de apoio para
reportagens e, em especial, serviços. Por exemplo: Veja
o que mudou com a CPMF.
Para obter uma “Arte-texto” agradável e
eficiente siga a seguinte receita:
1º Escreva o mínimo necessário
2º Divida as informações em tópicos
3º Forneça informação visual 
(foto, logo, mapa, etc.)
4º Sempre que a matéria merecer investimento,
converse com a Editoria de Arte e use títulos que
sugiram imagens que possam ser exploradas como
ilustração.
¬ Nome: Associação
Esportiva Araçatuba
¬ Fundação:
15.dez.1972
¬ Sócios: não tem
¬ Presidente: Antonio Edvaldo
Costa, o ‘‘Dunga’’, vereador (PSDB)
¬ Vice-presidente: Helio Correia,
vereador (PFL)
¬ Divisão: Série A-1, grupo 2
¬ Sede: Araçatuba,
172.467 habitantes
R$ 226 mil
para 22 atletas credores
Dívida julgada no TJD-SP
O clube
F I C H A
A R T E - T E X TO
55
¬ Concentra as principais características do “personagem”
da matéria.
¬ Este “personagem” pode ser uma pessoa, um carro, um
animal, um clube, uma empresa ou um evento.
¬ Com sua linguagem ágil, as fichas localizam rapidamente
o foco da matéria e destacam informações que poderiam
ficar perdidas no texto.
¬ Fichas não devem simplesmente repetir o que já está no
texto. Elas precisam acrescentar e sempre que possível
destacar a principal informação. Devem ser pequenas e não
precisam contar toda a vida do “personagem”
Logotipos 
valorizam a ficha
Não use hífem (-),
digite dois pontos (:)
para separar as
informações
90 91 92 93 94 95 96
Classificação nos últimos campeonatos
1º
5º
10º
15º
20º
25º
30º
Corinthians
3º 3º
2º
3º
1º
4º
Público
Gols a
favor
Médias por
jogo em 96
1,93
10.021
2º
1,03Golscontra
¬ Fundação: 1º.set.1910
¬ Endereço: r. São Jorge,
777, São Paulo
¬ Estádio: Alfredo
Schürig
¬ Medidas do campo:
105 m x 75 m
¬ Presidente: Alberto Dualib
¬ Técnico: Nelsinho
¬ Patrocinador:
Excel Econômico
Campanha em 96
14 vitórias
10 empates
6 derrotas
Informações em
destaque podem
ser usadas para
“ilustrar” a ficha
Uma ficha de 
apresentação pode
ser bem completa e
incluir escores e
gráficos
Test drive
Honda Valkyrie
¬ Total rodado: 100 km
¬ Tipo de trajeto: urbano
¬ Tipo de piso: asfalto em boas
condições de conservação
¬ Resumo: moto fabricada pelos
japoneses visando conquistar uma
fatia do rico mercado norte-americano,
que por isso traz todas as
características de estilo e desempenho
a que esses consumidores estão
acostumados
A favor
¬ Estilo
¬ Desempenho
¬ Conforto
Contra
¬ Pequena capacidade do
tanque
¬ Excesso de cromados
O quadradinho (¬) é 
colocado na Editoria de
Arte. Não precisa digitar.
FAC - S Í M I L E
A R T E - T E X TO
6
¬ Reprodução de um ou mais documentos que sejam
relevantes para matéria. Serve para provar que a
reportagem teve realmente acesso à informação.
¬ Sempre deve ter legenda informando do que se trata e,
quando possível, a informação mais importante deve estar
em destaque.
¬ Atenção. A legenda deve ser colocada na paginadora.
Fac-símile do contrato assinado em 10 de julho de 1995 entre a
corretora Perfil e Wagner Baptista Ramos, ex-coordenador da Dívida
Pública do município de São Paulo. No documento, Ramos se
compromete a prestar serviços para a empresa, sem fornecer o know-
how para o cálculo do valor das dívidas judiciais
Reprodução de página de caderno de campanha da Paubrasil;
em destaque, doações em nome de Sylvia Maluf
Destacar o dado 
relevante para 
a compreensão
da reportagem
R E S U M O 
A R T E - T E X TO
7
¬ Poucas pessoas lêem jornal todo dia, e ainda menos,
acompanham o cotidiano das grandes reportagens.
¬ A função do resumo é reunir em um pequeno espaço
“quem, o que, quando, onde e por que”.
¬ Caracterizando o fato, o infográfico em forma de resumo
coloca o leitor em dia com a reportagem.
¬ Na Folha as artes “Para entender o caso” são típicos
resumos (mas deveriam ter menos texto).
¬ Escrever pouco é obrigação neste tipo de infográfico.
Não tente explicar tudo. Use os resumos para atrair o leitor
e não para afastá-lo com excesso de informação.
Valorizando os resumos
¬ Destaque personagens e revele o que ainda deve
acontecer.
¬ Dividida o resumo em tópicos editorializados (ex: os
laranjas, os fantasmas, os senadores..etc..), assim, ele pode
ser feito em forma de fluxograma.
¬ Destaque as datas e use fotos nos momentos mais
importantes.
Para entender o caso
¬ A tentativa de formação
de blocos parlamentares
deflagrou uma guerra na
base governista porque o
que está em jogo é o poder
de influência dos partidos
na Câmara e junto ao
presidente
¬ PSDB e PTB ensaiaram a
formação de um bloco para
obter a maior bancada na
Câmara (unidos, teriam 116
deputados). Com isso,
teriam prioridade na
indicação de presidentes e
relatores das comissões
especiais
¬ Nos últimos dois anos,
PMDB e PFL se revezaram
na indicação de
presidentes e relatores das
comissões, excluindo do
rateio os demais partidos
governistas
¬ No final de 96, o PTB
rompeu o bloco com o PFL
e passou a negociar com o
PSDB. Petebistas acusaram
o líder do PFL, Inocêncio
Oliveira, de ter
descumprido o acordo para
dividir os cargos
¬ A aproximação entre
PSDB e PTB irritou o PFL,
que, com a perda da maior
bancada, perderia os
privilégios na divisão de
cargos nas comissões
¬ O governo entrou em
cena para evitar o racha e
articulou um acordo para
impedira formação de
blocos: os cargos seriam
ocupados por integrantes
de todos os partidos
governistas
¬ Na terça, Inocêncio disse
que FHC havia vetado a
formação de blocos. A
informação foi desmentida
pelo líder do PSDB, José
Aníbal, que insistia no
bloco com o PTB
¬ Anteontem, em um
jantar na casa do ministro
Sérgio Motta, a idéia do
bloco foi sepultada. Aníbal
recuou e aceitou a
determinação de FHC
Como foram feitos os negócios com títulos públicos
Corretoras
Compravam os papéis que valiam R$ 100 por R$ 80 e os
revendiam por R$ 90, por exemplo.Nessa operação,
ganharam R$ 10.
Isso se repetia algumas vezes, dando lucros sucessivos às
empresas que participavam do negócio. É a chamada ‘‘cadeia
da felicidade’’.
Bradesco
Permitiu lucro de R$ 50,378
milhões para intermediárias
do esquema dos títulos,
como a IBF Factoring, ao
comprar 331.849 títulos de
Pernambuco, Rio de Janeiro,
Santa Catarina e Osasco (SP)
Grupo Banestado
 Permitiu lucro de R$ 30,324
milhões para intermediárias
do esquema ao comprar
196.970 títulos de Alagoas,
Pernambuco, Paraná, Santa
Catarina, Campinas,
Guarulhos e Osasco
Multiplic
Permitiu lucro de R$
9,272 milhões a
intermediárias do
esquema ao comprar 65
mil títulos de Santa
Catarina
Caixa Econômica
Federal
Comprou títulos de
Pernambuco em operações
que se renovavam
diariamente. A CPI ainda não
calculou o volume dos
lucros ou prejuízos gerados
Faziam parte da ‘‘cadeia da
felicidade’’ ou eram sua ponta final.
No primeiro caso, por exemplo,
compravam um título por R$ 90 e
vendiam a outra instituição por
R$ 93, com lucro de R$ 3.
Quando estavam na ponta final da
cadeia, compravam os títulos e
ficavam com eles até a data de
resgate pelos governos. Nesse prazo,
o papel servia de lastro para fundos
de investimento dos bancos.
No caso do Bradesco, o que o senador
Roberto Requião quer saber com a
auditoria é se o banco fez um bom
negócio para seus clientes ao lastrear
seus investimentos com os títulos
públicos.
Estados e prefeituras
Emitiram títulos para o pagamento de dívidas
judiciais (precatórios). Para conseguir vender os
papéis no mercado, os governos ofereciam deságio
sobre o seu valor. Ou seja, um título que valia R$
100, era vendido por R$ 80.
Bancos
O resumo dos fatos 
foi usado na forma 
de fluxograma, com 
um bom resultado 
(arte-resumo de apoio ao
noticiário do dia)
Evite texto longos sem
intertítulos. Seja didático:
divida os passos do
resumo para facilitar
Intertítulos e datas 
ajudam a leitura
Próximos passos
coloca o leitor em
dia com a notícia
NÃO
A
S S I M
Para entender o caso
O precedente
O ex-presidente Itamar
reajusta os soldos dos
oficiais militares em 28,86% . O índice
é incorporado aos salários dos
servidores do Legislativo e Judiciário
O julgamento no STF
O STF reconhece, por 6
votos a 4, o direito de 11
servidores civis do Executivo à
incorporação do percentual.
As instâncias inferiores do Judiciário
federal seguem o exemplo do STF e
determinam o pagamento imediato
do reajuste a servidores civis do
Executivo
A resposta de FHC
O presidente FHC assina a
medida provisória que
restringe o poder da Justiça de
determinar pagamentos imediatos
que impliquem risco de prejuízos
aos cofres públicos
jan
1993
26.
mar
fev
1997
Próximos passos
¬ O presidente do STF diz que vai
julgar inconstitucional a MP
¬ O Ministro da Justiça tenta
contornar o caso alegando que o
reajuste pode prejudicar o Plano Real
P E R G U N TA S E R E S P O S TA S 
A R T E - T E X TO
8
¬ Se aproveita do estilo de entrevista para esclarecer
dúvidas, resumir acontecimentos ou discursar sobre um
assunto.
¬ Um infográfico com perguntas e respostas sobre temas
difíceis – Direito Penal, por exemplo– tornam o assunto
menos árido e mais agradável.
PERGUNTAS SEM RESPOSTAS 
¬ Uma variação do perguntas e respostas onde são
apresentadas apenas as perguntas.
¬ Serve para fazer o leitor interagir com a reportagem,
lançando dúvidas sobre um fato ou um personagem.
¬ Valorizando o perguntas e respostas
Ilustre ou dê fotos que mostrem algumas perguntas e/ou
respostas
O mínimo: trabalhar esteticamente o
número das perguntas e diferenciar
com “bold” as perguntas das respostas
18perguntas sobre o calendário Quais são essaspropostas?As principais são redução ou
até mesmo o fim dos campeonatos
estaduais, redução do número de
equipes nos principais torneios,
estaduais e nacionais, fim de
torneios sem expressão, elaboração
de um calendário sul-americano
unificado.
16
O que é um
calendário
unificado?
É o que existe na Europa, por
exemplo. Existem dias reservados
para jogos dos campeonatos
nacionais, dias para jogos das Copa,
dias para jogos das competições
continentais e dias para jogos da
seleção. No Brasil, essa coordenação
não existe nem entre a CBF e as
federações.
17
Os jogadores têm
férias?
Como são regidos pela CLT,
deveriam ter um mês de férias por ano.
Mas alguns clubes, por problemas de
calendário, cassam parte das férias dos
jogadores. Além disso, a lei que proíbe
jogos nos dez primeiros dias após o fim
das férias não é respeitada.
18
É possível diminuir o
número de jogos?
Há várias propostas nesse
sentido, mas nada vem sendo feito nos
últimos anos. Pelo contrário, tem
aumentado o número de torneios caça-
níqueis.
15
Que tipo de
retaliação?
Isolamento político, prejuízo
econômico nos contratos de TV,
perseguição burocrática, nas
arbitragens etc.
14
Porque os times
aceitam isso?
Normalmente por receio de
retaliação das entidades que
organizam os torneios.
13
Qual o prejuízo
com o excesso de
jogos?
Entre outras coisas, há grande
desgaste físico dos jogadores, o que
piora o espetáculo. Os torcedores
acabam ainda rejeitando os jogos
menos importantes, o que resulta
em prejuízo financeiro para o clube.
12Porque os timesjogam tanto?
Porque há muitas
competições e cada uma tem jogos
demais. As entidades que as
organizam não se entendem. Como
a maior parte dos jogos de
campeonato é deficitária, os clubes
fazem amistosos para arrecadar
dinheiro e fazer frente aos seus
gastos.
9
Por que as
entidades que
organizam os
torneios não se entendem?
Por divergências políticas e nos
negócios. Ricardo Teixeira, da CBF, e
Eduardo José Farah, da FPF, são
adversários. Além disso, há empresas
que disputam a comercialização dos
torneios.
10
Os times não podem
se recusar a jogar
tanto?
Sim. Pelas Normas Orgânicas da CBF,
nenhum jogador pode ser obrigado
a jogar duas vezes em menos de 66
horas. Mas, na prática, as equipes
nunca protestam.
11
Esse acúmulo de
jogos é frequente?
Sim. Agora mesmo, há times
paulistas fazendo quatro jogos em
oito dias. Na semana passada, o
Cruzeiro jogou duas vezes no
mesmo dia, pelo Estadual e pela
Libertadores. O Grêmio já fez três
jogos num único dia.
8
Isso é muito?
Sim. Na Europa e na
Argentina, a média é por
volta de 50. Além disso, os
jogos no Brasil são mal
distribuídos ao longo do ano.
Há equipes que fazem até
quatro jogos numa semana.
7
Quantos jogos um
time brasileiro faz
por ano?
As grandes equipes, caso
cheguem às finais das
competições, fazem até 90
partidas por ano. O São Paulo
chegou a fazer cerca de cem
jogos por ano.
6O que são essestorneios?
O estadual reúne, em várias
divisões, as equipes profissionais de
cada Estado. Em São Paulo, há 16
times na primeira divisão.
A Copa do Brasil reúne campeões e
vice-campeões dos principais
Estados. Contrariando promessa
anterior, a CBF convidou 13 clubes
para o torneio.
O Brasileiro reúne as principais
equipes do país. Há 24 times na
primeira divisão, 7 deles paulistas.
A Libertadores reúne dois
representantes de dez países sul-
americanos mais o campeão do ano
anterior. Pelo Brasil, jogam os
vencedoresdo Brasileiro e da Copa
do Brasil.
A Conmebol reúne os times mais
bem colocados dos campeonatos
nacionais dos dez países que não
estão na Libertadores.
4
Os clubes
disputam outros
torneios?
Sim, como o Rio-São Paulo, a
Supercopa da Libertadores. Além
disso, fazem amistosos, no Brasil e
no exterior, para arrecadar
dinheiro.
5
Quem organiza e
faz o calendário
desses torneios?
Os estaduais são organizados
pelas federações de cada Estado.
A Copa do Brasil e o Brasileiro,
pela Confederação Brasileira de
Futebol (CBF). A Taça
Libertadores e a Conmebol, pela
Confederação Sul-americana de
Futebol
3
Quais são os
principais torneios
disputados por
clubes brasileiros?
No primeiro semestre, os
campeonatos estaduais, a Copa do
Brasil e a Taça Libertadores da
América. No segundo semestre, o
Campeonato Brasileiro e a Copa
Conmebol.
2
O que é o
calendário?
É a disposição dos torneios
e das partidas de futebol ao longo
do ano
1
G LO S S Á R I O / C R O N O LO G I A
A R T E - T E X TO
9
¬ Glossário e cronologia têm formatos
definidos na paginadora (pg. 94 do Manual de
Paginadora).
¬ Passe para a Editoria de Arte apenas quando
for imprescindível um investimento estético
para valorizar a edição da matéria.
CRONOLOGIA
¬ Mostra a evolução de um tema ao longo do
tempo.
Valorizando a cronologia
¬ Edite apenas os fatos que forem importantes
para compreensão do assunto. Pesquise fotos e
imagens sobre os mais importantes.
¬ Se for possível, ancore as datas em uma
imagem central. Por exemplo: os problemas de
saúde que o Papa já teve pode estar localizado
em seu próprio corpo.
GLOSSÁRIO
¬ O glossário duas versões clássicas:
1. Traz o significado de alguns termos “difíceis”,
mas imprescindíveis para entender a
reportagem.
2. Apresenta vocábulos exdrúxulos, ou gírias,
que ajudam a caracterizar os personagens –
surfistas, boys, tribos.
Valorize o glossário
¬ Ilustre o personagem da tribo. Use balões,
como os de HQ, para diagramar os textos.
Eldorado
Poça
Pedro Cubas
Ivaporunduva
São Pedro
Sapatu
Galvão
Pilões
Maria Rosa
Nhumguara
André Lopes
Praia Grande
João Surrá
Audiá
Bombas
Alguns quilombos do Vale do Ribeira
Termos e expressões
¬ A troco de bóia:
Trabalhar gratuitamente,
em troca de comida
¬ Abuto: Tipo de cipó
grosso, de uso medicinal
(apressa a cicatrização)
¬ Conto: A palavra antiga
para 1 milhão de réis
designa hoje R$ 1,00
¬ Cortadura: Um corte
acidental na pele
¬ Cozinhada: O mesmo
que cozido, ensopado
¬ Desmatação:
Desmatamento
¬ De fora: Pessoa branca
ou de outra região
¬ Florestal: Guarda
florestal, que aplica multas
por desmantar
¬ Folha de batata: Usada
para aliviar a dor de dente
¬ Garrar a doer: Sentir
uma dor muito aguda
¬ Jataí: O mesmo que
jatobá; dissolvido em água
fervente, cura verme do
intestino
¬ Matão: Mata Atlântica
¬ Meia quarta: Medida
tradicional, que equivale a
cinco quilos
¬ Mono: Macaco branco
¬ Remédio amargoso:
Remédio forte, amargo
¬ Remédio mateiro: Ervas
medicinais encontradas na
mata
¬ Trepeca: Pedaço sólido
de madeira que serve de
banco par sentar
¬ Tutuca: Profusão de tiros
de arma de fogo
¬ Varação: Transporte de
algum objeto pesado pelo
mato
¬ Vivente: Pessoa, bicho
Fontes: Procuradoria da República em São Paulo, Instituto de Terras (Secretaria da Justiça)
Maiores áreas
Em hectares
Pilões
Maria Rosa
São Pedro
Ivaporunduva
8.189
3.912
3.442
2.775
Iporanga
São Paulo
Miracatu
Registro
Curitiba
SP
EldoradoIporanga
PR
Rio Ribeira
de Iguape
Rio Ribeira de Iguape
Localização dos quilombos
As novas gírias
”O cara é um
Jorge, fácil de ser
crocodilado.’’
“Pensei que ia ser
holiday, mas só
tinha comida suada
holiday:
grande festa
suada: coisa
vagabunda,
sem valor
Jorge: bobo,
idiota
Crocodilar:
trapacear,
enganar
Glossário integrado
ao mapa ficou 
esteticamente bem
resolvido 
Exemplo de glossário
com “personagens”
A Prefeitura de SP emitiu
R$ 947 mi
para pagar precatórios em 1995 e 1996
Os tropeços do
prefeito
1º.jan.97
Pitta, eleito com
57% dos votos no
segundo turno,
recebe o cargo de
prefeito de São
Paulo de seu
padrinho político,
Paulo Maluf
A denúncia
(31.jan.97)
A Folha divulga relatório reservado do
BC em que é sugerido que houve ‘‘má-
fé’’ em operações de compra e venda
de títulos municipais feitas entre 94 e
96 pela prefeitura, quando Pitta era
secretário das Finanças, e que teriam
causado prejuízo de R$ 10,39 milhões
aos cofres públicos municipais
1 Os precatórios(20.fev.97)
Após depoimento à CPI dos Precatórios,
Wagner Baptista Ramos é apontado como
o mentor das fraudes envolvendo a emissão
de títulos; quando Pitta era secretário das
Finanças, Ramos era seu subordinado
(coordenador da Dívida Pública de SP); ele
confessou à CPI ter recebido, nessa época,
dinheiro da corretora Perfil
3
A mulher e o carro
(17.mar.97)
É revelado que o Banco Vetor pagou despesa no valor
de R$ 6,1 mil em nome de Nicéa Pitta, primeira-dama
de São Paulo, junto a uma locadora de automóveis, em
março de 96
(18.mar.97)
Pitta diz que carro foi usado por um primo e sua filha,
que teriam vindo para São Paulo por motivos de saúde,
e que seu auxiliar Pedro Neiva Filho lhe havia dito que
o carro fora cedido como ‘‘cortesia’’ pela locadora
6
O desvio
(18.mar.97)
O Tribunal de Contas do Município entrega à CPI
relatório em que o ex-prefeito Paulo Maluf é acusado
de ter usado, em 96, para outras finalidades, R$
607,076 milhões arrecadados por meio da emissão
de títulos para pagar precatórios
7
As contradições
(18.mar.97)
Ronaldo Ganon, um dos sócios do Banco Vetor, diz à CPI
ter encontrado Pitta em 1995; o prefeito havia dito, na
véspera, que jamais tivera contatos com o banco
8
Os subordinados
(28.fev.97)
Ramos é afastado da Coordenadoria da Dívida Pública de São Paulo
(13.mar.97)
Outros dois ex-subordinados a Pitta na Secretaria das Finanças
(Nivaldo Furtado de Almeida e Maria Helena Cella) são incluídos
pela CPI na lista de participantes do esquema
5
Ilu
st
ra
çõ
es
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sv
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do
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av
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 M
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 K
an
no
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di
to
ria
 d
e 
Ar
te
/F
ol
ha
 Im
ag
em
A resposta
(fev.97)
Pitta nega que a
operação tenha sido
desvantajosa para a
prefeitura. Diz que a
operação foi necessária
para manter a
credibilidade dos títulos
da prefeitura no mercado
2
A carta
(20.mar.97)
A CPI divulga ter encontrado um ofício de
setembro de 95 em que Pitta determina ao
Banco do Brasil que venda R$ 70 milhões
em títulos ao Banco Vetor
9
Novos títulos
(22.mar.97)
A Folha revela que a prefeitura emitiu títulos para
pagar precatórios posteriores a 1988 –o que a
Constituição não permite
10
O amigo
(27.fev.97)
Começa a suspeita de que a Secretaria das Finanças abrigaria
funcionários que coordenavam as emissões fraudulentas de títulos.
 Pedro Neiva Filho, ex-assessor de Ramos que havia sido levado à
prefeitura por Pitta, pede demissão da Secretaria das Finanças. Ele
foi apontado pela CPI como envolvido no escândalo dos precatórios
4
Cronologia bem
aproveitada 
misturando charge
e texto
T E S T E S 
A R T E - T E X TO
1 0
¬ Genuína forma de interatividade entre o leitor e a
matéria. Os testes são uma forma divertida de transmitir
informações.
¬ Suas formas mais frequentes são múltipla escolha e
verdadeiro ou falso
¬ Apesar de não transmitir seriedade, um teste sobre os
envolvidos no “Collorgate”, por exemplo, seria uma forma
agradável de redigir um resumo.
Você tem perfil
para trabalhar por
conta própria?
Quanto à sua
reserva financeira,
você diria que:
a) tem dinheiro suficiente para se
manter durante seis meses;b) recebeu uma polpuda indenização
trabalhista, três vezes superior a
seu último salário;
c) tem dinheiro na poupança para
despesas de emergência;
d) não tem quase nenhum recurso
aplicado em bancos;
e) não poderia se manter com o que
tem nem por um mês
1
Você é o tipo
de pessoa que:
a) adora estar cercado de gente;
b) gosta de ficar sozinho;
c) prefere ficar longe de multidões;
d) sente falta de alguém com quem
conversar quando passa o dia
sozinho;
e) telefona todo dia para um amigo
qualquer
2
No trabalho,
você:
a) não suporta quando o telefone
não pára de tocar;
b) não gosta de ir a reuniões e de
apresentar trabalhos
c) tem medo da crítica dos chefes;
d) conhece poucos colegas
intimamente;
e) gosta de ter alguém com quem
trocar idéias
3
Como você
classificaria seu
salário:
a) é ruim, comparado com a média
do mercado;
b) melhor, impossível;
c) é vergonhoso, muito abaixo do que
o mercado paga;
d) é suficiente para cobrir as despesas
da casa;
e) não é suficiente para cobrir gastos
fixos, como aluguel e contas
4
Se você trabalhasse
por conta própria,
seu escritório estaria
localizado:
a) em casa;
b) na casa de um parente ou amigo;
c) não sei;
d) em um escritório alugado;
e) aqui e ali, conforme as
necessidades
5
Quantas
pessoas você
conhece, no seu
campo de trabalho,
que são autônomas?
a) nenhuma;
b) mais de duas;
c) mais de dez;
d) menos de três;
e) menos de duas
7
Quantas empresas
poderiam lhe
oferecer trabalho
autônomo?
a) mais de cinco;
b) por enquanto, só uma;
c) nenhuma;
d) mais de dez;
e) duas ou três
8
Como autônomo,
poderia ganhar,
depois de seis meses
de trabalho:
a) o dobro do salário atual;
b) provavelmente menos do que
ganho agora;
c) as possibilidades de ganho são
ínfimas;
d) não sei;
e) um pouco mais do que ganho agora
9
Em termos de
crescimento
profissional, há mais
possibilidades:
a) de ser promovido na empresa;
b) de passar a fazer um trabalho na
empresa que julgo interessante;
c) de crescer mais como autônomo;
d) nunca pensei nisso;
e) de ser demitido até o fim do ano
10
No último
ano, você:
a) participou, por sua iniciativa, de
mais de quatro curtos ou palestras;
b) fez alguns cursos porque a
empresa o obrigou;
c) não participou de nenhum curso
ou palestra;
d) fez um curso, fundamental para
seu aprimoramento profissional;
e) preferiu ficar longe de atividades
educacionais e quer continuar
assim
11
Que tipo de trabalho
você poderia
oferecer a empresas?
a) na minha área, não tenho como
fazer isso;
b) ainda não pensei nisso;
c) projetos por mim sugeridos em
áreas de relevância nas empresas;
d) conhecimento técnico que não se
encontra com facilidade no
mercado;
e) nada muito diferente do que
outros autônomos já oferecem
12
Com relação a
chefes, você:
a) frequentemente discorda do
que dizem, mas não demonstra;
b) não entende por que pessoas tão
incapazes ocupam esses cargos;
c) tem um bom relacionamento;
d) prefere agradá-los a externar suas
idéias e entrar em choque com
eles;
e) acha que eles o prendem em seu
crescimento profissional
13
Se pudesse:
a) largaria tudo hoje e
passaria a trabalhar em casa;
b) pediria transferência para outro
departamento ou para outra
função na empresa;
c) conversaria com seu chefe sobre
suas chances reais de crescimento
na empresa;
d) estudaria o mercado por uns dois
meses e, aí, se tornaria autônomo;
e) decidiria o que você gostaria de
fazer em termos profissionais
14
Mais de 50 pontos
O que você está esperando para se tornar autônomo? Você tem
características, recursos e um campo de trabalho para isso
Entre 35 e 49 pontos
Reflita muito antes de fazer com que o endereço do escritório seja o de sua
casa
Entre 25 e 35 pontos
Você precisa amadurecer mais profissionalmente antes de decidir trabalhar
por conta própria
Menos de 25 pontos
Essa não é para você. Mais importante do que pensar em ser um autônomo,
no seu caso é fundamental refletir sobre os rumos da carreira e o que deseja
em termos de crescimento profissional
Fonte: Simon Franco Consultoria em Recursos Humanos
Pontuação
Respostas
Pe
rg
un
ta
s
a b c d e
1 5 3 1 0 0
2 1 5 3 2 0
3 5 3 2 4 0
4 5 0 4 2 3
5 5 3 0 2 1
6 4 2 3 0 5
7 0 4 5 3 1
8 4 1 0 5 3
9 5 1 4 0 3
10 0 1 5 0 4
11 4 1 0 5 0
12 0 1 5 4 2
13 2 5 3 1 4
14 3 0 2 5 1
Resultados
Você possui:
a) computador, impressora,
telefone, fax e carro;
b) só telefone;
c) telefone e fax;
d) nenhum dos itens da
alternativa a;
e) computador, impressora,
telefone, fax, telefone celular
e carro
6
O uso de ilustrações como
elemento de integração
para um teste 
Sem fotos ou
ilustrações o
teste fica sem
graça. Não
atrai o leitor
Resultados e gabaritos devem ser
fáceis de ler no infográfico
Teste seus conhecimentos sobre ”As Panteras”
Quais panteras posaram nuas na
‘‘Playboy’’?
a. Shelley Hack
b. Tanya Roberts
c. Bo Derek
d. Farrah Fawcett
e. Cheryl Ladd
Qual era o título original de
‘‘Charlie’s Angels’’ (‘‘As Panteras’’)?
a. The Towsend Girls
b. The Alley Cats
c. Threesome
d. Blond, Brunette & Smart
Relacione a pantera com seu
filme
a. Cheryl Ladd
b. Kate Jackson
c. Farrah Fawcett
d. Shelley Hack
e. Tanya Roberts
v. O Homem da Casa
w. 007 na Mira dos Assassinos
x. Sem Regras para Amar
y. Noivo Neurótico, Noiva Nervosa
z. Férias Muito Loucas
Qual pantera quase perdeu seu
papel no programa piloto?
a. Farrah Fawcett
b. Jaclyn Smith
c. David Doyle
d. Kate Jackson
Quem nunca apareceu num
episódio de ‘‘As Panteras’’?
a. Kim Bassinger
b. Michelle Pfeiffer
c. Jamie Lee Curtis
d. Tommy Lee Jones
Relacione a pantera com o local
onde fez treinamento
a. Kris Munroe
b. Jill, Sabrina e Kelly
c. Julie Rogers
d. Tiffany Welles
w. Boston
x. San Francisco
y. Los Angeles
z. Uma escola de modelos
Relacione a pantera com a cor de
seu carro
a. Kelly Garret
b. Jill Munroe
c. Sabrina Duncan
x. Branca
y. Laranja
z. Amarela
Quem interpretou o namorado
de Kelly na primeira fase do
seriado?
a. Ryan O’Neal
b. Tom Selleck
c. Kevin Costner
d. Burt Reynolds
Antes de substituir Farrah
Fawcett, Cheryl Ladd cantava em
qual seriado?
a. The Archies
b. The Flintstones
c. Josie and the
Pussycats
d. Scooby-Doo
Qual pantera era
divorciada?
a. Tiffany Welles
b. Kris Munroe
c. Sabrina Duncan
d. Kelly Garrett
Relacione a pantera e a razão
por ter deixado a série
a. Jill Munroe
b. Sabrina Duncan
c. Tiffany Welles
x. Voltou para casa
y. Casou e ficou grávida
z. Foi participar de corridas
de carro
Em uma cena clássica de
‘‘As Panteras’’, qual animal Kris
Munroe teve de enfrentar para
salvar sua vida?
a. Jacaré
b. Urso
c. Canguru
d. Tarântula
Respostas: 1 - b e c; 2 - b; 3 - ev, cw, ax, dy, bz; 4 - b; 5 - d; 6 - bw, cx, dy, az; 7 - az, bx, cy; 8 - b; 9 - c; 10 - c; 11 - az, by, cx; 12 - a
4
3
2
1
5
6
7
8
9
10
11
12
NÃO
A
S S I M
A R T E - T E X TO
1 1
S O B E - D E S C E
¬ Infográfico onde é associado um determinado valor
–ganhou, perdeu, ficou na mesma– a cada um de seus
itens. Esses itens podem ser pessoas, partidos políticos,
aplicações, etc.
¬ Em geral, cada ítem tem uma vinheta e um pequeno
texto detalhando a razão da ascensão ou queda
¬ Um sobe-desce sobre uma mudança ministerial, por
exemplo, pode mostrar os partidos que foram mais
beneficiados.
¬ A vantagem de usar o sobe-desce em grandes mudanças
é que ele dá uma visão mais ampla. Ele não mostra apenas
os envolvidos nas mudanças, mas todos os afetados por
elas.
A R T E - T E X TO
1 2
E S CO R E
¬ Usado quando um número é a principal informação e
merece ser destacadoem seu tamanho (corpo).
¬ A Folha tem formatos na paginadora para escores, mas,
como as frases, os escores podem integrar outros
infográficos ou terem formatos infográficos para cadernos
especiais.
¬ Tenha certeza de que o número que quer incluir no
infográfico é expressivo e merece ser destacado.
atrizes negras foram premiadas
(Hattie McDaniel, por “... E o Vento
Levou”, eWhoopi Goldberg, por
“Ghost”)
2
Na história do Oscar,
Exemplo de escore 
diferenciado para a
cobertura do Oscar
Exemplos de escores 
diferenciado para o
caderno do aniversário
de São Paulo
Fonte: Datafolha
“Os outros
brasileiros têm
inveja dos
paulistanos”
50%
concorda
71%
dos entrevistados soube responder
corretamente a data de aniversário
de São Paulo
45%
dos negros citaram a violência e a falta
de segurança como a principal
desvantagem de morar em SP
A R T E - T E X TO
1 3
F R A S E S
¬ Usadas para transmitir opiniões sobre um tema
qualquer. Quando tratar de temas polêmicos é importante
citar quando e onde a frase foi pronunciada.
¬ A Folha tem formatos na paginadora para frases, mas
elas podem integrar outros infográficos ou terem formatos
infográficos para cadernos especiais.
¬ É vital que sejam frases curtas e, se for mais de uma,
todas com tamanho igual. Fotos dos personagens são
muito importantes nestes casos.
¬ Os infográficos de frases podem ser aproveitados para
conflitar opiniões sobre temas polêmicos
Celebridades captam a
atenção do leitor. Bom
uso de frases
Sempre é bom dar um
sentido editorial 
ao infográfico. No caso,
“alvos de Motta” foi bem
aproveitado 
misturando ilustração,
texto e foto
(comentando a liberação
de verbas pela equipe
econômica)
 Eu sou feliz porque
não dependo do Kandir
e do Malan
Malan
 (O teto de) R$ 10,8
mil é um escândalo.
Um escárnio para a
população brasileira.
Isso é uma vergonha
Moreira Franco
(relator da reforma
administrativa)
 Eu tenho vergonha
quando vejo um caso
desse na televisão
(...)Eu, por mim,
tinha demitido todo
mundo. Aliás, minha
atitude seria outra
Covas
 O PT é o cúmulo do
reacionarismo. O PT não
é democrático. Eles
deveriam ler um pouco,
só lêem livros socialistas
Lula
 Precisa manter a Vale por quê? Para dar
dinheiro para alguns municípios? Para a CNBB
e o d. Luciano(Mendes de Almeida, ex-presidente da
entidade) receberem a sua graninha?
d. Luciano
 A France Telecom é mais
ineficiente que a Telebrás. É
um paquiderme burocrático,
produto daquele Estado
francês, que é um Estado
absolutamente
burocratizado
Jacques Chirac
Os alvos do ministro das Comunicações
PT e PDT
É surrealista dizer
que a Telesp não tem
concessão (de
telefonia). Isso só
entra na cabeça de
jerico. Mas o que eu
vou fazer? Alguns
partidos têm jericos
 Motta tinha razão.
Disse que a prefeitura
estava quebrada e
estava quebrada. Que
o Cingapura era uma
ficção, fechou. Que o
PAS ia parar, parou.
Que as obras iam
parar, pararam.
Agora, eu não
esperava que a
capacidade criativa
desses caras fosse tão
grande
Maluf
(referência a ação movida
pelos partidos)
‘‘Minha primeira opção de
investimento sempre
foram os imóveis.
Atualmente alugo salas
comerciais.’’
Túlio, 26, Corinthians, mora em
casa alugada no Morumbi
(zona oeste de SP)
O que os craques pensam sobre investir em imóveis
‘A procura por locação de
imóveis já foi melhor, mas
investir no setor ainda é mais
seguro do que em outros
negócios.’’
Paulo Nunes, 25, Grêmio, mora
em apartamento próprio em
Porto Alegre (RS)
‘‘Eu tinha dois
apartamentos alugados em
Campinas, mas vendi para
montar uma franquia.’’
Zetti, 32, Santos, mora em
apartamento alugado em
Santos (SP)
‘‘Investir em imóveis é mais
seguro. Principalmente para
mim, que não posso tomar a
frente dos meus negócios.’’
Neto, 30, Corinthians, mora em
apartamento próprio em
Campinas (SP)
‘‘Os imóveis são minha
aposentadoria. É difícil se
aventurar em outros
negócios, principalmente
quando se está jogando.’’
Careca, 36, jogador sem clube,
mora em um apartamento dúplex
próprio em Campinas (SP)
A R T E - T E X TO
1 4
L I S TA
¬ Pode ser o ranking das 10 maiores empresas, os
ganhadores do Oscar, os namorados de Madonna ou a
programação do festival de cinema. Um infográfico em
forma de lista alivia o texto e facilita a vida do leitor.
¬ Quanto maior for o número de itens na lista, menor deve
ser o seu detalhamento. É bom que cada item fique
separado pelo menos uma linha do outro.
¬ Em alguns casos a lista pode ser dada em forma de
tabela. Na dúvida converse com a Editoria de Arte.
Valorizindo as listas
¬ Use destaques fotográficos ou integre a lista à uma
imagem principal.
¬ Se a lista for muito extensa, agrupe os itens e utilize
vinhetas e intertítulos.
¬ No caso de rankings, não esqueça de colocar na ordem e
indicar 1º, 2º, 3º…
Discografia de Baby
Com os Novos Baianos
“É Ferro na Boneca!”, 70
“Acabou Chorare”, 72
“Novos Baianos F.C.”, 73
“Novos Baianos”, 74
“Vamos pro Mundo”, 74
“Caia na Estrada e Perigas Ver”, 76
“Praga de Baiano”, 77
“Farol da Barra”, 78
Solo
“O Que Vier Eu Traço”, 78
“Pra Enlouquecer”, 79
“Ao Vivo - 14th Montreux Jazz
Festival”, 80
“Canceriana Telúrica”, 81
“Cósmica”, 83
“Krishna Baby”, 84
“Sem Pecado e sem Juízo”, 85
“Ora pro Nobis”, 91
“Um”, 97
Com Pepeu Gomes
“Baby e Pepeu”, 82
Folha Imagem
Programação
¬ Hoje
‘‘Segredos e Mentiras’’, às
14h30, 16h50, 19h10 e
21h30
¬ Amanhã
‘‘Como Nascem os Anjos’’,
desde 15h30
¬ Sexta
‘‘Kansas City’’, desde 15h30
¬ Sábado
‘‘Os 12 Macacos’’, às 14h30,
16h50, 19h10 e 21h30
¬ Domingo
‘‘Razão e Sensibilidade’’, às
14h, 16h30, 19h e 21h30
¬ Dia 17
‘‘O Judeu’’, desde 15h30
¬ Dia 18
‘‘O Corpo’’, desde 15h30
¬ Dia 19
‘‘A Comédia de Deus’’, às
15h, 18h e 21h
¬ Dia 20
‘‘A Excêntrica Família de
Antônia’’, desde 15h30
¬ Dia 21
‘‘Poderosa Afrodite’’, desde
15h30
¬ Dia 22
‘‘Os Suspeitos’’, desde 15h30
¬ Dia 23
‘‘Guantanamera’’, desde
15h30
¬ Dia 24
‘‘Jerusalém’’, às 15h, 18h e
21h
¬ Dia 25
‘‘Quem Matou Pixote?’’,
desde 15h30
¬ Dia 26
‘‘Leni Riefenstahl - A Deusa
Imperfeita’’, às 14h, 17h20 e
20h40
¬ Dia 27
‘‘O Monge e a Filha do
Carrasco’’, desde 15h30
¬ Dia 28
‘‘Jenipapo’’, desde 15h30
¬ Dia 29
‘‘Terra e Liberdade’’, desde
15h30
¬ Dia 30
‘‘Os Últimos Passos de um
Homem’’, às 14h30, 16h50,
19h10 e 21h30
¬ Dia 31
‘‘Além das Nuvens’’, às 15h,
17h10, 19h20 e 21h30
¬ Dia 1º/4
‘‘Fargo’’, desde 15h30
¬ Dia 2
‘‘Underground - Mentiras de
Guerra’’, às 15h, 18h e 21h
¬ Dia 3
‘‘Trainspotting - Sem
Limites’’, desde 15h30
¬ Dia 4
‘‘Páginas da Revolução’’,
desde 15h30
¬ Dia 5
‘‘Crumb’’, às 15h, 17h10,
19h20 e 21h30
¬ Dia 6
‘‘O Livro de Cabeceira’’, às
14h30, 16h50, 19h10 e
21h30
Votação da
Crítica
¬ Melhor filme brasileiro
‘‘Como Nascem os Anjos’’
¬ Melhor diretor
Murilo Salles (‘‘Como
Nascem os Anjos’’)
¬ Melhor ator
Cassiano Carneiro (‘‘Quem
Matou Pixote?’’)
¬ Melhor atriz
Marília Pêra (‘‘Tieta do
Agreste’’)
¬ Melhor filme
estrangeiro
‘‘Segredos e Mentiras’’
¬ Melhor diretor
Mike Leigh (‘‘Segredos e
Mentiras’’)
¬ Melhor ator
Jonathan Pryce (‘‘Carrington
- Dias de Paixão’’) e Kevin
Spacey (‘‘Os Suspeitos’’)
¬ Melhor atriz
Brenda Blethyn (‘‘Segredos
e Mentiras’’)
Votação do
Público
¬ Melhor filme brasileiro
‘‘Como Nascem os Anjos’’
¬ Melhor diretor
Murilo Salles (‘‘Como
Nascem os Anjos’’)
¬ Melhor ator
Cassiano Carneiro (‘‘Quem
Matou Pixote?)’’
¬ Melhor atriz
Marília Pêra (‘‘Tieta do
Agreste’’)
¬ Melhor filme
estrangeiro
‘‘Segredos e Mentiras’’
¬ Melhor diretor
Mike Leigh (‘‘Segredos e
Mentiras’’)
¬ Melhor ator
Nicolas Cage (‘‘Despedida
em Las Vegas’’)
¬ Melhor atriz
Brenda Blethyn (‘‘Segredos
e Mentiras’’)
Os Imperdíveis
‘‘Segredos e Mentiras’’
‘‘Os 12 Macacos’’‘‘Guantanamera’’
‘‘Leni Riefenstahl - A Deusa
Imperfeita’’
‘‘Além das Nuvens’’
‘‘Fargo’’
‘‘Trainspotting - Sem
Limites’’
‘‘Crumb’’
‘‘Terra e Liberdade’’
‘‘Como Nascem os Anjos’’
Cena do filme “Fargo”
TA B E L A
A R T E - T E X TO
1 5
¬ Montagem de texto em colunas paralelas associando
uma coluna à outra.
¬ Tabelas são listas mais sofisticadas, onde é permitido
fazer comparações detalhadas entre os itens.
¬ Uma tabela pode ser feita só com texto, ou com textos e
números.
TABELA DE TEXTO
¬ É difícil, mas cada coluna vertical deve ter o mesmo
volume de texto para cada um dos itens horizontais. Isto
evita que a tabela crie espaços em branco.
¬ Às vezes é melhor montar várias fichas e usar uma
imagem, gráfico ou mapa que possa uni-las em um só
tema.
TABELA DE NÚMEROS
¬ Normalmente, alguns dados comparativos de uma tabela
são mais relevantes para a reportagem. Indicar estes dados
é importante para a sua devida valorização na elaboração
do infográfico.
¬ O número de colunas verticais não deve ser maior que o
número de linhas. Colunas em excesso dificultam a leitura,
os itens acabam ficando muito longe um do outro.
¬ Quando usar números, cada coluna deve estar reduzida à
mesma grandeza –mil km/h, por exemplo.
¬ Evite colunas cheias de zeros ou números
muito longos, diminua a ordem de grandeza.
O que o ex-prefeito diz
 O dinheiro chegou aqui de maneira sadia, ao menor
custo financeiro, sem comissão a ninguém e sem nenhum
deságio pornográfico como aconteceu em outras
operações estaduais e municipais.(...) Houve o deságio
do dia, do custo financeiro do dia
 Nós não demos para nenhuma corretora vender os
deságios que a Folha anunciou. Os títulos foram todos
custodiados, todos, no Banespa e, posteriormente, com
a intervenção do BC no Banespa, uma parte deles foi
para o Banco do Brasil
 A prefeitura, como fizeram Santa Catarina, Alagoas e
Pernambuco, usou uma empresa de consultoria ou
consultoria entre aspas para ganhar dinheiro, para
conseguir a aprovação dos precatórios no Banco Central?
A prefeitura, não
 O Banco Central entregou um estudo (sobre a emissão
de títulos para o Senado, e o Senado aprovou (...) A
aprovação de São Paulo foi absolutamente diversa da
dos outros Estados
 A Prefeitura de São Paulo é a única, é o único dos
grandes poderes, e nisso eu incluo o governo federal e
o governo do Estado de São Paulo, que está em dia com
o pagamento dos precatórios
 Então, sobre o Tribunal de Contas (do Município, que
apontou desvio do dinheiro.(...) Quando você emite um
título, o título está em carteira, ou no Banco do Brasil ou
no Banespa. É muito provável que, num determinado
dia, entrou dinheiro do IPTU e naquele dia se precisou
pagar um precatório porque a Justiça mandou. E é bem
possível que, no outro dia, o dinheiro que estava no
precatório, que não é carimbado, pagou algum outro
tipo de conta
 Quem julga isso (se a prefeitura poderia emitir títulos
para pagar precatórios posteriores a 88, contrariando a
Constituição) é o Senado, que aprova ou não aprova
 Não há nenhuma prova, nenhum processo judicial
que diga que houve financiamento de campanha eleitoral
pela Paubrasil. Isto é mera repetição da imprensa
 Foi março, abril, quando foi assumido compromisso
de federalizar os títulos de São Paulo. Se o prefeito quis
federalizar os títulos, quis justamente reduzir o custo
financeiro
O que o ex-prefeito não diz
Relatório do BC cita uma série de operações do
município em que houve deságios considerados
muito altos, inclusive um de 85,35% avaliado como
“absurdo’’. Ao todo, o BC aponta prejuízo de R$ 10,39
milhões à prefeitura entre dezembro de 94 e abril de
96 devido a deságios em operações com títulos
Todas as operações com títulos do município sob
suspeita de deságio excessivo foram determinadas,
por escrito, pela Secretaria das Finanças
As pessoas que deram consultoria aos outros Estados
trabalhavam na Prefeitura de São Paulo
Todas as emissões de títulos passam pelo BC e pelo
Senado. No caso da Prefeitura de São Paulo, o primeiro
parecer do BC foi contrário à operação
A Prefeitura de São Paulo recorreu à Justiça para
tentar baixar o valor dos precatórios do ano passado.
Com isso, suspendeu os pagamentos. Até ontem, a
prefeitura estava acertando precatórios cujos
pagamentos estavam previstos no Orçamento de 96
Segundo o TCM, em 95 a prefeitura arrecadou R$
947,470 milhões com a venda de títulos, mas pagou
apenas R$ 147,181 milhões em precatórios. Sobraram,
portanto, cerca de R$ 800 milhões no caixa. Em 96,
foram pagos R$ 120 milhões em precatórios, mas no
final do ano havia apenas R$ 73,4 milhões em caixa.
Ou seja, em 12 meses, mais de R$ 600 milhões foram
utilizados para finalidades que não o pagamento de
precatórios. Na CPI, o secretário das Finanças de São
Paulo, José Antônio de Freitas, disse que o dinheiro
não havia deixado o caixa
Por esse argumento, os Estados mencionados por
Maluf também seriam inocentes, uma vez que todas
as emissões de títulos foram aprovadas pelo Senado
A PF e o Ministério Público fizeram inquéritos para
investigar suspeitas de ilegalidades no financiamento
das campanhas de Maluf em 90 e 92. As investigações
resultaram em denúncia à Justiça Federal em São
Paulo. Mas o Supremo Tribunal Federal acatou a tese
da defesa de Maluf de que se tratava de questão
eleitoral e não de crime comum. O caso foi remetido
à Justiça Eleitoral
Não há relação entre as supostas irregularidades na
negociação de títulos e a intenção de federalizar os
papéis. Os governadores também quiseram
federalizar seus títulos para reduzir custos. No caso
da prefeitura, nem todos os títulos seriam
federalizados
Dinheiro
Deságio
Consultoria
Senado
Precatórios
TCM
Constituição
Financiamento
de
campanha
O que Maluf ainda não esclareceu
Federalização
Grau de satisfação de morar em SP
Em %
Fonte: Datafolha
41
Muito
satisfeito
Região
Centro
Zona norte
Zona sul
Zona leste
Zona norte
Não sabe
Muito
satisfeito
Um pouco
satisfeito
Nada
satisfeito
52
48
42
36
35
50
36
45
54
47
56
37
11
6
11
11
8
13
Homens gostam mais da cidade
Homens
Mulheres
43
40
48
49
9
11
Quarentões aprovam SP
De 16 a 25 anos
De 26 a 40 anos
41 anos ou mais
36
38
49
55
53
40
10
9
12
52
54
48
47
56
50
48
49
55
53
49
49
Um pouco
satisfeito
10
Nada
satisfeito
IMPORTANTE: o texto da tabela deve
ser digitado por coluna vertical.
Cada item horizontal deve ter o
mesmo volume de texto para evitar
desalinhamentos
É possível destacar os
números mais importantes
da tabela tornando-a
menos monótona
ORGANOGRAMA/FLUXOGRAMA
A R T E - T E X TO
1 6
¬ Definem posições hierárquicas ou de relacionamento
entre personagens.
¬ Pode mostrar a hierarquia da Secretaria de Segurança
ou os relacionamentos pessoais dos envolvidos no assinato
de PC, por exemplo.
¬ Extremamente útil para apresentar vários personagens
que estão envolvidos em um mesmo caso.
¬ Deve ser acompanhado de fotos, quando tratar de
personagens, ou de logotipos, quando tratar de empresas,
instituições e clubes.
Celso Pitta
¬ Na prefeitura: era secretário das
Finanças; hoje, é o prefeito de São
Paulo
¬ No esquema: a CPI dos
Precatórios quer descobrir se Pitta
tinha conhecimento do esquema,
no qual estavam envolvidos
funcionários a ele subordinados;
Pitta nega qualquer envolvimento
Valor das
emissões
São Paulo (SP)
¬ Emissões de títulos da prefeitura
paulistana, inclusive para pagar
precatórios, teriam causado prejuízo
de cerca de R$ 10,39 milhões
¬ O ex-coordenador da Dívida
Pública do município, Wagner
Baptista Ramos, afirmou que parte
do dinheiro teria sido usado para
outras finalidades
Santa Catarina
¬ O governo estadual é
suspeito deter falsificado
documentos com o objetivo
de justificar uma emissão
maior
¬ O governador Paulo Afonso
Vieira (PMDB) já admitiu ter
usado parte do dinheiro para
outros fins
Alagoas
¬ A lista de precatórios
apresentada pelo governo
estadual para justificar a
emissão teria sido forjada
¬ Parte do dinheiro arrecadado
teria sido usada para pagar
dívidas com empreiteiras e
bancos, e não precatórios, sua
utilização legal
Pernambuco
¬ O governo estadual usou pouco
mais de 5% do dinheiro obtido com
a emissão para o seu fim legal
–pagar precatórios
¬ O restante teria sido usado para
outras finalidades, conforme o
secretário estadual da Fazenda,
Eduardo Campos, neto do
governador Miguel Arraes (PSB)
O esquema dentro
da Prefeitura de SP
Quem emitiu os títulos
Bancos e corretoras
Banco Vetor Banco Maxi-Divisa
Como funcionou o esquema dos precatórios
R$ 947,48
milhões
entre 95 e 96
R$ 502
milhões
em junho de 96
R$ 301
milhões
em novembro de 95
R$ 301,2
milhões
em julho de 96
Corretora Perfil
¬ Recebeu R$ 41,023 milhões
dos bancos Vetor e Maxi-
Divisa. Seus donos, Gérson
Martins, Luis Calabria e
Rubens Sensi da Silva,
disseram à CPI que
repassaram o dinheiro
seguindo orientações de
Wagner Baptista Ramos
Distribuidoras
Negocial e Split
¬ São suspeitas de, com a
Perfil, serem as responsáveis
pela ‘‘lavagem’’ do dinheiro
desviado pelo esquema; R$ 2
bilhões teriam sido ‘‘lavados’’
por meio da agência
paulistana do Beron (Banco
do Estado de Rondônia)
Os “Laranjas”
¬ Empresas, cuja maioria só existia no
papel, agenciadas pela Perfil, Negocial
e Split para ‘‘lavar’’ o dinheiro
desviado. As principais são: IBF
Factoring (de Ibraim Borges Filho),
SMJT (de Sérgio Derneka), Tradetronic
(de Alexandre e Marcelo Desimoni
Mota), Boa Safra (de Fausto Solano
Pereira), Ianes, Hannover e outras
Nivaldo Furtado de Almeida
¬ Na prefeitura: ex-
funcionário da Prodam,
trabalhava com Ramos na
Coordenadoria da Dívida
Pública. Também trabalhou
com Pitta na Eucatex
¬ No esquema: especialista
em informática, era o
responsável pelas planilhas
de cálculos dos precatórios
a serem emitidos
Pedro Neiva Filho
¬ Na prefeitura: era o
principal assessor de Ramos
na Coordenadoria da Dívida
Pública. Foi trazido à
prefeitura por Pitta
¬ No esquema: participou
de reuniões com governos
que fizeram emissões;
‘‘entregou’’ seus colegas
Maria Helena Cella e Nivaldo
de Almeida à CPI
Maria Helena Cella
¬ Na prefeitura: era
diretora de contabilidade
da Secretaria das Finanças
¬ No esquema: junto
com Nivaldo de Almeida,
era responsável pelos
cálculos dos precatórios.
Fez viagens a Alagoas e
Pernambuco custeadas
pelo Banco Vetor
Wagner Baptista Ramos
¬ Na prefeitura: era coordenador da
Dívida Pública
¬ No esquema: assessorou as emissões
de diversos governos estaduais e
prefeituras. Já admitiu ter US$ 1,396
milhão depositado no exterior como
comissões recebidas por meio da
corretora Perfil
¬ Comandou o lançamento dos
títulos para o pagamento de
precatórios de SC e PE. Com as
duas operações, lucrou R$ 55,4
milhões a título de comissão.
Repassou R$ 34,4 milhões à
corretora Perfil. Um de seus
sócios, Ronaldo Ganon, disse à
CPI já ter encontrado Pitta.
Banco pagou locação de
automóvel em nome de Nicéa,
mulher de Celso Pitta
¬ Foi o responsável
pela emissão do
governo de Alagoas,
pela qual recebeu R$
14 milhões como
comissão. É suspeito
de ter desenvolvido a
“tecnologia do
esquema”
Raio X do sistema
O encolhimento do PAS em São Paulo
Postos fechados, corte de programas e atendimento reduzido
Fontes: Sindicatos de servidores, médicos, Câmara e prefeitura
Unidade Módulo O que era O que virou
Pronto Atendimento Médico (PAM) São Jorge
PAM Juscelino Kubitschek
PAM São Carlos
BONI 4 - Cohab José Bonifácio
UBS Cidade Ipava
UBS Liberdade
Distrito de Saúde da Vila Prudente
Centro de Convivência de Vila Prudente
Hospital-Dia e Saúde Mental para Crianças
de Vila Prudente
Hospital Dia e Saúde Mental para Adultos
de Vila Prudente
Unidade de Atendimento Domiciliar
Jd. Sapopemba
UBS Teotonio Vilela
UBS Jardim Grimaldi
UBS Parque Santa Madalena
2 (Butantã)
 5 (Itaquera)
 5 (Itaquera)
 5 (Itaquera)
10 (C. Limpo)
 1 (Centro)
 3 (Saúde)
 3 (Saúde)
 3 (Saúde)
3 (Saúde)
3 (Saúde)
 3 (Saúde)
 3 (Saúde)
 3 (Saúde)
Unidade Básica de Saúde (UBS)
Atendimento ambulatorial 24 horas
Ambulatório de especialidades
Ambulatório de especialidades
Unidade Básica de Saúde
Unidade Básica de Saúde
Unidade Básica de Saúde
Unidade de Saúde Mental
Hospital-Dia e Unidade de
Saúde Mental
Hospital Dia e Unidade de
Saúde Mental
Atendimento domiciliar para
idosos e inválidos
Unidade Básica de Saúde
Unidade Básica de Saúde
Unidade Básica de Saúde
fechado
passou a atender 12 horas
virou posto 12 horas
só faz vasectomia
desativada
desativada
semidesativado
desativado
desativado
desativado
desativado
semidesativada
semidesativada
semidesativada
Grupo Inter-secretarial
Secretaria Municipal da Saúde
Conselho de Gestão
Secretaria
Municipal
das Finanças
Cooperpas Coopermed
Módulo de
Atendimento
Postos
de Saúde
Hospitais Ambulatórios Hospitais-dia Centros de
Convivência
População
Prefeitura
Políticas e estratégias
Ações políticas
Auditorias
Controles qualitativo e quantitativo
Infra-estrutura física e equipamentos
Controle de Recursos
Recursos RH
Diretrizes
Operacionalização
RH
Organizar os textos através de setas e ligações
hierárquicas permite visualizar onde ocorreu a
participação dos personagens envolvidos.
Quando usar apenas o organograma, destaque
os elementos envolvidos na reportagem
1 7
QUANDO USAR GRÁFICOS
¬ Se a intenção é mostrar um monte de números use
uma tabela, mas, para dar um verdadeiro valor
comparativo entre os números, os gráficos são a
solução mais adequada.
¬ Através de um gráfico o leitor pode ter a imagem
visual de maior ou menor, de subida ou descida, e
comparar imediatamente as grandezas em questão.
Para obter um gráfico eficiente siga a
seguinte receita:
1º Passe apenas os dados necessários para a
compreensão da matéria. Números e evoluções em
excesso confundem.
2º Edite os títulos, use verbos. Por exemplo, ao invés
de “A evolução da balança comercial” use
“Aumenta o déficit na balança”.
3º Para gráficos mais importantes, converse com a
Editoria de Arte e use figuras de imagem que
possam expressar a tendência do gráfico; use esta
imagem no título da arte. Por exemplo: “O
naufrágio da balança comercial” pode ser usado
num gráfico casando a imagem de um navio
afundando.
4º Destaque informações do gráfico que sejam
momentos citados na matéria. Por exemplo: uma
evolução da balança comercial pode ter
destacados os momentos em que ocorreram
mudanças nas alíquotas.
5º Forneça informação visual (logotipos, fotos)
D E F I N I Ç Ã O
G R Á F I CO S
G R Á F I CO D E L I N H A
G R Á F I CO S
1 8
¬ É a melhor maneira de visualizar evoluções ao longo de
um espaço de tempo.
¬ Por convenção, a variação do tempo fica sinalizada na
parte horizontal e a variação do índice na escala vertical.
¬ O gráfico de linha pode ser feito com uma ou mais linhas
variando num mesmo período. Quando usar mais de uma
linha, tenha certeza de que a legenda está bem clara.
¬ É importante que pelo menos o número final da linha do
gráfico seja dado em destaque para facilitar a compreensão
da escala. Em alguns casos é bom informar ao leitor o valor
e o porquê de eventuais “picos” na linha do gráfico.
¬ Para se destacar alguns pontos do gráfico, fotos e um
pequeno histórico são elementos importantes.
0
50
100
150
200
Número de registros recebidos pelo SCPC*
*Serviço Central de Proteção ao Crédito Fonte: Associação Comercial de São Paulo
O calote doconsumidor
96 97
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan
187.426
Avaliação de FHC na cidade de São Paulo
Resposta estimulada e única, em %
Ótimo/bom
Regular
Ruim/péssimo
 (expectativa
antes da
posse)
dez/94 fev/95 dez/95 mar/96 mai/96 dez/96 fev/97
60
50
40
30
20
10
56
33
10
68
20
5
83% dos entrevistadosconsideram oPlano Real bom
A evolução do PIB* nos anos 90
Em %
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996
* Produto Interno Bruto Fonte: IBGE
2,91
-4,35
4,28
6,00
4,20
-0,830,35
Gráficos de linha transmitem
imediatamente a imagem de
queda ou ascenção.
Não tente comparar muitas coisas
ao mesmo tempo. Três ou quatro
linhas de evolução ficam mais
fáceis de serem acompanhadas
Escalas são produzidas
na Editoria de Arte, mas
devem ser lembradas na
hora da revisão
G R Á F I CO D E B A R R A S
G R Á F I CO S
1 9
¬ É a melhor maneira de visualizar comparações, e pode
ser usado também para representar evoluções. Nos
formatos vertical, horizontal ou inclinado (desde que esteja
na escala).
¬ Barras ajudam a comparar países, investimentos, gols,
vagas, etc. Servem para qualquer editoria e são fáceis de
ilustrar. Você pode “cortar” a escala para valorizar as
diferenças desde que sinalize a escala correta à esquerda
do gráfico.
¬ Barras horizontais podem ser usadas para valorizar
tabelas, destacando a informação mais importante.
A avaliação de SP
Sistema
educacional
29
18
50
29
11
59
50
25
24
Custo
de vida
33
42
23
Sistema
de saúde
39
38
20
Preservação
ambiental
30
51
18
Conservação
de asfalto
39
45
14
Qualidade do
meio ambiente
6
76
18
Lazer e
cultura
Condições
de moradia
Trânsito
Segurança
pessoal
Limpeza de ruas
e avenidas
Ótimo/bom Regular Ruim/péssimo
53
34
12
Iluminação de
ruas e avenidas
26
37
37
37
29
33
39
34
26
Em %
Fonte: Datafolha
Ótimo/bom
Regular
Ruim/péssimo
Morar em SP
Em %
Oportunidade de trabalho
Opções de comércio e serviço
Custo de vida
Opções de cultura e lazer
Sistema de saúde
Sistema de transporte
Sistema educacional
Relações sociais
Sistema habitacional
Não há vantagem
Outras respostas
Vantagens�
Desvantagens�
Violência/falta de segurança
Trânsito
Falta de oportunidade de trabalho
Má qualidade do meio ambiente
Sistema habitacional
Superpopulação
Sistema de Transporte
Falta de tempo das pessoas
População carente
Sistema de saúde precário
Custo de vida
Clima/chuva/frio
Falta solidariedade/individualismo
Enchentes/alagamentos
Cidade é muito grande
Nenhuma desvantagem
Outras respostas
51
15
6
5
4
3
3
2
1
5
4
10
8
8
5
5
4
3
6
1
5
1
1
1
1
1
39
2
Fonte: Datafolha
Aumento de mortes violentas
Variação de homicídios e mortes por lesões corporais, entre 80 e 94, em %
Fontes: NEV-USP
282
267
206
188 178 177
155
182
Campinas Sorocaba São Paulo S. J. dos
Campos
Araraquara Ribeirão
Preto
S. J. do
Rio Preto
Estado
(16 cidades)
Barras verticais permitem uma
comparação visual imediata das
grandezas
Barras horizontais são ideais
para comparações entre muitos
itens não cronológicos
Exemplo de como se pode 
apresentar vários gráficos 
em uma mesma arte sem ser
cansativo
G R Á F I CO D E Q U E I J O
G R Á F I CO S
2 0
¬ É a melhor maneira de visualizar divisões dentro de um
universo num momento. Por exemplo: quantos são a favor
da reeleição - 50% a favor, 45% contra e 5% não sabem.
¬ Use para mostrar até 5 divisões. Um queijo dos partidos
no Congresso, por exemplo, teria mais de 10 divisões, e
ficaria difícil visualizar as menores diferenças. Quando for o
caso junte os menores em “outros” e anexe uma tabela
mostrando as porcentagens exatas.
¬ Raramente são úteis para mostrar evoluções. Prefira
gráficos de linha ou barras
Maioria se mudaria de SP
Fonte: Datafolha
Em %
Quem se mudaria
Entre os que disseram que se
mudariam de SP, em %
Bairro
Centro
Zona norte
Zona sul
Zona leste
Zona norte
Não sabe
52
51
65
61
54
52
Cor
Sexo
Homens
Mulheres
61
58
Brancos
Pardos
Negros
60
59
47
59%
41%
65
60
61
Mudaria
Não mudaria
CO M O PA S A R O S T E X TO S
G R Á F I CO S
2 1
TÍTULO
¬ Uma linha curta e direta sobre o assunto, de preferência
com verbo (aumenta, diminui)
LINHA FINA
¬ Uma linha especificando os índices (variação
quadrissemanal) e a ordem de grandeza usada (em %, US$
milhões, etc.)
PERÍODO
¬ Um período por parágrafo; exemplo:
MAI/95
JUN
JUL
NÚMEROS DO GRÁFICO
¬ Reduza os números à mesma grandeza e coloque um
número por parágrafo; exemplo:
415
324
234
Quando for usar mais de um comparativo,
coloque a legenda logo no início da coluna:
Importações
415
324
234
Exportações
324
234
415
ASTERISCOS, OBSERVAÇÕES E FONTE
¬ Texto corrido separado por ponto e espaço, nesta ordem
D E F I N I Ç Ã O
2 2
QUANDO USAR MAPAS
¬ Mapas são elementos de forte impacto visual e de
grande importância para a valorização de uma
reportagem.
¬ Sua função básica é responder: onde? Um bom
mapa, no entanto, pode ser acompanhado de outros
tipos de infografia para responder quem, quando e
por quê.
¬ Na maioria dos casos, as informações para produzir
o mapa podem ser fornecidas com antecedência para
a Editoria de Arte, que ficaria aguardando apenas as
informações mais quentes para finalizar o infográfico.
M A PA
M A PA D E LO C A L I Z A Ç Ã O
M A PA
2 3
¬ Funciona como uma ficha, só que o destaque é o mapa.
Útil quando se quer valorizar geograficamente o local de
uma reportagem.
¬ Deve ser usado principalmente para locais
desconhecidos. Pode ou não ser acompanhado de texto
dando o raio X do local. Deve ter o local principal em
destaque.
¬ Quando usar raio X do local, deve apresentar dados
geográficos e sociais. Para facilitar a compreensão destes
dados, pode fazer comparações. Por exemplo: população
de Londres comparada com a de São Paulo
Onde fica o garimpo
¬ Produção de cassiterita
do garimpo: 14.400
toneladas
¬ Produção brasileira:
40.000 toneladas
¬ Área da jazida: 35 km2
ou 5.000 campos de futebol
¬ População no
garimpo: 3.000
¬ Crianças
trabalhadoras com
menos de 14 anos: 300
¬ Adolescentes
trabalhadores de
14 a 18 anos: 400
Fontes: Comissão de Combate ao
Trabalho Infantil de Rondônia
Raio X
Porto Velho
Ariquemes
Rio Ma
de
ira
RO
MT
AM
Bolívia
garimpo Bom
Futuro
Observação: Os três radares da Marginal Pinheiros são fixos. Os três da Marginal Tietê e os dois da avenida dos Bandeirantes são móveis e funcionam em esquema de rodízio, pelos pontos marcados
Marginal Tietê
Marginal Pinheiros
Av. dos
Bandeirantes
Pte. Eusébio Matoso (pista local)
Pte. Eusébio Matoso (pista expressa)
Pte. Morumbi
(pista expressa)
Pte. Freguesia do Ó
Estádio do
Canindé
Pte. do Tatuapé
Pte. da Vila Guilherme
Pte. da Casa Verde
Pte. do Piqueri
Pte. Anhanguera
Pte. do Limão
São Paulo
Radar móvel
Onde ficam os radares fotográficos
Como funcionam
Detectores de raio laser
colocados sobre tripés
acionam a câmera, que
registra o veículo que
estiver acima
da velocidade
permitida
Móveis Fixos Qual o valor da multa
Velocidade máxima
permitida
¬ 80km/h nas pistas expressas das
marginais
¬ 60km/h nas pistas locais das
marginais e na avenida
Bandeirantes
O veículo passa
por sensores
instalados sob
o asfalto
Caso a velocidade
seja maior do que
a permitida, os
sensores acionam
as câmeras
fotográficas
Fonte: CET
Próximas vias a
receber os radares
¬ Av. Raimundo Pereira de
Magalhães
¬ Estrada do M’Boi Mirim
¬ Ligação Leste-Oeste
¬Av. Washington Luís
¬ Av. 23 de Maio
¬ Av. Aricanduva
¬ Av. Alcântara Machado
¬ Av. Professor Luís Inácio de
Anhaia Melo
¬ Av. Braz Leme
¬ Av. Radial Leste
¬ Av. Rubem Berta
¬ Av. Sumaré
DutraAnhanguera
Castelo
Branco
Raposo
 Tavares
Régis
Bittencourt
R$ 72,86
Vd. Santo Amaro
R. 
Gi
l E
an
es
R. 
An
tô
ni
o G
om
id
e
Vd. Jabaquara
Radar fixo
Pequim
MONGÓLIA
TIBETE
RÚSSIA
CHINA
Onde fica
CORÉIA
DO NORTE
CORÉIA
DO SUL
TAIWAN
Myanma
NEPAL
ÍNDIA
Hong Kong
Exemplo de mapa de 
localização com ficha
Sem ficha, o mapa
mantém sua eficiência
para assunto de
menor destaque
Pontos de referência devem ser
colocados no mapa para facilitar
a leitura geográfica do mapa
M A PA S D E M OV I M E N TA Ç Ã O
M A PA
2 4
¬ Explicam mudanças ou movimentações que podem ou
não estar acontecendo em determinada região.
¬ Setas, destaques e referências de imagem e fotografia
enriquecem o material visual. Se você quer explicar uma
movimentação, explique de onde está saindo, para onde
vai, quantos vão, etc.
¬ Explicando conflitos
São os mapas que ajudar entender uma reportagem. Pode
tratar dos bósnios ou dos morros do Rio de Janeiro.
Informações que devem ser fornecidas para a Editoria de
Arte.
• Composição de forças.
• Quem são os líderes.
• Armas envolvidas com fichas técnicas e fotos. Destaque
para as mais potentes.
• Movimentação de tropas.
• Objetivos a serem alcançados.
• Comparação com outros conflitos ajuda a facilitar a
grandeza do conflito.
• Cronologia dos acontecimentos bem sintética.
¬ Explicando o trânsito
Um mapa de trânsito deve conter as seguintes
informações:
• Sentido de tráfego
• Horários de pico de trânsito (quando o enfoque for em
desvios)
• Mãos dos desvios.
• Referências conhecidas do local ou próximas do local.
• Posicionamento com relação ao centro da cidade
A ação na Albânia
ALBÂNIA
Tirana
Vlorë
Durrës
Sarandë
Espanha
300 homens, que devem
agir na região de Durrës
e incluem um unidade de
infantaria leve
Áustria
Se compromete a enviar
soldados e policiais, mas só
vai definir detalhes após
uma decisão final sobre a
participação italiana
Turquia
500 homens
Romênia
400 homensA partir de Tirana, Durrës, Vlorë e Sarandë, os soldados
devem acompanhar comboios por todo o país
Dinamarca
Diz que considera uma
possível participação
França
1.000 homens em
unidades mecanizadas
navais, mais helicópteros,
blindados e outros
veículos. Os franceses
devem garantir o envio
de suprimentos do porto
de Durrës a Tirana
Itália
2.000 a 2.500 homens,
incluindo infantaria
mecanizada, pára-
quedistas, blindados leves,
unidades da Marinha e
Exército e apoio aéreo
Grécia
 700 homens,
provavelmente agindo no
sul, onde há uma grande
minoria grega
A partir de hoje, há
carros a mais nas ruas da cidade
250mil Entrada de Colégio
Piores horários
às 7h e 8h
às 12 e 13h (*)
às 16h30 e 18h
* considerado o horário mais crítico
Quanto custa desobedecer
Fonte: Secretaria Municipal dos Transportes
Os novos radares
Registradores fotográficos de
infração ao semáforo vermelho
instalados próximos a escolas
¬ Av. Conceição, 860 (EEPG Prof.
Narbal Fontes)
¬ Av. Heitor Penteado X Cristiano
Viana (EESG Prof. Antônio Alves
Cruz)
¬ R. do Oratório, 2.651 (Externato
Nossa Senhora Menino)
¬ Av. Luiz Anhaia Melo X R.
Sebastião Melo (EEPG Prof. Luiza M.
C. Souza)
¬ Av. Anchieta X R. Salvador Pires
de Lima (Colégio Modelo)
¬ Av. Eusébio Matoso X R. Bento
Frias (Colégio Pentágono)
¬ R. Taquari, 459 (EMPG Dr. Fábio
da Silva Prado e Universidade São
Judas)
1 - Colégio Rio Branco
2 - Colégio Nossa Senhora do Sion
R. Peixoto Gomide
Al. Casa Branca
Al
. It
ú
Al
. J
aú
R.
 d
a 
Co
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R.
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R.
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 L
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R.
 A
ug
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ta
Av. Paulista
R. Luís Coelho
R. Dr. Veiga Filho
R.
 R
io
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Ja
ne
iro
R.
 A
lb
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rq
ue
 L
in
s
1
2
Av. Higienópolis
R. Maranhão
Av
. B
ra
si
l
R. Venezuela
R. Guadalupe
R. Nicaragua
Colégio
Av
. N
ov
a
Fa
ria
 L
im
a
Av
. B
rig
ad
ei
ro
Fa
ria
 L
im
a
Av. Nove
de Julho
Av. C
idad
e Jar
dim
R. Peruíbe
R. Tabapuã
Colégio Maria Imaculada
Av
. P
au
lis
ta
Av
. 2
3 
de
 M
ai
o
Av. Bernardino
de Campos
R. M
aestro Cardim
R. do Paraíso
Veja como fugir dos congestionamentos
Colégio Dante Alighieri Colégio São Luís Escola Morumbi 2Escola Morumbi 1
R$ 72,86
¬ Estacionar em fila dupla
¬ Passar pelo semáforo vermelho
¬ Transitar na contra mão
¬ Transitar em velocidade superior a
permitida no local
R$ 54,64
¬ Estacionar veículo sobre a calçada
¬ Estacionar junto ao ponto de
embarque de ônibus
¬ Estacionar sobre o canteiro divisor das
pistas
R$ 43,71
¬ Transitar em local ou horário não
permitido
¬ Estacionar sem o cartão de Zona Azul
¬ Desobedecer a faixa de pedestre
¬ Fazer conversão proibida em esquinas
ou em canteiros de vias
R$ 217, 04
¬ Levar criança menor de 10 anos no
banco dianteiro
¬ Falta do uso do cinto de segurança
Ícones identificando os tipos
de movimentação colaboram
para compreensão do mapa
Serviço eficiente de trânsito
precisa ter o sentido de
tráfego em questão
M A PA D E D A D O S
M A PA
2 5
¬ Cruza informações em forma de texto ou gráficos com
localizações geográficas.
¬ Pode servir para juntar, por exemplo, fichas dos países do
Mercosul.
¬ Quando usado com fichas, destaque uma informação
numérica importante na pauta para ser destacada em
forma de gráfico; por exemplo, o PIB dos países do
Mercosul
¬ Um mapa de dados com muitos locais em destaque
pode ter cores-legenda diferenciando os dados estudados
de cada local; por exemplo, amarelo para os locais com
renda até R$200 e vermelho para os acima de R$ 201.
Cores-legenda facilitam a visualização geográfica das
diferenças.
Marcas brasileiras que são exportadas
EUA
¬ Grendene
(Grendha, Rider
e Melissa)
¬ Lacta
¬ Garoto
México
¬ Grendene
¬ Garoto
Mercosul
¬ Grendene
¬ Hering
¬ Natura
¬ Café do Ponto
¬ Bandeirante
¬ Garoto
¬ Todeschini
¬ Lacta
Europa
¬ Grendene
¬ Hering
¬ Natura
¬ Café do Ponto
Grendha
Rider
Melissa
Hering
Natura
Café do Ponto
Bandeirante
Garoto
Lacta
Todeschini
calçados
calçados
calçados
confecção em malhas
cosméticos
café
brinquedos
chocolates
chocolates
biscoitos
Volume por ano
de 2 milhões a 3 milhões de pares
de 2 milhões a 3 milhões de pares
500 mil pares
–
de 1,5 milhão a 1,6 milhão de unidades
–
–
–
–
–
(*) números de 1996. Fonte: empresas
Quanto as empresas vendem para o exterior*
Empresa Setor Valor anual (US$ milhões)
Japão
¬ Lacta
¬ Café do Ponto
Austrália
¬ Café do Ponto
Oriente Médio
¬ Lacta
¬ Bandeirante
20
4
0,95
25
4,1
0,1
–
–
–
–
Marcas que se preparam
para entrar no exterior
Marca Mercado
Perdigão Mercosul
Forum EUA
Zoomp Argentina e Uruguai
Omino América Latina
Mafisa América Latina
Indústria leva mais empregos para Minas
R$ 504
foi o salário médio de
contratados e demitidos
pela indústria no Estado
de São Paulo em 96
Saldo de empregos com carteira assinada em 1996
M
ai
s 
em
pr
eg
os
M
en
os
 e
m
pr
eg
os
R$ 269
foi o salário médio de
contratados e demitidos
pela indústria no Estado
de Minas Gerais em 96
AM PA
AC
MT
RO
RR AP
MA
TO
BA
GO
PI
ES
RJSP
PR
SC
RS
MS
CE
RN
PB
PE
AL
SE
MG
A evolução do emprego formal em São Paulo e Minas
Saldo = contratações - demissões (ao longo de 1996)
100.000
50.0000
-50.000
-100.000
-150.000
4.504
-2.849
-19.856
-124.974
Minas Gerais
São Paulo
FEVJAN MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
N
eg
at
iv
o
D
e 
ze
ro
a 
10
 m
il
D
e 
10
 m
il
a 
25
m
il
D
e 
40
 m
il
a 
41
m
il
M
ai
s 
de
41
 m
il
61.788
empregos foram criados
em Minas. Vinte mil a
mais que os 40.885
criados em SP
DF
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (módulo 2)
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Bahia teve aumento de
40,23%
no número de casos notificados
3.221
58.505
35.111
3.116
24.934
1.923
103.127
30.913
4.635
14.509
1995
1996
Evolução da dengue no Brasil
Nº de casos da doença em sua forma clássica
Legendas coloridas
localizam visualmente
a distribuição dos
dados
Movimentações
econômicas ficam
mais claras sobre uma
base geográfica
Gráfico de barras
ganha movimento e
permitecomparação
instantânea entre as
regiões
D E F I N I Ç Ã O
V I S UA I S
2 6
O QUE SÃO INFOGRÁFICOS VISUAIS
¬ Neste tipo de infográfico, a imagem é a informação
mais importante.
¬ A parte difícil de fazer um infográfico visual é que
nem sempre a imagem visual está clara, pronta. Exige
maior investimento e envolvimento do infografista e
da reportagem. Precisa de uma pauta bem objetiva e
de mais tempo para pesquisa e acabamento.
¬ Normalmente ele vai usar vários outros tipos de
infográficos (tabelas, fichas, gráficos) para
acompanhar a imagem principal. Mas a chave de seu
sucesso vai ser a escolha da imagem principal, que
deve representar o foco da reportagem.
QUANDO USAR
¬ Todas as grandes pautas merecem um infográfico
visual bem elaborado. Ele vai dar o espírito de
“conhecer por dentro” à reportagem.
¬ Planejamento, uma imagem principal bem
escolhida, informações de apoio e espaço de sobra
para o infografista diagramar com liberdade são os
ingredientes de um bom infográfico visual
S E LO 
V I S UA I S
2 7
¬ O selo serve para destacar uma série de reportagens ou
uma sequência de páginas de um mesmo assunto.
¬ Para cobertura de eventos o selo é um recurso muito
aconselhável. (ex- Eco92, Copas, Olimpíadas e outras
coberturas que permanecem no noticiário por um longo
período).
¬ Quando um selo vai companhar uma cobertura extensa,
logos ou referências fotográficas são importantes.
¬ É importante que a decisão de se usar ou não um selo
seja tomada no começo da cobertura ou série de
reportagens.
Olho no
Congresso
Rio 2004
Fo
lh
a
Fenasoft
PASSO A PASSO
V I S UA I S
2 8
¬ Definem posições hierárquicas ou de relacionamento
entre personagens.
¬ Pode mostrar a hierarquia da Secretaria de Segurança
ou os relacionamentos pessoais dos envolvidos no assinato
de PC, por exemplo.
¬ Extremamente útil para apresentar vários personagens
que estão envolvidos em um mesmo caso.
¬ Deve ser acompanhado de fotos, quando tratar de
personagens, ou de logotipos, quando tratar de empresas,
instituições e clubes.
Dentro da planta, o
plasmídio, que
carrega o gene
humano fundido aos genes
‘‘sinalizadores’’, sai da bactéria
e se mistura ao DNA da planta
ou animal que passará a
produzir a proteína humana.
Isto é, os genes desse ser
transgênico agora têm as
instruções para fazer a proteína
humana
DNA
cromossomo
célula
Conheça a técnica do DNA recombinante
Os cientistas
recortam os
pedaços do DNA
humano que contêm o genes
que dizem como fabricar a
substância desejada em cada
caso –como a hemoglobina,
proteína do sangue que
conduz o oxigênio pelo
organismo, que pode ser
usada em ‘‘sangue artificial’’
O pedaço de DNA
humano é colado a
pedaços de DNA de
outros organismos (plantas,
animais, microorganismos):
esses pedaços de DNA contêm
instruções para regular a
produção do DNA humano e
‘‘ensiná-lo’’ a se orientar no
organismo para onde será
transferido
DNA
humano
DNA
"auxiliar"
DNA
recombinante
Esse gene
fundido é
colado no DNA
de uma bactéria. Esse
DNA é chamado
plasmídio
plasmídio
plasmídio
cortado
plasmídio
recombinante
(com pedaço do
DNA recombinante)
Os genes fundidos e
colados no plasmídio
precisam chegar
dentro da planta, do animal ou
do microorganismo que
passará a produzir as proteínas
humanas. Para que isso ocorra,
os cientistas chamam um
‘‘táxi’’. Esse ‘‘táxi’’ pode ser uma
bactéria que possa infectar a
planta ou animal, mas sem
causar dano. Essa bactéria-táxi,
com genes e plasmídio dentro
dela, é injetada numa planta,
por exemplo
plasmído
recombinante
Como são feitos plantas e animais transgênicos
Como é a técnica básica
1 2 3 4 5
MAC 7 - kanno
Uma substância
chamada enzima
é usada como
tesoura biológica.
Cada uma dessas
enzimas,
chamadas
endonucleases de
restrição, cortam
um pedaço
específico dos
genes
¬ ‘‘Tesoura’’
bactéria
hemoglobina vegetal. mais • ciencia • back up
É um trecho do DNA, uma fita dupla em espiral que fica nos cromossomos, os quais
estão no núcleo da célula. Cada trecho do DNA dá as instruções para o corpo fabricar
substâncias –chamadas proteínas– para seu funcionamento
Gene
bactéria-táxi
Passo-a-passo de como fazer as unhas
Corte as
unhas
Lixe
como quiser:
arredondada
ou quadrada
Empurre
a cutícula
com uma
espátula
Tire a
cutícula com
um alicate
Passe o
esmalte
Passe o
palito com
algodão nas
bordas da
unha para
retirar o
excesso de
esmalte
2
4
6
1
3
5
Passo a passo fica mais fácil
explicar e entender o assunto
em pauta. Use o mínimo de
passos necessários.Í
Referências são fundamentais
para qualquer tipo de passo a
passo. O infografista não con-
segue advinhar exatamente
como são os oabjetos citados.
“ S TO RY B OA R D S ”
V I S UA I S
2 9
¬ Quando se pretende mostrar a ação de um fato, um
bom recurso é o “storyboard”.
¬ Quanto mais preciso, mais atraente ele será. Referências
como retrato dos personagens, tipos de carros usados,
armas usadas, percursos seguidos, horário da ação, número
de pessoas em cena são de fundamental importância.
¬ Mapas, fotos e fichas dos personagens podem servir para
melhor ilustrar um “storyboard”.
A morte de Daniella Perez segundo Guilherme
A convite de Daniella, Pádua
vai à rua Cândido Portinari (Barra
da Tijuca, zona sul do Rio)
conversar sobre o fim do caso
amoroso que vinham mantendo.
Pádua leva ao encontro a mulher,
Paula Thomaz _abaixada no banco
traseiro do carro_, para mostrar
que o romance estava encerrado.
1
Daniella reage e as
duas iniciam uma briga.
Pádua tenta separá-las.
Segura Daniella pelo
pescoço e empurra Paula
com a mão esquerda.
3 Daniella
desmaia e cai. Pádua
perde o equilíbrio e
cai sobre ela. Paula
pula sobre os dois
para agredir a atriz.
4
Daniella chega ao local
em seu Escort. Ela e Pádua
descem para conversar.
Paula fica ouvindo
escondida. A conversa é
interrompida por Paula,
que desce do Santana e
passa a ofender a atriz.
2
Pádua afasta Paula
e tenta reanimar
Daniella, que não
apresenta sinais de
respiração ou
batimentos cardíacos.
5
Pádua acha que
Daniella morreu e decide
adulterar as placas do
carro com fita isolante.
Enquanto ele mexe nas
placas, Paula se aproxima
de Daniella e a agride com
golpes de uma tesoura
que estava no carro.
3
Como as quadrilhas de piratas agem
Fonte: DIG (Delegacia de Investigações Gerais) e Delegacia Seccional da Baixada Santista
Quadrilha retira parte da carga
para não dar diferença no peso do
caminhão e motorista segue viagem
3Caminhão é levado para um localonde um especialista abre o
contêiner sem romper o lacre
2Ladrões abordam motorista docaminhão na saída do terminal de
cargas e o ‘‘seduz’’

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