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Manual de infografia AB Por Mário Kanno e Renato Brandão 1998 2 O QUE É INFOGRAFIA ¬ É o recurso gráfico que se utiliza de elementos visuais para explicar algum assunto ao leitor. Esses elementos visuais podem ser tipográficos, gráficos, mapas, ilustrações ou fotos. ¬ A função básica da infografia é enriquecer o texto, permitindo que o leitor visualize o assunto em pauta. Sua função secundária é “embelezar” a pauta, tornando-a mais atrativa. QUANDO USAR ¬ Algumas informações são obviamente mais fáceis de se representar infograficamente –por exemplo, onde fica a Mongólia–, mas, qualquer matéria pode ser acompanhada de um infográfico, seja ele um mapa, uma tabela ou um gráfico. ¬ No entanto, o uso generalizado de infográficos numa mesma edição pode se tornar cansativo ao leitor. E, com o leitor cansado, os infográficos podem perder seu poder de “sedução visual’. Para evitar este risco, cheque sempre as matérias anteriores e posteriores no espelho e faça apenas um ou dois infográficos grandes por edição. Isto vai garantir que a atenção se volte para eles. ¬ Para saber quando e como utilizar corretamente um infográfico é preciso conhecer melhor suas formas de apresentação. Para facilitar, vamos dividi-lo em categorias: D E F I N I Ç Ã O E U T I L I Z A Ç Ã O I N F O G R A F I A 2 I N F O G R A F I A 333 D E F I N I Ç Ã O E U T I L I Z A Ç Ã O 3 ARTE-TEXTO 4 • Ficha 5 • Fac-símile 6 • Resumo 7 • Perguntas e respostas 8 • Glossário/Cronologia 9 • Testes 10 • Sobe-desce 11 • Escore 12 • Frases 13 • Lista 14 • Tabela 15 • Organograma/Fluxograma 16 GRÁFICOS 17 • Gráfico de linha 18 • Gráfico de barras 19 • Queijo 20 • Digitando gráficos 21 MAPA 22 • Mapa de localização 23 • Mapa de movimentação 25 • Mapa de dados 25 VISUAIS 26 • Selo 27 • Passo a passo 28 • “Storyboard” 29 • Arte-foto 30 • Pôster Visual 31 Estas categorias serão agora explicadas e detalhadas D E F I N I Ç Ã O A R T E - T E X TO 44 O QUE É ARTE-TEXTO ¬ Arte-texto tem este nome porque, na maioria das vezes, o texto ocupa a maior parte do espaço. Desprezadas pelos infografistas e sem formato definido na diagramação, as “Artes-texto” têm salvação e são muitos úteis para destacar informações na edição. QUANDO USAR ¬ Use para ressaltar pontos importantes da matéria. Artes-texto são ótimo material de apoio para reportagens e, em especial, serviços. Por exemplo: Veja o que mudou com a CPMF. Para obter uma “Arte-texto” agradável e eficiente siga a seguinte receita: 1º Escreva o mínimo necessário 2º Divida as informações em tópicos 3º Forneça informação visual (foto, logo, mapa, etc.) 4º Sempre que a matéria merecer investimento, converse com a Editoria de Arte e use títulos que sugiram imagens que possam ser exploradas como ilustração. ¬ Nome: Associação Esportiva Araçatuba ¬ Fundação: 15.dez.1972 ¬ Sócios: não tem ¬ Presidente: Antonio Edvaldo Costa, o ‘‘Dunga’’, vereador (PSDB) ¬ Vice-presidente: Helio Correia, vereador (PFL) ¬ Divisão: Série A-1, grupo 2 ¬ Sede: Araçatuba, 172.467 habitantes R$ 226 mil para 22 atletas credores Dívida julgada no TJD-SP O clube F I C H A A R T E - T E X TO 55 ¬ Concentra as principais características do “personagem” da matéria. ¬ Este “personagem” pode ser uma pessoa, um carro, um animal, um clube, uma empresa ou um evento. ¬ Com sua linguagem ágil, as fichas localizam rapidamente o foco da matéria e destacam informações que poderiam ficar perdidas no texto. ¬ Fichas não devem simplesmente repetir o que já está no texto. Elas precisam acrescentar e sempre que possível destacar a principal informação. Devem ser pequenas e não precisam contar toda a vida do “personagem” Logotipos valorizam a ficha Não use hífem (-), digite dois pontos (:) para separar as informações 90 91 92 93 94 95 96 Classificação nos últimos campeonatos 1º 5º 10º 15º 20º 25º 30º Corinthians 3º 3º 2º 3º 1º 4º Público Gols a favor Médias por jogo em 96 1,93 10.021 2º 1,03Golscontra ¬ Fundação: 1º.set.1910 ¬ Endereço: r. São Jorge, 777, São Paulo ¬ Estádio: Alfredo Schürig ¬ Medidas do campo: 105 m x 75 m ¬ Presidente: Alberto Dualib ¬ Técnico: Nelsinho ¬ Patrocinador: Excel Econômico Campanha em 96 14 vitórias 10 empates 6 derrotas Informações em destaque podem ser usadas para “ilustrar” a ficha Uma ficha de apresentação pode ser bem completa e incluir escores e gráficos Test drive Honda Valkyrie ¬ Total rodado: 100 km ¬ Tipo de trajeto: urbano ¬ Tipo de piso: asfalto em boas condições de conservação ¬ Resumo: moto fabricada pelos japoneses visando conquistar uma fatia do rico mercado norte-americano, que por isso traz todas as características de estilo e desempenho a que esses consumidores estão acostumados A favor ¬ Estilo ¬ Desempenho ¬ Conforto Contra ¬ Pequena capacidade do tanque ¬ Excesso de cromados O quadradinho (¬) é colocado na Editoria de Arte. Não precisa digitar. FAC - S Í M I L E A R T E - T E X TO 6 ¬ Reprodução de um ou mais documentos que sejam relevantes para matéria. Serve para provar que a reportagem teve realmente acesso à informação. ¬ Sempre deve ter legenda informando do que se trata e, quando possível, a informação mais importante deve estar em destaque. ¬ Atenção. A legenda deve ser colocada na paginadora. Fac-símile do contrato assinado em 10 de julho de 1995 entre a corretora Perfil e Wagner Baptista Ramos, ex-coordenador da Dívida Pública do município de São Paulo. No documento, Ramos se compromete a prestar serviços para a empresa, sem fornecer o know- how para o cálculo do valor das dívidas judiciais Reprodução de página de caderno de campanha da Paubrasil; em destaque, doações em nome de Sylvia Maluf Destacar o dado relevante para a compreensão da reportagem R E S U M O A R T E - T E X TO 7 ¬ Poucas pessoas lêem jornal todo dia, e ainda menos, acompanham o cotidiano das grandes reportagens. ¬ A função do resumo é reunir em um pequeno espaço “quem, o que, quando, onde e por que”. ¬ Caracterizando o fato, o infográfico em forma de resumo coloca o leitor em dia com a reportagem. ¬ Na Folha as artes “Para entender o caso” são típicos resumos (mas deveriam ter menos texto). ¬ Escrever pouco é obrigação neste tipo de infográfico. Não tente explicar tudo. Use os resumos para atrair o leitor e não para afastá-lo com excesso de informação. Valorizando os resumos ¬ Destaque personagens e revele o que ainda deve acontecer. ¬ Dividida o resumo em tópicos editorializados (ex: os laranjas, os fantasmas, os senadores..etc..), assim, ele pode ser feito em forma de fluxograma. ¬ Destaque as datas e use fotos nos momentos mais importantes. Para entender o caso ¬ A tentativa de formação de blocos parlamentares deflagrou uma guerra na base governista porque o que está em jogo é o poder de influência dos partidos na Câmara e junto ao presidente ¬ PSDB e PTB ensaiaram a formação de um bloco para obter a maior bancada na Câmara (unidos, teriam 116 deputados). Com isso, teriam prioridade na indicação de presidentes e relatores das comissões especiais ¬ Nos últimos dois anos, PMDB e PFL se revezaram na indicação de presidentes e relatores das comissões, excluindo do rateio os demais partidos governistas ¬ No final de 96, o PTB rompeu o bloco com o PFL e passou a negociar com o PSDB. Petebistas acusaram o líder do PFL, Inocêncio Oliveira, de ter descumprido o acordo para dividir os cargos ¬ A aproximação entre PSDB e PTB irritou o PFL, que, com a perda da maior bancada, perderia os privilégios na divisão de cargos nas comissões ¬ O governo entrou em cena para evitar o racha e articulou um acordo para impedira formação de blocos: os cargos seriam ocupados por integrantes de todos os partidos governistas ¬ Na terça, Inocêncio disse que FHC havia vetado a formação de blocos. A informação foi desmentida pelo líder do PSDB, José Aníbal, que insistia no bloco com o PTB ¬ Anteontem, em um jantar na casa do ministro Sérgio Motta, a idéia do bloco foi sepultada. Aníbal recuou e aceitou a determinação de FHC Como foram feitos os negócios com títulos públicos Corretoras Compravam os papéis que valiam R$ 100 por R$ 80 e os revendiam por R$ 90, por exemplo.Nessa operação, ganharam R$ 10. Isso se repetia algumas vezes, dando lucros sucessivos às empresas que participavam do negócio. É a chamada ‘‘cadeia da felicidade’’. Bradesco Permitiu lucro de R$ 50,378 milhões para intermediárias do esquema dos títulos, como a IBF Factoring, ao comprar 331.849 títulos de Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Osasco (SP) Grupo Banestado Permitiu lucro de R$ 30,324 milhões para intermediárias do esquema ao comprar 196.970 títulos de Alagoas, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina, Campinas, Guarulhos e Osasco Multiplic Permitiu lucro de R$ 9,272 milhões a intermediárias do esquema ao comprar 65 mil títulos de Santa Catarina Caixa Econômica Federal Comprou títulos de Pernambuco em operações que se renovavam diariamente. A CPI ainda não calculou o volume dos lucros ou prejuízos gerados Faziam parte da ‘‘cadeia da felicidade’’ ou eram sua ponta final. No primeiro caso, por exemplo, compravam um título por R$ 90 e vendiam a outra instituição por R$ 93, com lucro de R$ 3. Quando estavam na ponta final da cadeia, compravam os títulos e ficavam com eles até a data de resgate pelos governos. Nesse prazo, o papel servia de lastro para fundos de investimento dos bancos. No caso do Bradesco, o que o senador Roberto Requião quer saber com a auditoria é se o banco fez um bom negócio para seus clientes ao lastrear seus investimentos com os títulos públicos. Estados e prefeituras Emitiram títulos para o pagamento de dívidas judiciais (precatórios). Para conseguir vender os papéis no mercado, os governos ofereciam deságio sobre o seu valor. Ou seja, um título que valia R$ 100, era vendido por R$ 80. Bancos O resumo dos fatos foi usado na forma de fluxograma, com um bom resultado (arte-resumo de apoio ao noticiário do dia) Evite texto longos sem intertítulos. Seja didático: divida os passos do resumo para facilitar Intertítulos e datas ajudam a leitura Próximos passos coloca o leitor em dia com a notícia NÃO A S S I M Para entender o caso O precedente O ex-presidente Itamar reajusta os soldos dos oficiais militares em 28,86% . O índice é incorporado aos salários dos servidores do Legislativo e Judiciário O julgamento no STF O STF reconhece, por 6 votos a 4, o direito de 11 servidores civis do Executivo à incorporação do percentual. As instâncias inferiores do Judiciário federal seguem o exemplo do STF e determinam o pagamento imediato do reajuste a servidores civis do Executivo A resposta de FHC O presidente FHC assina a medida provisória que restringe o poder da Justiça de determinar pagamentos imediatos que impliquem risco de prejuízos aos cofres públicos jan 1993 26. mar fev 1997 Próximos passos ¬ O presidente do STF diz que vai julgar inconstitucional a MP ¬ O Ministro da Justiça tenta contornar o caso alegando que o reajuste pode prejudicar o Plano Real P E R G U N TA S E R E S P O S TA S A R T E - T E X TO 8 ¬ Se aproveita do estilo de entrevista para esclarecer dúvidas, resumir acontecimentos ou discursar sobre um assunto. ¬ Um infográfico com perguntas e respostas sobre temas difíceis – Direito Penal, por exemplo– tornam o assunto menos árido e mais agradável. PERGUNTAS SEM RESPOSTAS ¬ Uma variação do perguntas e respostas onde são apresentadas apenas as perguntas. ¬ Serve para fazer o leitor interagir com a reportagem, lançando dúvidas sobre um fato ou um personagem. ¬ Valorizando o perguntas e respostas Ilustre ou dê fotos que mostrem algumas perguntas e/ou respostas O mínimo: trabalhar esteticamente o número das perguntas e diferenciar com “bold” as perguntas das respostas 18perguntas sobre o calendário Quais são essaspropostas?As principais são redução ou até mesmo o fim dos campeonatos estaduais, redução do número de equipes nos principais torneios, estaduais e nacionais, fim de torneios sem expressão, elaboração de um calendário sul-americano unificado. 16 O que é um calendário unificado? É o que existe na Europa, por exemplo. Existem dias reservados para jogos dos campeonatos nacionais, dias para jogos das Copa, dias para jogos das competições continentais e dias para jogos da seleção. No Brasil, essa coordenação não existe nem entre a CBF e as federações. 17 Os jogadores têm férias? Como são regidos pela CLT, deveriam ter um mês de férias por ano. Mas alguns clubes, por problemas de calendário, cassam parte das férias dos jogadores. Além disso, a lei que proíbe jogos nos dez primeiros dias após o fim das férias não é respeitada. 18 É possível diminuir o número de jogos? Há várias propostas nesse sentido, mas nada vem sendo feito nos últimos anos. Pelo contrário, tem aumentado o número de torneios caça- níqueis. 15 Que tipo de retaliação? Isolamento político, prejuízo econômico nos contratos de TV, perseguição burocrática, nas arbitragens etc. 14 Porque os times aceitam isso? Normalmente por receio de retaliação das entidades que organizam os torneios. 13 Qual o prejuízo com o excesso de jogos? Entre outras coisas, há grande desgaste físico dos jogadores, o que piora o espetáculo. Os torcedores acabam ainda rejeitando os jogos menos importantes, o que resulta em prejuízo financeiro para o clube. 12Porque os timesjogam tanto? Porque há muitas competições e cada uma tem jogos demais. As entidades que as organizam não se entendem. Como a maior parte dos jogos de campeonato é deficitária, os clubes fazem amistosos para arrecadar dinheiro e fazer frente aos seus gastos. 9 Por que as entidades que organizam os torneios não se entendem? Por divergências políticas e nos negócios. Ricardo Teixeira, da CBF, e Eduardo José Farah, da FPF, são adversários. Além disso, há empresas que disputam a comercialização dos torneios. 10 Os times não podem se recusar a jogar tanto? Sim. Pelas Normas Orgânicas da CBF, nenhum jogador pode ser obrigado a jogar duas vezes em menos de 66 horas. Mas, na prática, as equipes nunca protestam. 11 Esse acúmulo de jogos é frequente? Sim. Agora mesmo, há times paulistas fazendo quatro jogos em oito dias. Na semana passada, o Cruzeiro jogou duas vezes no mesmo dia, pelo Estadual e pela Libertadores. O Grêmio já fez três jogos num único dia. 8 Isso é muito? Sim. Na Europa e na Argentina, a média é por volta de 50. Além disso, os jogos no Brasil são mal distribuídos ao longo do ano. Há equipes que fazem até quatro jogos numa semana. 7 Quantos jogos um time brasileiro faz por ano? As grandes equipes, caso cheguem às finais das competições, fazem até 90 partidas por ano. O São Paulo chegou a fazer cerca de cem jogos por ano. 6O que são essestorneios? O estadual reúne, em várias divisões, as equipes profissionais de cada Estado. Em São Paulo, há 16 times na primeira divisão. A Copa do Brasil reúne campeões e vice-campeões dos principais Estados. Contrariando promessa anterior, a CBF convidou 13 clubes para o torneio. O Brasileiro reúne as principais equipes do país. Há 24 times na primeira divisão, 7 deles paulistas. A Libertadores reúne dois representantes de dez países sul- americanos mais o campeão do ano anterior. Pelo Brasil, jogam os vencedoresdo Brasileiro e da Copa do Brasil. A Conmebol reúne os times mais bem colocados dos campeonatos nacionais dos dez países que não estão na Libertadores. 4 Os clubes disputam outros torneios? Sim, como o Rio-São Paulo, a Supercopa da Libertadores. Além disso, fazem amistosos, no Brasil e no exterior, para arrecadar dinheiro. 5 Quem organiza e faz o calendário desses torneios? Os estaduais são organizados pelas federações de cada Estado. A Copa do Brasil e o Brasileiro, pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A Taça Libertadores e a Conmebol, pela Confederação Sul-americana de Futebol 3 Quais são os principais torneios disputados por clubes brasileiros? No primeiro semestre, os campeonatos estaduais, a Copa do Brasil e a Taça Libertadores da América. No segundo semestre, o Campeonato Brasileiro e a Copa Conmebol. 2 O que é o calendário? É a disposição dos torneios e das partidas de futebol ao longo do ano 1 G LO S S Á R I O / C R O N O LO G I A A R T E - T E X TO 9 ¬ Glossário e cronologia têm formatos definidos na paginadora (pg. 94 do Manual de Paginadora). ¬ Passe para a Editoria de Arte apenas quando for imprescindível um investimento estético para valorizar a edição da matéria. CRONOLOGIA ¬ Mostra a evolução de um tema ao longo do tempo. Valorizando a cronologia ¬ Edite apenas os fatos que forem importantes para compreensão do assunto. Pesquise fotos e imagens sobre os mais importantes. ¬ Se for possível, ancore as datas em uma imagem central. Por exemplo: os problemas de saúde que o Papa já teve pode estar localizado em seu próprio corpo. GLOSSÁRIO ¬ O glossário duas versões clássicas: 1. Traz o significado de alguns termos “difíceis”, mas imprescindíveis para entender a reportagem. 2. Apresenta vocábulos exdrúxulos, ou gírias, que ajudam a caracterizar os personagens – surfistas, boys, tribos. Valorize o glossário ¬ Ilustre o personagem da tribo. Use balões, como os de HQ, para diagramar os textos. Eldorado Poça Pedro Cubas Ivaporunduva São Pedro Sapatu Galvão Pilões Maria Rosa Nhumguara André Lopes Praia Grande João Surrá Audiá Bombas Alguns quilombos do Vale do Ribeira Termos e expressões ¬ A troco de bóia: Trabalhar gratuitamente, em troca de comida ¬ Abuto: Tipo de cipó grosso, de uso medicinal (apressa a cicatrização) ¬ Conto: A palavra antiga para 1 milhão de réis designa hoje R$ 1,00 ¬ Cortadura: Um corte acidental na pele ¬ Cozinhada: O mesmo que cozido, ensopado ¬ Desmatação: Desmatamento ¬ De fora: Pessoa branca ou de outra região ¬ Florestal: Guarda florestal, que aplica multas por desmantar ¬ Folha de batata: Usada para aliviar a dor de dente ¬ Garrar a doer: Sentir uma dor muito aguda ¬ Jataí: O mesmo que jatobá; dissolvido em água fervente, cura verme do intestino ¬ Matão: Mata Atlântica ¬ Meia quarta: Medida tradicional, que equivale a cinco quilos ¬ Mono: Macaco branco ¬ Remédio amargoso: Remédio forte, amargo ¬ Remédio mateiro: Ervas medicinais encontradas na mata ¬ Trepeca: Pedaço sólido de madeira que serve de banco par sentar ¬ Tutuca: Profusão de tiros de arma de fogo ¬ Varação: Transporte de algum objeto pesado pelo mato ¬ Vivente: Pessoa, bicho Fontes: Procuradoria da República em São Paulo, Instituto de Terras (Secretaria da Justiça) Maiores áreas Em hectares Pilões Maria Rosa São Pedro Ivaporunduva 8.189 3.912 3.442 2.775 Iporanga São Paulo Miracatu Registro Curitiba SP EldoradoIporanga PR Rio Ribeira de Iguape Rio Ribeira de Iguape Localização dos quilombos As novas gírias ”O cara é um Jorge, fácil de ser crocodilado.’’ “Pensei que ia ser holiday, mas só tinha comida suada holiday: grande festa suada: coisa vagabunda, sem valor Jorge: bobo, idiota Crocodilar: trapacear, enganar Glossário integrado ao mapa ficou esteticamente bem resolvido Exemplo de glossário com “personagens” A Prefeitura de SP emitiu R$ 947 mi para pagar precatórios em 1995 e 1996 Os tropeços do prefeito 1º.jan.97 Pitta, eleito com 57% dos votos no segundo turno, recebe o cargo de prefeito de São Paulo de seu padrinho político, Paulo Maluf A denúncia (31.jan.97) A Folha divulga relatório reservado do BC em que é sugerido que houve ‘‘má- fé’’ em operações de compra e venda de títulos municipais feitas entre 94 e 96 pela prefeitura, quando Pitta era secretário das Finanças, e que teriam causado prejuízo de R$ 10,39 milhões aos cofres públicos municipais 1 Os precatórios(20.fev.97) Após depoimento à CPI dos Precatórios, Wagner Baptista Ramos é apontado como o mentor das fraudes envolvendo a emissão de títulos; quando Pitta era secretário das Finanças, Ramos era seu subordinado (coordenador da Dívida Pública de SP); ele confessou à CPI ter recebido, nessa época, dinheiro da corretora Perfil 3 A mulher e o carro (17.mar.97) É revelado que o Banco Vetor pagou despesa no valor de R$ 6,1 mil em nome de Nicéa Pitta, primeira-dama de São Paulo, junto a uma locadora de automóveis, em março de 96 (18.mar.97) Pitta diz que carro foi usado por um primo e sua filha, que teriam vindo para São Paulo por motivos de saúde, e que seu auxiliar Pedro Neiva Filho lhe havia dito que o carro fora cedido como ‘‘cortesia’’ pela locadora 6 O desvio (18.mar.97) O Tribunal de Contas do Município entrega à CPI relatório em que o ex-prefeito Paulo Maluf é acusado de ter usado, em 96, para outras finalidades, R$ 607,076 milhões arrecadados por meio da emissão de títulos para pagar precatórios 7 As contradições (18.mar.97) Ronaldo Ganon, um dos sócios do Banco Vetor, diz à CPI ter encontrado Pitta em 1995; o prefeito havia dito, na véspera, que jamais tivera contatos com o banco 8 Os subordinados (28.fev.97) Ramos é afastado da Coordenadoria da Dívida Pública de São Paulo (13.mar.97) Outros dois ex-subordinados a Pitta na Secretaria das Finanças (Nivaldo Furtado de Almeida e Maria Helena Cella) são incluídos pela CPI na lista de participantes do esquema 5 Ilu st ra çõ es : O sv al do P av an el li; A rt e: M ár io K an no /E di to ria d e Ar te /F ol ha Im ag em A resposta (fev.97) Pitta nega que a operação tenha sido desvantajosa para a prefeitura. Diz que a operação foi necessária para manter a credibilidade dos títulos da prefeitura no mercado 2 A carta (20.mar.97) A CPI divulga ter encontrado um ofício de setembro de 95 em que Pitta determina ao Banco do Brasil que venda R$ 70 milhões em títulos ao Banco Vetor 9 Novos títulos (22.mar.97) A Folha revela que a prefeitura emitiu títulos para pagar precatórios posteriores a 1988 –o que a Constituição não permite 10 O amigo (27.fev.97) Começa a suspeita de que a Secretaria das Finanças abrigaria funcionários que coordenavam as emissões fraudulentas de títulos. Pedro Neiva Filho, ex-assessor de Ramos que havia sido levado à prefeitura por Pitta, pede demissão da Secretaria das Finanças. Ele foi apontado pela CPI como envolvido no escândalo dos precatórios 4 Cronologia bem aproveitada misturando charge e texto T E S T E S A R T E - T E X TO 1 0 ¬ Genuína forma de interatividade entre o leitor e a matéria. Os testes são uma forma divertida de transmitir informações. ¬ Suas formas mais frequentes são múltipla escolha e verdadeiro ou falso ¬ Apesar de não transmitir seriedade, um teste sobre os envolvidos no “Collorgate”, por exemplo, seria uma forma agradável de redigir um resumo. Você tem perfil para trabalhar por conta própria? Quanto à sua reserva financeira, você diria que: a) tem dinheiro suficiente para se manter durante seis meses;b) recebeu uma polpuda indenização trabalhista, três vezes superior a seu último salário; c) tem dinheiro na poupança para despesas de emergência; d) não tem quase nenhum recurso aplicado em bancos; e) não poderia se manter com o que tem nem por um mês 1 Você é o tipo de pessoa que: a) adora estar cercado de gente; b) gosta de ficar sozinho; c) prefere ficar longe de multidões; d) sente falta de alguém com quem conversar quando passa o dia sozinho; e) telefona todo dia para um amigo qualquer 2 No trabalho, você: a) não suporta quando o telefone não pára de tocar; b) não gosta de ir a reuniões e de apresentar trabalhos c) tem medo da crítica dos chefes; d) conhece poucos colegas intimamente; e) gosta de ter alguém com quem trocar idéias 3 Como você classificaria seu salário: a) é ruim, comparado com a média do mercado; b) melhor, impossível; c) é vergonhoso, muito abaixo do que o mercado paga; d) é suficiente para cobrir as despesas da casa; e) não é suficiente para cobrir gastos fixos, como aluguel e contas 4 Se você trabalhasse por conta própria, seu escritório estaria localizado: a) em casa; b) na casa de um parente ou amigo; c) não sei; d) em um escritório alugado; e) aqui e ali, conforme as necessidades 5 Quantas pessoas você conhece, no seu campo de trabalho, que são autônomas? a) nenhuma; b) mais de duas; c) mais de dez; d) menos de três; e) menos de duas 7 Quantas empresas poderiam lhe oferecer trabalho autônomo? a) mais de cinco; b) por enquanto, só uma; c) nenhuma; d) mais de dez; e) duas ou três 8 Como autônomo, poderia ganhar, depois de seis meses de trabalho: a) o dobro do salário atual; b) provavelmente menos do que ganho agora; c) as possibilidades de ganho são ínfimas; d) não sei; e) um pouco mais do que ganho agora 9 Em termos de crescimento profissional, há mais possibilidades: a) de ser promovido na empresa; b) de passar a fazer um trabalho na empresa que julgo interessante; c) de crescer mais como autônomo; d) nunca pensei nisso; e) de ser demitido até o fim do ano 10 No último ano, você: a) participou, por sua iniciativa, de mais de quatro curtos ou palestras; b) fez alguns cursos porque a empresa o obrigou; c) não participou de nenhum curso ou palestra; d) fez um curso, fundamental para seu aprimoramento profissional; e) preferiu ficar longe de atividades educacionais e quer continuar assim 11 Que tipo de trabalho você poderia oferecer a empresas? a) na minha área, não tenho como fazer isso; b) ainda não pensei nisso; c) projetos por mim sugeridos em áreas de relevância nas empresas; d) conhecimento técnico que não se encontra com facilidade no mercado; e) nada muito diferente do que outros autônomos já oferecem 12 Com relação a chefes, você: a) frequentemente discorda do que dizem, mas não demonstra; b) não entende por que pessoas tão incapazes ocupam esses cargos; c) tem um bom relacionamento; d) prefere agradá-los a externar suas idéias e entrar em choque com eles; e) acha que eles o prendem em seu crescimento profissional 13 Se pudesse: a) largaria tudo hoje e passaria a trabalhar em casa; b) pediria transferência para outro departamento ou para outra função na empresa; c) conversaria com seu chefe sobre suas chances reais de crescimento na empresa; d) estudaria o mercado por uns dois meses e, aí, se tornaria autônomo; e) decidiria o que você gostaria de fazer em termos profissionais 14 Mais de 50 pontos O que você está esperando para se tornar autônomo? Você tem características, recursos e um campo de trabalho para isso Entre 35 e 49 pontos Reflita muito antes de fazer com que o endereço do escritório seja o de sua casa Entre 25 e 35 pontos Você precisa amadurecer mais profissionalmente antes de decidir trabalhar por conta própria Menos de 25 pontos Essa não é para você. Mais importante do que pensar em ser um autônomo, no seu caso é fundamental refletir sobre os rumos da carreira e o que deseja em termos de crescimento profissional Fonte: Simon Franco Consultoria em Recursos Humanos Pontuação Respostas Pe rg un ta s a b c d e 1 5 3 1 0 0 2 1 5 3 2 0 3 5 3 2 4 0 4 5 0 4 2 3 5 5 3 0 2 1 6 4 2 3 0 5 7 0 4 5 3 1 8 4 1 0 5 3 9 5 1 4 0 3 10 0 1 5 0 4 11 4 1 0 5 0 12 0 1 5 4 2 13 2 5 3 1 4 14 3 0 2 5 1 Resultados Você possui: a) computador, impressora, telefone, fax e carro; b) só telefone; c) telefone e fax; d) nenhum dos itens da alternativa a; e) computador, impressora, telefone, fax, telefone celular e carro 6 O uso de ilustrações como elemento de integração para um teste Sem fotos ou ilustrações o teste fica sem graça. Não atrai o leitor Resultados e gabaritos devem ser fáceis de ler no infográfico Teste seus conhecimentos sobre ”As Panteras” Quais panteras posaram nuas na ‘‘Playboy’’? a. Shelley Hack b. Tanya Roberts c. Bo Derek d. Farrah Fawcett e. Cheryl Ladd Qual era o título original de ‘‘Charlie’s Angels’’ (‘‘As Panteras’’)? a. The Towsend Girls b. The Alley Cats c. Threesome d. Blond, Brunette & Smart Relacione a pantera com seu filme a. Cheryl Ladd b. Kate Jackson c. Farrah Fawcett d. Shelley Hack e. Tanya Roberts v. O Homem da Casa w. 007 na Mira dos Assassinos x. Sem Regras para Amar y. Noivo Neurótico, Noiva Nervosa z. Férias Muito Loucas Qual pantera quase perdeu seu papel no programa piloto? a. Farrah Fawcett b. Jaclyn Smith c. David Doyle d. Kate Jackson Quem nunca apareceu num episódio de ‘‘As Panteras’’? a. Kim Bassinger b. Michelle Pfeiffer c. Jamie Lee Curtis d. Tommy Lee Jones Relacione a pantera com o local onde fez treinamento a. Kris Munroe b. Jill, Sabrina e Kelly c. Julie Rogers d. Tiffany Welles w. Boston x. San Francisco y. Los Angeles z. Uma escola de modelos Relacione a pantera com a cor de seu carro a. Kelly Garret b. Jill Munroe c. Sabrina Duncan x. Branca y. Laranja z. Amarela Quem interpretou o namorado de Kelly na primeira fase do seriado? a. Ryan O’Neal b. Tom Selleck c. Kevin Costner d. Burt Reynolds Antes de substituir Farrah Fawcett, Cheryl Ladd cantava em qual seriado? a. The Archies b. The Flintstones c. Josie and the Pussycats d. Scooby-Doo Qual pantera era divorciada? a. Tiffany Welles b. Kris Munroe c. Sabrina Duncan d. Kelly Garrett Relacione a pantera e a razão por ter deixado a série a. Jill Munroe b. Sabrina Duncan c. Tiffany Welles x. Voltou para casa y. Casou e ficou grávida z. Foi participar de corridas de carro Em uma cena clássica de ‘‘As Panteras’’, qual animal Kris Munroe teve de enfrentar para salvar sua vida? a. Jacaré b. Urso c. Canguru d. Tarântula Respostas: 1 - b e c; 2 - b; 3 - ev, cw, ax, dy, bz; 4 - b; 5 - d; 6 - bw, cx, dy, az; 7 - az, bx, cy; 8 - b; 9 - c; 10 - c; 11 - az, by, cx; 12 - a 4 3 2 1 5 6 7 8 9 10 11 12 NÃO A S S I M A R T E - T E X TO 1 1 S O B E - D E S C E ¬ Infográfico onde é associado um determinado valor –ganhou, perdeu, ficou na mesma– a cada um de seus itens. Esses itens podem ser pessoas, partidos políticos, aplicações, etc. ¬ Em geral, cada ítem tem uma vinheta e um pequeno texto detalhando a razão da ascensão ou queda ¬ Um sobe-desce sobre uma mudança ministerial, por exemplo, pode mostrar os partidos que foram mais beneficiados. ¬ A vantagem de usar o sobe-desce em grandes mudanças é que ele dá uma visão mais ampla. Ele não mostra apenas os envolvidos nas mudanças, mas todos os afetados por elas. A R T E - T E X TO 1 2 E S CO R E ¬ Usado quando um número é a principal informação e merece ser destacadoem seu tamanho (corpo). ¬ A Folha tem formatos na paginadora para escores, mas, como as frases, os escores podem integrar outros infográficos ou terem formatos infográficos para cadernos especiais. ¬ Tenha certeza de que o número que quer incluir no infográfico é expressivo e merece ser destacado. atrizes negras foram premiadas (Hattie McDaniel, por “... E o Vento Levou”, eWhoopi Goldberg, por “Ghost”) 2 Na história do Oscar, Exemplo de escore diferenciado para a cobertura do Oscar Exemplos de escores diferenciado para o caderno do aniversário de São Paulo Fonte: Datafolha “Os outros brasileiros têm inveja dos paulistanos” 50% concorda 71% dos entrevistados soube responder corretamente a data de aniversário de São Paulo 45% dos negros citaram a violência e a falta de segurança como a principal desvantagem de morar em SP A R T E - T E X TO 1 3 F R A S E S ¬ Usadas para transmitir opiniões sobre um tema qualquer. Quando tratar de temas polêmicos é importante citar quando e onde a frase foi pronunciada. ¬ A Folha tem formatos na paginadora para frases, mas elas podem integrar outros infográficos ou terem formatos infográficos para cadernos especiais. ¬ É vital que sejam frases curtas e, se for mais de uma, todas com tamanho igual. Fotos dos personagens são muito importantes nestes casos. ¬ Os infográficos de frases podem ser aproveitados para conflitar opiniões sobre temas polêmicos Celebridades captam a atenção do leitor. Bom uso de frases Sempre é bom dar um sentido editorial ao infográfico. No caso, “alvos de Motta” foi bem aproveitado misturando ilustração, texto e foto (comentando a liberação de verbas pela equipe econômica) Eu sou feliz porque não dependo do Kandir e do Malan Malan (O teto de) R$ 10,8 mil é um escândalo. Um escárnio para a população brasileira. Isso é uma vergonha Moreira Franco (relator da reforma administrativa) Eu tenho vergonha quando vejo um caso desse na televisão (...)Eu, por mim, tinha demitido todo mundo. Aliás, minha atitude seria outra Covas O PT é o cúmulo do reacionarismo. O PT não é democrático. Eles deveriam ler um pouco, só lêem livros socialistas Lula Precisa manter a Vale por quê? Para dar dinheiro para alguns municípios? Para a CNBB e o d. Luciano(Mendes de Almeida, ex-presidente da entidade) receberem a sua graninha? d. Luciano A France Telecom é mais ineficiente que a Telebrás. É um paquiderme burocrático, produto daquele Estado francês, que é um Estado absolutamente burocratizado Jacques Chirac Os alvos do ministro das Comunicações PT e PDT É surrealista dizer que a Telesp não tem concessão (de telefonia). Isso só entra na cabeça de jerico. Mas o que eu vou fazer? Alguns partidos têm jericos Motta tinha razão. Disse que a prefeitura estava quebrada e estava quebrada. Que o Cingapura era uma ficção, fechou. Que o PAS ia parar, parou. Que as obras iam parar, pararam. Agora, eu não esperava que a capacidade criativa desses caras fosse tão grande Maluf (referência a ação movida pelos partidos) ‘‘Minha primeira opção de investimento sempre foram os imóveis. Atualmente alugo salas comerciais.’’ Túlio, 26, Corinthians, mora em casa alugada no Morumbi (zona oeste de SP) O que os craques pensam sobre investir em imóveis ‘A procura por locação de imóveis já foi melhor, mas investir no setor ainda é mais seguro do que em outros negócios.’’ Paulo Nunes, 25, Grêmio, mora em apartamento próprio em Porto Alegre (RS) ‘‘Eu tinha dois apartamentos alugados em Campinas, mas vendi para montar uma franquia.’’ Zetti, 32, Santos, mora em apartamento alugado em Santos (SP) ‘‘Investir em imóveis é mais seguro. Principalmente para mim, que não posso tomar a frente dos meus negócios.’’ Neto, 30, Corinthians, mora em apartamento próprio em Campinas (SP) ‘‘Os imóveis são minha aposentadoria. É difícil se aventurar em outros negócios, principalmente quando se está jogando.’’ Careca, 36, jogador sem clube, mora em um apartamento dúplex próprio em Campinas (SP) A R T E - T E X TO 1 4 L I S TA ¬ Pode ser o ranking das 10 maiores empresas, os ganhadores do Oscar, os namorados de Madonna ou a programação do festival de cinema. Um infográfico em forma de lista alivia o texto e facilita a vida do leitor. ¬ Quanto maior for o número de itens na lista, menor deve ser o seu detalhamento. É bom que cada item fique separado pelo menos uma linha do outro. ¬ Em alguns casos a lista pode ser dada em forma de tabela. Na dúvida converse com a Editoria de Arte. Valorizindo as listas ¬ Use destaques fotográficos ou integre a lista à uma imagem principal. ¬ Se a lista for muito extensa, agrupe os itens e utilize vinhetas e intertítulos. ¬ No caso de rankings, não esqueça de colocar na ordem e indicar 1º, 2º, 3º… Discografia de Baby Com os Novos Baianos “É Ferro na Boneca!”, 70 “Acabou Chorare”, 72 “Novos Baianos F.C.”, 73 “Novos Baianos”, 74 “Vamos pro Mundo”, 74 “Caia na Estrada e Perigas Ver”, 76 “Praga de Baiano”, 77 “Farol da Barra”, 78 Solo “O Que Vier Eu Traço”, 78 “Pra Enlouquecer”, 79 “Ao Vivo - 14th Montreux Jazz Festival”, 80 “Canceriana Telúrica”, 81 “Cósmica”, 83 “Krishna Baby”, 84 “Sem Pecado e sem Juízo”, 85 “Ora pro Nobis”, 91 “Um”, 97 Com Pepeu Gomes “Baby e Pepeu”, 82 Folha Imagem Programação ¬ Hoje ‘‘Segredos e Mentiras’’, às 14h30, 16h50, 19h10 e 21h30 ¬ Amanhã ‘‘Como Nascem os Anjos’’, desde 15h30 ¬ Sexta ‘‘Kansas City’’, desde 15h30 ¬ Sábado ‘‘Os 12 Macacos’’, às 14h30, 16h50, 19h10 e 21h30 ¬ Domingo ‘‘Razão e Sensibilidade’’, às 14h, 16h30, 19h e 21h30 ¬ Dia 17 ‘‘O Judeu’’, desde 15h30 ¬ Dia 18 ‘‘O Corpo’’, desde 15h30 ¬ Dia 19 ‘‘A Comédia de Deus’’, às 15h, 18h e 21h ¬ Dia 20 ‘‘A Excêntrica Família de Antônia’’, desde 15h30 ¬ Dia 21 ‘‘Poderosa Afrodite’’, desde 15h30 ¬ Dia 22 ‘‘Os Suspeitos’’, desde 15h30 ¬ Dia 23 ‘‘Guantanamera’’, desde 15h30 ¬ Dia 24 ‘‘Jerusalém’’, às 15h, 18h e 21h ¬ Dia 25 ‘‘Quem Matou Pixote?’’, desde 15h30 ¬ Dia 26 ‘‘Leni Riefenstahl - A Deusa Imperfeita’’, às 14h, 17h20 e 20h40 ¬ Dia 27 ‘‘O Monge e a Filha do Carrasco’’, desde 15h30 ¬ Dia 28 ‘‘Jenipapo’’, desde 15h30 ¬ Dia 29 ‘‘Terra e Liberdade’’, desde 15h30 ¬ Dia 30 ‘‘Os Últimos Passos de um Homem’’, às 14h30, 16h50, 19h10 e 21h30 ¬ Dia 31 ‘‘Além das Nuvens’’, às 15h, 17h10, 19h20 e 21h30 ¬ Dia 1º/4 ‘‘Fargo’’, desde 15h30 ¬ Dia 2 ‘‘Underground - Mentiras de Guerra’’, às 15h, 18h e 21h ¬ Dia 3 ‘‘Trainspotting - Sem Limites’’, desde 15h30 ¬ Dia 4 ‘‘Páginas da Revolução’’, desde 15h30 ¬ Dia 5 ‘‘Crumb’’, às 15h, 17h10, 19h20 e 21h30 ¬ Dia 6 ‘‘O Livro de Cabeceira’’, às 14h30, 16h50, 19h10 e 21h30 Votação da Crítica ¬ Melhor filme brasileiro ‘‘Como Nascem os Anjos’’ ¬ Melhor diretor Murilo Salles (‘‘Como Nascem os Anjos’’) ¬ Melhor ator Cassiano Carneiro (‘‘Quem Matou Pixote?’’) ¬ Melhor atriz Marília Pêra (‘‘Tieta do Agreste’’) ¬ Melhor filme estrangeiro ‘‘Segredos e Mentiras’’ ¬ Melhor diretor Mike Leigh (‘‘Segredos e Mentiras’’) ¬ Melhor ator Jonathan Pryce (‘‘Carrington - Dias de Paixão’’) e Kevin Spacey (‘‘Os Suspeitos’’) ¬ Melhor atriz Brenda Blethyn (‘‘Segredos e Mentiras’’) Votação do Público ¬ Melhor filme brasileiro ‘‘Como Nascem os Anjos’’ ¬ Melhor diretor Murilo Salles (‘‘Como Nascem os Anjos’’) ¬ Melhor ator Cassiano Carneiro (‘‘Quem Matou Pixote?)’’ ¬ Melhor atriz Marília Pêra (‘‘Tieta do Agreste’’) ¬ Melhor filme estrangeiro ‘‘Segredos e Mentiras’’ ¬ Melhor diretor Mike Leigh (‘‘Segredos e Mentiras’’) ¬ Melhor ator Nicolas Cage (‘‘Despedida em Las Vegas’’) ¬ Melhor atriz Brenda Blethyn (‘‘Segredos e Mentiras’’) Os Imperdíveis ‘‘Segredos e Mentiras’’ ‘‘Os 12 Macacos’’‘‘Guantanamera’’ ‘‘Leni Riefenstahl - A Deusa Imperfeita’’ ‘‘Além das Nuvens’’ ‘‘Fargo’’ ‘‘Trainspotting - Sem Limites’’ ‘‘Crumb’’ ‘‘Terra e Liberdade’’ ‘‘Como Nascem os Anjos’’ Cena do filme “Fargo” TA B E L A A R T E - T E X TO 1 5 ¬ Montagem de texto em colunas paralelas associando uma coluna à outra. ¬ Tabelas são listas mais sofisticadas, onde é permitido fazer comparações detalhadas entre os itens. ¬ Uma tabela pode ser feita só com texto, ou com textos e números. TABELA DE TEXTO ¬ É difícil, mas cada coluna vertical deve ter o mesmo volume de texto para cada um dos itens horizontais. Isto evita que a tabela crie espaços em branco. ¬ Às vezes é melhor montar várias fichas e usar uma imagem, gráfico ou mapa que possa uni-las em um só tema. TABELA DE NÚMEROS ¬ Normalmente, alguns dados comparativos de uma tabela são mais relevantes para a reportagem. Indicar estes dados é importante para a sua devida valorização na elaboração do infográfico. ¬ O número de colunas verticais não deve ser maior que o número de linhas. Colunas em excesso dificultam a leitura, os itens acabam ficando muito longe um do outro. ¬ Quando usar números, cada coluna deve estar reduzida à mesma grandeza –mil km/h, por exemplo. ¬ Evite colunas cheias de zeros ou números muito longos, diminua a ordem de grandeza. O que o ex-prefeito diz O dinheiro chegou aqui de maneira sadia, ao menor custo financeiro, sem comissão a ninguém e sem nenhum deságio pornográfico como aconteceu em outras operações estaduais e municipais.(...) Houve o deságio do dia, do custo financeiro do dia Nós não demos para nenhuma corretora vender os deságios que a Folha anunciou. Os títulos foram todos custodiados, todos, no Banespa e, posteriormente, com a intervenção do BC no Banespa, uma parte deles foi para o Banco do Brasil A prefeitura, como fizeram Santa Catarina, Alagoas e Pernambuco, usou uma empresa de consultoria ou consultoria entre aspas para ganhar dinheiro, para conseguir a aprovação dos precatórios no Banco Central? A prefeitura, não O Banco Central entregou um estudo (sobre a emissão de títulos para o Senado, e o Senado aprovou (...) A aprovação de São Paulo foi absolutamente diversa da dos outros Estados A Prefeitura de São Paulo é a única, é o único dos grandes poderes, e nisso eu incluo o governo federal e o governo do Estado de São Paulo, que está em dia com o pagamento dos precatórios Então, sobre o Tribunal de Contas (do Município, que apontou desvio do dinheiro.(...) Quando você emite um título, o título está em carteira, ou no Banco do Brasil ou no Banespa. É muito provável que, num determinado dia, entrou dinheiro do IPTU e naquele dia se precisou pagar um precatório porque a Justiça mandou. E é bem possível que, no outro dia, o dinheiro que estava no precatório, que não é carimbado, pagou algum outro tipo de conta Quem julga isso (se a prefeitura poderia emitir títulos para pagar precatórios posteriores a 88, contrariando a Constituição) é o Senado, que aprova ou não aprova Não há nenhuma prova, nenhum processo judicial que diga que houve financiamento de campanha eleitoral pela Paubrasil. Isto é mera repetição da imprensa Foi março, abril, quando foi assumido compromisso de federalizar os títulos de São Paulo. Se o prefeito quis federalizar os títulos, quis justamente reduzir o custo financeiro O que o ex-prefeito não diz Relatório do BC cita uma série de operações do município em que houve deságios considerados muito altos, inclusive um de 85,35% avaliado como “absurdo’’. Ao todo, o BC aponta prejuízo de R$ 10,39 milhões à prefeitura entre dezembro de 94 e abril de 96 devido a deságios em operações com títulos Todas as operações com títulos do município sob suspeita de deságio excessivo foram determinadas, por escrito, pela Secretaria das Finanças As pessoas que deram consultoria aos outros Estados trabalhavam na Prefeitura de São Paulo Todas as emissões de títulos passam pelo BC e pelo Senado. No caso da Prefeitura de São Paulo, o primeiro parecer do BC foi contrário à operação A Prefeitura de São Paulo recorreu à Justiça para tentar baixar o valor dos precatórios do ano passado. Com isso, suspendeu os pagamentos. Até ontem, a prefeitura estava acertando precatórios cujos pagamentos estavam previstos no Orçamento de 96 Segundo o TCM, em 95 a prefeitura arrecadou R$ 947,470 milhões com a venda de títulos, mas pagou apenas R$ 147,181 milhões em precatórios. Sobraram, portanto, cerca de R$ 800 milhões no caixa. Em 96, foram pagos R$ 120 milhões em precatórios, mas no final do ano havia apenas R$ 73,4 milhões em caixa. Ou seja, em 12 meses, mais de R$ 600 milhões foram utilizados para finalidades que não o pagamento de precatórios. Na CPI, o secretário das Finanças de São Paulo, José Antônio de Freitas, disse que o dinheiro não havia deixado o caixa Por esse argumento, os Estados mencionados por Maluf também seriam inocentes, uma vez que todas as emissões de títulos foram aprovadas pelo Senado A PF e o Ministério Público fizeram inquéritos para investigar suspeitas de ilegalidades no financiamento das campanhas de Maluf em 90 e 92. As investigações resultaram em denúncia à Justiça Federal em São Paulo. Mas o Supremo Tribunal Federal acatou a tese da defesa de Maluf de que se tratava de questão eleitoral e não de crime comum. O caso foi remetido à Justiça Eleitoral Não há relação entre as supostas irregularidades na negociação de títulos e a intenção de federalizar os papéis. Os governadores também quiseram federalizar seus títulos para reduzir custos. No caso da prefeitura, nem todos os títulos seriam federalizados Dinheiro Deságio Consultoria Senado Precatórios TCM Constituição Financiamento de campanha O que Maluf ainda não esclareceu Federalização Grau de satisfação de morar em SP Em % Fonte: Datafolha 41 Muito satisfeito Região Centro Zona norte Zona sul Zona leste Zona norte Não sabe Muito satisfeito Um pouco satisfeito Nada satisfeito 52 48 42 36 35 50 36 45 54 47 56 37 11 6 11 11 8 13 Homens gostam mais da cidade Homens Mulheres 43 40 48 49 9 11 Quarentões aprovam SP De 16 a 25 anos De 26 a 40 anos 41 anos ou mais 36 38 49 55 53 40 10 9 12 52 54 48 47 56 50 48 49 55 53 49 49 Um pouco satisfeito 10 Nada satisfeito IMPORTANTE: o texto da tabela deve ser digitado por coluna vertical. Cada item horizontal deve ter o mesmo volume de texto para evitar desalinhamentos É possível destacar os números mais importantes da tabela tornando-a menos monótona ORGANOGRAMA/FLUXOGRAMA A R T E - T E X TO 1 6 ¬ Definem posições hierárquicas ou de relacionamento entre personagens. ¬ Pode mostrar a hierarquia da Secretaria de Segurança ou os relacionamentos pessoais dos envolvidos no assinato de PC, por exemplo. ¬ Extremamente útil para apresentar vários personagens que estão envolvidos em um mesmo caso. ¬ Deve ser acompanhado de fotos, quando tratar de personagens, ou de logotipos, quando tratar de empresas, instituições e clubes. Celso Pitta ¬ Na prefeitura: era secretário das Finanças; hoje, é o prefeito de São Paulo ¬ No esquema: a CPI dos Precatórios quer descobrir se Pitta tinha conhecimento do esquema, no qual estavam envolvidos funcionários a ele subordinados; Pitta nega qualquer envolvimento Valor das emissões São Paulo (SP) ¬ Emissões de títulos da prefeitura paulistana, inclusive para pagar precatórios, teriam causado prejuízo de cerca de R$ 10,39 milhões ¬ O ex-coordenador da Dívida Pública do município, Wagner Baptista Ramos, afirmou que parte do dinheiro teria sido usado para outras finalidades Santa Catarina ¬ O governo estadual é suspeito deter falsificado documentos com o objetivo de justificar uma emissão maior ¬ O governador Paulo Afonso Vieira (PMDB) já admitiu ter usado parte do dinheiro para outros fins Alagoas ¬ A lista de precatórios apresentada pelo governo estadual para justificar a emissão teria sido forjada ¬ Parte do dinheiro arrecadado teria sido usada para pagar dívidas com empreiteiras e bancos, e não precatórios, sua utilização legal Pernambuco ¬ O governo estadual usou pouco mais de 5% do dinheiro obtido com a emissão para o seu fim legal –pagar precatórios ¬ O restante teria sido usado para outras finalidades, conforme o secretário estadual da Fazenda, Eduardo Campos, neto do governador Miguel Arraes (PSB) O esquema dentro da Prefeitura de SP Quem emitiu os títulos Bancos e corretoras Banco Vetor Banco Maxi-Divisa Como funcionou o esquema dos precatórios R$ 947,48 milhões entre 95 e 96 R$ 502 milhões em junho de 96 R$ 301 milhões em novembro de 95 R$ 301,2 milhões em julho de 96 Corretora Perfil ¬ Recebeu R$ 41,023 milhões dos bancos Vetor e Maxi- Divisa. Seus donos, Gérson Martins, Luis Calabria e Rubens Sensi da Silva, disseram à CPI que repassaram o dinheiro seguindo orientações de Wagner Baptista Ramos Distribuidoras Negocial e Split ¬ São suspeitas de, com a Perfil, serem as responsáveis pela ‘‘lavagem’’ do dinheiro desviado pelo esquema; R$ 2 bilhões teriam sido ‘‘lavados’’ por meio da agência paulistana do Beron (Banco do Estado de Rondônia) Os “Laranjas” ¬ Empresas, cuja maioria só existia no papel, agenciadas pela Perfil, Negocial e Split para ‘‘lavar’’ o dinheiro desviado. As principais são: IBF Factoring (de Ibraim Borges Filho), SMJT (de Sérgio Derneka), Tradetronic (de Alexandre e Marcelo Desimoni Mota), Boa Safra (de Fausto Solano Pereira), Ianes, Hannover e outras Nivaldo Furtado de Almeida ¬ Na prefeitura: ex- funcionário da Prodam, trabalhava com Ramos na Coordenadoria da Dívida Pública. Também trabalhou com Pitta na Eucatex ¬ No esquema: especialista em informática, era o responsável pelas planilhas de cálculos dos precatórios a serem emitidos Pedro Neiva Filho ¬ Na prefeitura: era o principal assessor de Ramos na Coordenadoria da Dívida Pública. Foi trazido à prefeitura por Pitta ¬ No esquema: participou de reuniões com governos que fizeram emissões; ‘‘entregou’’ seus colegas Maria Helena Cella e Nivaldo de Almeida à CPI Maria Helena Cella ¬ Na prefeitura: era diretora de contabilidade da Secretaria das Finanças ¬ No esquema: junto com Nivaldo de Almeida, era responsável pelos cálculos dos precatórios. Fez viagens a Alagoas e Pernambuco custeadas pelo Banco Vetor Wagner Baptista Ramos ¬ Na prefeitura: era coordenador da Dívida Pública ¬ No esquema: assessorou as emissões de diversos governos estaduais e prefeituras. Já admitiu ter US$ 1,396 milhão depositado no exterior como comissões recebidas por meio da corretora Perfil ¬ Comandou o lançamento dos títulos para o pagamento de precatórios de SC e PE. Com as duas operações, lucrou R$ 55,4 milhões a título de comissão. Repassou R$ 34,4 milhões à corretora Perfil. Um de seus sócios, Ronaldo Ganon, disse à CPI já ter encontrado Pitta. Banco pagou locação de automóvel em nome de Nicéa, mulher de Celso Pitta ¬ Foi o responsável pela emissão do governo de Alagoas, pela qual recebeu R$ 14 milhões como comissão. É suspeito de ter desenvolvido a “tecnologia do esquema” Raio X do sistema O encolhimento do PAS em São Paulo Postos fechados, corte de programas e atendimento reduzido Fontes: Sindicatos de servidores, médicos, Câmara e prefeitura Unidade Módulo O que era O que virou Pronto Atendimento Médico (PAM) São Jorge PAM Juscelino Kubitschek PAM São Carlos BONI 4 - Cohab José Bonifácio UBS Cidade Ipava UBS Liberdade Distrito de Saúde da Vila Prudente Centro de Convivência de Vila Prudente Hospital-Dia e Saúde Mental para Crianças de Vila Prudente Hospital Dia e Saúde Mental para Adultos de Vila Prudente Unidade de Atendimento Domiciliar Jd. Sapopemba UBS Teotonio Vilela UBS Jardim Grimaldi UBS Parque Santa Madalena 2 (Butantã) 5 (Itaquera) 5 (Itaquera) 5 (Itaquera) 10 (C. Limpo) 1 (Centro) 3 (Saúde) 3 (Saúde) 3 (Saúde) 3 (Saúde) 3 (Saúde) 3 (Saúde) 3 (Saúde) 3 (Saúde) Unidade Básica de Saúde (UBS) Atendimento ambulatorial 24 horas Ambulatório de especialidades Ambulatório de especialidades Unidade Básica de Saúde Unidade Básica de Saúde Unidade Básica de Saúde Unidade de Saúde Mental Hospital-Dia e Unidade de Saúde Mental Hospital Dia e Unidade de Saúde Mental Atendimento domiciliar para idosos e inválidos Unidade Básica de Saúde Unidade Básica de Saúde Unidade Básica de Saúde fechado passou a atender 12 horas virou posto 12 horas só faz vasectomia desativada desativada semidesativado desativado desativado desativado desativado semidesativada semidesativada semidesativada Grupo Inter-secretarial Secretaria Municipal da Saúde Conselho de Gestão Secretaria Municipal das Finanças Cooperpas Coopermed Módulo de Atendimento Postos de Saúde Hospitais Ambulatórios Hospitais-dia Centros de Convivência População Prefeitura Políticas e estratégias Ações políticas Auditorias Controles qualitativo e quantitativo Infra-estrutura física e equipamentos Controle de Recursos Recursos RH Diretrizes Operacionalização RH Organizar os textos através de setas e ligações hierárquicas permite visualizar onde ocorreu a participação dos personagens envolvidos. Quando usar apenas o organograma, destaque os elementos envolvidos na reportagem 1 7 QUANDO USAR GRÁFICOS ¬ Se a intenção é mostrar um monte de números use uma tabela, mas, para dar um verdadeiro valor comparativo entre os números, os gráficos são a solução mais adequada. ¬ Através de um gráfico o leitor pode ter a imagem visual de maior ou menor, de subida ou descida, e comparar imediatamente as grandezas em questão. Para obter um gráfico eficiente siga a seguinte receita: 1º Passe apenas os dados necessários para a compreensão da matéria. Números e evoluções em excesso confundem. 2º Edite os títulos, use verbos. Por exemplo, ao invés de “A evolução da balança comercial” use “Aumenta o déficit na balança”. 3º Para gráficos mais importantes, converse com a Editoria de Arte e use figuras de imagem que possam expressar a tendência do gráfico; use esta imagem no título da arte. Por exemplo: “O naufrágio da balança comercial” pode ser usado num gráfico casando a imagem de um navio afundando. 4º Destaque informações do gráfico que sejam momentos citados na matéria. Por exemplo: uma evolução da balança comercial pode ter destacados os momentos em que ocorreram mudanças nas alíquotas. 5º Forneça informação visual (logotipos, fotos) D E F I N I Ç Ã O G R Á F I CO S G R Á F I CO D E L I N H A G R Á F I CO S 1 8 ¬ É a melhor maneira de visualizar evoluções ao longo de um espaço de tempo. ¬ Por convenção, a variação do tempo fica sinalizada na parte horizontal e a variação do índice na escala vertical. ¬ O gráfico de linha pode ser feito com uma ou mais linhas variando num mesmo período. Quando usar mais de uma linha, tenha certeza de que a legenda está bem clara. ¬ É importante que pelo menos o número final da linha do gráfico seja dado em destaque para facilitar a compreensão da escala. Em alguns casos é bom informar ao leitor o valor e o porquê de eventuais “picos” na linha do gráfico. ¬ Para se destacar alguns pontos do gráfico, fotos e um pequeno histórico são elementos importantes. 0 50 100 150 200 Número de registros recebidos pelo SCPC* *Serviço Central de Proteção ao Crédito Fonte: Associação Comercial de São Paulo O calote doconsumidor 96 97 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan 187.426 Avaliação de FHC na cidade de São Paulo Resposta estimulada e única, em % Ótimo/bom Regular Ruim/péssimo (expectativa antes da posse) dez/94 fev/95 dez/95 mar/96 mai/96 dez/96 fev/97 60 50 40 30 20 10 56 33 10 68 20 5 83% dos entrevistadosconsideram oPlano Real bom A evolução do PIB* nos anos 90 Em % 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 * Produto Interno Bruto Fonte: IBGE 2,91 -4,35 4,28 6,00 4,20 -0,830,35 Gráficos de linha transmitem imediatamente a imagem de queda ou ascenção. Não tente comparar muitas coisas ao mesmo tempo. Três ou quatro linhas de evolução ficam mais fáceis de serem acompanhadas Escalas são produzidas na Editoria de Arte, mas devem ser lembradas na hora da revisão G R Á F I CO D E B A R R A S G R Á F I CO S 1 9 ¬ É a melhor maneira de visualizar comparações, e pode ser usado também para representar evoluções. Nos formatos vertical, horizontal ou inclinado (desde que esteja na escala). ¬ Barras ajudam a comparar países, investimentos, gols, vagas, etc. Servem para qualquer editoria e são fáceis de ilustrar. Você pode “cortar” a escala para valorizar as diferenças desde que sinalize a escala correta à esquerda do gráfico. ¬ Barras horizontais podem ser usadas para valorizar tabelas, destacando a informação mais importante. A avaliação de SP Sistema educacional 29 18 50 29 11 59 50 25 24 Custo de vida 33 42 23 Sistema de saúde 39 38 20 Preservação ambiental 30 51 18 Conservação de asfalto 39 45 14 Qualidade do meio ambiente 6 76 18 Lazer e cultura Condições de moradia Trânsito Segurança pessoal Limpeza de ruas e avenidas Ótimo/bom Regular Ruim/péssimo 53 34 12 Iluminação de ruas e avenidas 26 37 37 37 29 33 39 34 26 Em % Fonte: Datafolha Ótimo/bom Regular Ruim/péssimo Morar em SP Em % Oportunidade de trabalho Opções de comércio e serviço Custo de vida Opções de cultura e lazer Sistema de saúde Sistema de transporte Sistema educacional Relações sociais Sistema habitacional Não há vantagem Outras respostas Vantagens� Desvantagens� Violência/falta de segurança Trânsito Falta de oportunidade de trabalho Má qualidade do meio ambiente Sistema habitacional Superpopulação Sistema de Transporte Falta de tempo das pessoas População carente Sistema de saúde precário Custo de vida Clima/chuva/frio Falta solidariedade/individualismo Enchentes/alagamentos Cidade é muito grande Nenhuma desvantagem Outras respostas 51 15 6 5 4 3 3 2 1 5 4 10 8 8 5 5 4 3 6 1 5 1 1 1 1 1 39 2 Fonte: Datafolha Aumento de mortes violentas Variação de homicídios e mortes por lesões corporais, entre 80 e 94, em % Fontes: NEV-USP 282 267 206 188 178 177 155 182 Campinas Sorocaba São Paulo S. J. dos Campos Araraquara Ribeirão Preto S. J. do Rio Preto Estado (16 cidades) Barras verticais permitem uma comparação visual imediata das grandezas Barras horizontais são ideais para comparações entre muitos itens não cronológicos Exemplo de como se pode apresentar vários gráficos em uma mesma arte sem ser cansativo G R Á F I CO D E Q U E I J O G R Á F I CO S 2 0 ¬ É a melhor maneira de visualizar divisões dentro de um universo num momento. Por exemplo: quantos são a favor da reeleição - 50% a favor, 45% contra e 5% não sabem. ¬ Use para mostrar até 5 divisões. Um queijo dos partidos no Congresso, por exemplo, teria mais de 10 divisões, e ficaria difícil visualizar as menores diferenças. Quando for o caso junte os menores em “outros” e anexe uma tabela mostrando as porcentagens exatas. ¬ Raramente são úteis para mostrar evoluções. Prefira gráficos de linha ou barras Maioria se mudaria de SP Fonte: Datafolha Em % Quem se mudaria Entre os que disseram que se mudariam de SP, em % Bairro Centro Zona norte Zona sul Zona leste Zona norte Não sabe 52 51 65 61 54 52 Cor Sexo Homens Mulheres 61 58 Brancos Pardos Negros 60 59 47 59% 41% 65 60 61 Mudaria Não mudaria CO M O PA S A R O S T E X TO S G R Á F I CO S 2 1 TÍTULO ¬ Uma linha curta e direta sobre o assunto, de preferência com verbo (aumenta, diminui) LINHA FINA ¬ Uma linha especificando os índices (variação quadrissemanal) e a ordem de grandeza usada (em %, US$ milhões, etc.) PERÍODO ¬ Um período por parágrafo; exemplo: MAI/95 JUN JUL NÚMEROS DO GRÁFICO ¬ Reduza os números à mesma grandeza e coloque um número por parágrafo; exemplo: 415 324 234 Quando for usar mais de um comparativo, coloque a legenda logo no início da coluna: Importações 415 324 234 Exportações 324 234 415 ASTERISCOS, OBSERVAÇÕES E FONTE ¬ Texto corrido separado por ponto e espaço, nesta ordem D E F I N I Ç Ã O 2 2 QUANDO USAR MAPAS ¬ Mapas são elementos de forte impacto visual e de grande importância para a valorização de uma reportagem. ¬ Sua função básica é responder: onde? Um bom mapa, no entanto, pode ser acompanhado de outros tipos de infografia para responder quem, quando e por quê. ¬ Na maioria dos casos, as informações para produzir o mapa podem ser fornecidas com antecedência para a Editoria de Arte, que ficaria aguardando apenas as informações mais quentes para finalizar o infográfico. M A PA M A PA D E LO C A L I Z A Ç Ã O M A PA 2 3 ¬ Funciona como uma ficha, só que o destaque é o mapa. Útil quando se quer valorizar geograficamente o local de uma reportagem. ¬ Deve ser usado principalmente para locais desconhecidos. Pode ou não ser acompanhado de texto dando o raio X do local. Deve ter o local principal em destaque. ¬ Quando usar raio X do local, deve apresentar dados geográficos e sociais. Para facilitar a compreensão destes dados, pode fazer comparações. Por exemplo: população de Londres comparada com a de São Paulo Onde fica o garimpo ¬ Produção de cassiterita do garimpo: 14.400 toneladas ¬ Produção brasileira: 40.000 toneladas ¬ Área da jazida: 35 km2 ou 5.000 campos de futebol ¬ População no garimpo: 3.000 ¬ Crianças trabalhadoras com menos de 14 anos: 300 ¬ Adolescentes trabalhadores de 14 a 18 anos: 400 Fontes: Comissão de Combate ao Trabalho Infantil de Rondônia Raio X Porto Velho Ariquemes Rio Ma de ira RO MT AM Bolívia garimpo Bom Futuro Observação: Os três radares da Marginal Pinheiros são fixos. Os três da Marginal Tietê e os dois da avenida dos Bandeirantes são móveis e funcionam em esquema de rodízio, pelos pontos marcados Marginal Tietê Marginal Pinheiros Av. dos Bandeirantes Pte. Eusébio Matoso (pista local) Pte. Eusébio Matoso (pista expressa) Pte. Morumbi (pista expressa) Pte. Freguesia do Ó Estádio do Canindé Pte. do Tatuapé Pte. da Vila Guilherme Pte. da Casa Verde Pte. do Piqueri Pte. Anhanguera Pte. do Limão São Paulo Radar móvel Onde ficam os radares fotográficos Como funcionam Detectores de raio laser colocados sobre tripés acionam a câmera, que registra o veículo que estiver acima da velocidade permitida Móveis Fixos Qual o valor da multa Velocidade máxima permitida ¬ 80km/h nas pistas expressas das marginais ¬ 60km/h nas pistas locais das marginais e na avenida Bandeirantes O veículo passa por sensores instalados sob o asfalto Caso a velocidade seja maior do que a permitida, os sensores acionam as câmeras fotográficas Fonte: CET Próximas vias a receber os radares ¬ Av. Raimundo Pereira de Magalhães ¬ Estrada do M’Boi Mirim ¬ Ligação Leste-Oeste ¬Av. Washington Luís ¬ Av. 23 de Maio ¬ Av. Aricanduva ¬ Av. Alcântara Machado ¬ Av. Professor Luís Inácio de Anhaia Melo ¬ Av. Braz Leme ¬ Av. Radial Leste ¬ Av. Rubem Berta ¬ Av. Sumaré DutraAnhanguera Castelo Branco Raposo Tavares Régis Bittencourt R$ 72,86 Vd. Santo Amaro R. Gi l E an es R. An tô ni o G om id e Vd. Jabaquara Radar fixo Pequim MONGÓLIA TIBETE RÚSSIA CHINA Onde fica CORÉIA DO NORTE CORÉIA DO SUL TAIWAN Myanma NEPAL ÍNDIA Hong Kong Exemplo de mapa de localização com ficha Sem ficha, o mapa mantém sua eficiência para assunto de menor destaque Pontos de referência devem ser colocados no mapa para facilitar a leitura geográfica do mapa M A PA S D E M OV I M E N TA Ç Ã O M A PA 2 4 ¬ Explicam mudanças ou movimentações que podem ou não estar acontecendo em determinada região. ¬ Setas, destaques e referências de imagem e fotografia enriquecem o material visual. Se você quer explicar uma movimentação, explique de onde está saindo, para onde vai, quantos vão, etc. ¬ Explicando conflitos São os mapas que ajudar entender uma reportagem. Pode tratar dos bósnios ou dos morros do Rio de Janeiro. Informações que devem ser fornecidas para a Editoria de Arte. • Composição de forças. • Quem são os líderes. • Armas envolvidas com fichas técnicas e fotos. Destaque para as mais potentes. • Movimentação de tropas. • Objetivos a serem alcançados. • Comparação com outros conflitos ajuda a facilitar a grandeza do conflito. • Cronologia dos acontecimentos bem sintética. ¬ Explicando o trânsito Um mapa de trânsito deve conter as seguintes informações: • Sentido de tráfego • Horários de pico de trânsito (quando o enfoque for em desvios) • Mãos dos desvios. • Referências conhecidas do local ou próximas do local. • Posicionamento com relação ao centro da cidade A ação na Albânia ALBÂNIA Tirana Vlorë Durrës Sarandë Espanha 300 homens, que devem agir na região de Durrës e incluem um unidade de infantaria leve Áustria Se compromete a enviar soldados e policiais, mas só vai definir detalhes após uma decisão final sobre a participação italiana Turquia 500 homens Romênia 400 homensA partir de Tirana, Durrës, Vlorë e Sarandë, os soldados devem acompanhar comboios por todo o país Dinamarca Diz que considera uma possível participação França 1.000 homens em unidades mecanizadas navais, mais helicópteros, blindados e outros veículos. Os franceses devem garantir o envio de suprimentos do porto de Durrës a Tirana Itália 2.000 a 2.500 homens, incluindo infantaria mecanizada, pára- quedistas, blindados leves, unidades da Marinha e Exército e apoio aéreo Grécia 700 homens, provavelmente agindo no sul, onde há uma grande minoria grega A partir de hoje, há carros a mais nas ruas da cidade 250mil Entrada de Colégio Piores horários às 7h e 8h às 12 e 13h (*) às 16h30 e 18h * considerado o horário mais crítico Quanto custa desobedecer Fonte: Secretaria Municipal dos Transportes Os novos radares Registradores fotográficos de infração ao semáforo vermelho instalados próximos a escolas ¬ Av. Conceição, 860 (EEPG Prof. Narbal Fontes) ¬ Av. Heitor Penteado X Cristiano Viana (EESG Prof. Antônio Alves Cruz) ¬ R. do Oratório, 2.651 (Externato Nossa Senhora Menino) ¬ Av. Luiz Anhaia Melo X R. Sebastião Melo (EEPG Prof. Luiza M. C. Souza) ¬ Av. Anchieta X R. Salvador Pires de Lima (Colégio Modelo) ¬ Av. Eusébio Matoso X R. Bento Frias (Colégio Pentágono) ¬ R. Taquari, 459 (EMPG Dr. Fábio da Silva Prado e Universidade São Judas) 1 - Colégio Rio Branco 2 - Colégio Nossa Senhora do Sion R. Peixoto Gomide Al. Casa Branca Al . It ú Al . J aú R. d a Co ns ol aç ão R. B el a Ci nt ra R. H ad do ck L ob o R. A ug us ta Av. Paulista R. Luís Coelho R. Dr. Veiga Filho R. R io d e Ja ne iro R. A lb uq ue rq ue L in s 1 2 Av. Higienópolis R. Maranhão Av . B ra si l R. Venezuela R. Guadalupe R. Nicaragua Colégio Av . N ov a Fa ria L im a Av . B rig ad ei ro Fa ria L im a Av. Nove de Julho Av. C idad e Jar dim R. Peruíbe R. Tabapuã Colégio Maria Imaculada Av . P au lis ta Av . 2 3 de M ai o Av. Bernardino de Campos R. M aestro Cardim R. do Paraíso Veja como fugir dos congestionamentos Colégio Dante Alighieri Colégio São Luís Escola Morumbi 2Escola Morumbi 1 R$ 72,86 ¬ Estacionar em fila dupla ¬ Passar pelo semáforo vermelho ¬ Transitar na contra mão ¬ Transitar em velocidade superior a permitida no local R$ 54,64 ¬ Estacionar veículo sobre a calçada ¬ Estacionar junto ao ponto de embarque de ônibus ¬ Estacionar sobre o canteiro divisor das pistas R$ 43,71 ¬ Transitar em local ou horário não permitido ¬ Estacionar sem o cartão de Zona Azul ¬ Desobedecer a faixa de pedestre ¬ Fazer conversão proibida em esquinas ou em canteiros de vias R$ 217, 04 ¬ Levar criança menor de 10 anos no banco dianteiro ¬ Falta do uso do cinto de segurança Ícones identificando os tipos de movimentação colaboram para compreensão do mapa Serviço eficiente de trânsito precisa ter o sentido de tráfego em questão M A PA D E D A D O S M A PA 2 5 ¬ Cruza informações em forma de texto ou gráficos com localizações geográficas. ¬ Pode servir para juntar, por exemplo, fichas dos países do Mercosul. ¬ Quando usado com fichas, destaque uma informação numérica importante na pauta para ser destacada em forma de gráfico; por exemplo, o PIB dos países do Mercosul ¬ Um mapa de dados com muitos locais em destaque pode ter cores-legenda diferenciando os dados estudados de cada local; por exemplo, amarelo para os locais com renda até R$200 e vermelho para os acima de R$ 201. Cores-legenda facilitam a visualização geográfica das diferenças. Marcas brasileiras que são exportadas EUA ¬ Grendene (Grendha, Rider e Melissa) ¬ Lacta ¬ Garoto México ¬ Grendene ¬ Garoto Mercosul ¬ Grendene ¬ Hering ¬ Natura ¬ Café do Ponto ¬ Bandeirante ¬ Garoto ¬ Todeschini ¬ Lacta Europa ¬ Grendene ¬ Hering ¬ Natura ¬ Café do Ponto Grendha Rider Melissa Hering Natura Café do Ponto Bandeirante Garoto Lacta Todeschini calçados calçados calçados confecção em malhas cosméticos café brinquedos chocolates chocolates biscoitos Volume por ano de 2 milhões a 3 milhões de pares de 2 milhões a 3 milhões de pares 500 mil pares – de 1,5 milhão a 1,6 milhão de unidades – – – – – (*) números de 1996. Fonte: empresas Quanto as empresas vendem para o exterior* Empresa Setor Valor anual (US$ milhões) Japão ¬ Lacta ¬ Café do Ponto Austrália ¬ Café do Ponto Oriente Médio ¬ Lacta ¬ Bandeirante 20 4 0,95 25 4,1 0,1 – – – – Marcas que se preparam para entrar no exterior Marca Mercado Perdigão Mercosul Forum EUA Zoomp Argentina e Uruguai Omino América Latina Mafisa América Latina Indústria leva mais empregos para Minas R$ 504 foi o salário médio de contratados e demitidos pela indústria no Estado de São Paulo em 96 Saldo de empregos com carteira assinada em 1996 M ai s em pr eg os M en os e m pr eg os R$ 269 foi o salário médio de contratados e demitidos pela indústria no Estado de Minas Gerais em 96 AM PA AC MT RO RR AP MA TO BA GO PI ES RJSP PR SC RS MS CE RN PB PE AL SE MG A evolução do emprego formal em São Paulo e Minas Saldo = contratações - demissões (ao longo de 1996) 100.000 50.0000 -50.000 -100.000 -150.000 4.504 -2.849 -19.856 -124.974 Minas Gerais São Paulo FEVJAN MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ N eg at iv o D e ze ro a 10 m il D e 10 m il a 25 m il D e 40 m il a 41 m il M ai s de 41 m il 61.788 empregos foram criados em Minas. Vinte mil a mais que os 40.885 criados em SP DF Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (módulo 2) Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Bahia teve aumento de 40,23% no número de casos notificados 3.221 58.505 35.111 3.116 24.934 1.923 103.127 30.913 4.635 14.509 1995 1996 Evolução da dengue no Brasil Nº de casos da doença em sua forma clássica Legendas coloridas localizam visualmente a distribuição dos dados Movimentações econômicas ficam mais claras sobre uma base geográfica Gráfico de barras ganha movimento e permitecomparação instantânea entre as regiões D E F I N I Ç Ã O V I S UA I S 2 6 O QUE SÃO INFOGRÁFICOS VISUAIS ¬ Neste tipo de infográfico, a imagem é a informação mais importante. ¬ A parte difícil de fazer um infográfico visual é que nem sempre a imagem visual está clara, pronta. Exige maior investimento e envolvimento do infografista e da reportagem. Precisa de uma pauta bem objetiva e de mais tempo para pesquisa e acabamento. ¬ Normalmente ele vai usar vários outros tipos de infográficos (tabelas, fichas, gráficos) para acompanhar a imagem principal. Mas a chave de seu sucesso vai ser a escolha da imagem principal, que deve representar o foco da reportagem. QUANDO USAR ¬ Todas as grandes pautas merecem um infográfico visual bem elaborado. Ele vai dar o espírito de “conhecer por dentro” à reportagem. ¬ Planejamento, uma imagem principal bem escolhida, informações de apoio e espaço de sobra para o infografista diagramar com liberdade são os ingredientes de um bom infográfico visual S E LO V I S UA I S 2 7 ¬ O selo serve para destacar uma série de reportagens ou uma sequência de páginas de um mesmo assunto. ¬ Para cobertura de eventos o selo é um recurso muito aconselhável. (ex- Eco92, Copas, Olimpíadas e outras coberturas que permanecem no noticiário por um longo período). ¬ Quando um selo vai companhar uma cobertura extensa, logos ou referências fotográficas são importantes. ¬ É importante que a decisão de se usar ou não um selo seja tomada no começo da cobertura ou série de reportagens. Olho no Congresso Rio 2004 Fo lh a Fenasoft PASSO A PASSO V I S UA I S 2 8 ¬ Definem posições hierárquicas ou de relacionamento entre personagens. ¬ Pode mostrar a hierarquia da Secretaria de Segurança ou os relacionamentos pessoais dos envolvidos no assinato de PC, por exemplo. ¬ Extremamente útil para apresentar vários personagens que estão envolvidos em um mesmo caso. ¬ Deve ser acompanhado de fotos, quando tratar de personagens, ou de logotipos, quando tratar de empresas, instituições e clubes. Dentro da planta, o plasmídio, que carrega o gene humano fundido aos genes ‘‘sinalizadores’’, sai da bactéria e se mistura ao DNA da planta ou animal que passará a produzir a proteína humana. Isto é, os genes desse ser transgênico agora têm as instruções para fazer a proteína humana DNA cromossomo célula Conheça a técnica do DNA recombinante Os cientistas recortam os pedaços do DNA humano que contêm o genes que dizem como fabricar a substância desejada em cada caso –como a hemoglobina, proteína do sangue que conduz o oxigênio pelo organismo, que pode ser usada em ‘‘sangue artificial’’ O pedaço de DNA humano é colado a pedaços de DNA de outros organismos (plantas, animais, microorganismos): esses pedaços de DNA contêm instruções para regular a produção do DNA humano e ‘‘ensiná-lo’’ a se orientar no organismo para onde será transferido DNA humano DNA "auxiliar" DNA recombinante Esse gene fundido é colado no DNA de uma bactéria. Esse DNA é chamado plasmídio plasmídio plasmídio cortado plasmídio recombinante (com pedaço do DNA recombinante) Os genes fundidos e colados no plasmídio precisam chegar dentro da planta, do animal ou do microorganismo que passará a produzir as proteínas humanas. Para que isso ocorra, os cientistas chamam um ‘‘táxi’’. Esse ‘‘táxi’’ pode ser uma bactéria que possa infectar a planta ou animal, mas sem causar dano. Essa bactéria-táxi, com genes e plasmídio dentro dela, é injetada numa planta, por exemplo plasmído recombinante Como são feitos plantas e animais transgênicos Como é a técnica básica 1 2 3 4 5 MAC 7 - kanno Uma substância chamada enzima é usada como tesoura biológica. Cada uma dessas enzimas, chamadas endonucleases de restrição, cortam um pedaço específico dos genes ¬ ‘‘Tesoura’’ bactéria hemoglobina vegetal. mais • ciencia • back up É um trecho do DNA, uma fita dupla em espiral que fica nos cromossomos, os quais estão no núcleo da célula. Cada trecho do DNA dá as instruções para o corpo fabricar substâncias –chamadas proteínas– para seu funcionamento Gene bactéria-táxi Passo-a-passo de como fazer as unhas Corte as unhas Lixe como quiser: arredondada ou quadrada Empurre a cutícula com uma espátula Tire a cutícula com um alicate Passe o esmalte Passe o palito com algodão nas bordas da unha para retirar o excesso de esmalte 2 4 6 1 3 5 Passo a passo fica mais fácil explicar e entender o assunto em pauta. Use o mínimo de passos necessários.Í Referências são fundamentais para qualquer tipo de passo a passo. O infografista não con- segue advinhar exatamente como são os oabjetos citados. “ S TO RY B OA R D S ” V I S UA I S 2 9 ¬ Quando se pretende mostrar a ação de um fato, um bom recurso é o “storyboard”. ¬ Quanto mais preciso, mais atraente ele será. Referências como retrato dos personagens, tipos de carros usados, armas usadas, percursos seguidos, horário da ação, número de pessoas em cena são de fundamental importância. ¬ Mapas, fotos e fichas dos personagens podem servir para melhor ilustrar um “storyboard”. A morte de Daniella Perez segundo Guilherme A convite de Daniella, Pádua vai à rua Cândido Portinari (Barra da Tijuca, zona sul do Rio) conversar sobre o fim do caso amoroso que vinham mantendo. Pádua leva ao encontro a mulher, Paula Thomaz _abaixada no banco traseiro do carro_, para mostrar que o romance estava encerrado. 1 Daniella reage e as duas iniciam uma briga. Pádua tenta separá-las. Segura Daniella pelo pescoço e empurra Paula com a mão esquerda. 3 Daniella desmaia e cai. Pádua perde o equilíbrio e cai sobre ela. Paula pula sobre os dois para agredir a atriz. 4 Daniella chega ao local em seu Escort. Ela e Pádua descem para conversar. Paula fica ouvindo escondida. A conversa é interrompida por Paula, que desce do Santana e passa a ofender a atriz. 2 Pádua afasta Paula e tenta reanimar Daniella, que não apresenta sinais de respiração ou batimentos cardíacos. 5 Pádua acha que Daniella morreu e decide adulterar as placas do carro com fita isolante. Enquanto ele mexe nas placas, Paula se aproxima de Daniella e a agride com golpes de uma tesoura que estava no carro. 3 Como as quadrilhas de piratas agem Fonte: DIG (Delegacia de Investigações Gerais) e Delegacia Seccional da Baixada Santista Quadrilha retira parte da carga para não dar diferença no peso do caminhão e motorista segue viagem 3Caminhão é levado para um localonde um especialista abre o contêiner sem romper o lacre 2Ladrões abordam motorista docaminhão na saída do terminal de cargas e o ‘‘seduz’’
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