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Resumo Adaptação tecidual

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Conceito de exercício terapêutico: treinamento sistemático e planejado de movimentos corporais, posturas ou atividades físicas com a intenção de proporcionar ao paciente:
- tratamento ou prevenção de comprometimentos
- melhora, restauração ou aumento da função física.
- redução dos fatores de risco relacionados à saúde
- otimização do estado de saúde geral, do preparo físico e da sensação de bem estar.
ADM é a quantidade de movimento disponível. Pode ser articular ou muscular.
Articular (movimento articular em graus)
Muscular (excursão funcional: distancia que o músculo é capaz de encurtar após ter sido alongado ao máximo).
Uniarticulares dependem do movimento articular.
Bi ou multiarticulares (insuficiência ativa ou passiva).
Insuficiência ativa: não consegue mais encurtar os músculos.
Músculos bi ou multiarticulares funcionam geralmente em uma porção média de sua excursão funcional, onde há uma relação comprimento-tensão ideal. A capacidade de gerar força muscular é maior no meio da relação comprimento tensão.
Processo de contração muscular.
1 – O comando sai do SNC através dos nervos periféricos e vai até as terminações nas fibras musculares. 
2 – Em cada terminação o nervo secreta acetilcolina, um neurotransmissor que irá se comunicar com o músculo. 
3 – A Acetilcolina age na membrana da fibra muscular para abrir canais. 
4 – A abertura dos canais permite a entrada de sódio para o lado de dentro da membrana da fibra.
5 – Isso gera um potencial elétrico, ou potencial de ação, que corre pela membrana. 
6 – O potencial despolariza a membrana e flui para o centro da fibra muscular
7 – Esta despolarização faz com que o retículo sarcoplasmático libere o cálcio armazenado em seu interior.
8 – O cálcio se liga a troponina C e move a “trava” proporcionada pela troponina e tropomiosina, liberando o contato entre actina e miosina. A CONTRAÇÃO OCORRE.
9 - O Cálcio é bombeado de volta para o retículo e a contração cessa.
Sarcômeros em paralelo proporcionam aumento do diâmetro do músculo, ganho de força muscular e aumentam a área de secção transversa.
Sarcômeros em série proporcionam alongamento muscular.
Resposta do tecido á imobilização
Falta de movimento causa perda de proteína (sarcômeros – actina e miosina), volume, movimento e capacidade de gerar força.
Fibras do tipo I – contração lenta (resistência), sistema de energia é aeróbico (usa O2), são resistentes a fadiga, mais apropriadas para exercícios de longa duração e predominante em atividades aeróbicas de longa duração como corrida e natação.
Fibras do tipo II a – fibras possuem características do tipo I e do tipo II b
Fibras do tipo II b – sistema de energia é anaeróbico (usa glicose), contração rápida, possui mais força e fadigam mais rapidamente.
Tecidos que mantêm postura: possui mais fibras de resistência.
A partir de 2 horas ocorrem mudanças iniciais.
De 5 a 7 dias a perda absoluta é reduzida.
Após 6 semanas de imobilização gessada, pode existir uma redução de 40% da força muscular. (Jovem consegue recuperar mais fácil, para o idoso é mais difícil).
Fibras do tipo I e do tipo II atrofiam. As fibras do tipo I parecem sofrer atrofia primeiro. Neste caso, podem ser aplicados exercícios que irão trabalhar a resistência, com carga baixa e mais repetições.
Músculos monoarticulares tendem a ter uma atrofia maior e músculos biarticulares tendem a sofrer uma atrofia menor. Músculos encurtados sofrem uma atrofia maior e músculos alongados sofrem uma atrofia menor. 
Alongado
 
Comprimento das Fibras aumenta e há deposito de sarcômeros em série (alongamento). 
Mantêm-se melhor a forma e peso muscular bem como área de secção transversa. 
O fuso se adapta a nova posição e, portanto, dispara menos. 
Encurtado
Comprimento das fibras se reduz pela absorção causada para adaptação fisiológica. 
Há aumento do tecido conjuntivo.
Há redução da extensibilidade dos tecidos.
O fuso neuromuscular se adapta à nova posição e, portanto, fica mais sensível ao alongamento. 
Adaptações de tecido mole não contrátil. 
 Tendão Fáscia Cápsula Ligamentos
 
 
 Regular Irregular Irregular Regular 
Tecido regular: tecidos organizados com fibras no mesmo alinhamento. A força em um único sentido proporciona o alinhamento das fibras. Inatividade leva a desorganização das fibras.
Tecido irregular: aplicação de força em vários sentidos.
Propriedades mecânicas do tecido mole não contrátil:
Colágeno (resiste á deformação tensiva)
Substancia fundamental amorfa (resiste muito bem á compressão, pois possui bastante água em sua composição).
Elastina (fornece extensibilidade)
Conseqüências da imobilização
 Fibrose
Redução da mobilidade do tecido conjuntivo normal, sinovite e redução da mobilidade articular resultam em uma fibrose.
As fibras de colágeno colam umas nas outras provocando a fibrose. Então o tecido desliza menos e gera menos elasticidade.
Adaptações ósseas
Redução da carga e das contrações musculares. Resulta em uma redução da dureza óssea (quase 60% em 12 semanas). Ocorre redução da elasticidade (perde absorção de peso).
Osteopenia: perde massa óssea e perde a capacidade de acumular cálcio. Precede a osteoporose.
Adaptações de cartilagem
A inatividade leva a uma redução da resistência a cargas compressivas e redução da distribuição da carga.
MMSS sofrem menos. As cartilagens dos MMII sofrem mais. Em estado de flexão, a pressão intra articular é maior, então em posição de flexão ocorre maior perda de articulação.
Para que a perda de cartilagem não se acentue, é necessário colocar carga controlada ou realizar movimentos passivos.
Remobilização 
As forças físicas fornecem estímulos importantes aos tecidos para o desenvolvimento e manutenção da homeostasia.
Mobilização precoce (a partir do pós-operatório pode realizar movimentos), carga e descarga parcial e estimulação a contração (FES ou fornecer estímulo na pele sobre a região a ser tratada).Isso tudo resultara em preservação tecidual, redução de edema, redução de uso dos analgésicos, recuperação da ADM e redução da atrofia.
O músculo possui uma recuperação mais rápida. 
A sobrecarga deve ser aplicada de forma progressiva 
As contrações musculares controladas e a estimulação elétrica parecem ser favoráveis para prevenir e recuperar os danos causados pelo imobilismo 
Exercícios inicialmente com contrações musculares e, posteriormente com descarga de peso.
Tecido conjuntivo
Movimento mantém a lubrificação entre as fibras e evita-se a formação de pontes cruzadas anormais
As contrações musculares controladas e a estimulação elétrica parecem ser favoráveis para prevenir e recuperar os danos causados pelo imobilismo
Exercícios inicialmente com contrações musculares e, posteriormente com descarga de peso.
Osso
Reversível de acordo com a gravidade
Reversível até 12 semanas. 
A recuperação é mais longa que a degradação
Exercícios inicialmente com contrações musculares e, posteriormente com descarga
Cartilagem
Reversível até 30 dias
Tempo para recuperação muito maior que o para degradação
Reversível até 90 dias
Estresse Controlado
Atividade Extenuante causa mais danos à cartilagem
Indicações
Pacientes que não movem um seguimento por conta própria 
Pacientes acamados 
Neurológicos 
Pós-cirúrgicos 
Comatosos 
Processo inflamatório agudo 
Pós-lesão 
Procedimentos que impeçam a contração muscular
Efeitos
Manter a mobilidade articular e tecidual 
Reduzir a formação de contraturas 
Manter elasticidade mecânica do músculo 
Auxiliar na Circulação 
Diminuir ou inibir a dor 
Manter a nutrição da cartilagem 
Auxiliar na cicatrização após uma lesão 
Manter a consciência domovimento
Contra indicações
Fraturas instáveis 
Prejuízo a cicatrização

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