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Direito Empresarial 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
Histórico 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Antigamente não existia nem conflitos econômicos nem economia; 
 Auto-suficiência 
 Pessoa plantava para a sua própria necessidade de sobrevivência 
 Permuta 
 Ocorre um erro e produz mais arroz que feijão 
 O vizinho tem mais feijão que arroz 
 Pessoas viram a praticidade de se especializar em uma cultura 
 A produção ia aumentando 
 A produção não mais era voltada para a auto-suficiência 
 Produção para troca (ESCAMBO) 
 Burguesia: Assumiu uma importância política. 
 Começou a ficar difícil levar o produto 
 Inventou o papel moeda 
 A moeda começou a valer o produto 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Revolução Industrial 
 Cada vez mais as pessoas têm que se especializar 
 Pessoas querendo tirar o máximo proveito do método produtivo 
 Surgiram os conflitos 
 Napoleão Bonaparte no Séc. XIX 
 Criou o Código Napoleônico 
 Dividiu o direito privado em dois Ramos 
 Direito Civil 
 Direito Comercial 
 Porque está divisão? 
 Divisão feita pelo interesse social 
 O fechamento da empresa prejudica várias pessoas 
 Gera um efeito cascata 
 Como decidir quem vai ser amparado pela parte Civil e pela 
Comercial? 
 Colocaram o nome em uma lista 
 Isto é a Teoria dos Atos do Comércio 
 
Teoria dos Atos de Comércio 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 No nosso Código Comercial, que é de 1850, aplica-se 
esta teoria. 
 O regulamento 737 trazia a lista de atividades 
que era denominada comerciante 
 Problemas: 
 Novas atividades que vão surgindo e não estava ingressada no 
código comercial 
 Ex: Agronegócio. 
 
Teoria da Empresa 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Criada por Mussolini, no Código Civil Italiano 
 O Brasil só absorveu isto em 2002 
 Qual a diferença entre a Teoria do Comércio e a da 
Empresa? 
 Para de olhar o que faz (atividade) 
 Passa a analisar o meio que esta atividade é exercida 
 Elabora requisitos para fazer esta análise 
 Art. 2.045. Revogam-se a Lei no 3.071, de 1o de janeiro de 
1916 - Código Civil e a Parte Primeira do Código 
Comercial, Lei no 556, de 25 de junho de 1850. 
 
Empresário 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente 
atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de 
bens ou de serviços. 
 Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão 
intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o 
concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão 
constituir elemento de empresa. 
 Exerce profissionalmente 
 Atividade Econômica 
 Organizada 
 Produção (Bens/Serviços) 
 Circulação (Bens/Serviços) 
 Código não define empresa 
 Quando ele fala “QUEM” ele fala em PF (Art. 966) 
 Sociedade Empresária (Art. 982) 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se 
empresária a sociedade que tem por objeto o 
exercício de atividade própria de empresário 
sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais. 
 Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, 
considera-se empresária a sociedade por ações; e, 
simples, a cooperativa. 
 
Para ser empresário 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
1. Exercício profissional 
2. Intuito econômico 
3. Forma organizada 
4. Produção de bens ou prestação de serviços 
 circulação de bens ou serviços 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Exercício Profissional: 
 Habitualidade: (freqüência). 
 Pessoalidade: Quando a atividade é exercida em nome da própria 
pessoa. 
 Ex: Professor que dá aula em nome da IES (Não tem pessoalidade) 
 Quando há pessoas atuando em seu nome 
 Quem tem chefe não é empresário. 
 
 Intuito Econômico 
 Ter lucro: 
 Não interessa se é meio ou fim 
 Filantropia? 
 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Forma organizada: Tem os quatro fatores de produção 
 Mão de Obra 
 Capital 
 Insumo 
 Tecnologia 
 Ex: Dona Maria faz marmita, exerce atividade empresarial? 
 Tem habitualidade 
 Visa Lucro 
 Mas não tem mão de obra (trabalha sozinha) 
 Produzir (Bens/Serviços) 
 Bens: Produzir algo. 
 Serviço: Prestar serviço 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Circulação (Bens/Serviços) 
 Bens: Se alguém produz outro tem que transportar este bem 
 Serviço: Quando vende o serviço do outro. 
 Ex: CVC vende um pacote turístico onde está incluso as passagens. O 
serviço de Vôo será prestado pela TAM. 
 
 OBS: COOPERATIVA NÃO é empresa 
 
Empresa 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 É a ATIVIDADE exercida pelo empresário 
 Empresa não entra em falência 
 O prédio é Estabelecimento Comercial 
 Sócio não é empresário 
 Pessoa Física: Pode ser empresário (Art. 966) 
 Empresário Individual (isso é uma redundância) 
 Tem CNPJ 
 Pessoa Jurídica: Pode ser empresário (Art. 982) 
 Sociedade Empresária 
 Tem CNPJ 
 Empresário Individual não podia ser pessoa jurídica 
 O Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) servia para 
cadastrar tanto Pessoa Jurídica (PJ) quanto Pessoa Física (PF) 
 A partir de janeiro de 2012 passou a existir as EIRELI 
 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Para ser empresário tem que preencher todos os requisitos 
 Não é considerada Sociedade Empresarial a 
Sociedade simples, pois o código assim determina 
 Lidam com o intelecto 
 Advogado; 
 Médico; 
 Etc... 
 OBS: Se a pessoa tem um estrutura grande, com 
funcionários, etc, mas o pessoal ainda a procura em virtude 
do nome do proprietário, não temos uma caracterização de 
Firma, não é empresário. AGORA, se o procedimento de 
procurar a Firma é por ela mesma, ai sim é empresário seu 
proprietário. 
 
 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Leis das COOPERATIVAS (Lei 5.761/71) 
 Cooperativas independentemente de como trabalham, nunca serão 
consideradas sociedades empresariais. 
 Agronegócio 
 Pode ser ou não sociedade empresarial. É facultativo: 
 Se quiser basta registrar na junta comercial 
 É a única atividade que recebe a brecha da faculdade 
pelo Código Civil 
 Diferença entre Bem e Serviço 
 Não se tem uma definição fechada sobre este assunto 
 Tradicionalmente se colocava: 
 Bens: Corpóreos 
 Serviços: Incorpóreos 
 Com o advento da Internet, este conceito foi 
quebrado. 
 A compra de um livro digitalizado é um BEM, mas não é corpóreo. 
 
Empresário (Unipessoal) 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 É a pessoa física equiparada à Pessoa Jurídica que atua em uma 
determinada atividade empresarial. 
 Requisitos Básicos 
 Capacidade 
 Se for incapaz não tem como 
 Efetuar Registro no Departamento Nacional de Registro Comercial (DNRC) 
 O DNRC é vinculado a União 
 Delega poderes a Junta Comercial para fazer o registro 
 Junta Comercial efetua o registro e posteriormente repassa para a DNRC 
 Não ter impedimento legal 
 Juiz de direito 
 Não pode ser empresário Individual 
 Pode ser sócio 
o Não pode ser administrador 
 
Incapacidade para ser empresário 
 Menor de 18 anos (salvo emancipação) 
 Emancipação pode ocorrer: 
 Autorização dos pais 
 Casamento 
 Outorga de grau 
 Filho 
 Exercício efetivo em cargo público 
 Economia própria 
 Ébrio 
 Tem que ser contínuo 
 Viciado em tóxicos 
 Excepcional 
 Pródigo 
 Pessoas que não tem controle sobre seus gastos 
 Silvícola (de acordo com legislação específica) 
 É considero apenas aquele índio que nãoteve nenhum contato social 
 Lei do Índio 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Pode existir empresário incapaz? 
 Sim, quando a incapacidade surge depois de abrir a Firma 
 Neste caso a pessoa que se tornou incapaz mantém a capacidade empresarial, 
porém: 
 Vai ter um curador: Nomeado pelo juiz 
 Não pode ser o administrador a Firma 
 Exemplo: Empresa aberta e funcionando perfeitamente. 
 Acontece um grave acidente 
 Morre o pai (empresário) e a mãe, sobrevivendo apenas o filho menor 
 Empresário passa a ser o filho 
 Juiz nomeia um tutor 
 Se o Tutor não puder administrar, nomeia-se um gerente 
 Em todos os casos terá um Alvará Judicial 
 Autoriza o incapaz a manter a atividade empresarial 
 Alvará pode ser cassado a qualquer momento 
 Quando um incapaz recebe uma herança 
 Tem que ter a separação entre: 
 Patrimônio do menor 
 Patrimônio da atividade empresarial 
 OBRIGATÓRIO: Patrimônio, no caso de incapaz, não pode ser afetado 
 
Impedimentos 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Qual a diferença entre Impedimento e Incapacidade? 
 Incapacidade: Atinge a pessoa em si 
 Impedimento: Atinge a ocupação da pessoa 
 Ex: Ser Juiz (Art. 95 CF/88) 
 Só pode empresariar se deixar a função de Juiz. 
 Todos os Atos praticados por uma pessoa impedida são VÁLIDOS 
 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Magistrado 
 Pode participar de sociedade empresarial 
 Ministério Público: Art. 128, § 5º, II, c) 
 Não pode participar nem de sociedade empresarial 
 
 OBS: Ambos (Juiz e membros do Ministério Público) 
podem participar como investidores, que é ser quotista de 
quem não traz responsabilidade. 
 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Funcionalismo Público: Art. 117, X, (Lei 8.112/90) 
 Qualquer pessoa que assuma cargo público, não pode ser empresário 
 Pode ser sócio 
 Art. 117. Ao servidor é proibido: 
 X - participar de gerência ou administração de sociedade 
privada, personificada ou não personificada, salvo a 
participação nos conselhos de administração e fiscal de 
empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou 
indiretamente, participação no capital social ou em 
sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a 
seus membros, e exercer o comércio, exceto na qualidade 
de acionista, cotista ou comanditário; 
 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Militares: Art. 29 (Lei 6.880/80) 
 Militares na ativa são impedidos de empresariar. Inclui: 
 Policia Militar 
 Corpo de Bombeiro 
 Art. 29. Ao militar da ativa é vedado comerciar ou 
tomar parte na administração ou gerência de 
sociedade ou dela ser sócio ou participar, exceto 
como acionista ou quotista, em sociedade anônima ou 
por quotas de responsabilidade limitada. 
 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Falidos: (Lei 11.101) 
 O empresário que teve a sua quebra decretada judicialmente (falido 
não-reabilitado) 
 Só pode voltar a empresariar depois de ter decretado pelo juiz a sua 
reabilitação 
 Caso o empresário NÃO incorra em crime falimentar: Basta a declaração de 
extinção das obrigações para considerar a sua reabilitação 
 Caso o empresário incorra em crime falimentar: Além do decurso legal terá 
que obter: a declaração de extinção das obrigações e a sua reabilitação penal 
para considerar a sua reabilitação 
 Gerente e administradores condenados por crime falimentar não 
pode empresariar, mas podem participar de uma sociedade 
empresária como sócios. 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Art. 54. Os Deputados e Senadores não poderão: 
 I - desde a expedição do diploma: 
 a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, 
autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa 
concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a 
cláusulas uniformes; 
 II - desde a posse: 
 a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de 
favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou 
nela exercer função remunerada; 
 b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad nutum", nas 
entidades referidas no inciso I, "a"; 
 c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que 
se refere o inciso I, "a"; 
 É agente Público 
 Não podem ser acionistas de Empresa que tem contrato com ente público 
 
 Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Senador: 
 I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior; 
 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Estrangeiros com visto provisório: (Nem visto de trabalho) 
 Não pode ser empresário nem administrar 
 Leiloeiro: 
 Não pode empresariar, nem ser sócio ou administrador) 
 Sua atividade é de interesse público 
 Seu registro é feito na Junta Comercial 
 Despachante Aduaneiro 
 Não é atividade empresarial 
 Registro na Junta comercial 
 Realiza o desembaraço da zona aduaneira 
 Em virtude de seu trabalho, ele não pode ser de firma que envolva 
importação e exportação nem: 
 Sócio 
 Empresário 
 Administrador 
 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Corretores de seguro 
 Não pode fazer nada (nem empresariar, nem ser sócio e nem ser 
administrador) 
 Envolve com uma série de fatores econômicos que podem causar 
danos ao sistema econômico 
 Prepostos 
 Preposto é qualquer funcionário da empresa 
 Preposto não pode concorrer com o patrão 
 Só não pode empresariar. 
 Médicos 
 Não podem atuar na área farmacêutica enquanto médico 
 Não pode ter conflito de interesse 
 Ele tem que trabalhar com o melhor remédio, e não com o que ele 
fabrica 
 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Registrar a empresa na junta comercial 
 Se ele não registra, ele é empresário? 
 Depende 
 Para as obrigações ele é empresário 
 Para os benefícios ele não é empresário 
 É um empresário irregular 
EIRELI 
 Empresa Individual de Responsabilidade Limitada 
 Lei 12.441/2011 em vigor desde janeiro de 2012 
 Registro regulamentado pela instrução normativa nº 117 DNRC 
 Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma 
única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não 
será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País 
 Mínimo do Capital Social – 100 salários 
 O capital deve estar 100% integralizado, independente de seu valor 
 Só pode participar de uma única empresa desta modalidade 
 Pode ser constituída por pessoa Jurídica? 
 Apesar da divergência doutrinário o entendimento hoje é de que não pode 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
Desaparecimento do empresário 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Morte 
 Falência 
 Desistência 
 Empresário desiste por vontade própria 
 Revogação de Alvará Judicial 
 Alvará é para pessoa com impedimento empresarial, Juiz cassa o alvará 
então acabou. 
 
Nome empresarial 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 O nome Empresarial serve para: 
 Individualizar 
 Mostrar o grau de responsabilidade do Sócio. 
 Isso é muito importante para as pessoas que irão fazer 
negócios com este Empresário 
 Definição: “É aquele adotado por pessoa física ou 
jurídica para o exercício do comercio e por cujo meio se 
identifica” (Dylson Dória) 
 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Pode ser enquadrado no direito patrimonial? 
 Não pode ser vendido 
 Nome Empresarial tem que corresponder a verdade 
 Art. 1164 CC 
 Art. 1.164. O nome empresarial não pode ser objeto de 
alienação. 
 Parágrafo único. O adquirentede estabelecimento, por ato 
entre vivos, pode, se o contrato o permitir, usar o nome do 
alienante, precedido do seu próprio, com a qualificação de 
sucessor. 
 No caso de Franquia 
 Nome Fantasia é diferente de Nome Empresarial 
 Em caso de Sucessão 
 Morreu, troca o nome 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Para impedir concorrência desleal 
 Protegido na Junta Comercial 
 Proteção Estadual 
 OBS: É proibido no Nome Empresarial usar: 
 Sigla ou nome de órgão governamental 
 Nome de organismo internacional 
 OBS: Se a Junta comercial registrar um nome parecido, 
ferindo o Princípio de Originalidade, a mesma responde 
por perdas e danos para os detentores dos dois nomes. 
Tipos de nome empresarial 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Firma individual: Só para empresários individuais 
 Utilizado sempre no caso de Empresário 
 Segue as regras do empresário para compor o nome 
 Nome do empresário (todo, abreviado ou parte) 
 Podendo acrescentar um elemento da atividade 
 Ex: João da Silva Padaria 
 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Firma Social: Razão Social – Vincula o nome ao sócio 
 Nome empresarial que vai ser dado para: 
 Sociedade de pessoas: 
 Importa a qualificação social. 
 Ex: Comandita simples 
 Sociedades mistas: Pode enquadrar tanto na de pessoa quanto na de capital. 
Ex: Sociedade LTDA 
 Neste caso quando a sociedade mista se enquadra na de pessoa 
 Nome constituído pelo: 
 Nome dos sócios (todos ou não) 
 Nome completo ou não 
 Abreviado ou não 
 Podendo ser adicionado ao final: Elemento de atividade 
 Pode identificar o estado: Irmão, filhos, etc... 
 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Denominação Social: 
 Nome empresarial que vai ser dado para: 
 Sociedade de capital e EIRELI 
 Ex.: Sociedade Anônima. 
 Sociedades mistas: Pode enquadrar tanto na de pessoa quanto na de 
capital. Ex: Sociedade LTDA 
 Neste caso quando a sociedade mista se enquadra na de capital 
 Não vincula ao nome de ninguém 
 Obrigação 
 1 Objeto + Nome + Tipo de Responsabilidade 
 Objeto: Área de atuação 
 Nome: Inventado 
 Tipo: S/A por exemplo 
 Ex: Lojas Americanas S/A 
Estabelecimento empresarial 
 Estabelecimento empresarial é um complexo de bens 
 Móveis/Imóveis: Casa, carros, computadores 
 Materiais/Imateriais: Ponto Comercial, patente, marcas 
 Bens reunidos pelo empresário ou sociedade para exercer a sua atividade. 
 OBS: Não é só o local (ele faz parte) 
 Pode ser alienado? 
 Pode, pois é propriedade. Art. 1143 CC 
 O valor vai além da união de seus bens. Inclui: 
 A utilização que o Empresário dá aos seus bens 
 Não inclui a clientela 
 É um valor subjetivo 
 Ex: Microsoft 
 Ativo da Microsoft: U$ 11 Bi 
 Vale na Bolsa: U$ 509 Bi 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
Ponto Comercial 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 É o local onde está sediada a atividade empresarial 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 O que traz valor econômico ao Ponto Comercial: 
 Facilidades 
 Capacidade de atrair clientes 
 
 Proteção do ponto comercial: 
 Imóvel próprio: O próprio direito que norteia a garantia do imóvel 
protege este Ponto Comercial. 
 Imóvel Locado: Se em virtude da capacidade do empresário de atrair 
clientes e facilidades oferecidas, ele pode renovar judicialmente a locação 
(ação renovatória). 
o O Direito de propriedade neste ponto está intacto 
o O Locador tem seu direito garantido, mesmo porque está previsto 
na CF/88 
Ação Renovatória 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Mínimo 3 anos de atividade empresarial no local. (A 
mesma atividade) 
 Tem que estar no local a mais de 5 anos. (Consecutivos 
e com contrato escrito) 
 Jurisprudência do STJ diz que pequenos lapsos temporais não 
significa novo contrato 
 Tem que ser feito dentro do prazo decadencial da ação 
renovatória 
 Prazo de 1 ano a 6 meses ANTES do término do contrato 
 Prazo decadencial: Não tem motivo para suspender nem 
interromper 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Prazo da renovação é o mesmo do contrato anterior 
 Acessio Temporis: União de contratos consecutivos 
 É a possibilidade de somar os prazos dos contratos escritos, 
com prazos inferiores a cinco anos, para que o locatário possa 
ajuizar ação renovatória, desde que a locação seja para fins 
comerciais, industriais e para sociedades civis com fins 
lucrativos. 
 Contratos não tem que ser registrado 
 Basta ser entre particulares 
Direito de Recusa 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
• São 5 possibilidades: 
 Obra por determinação do poder público 
 Obra para valorização do imóvel 
 Para uso próprio 
 Pode ser: 
 A própria pessoa 
 Uso do Cônjuge 
 Uso do ascendente ou descendente 
 Pode requerer desde que seja empresário ou sócio majoritário em 
sociedade empresária 
 Tem que ter atuação de no mínimo 1 ano 
 Não pode ser a mesma atividade comercial do locatário. 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Aluguel insuficiente frente a valorização do 
imóvel 
 2 possibilidades devem ser analisadas 
 Valorização aconteceu devido a atividade comercial 
desenvolvida pelo locatário 
o Neste casão não pode aumentar o aluguel, 
 Valorização aconteceu devido a atividade alheia a atividade 
comercial exercida pelo locatário 
o Neste caso pode aumentar o aluguel, 
 Melhor oferta de atividade distinta 
 Locatário tem preferência, se cobrir a oferta. 
Aviamento 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Capacidade lucrativa da empresa. 
 Não faz parte do estabelecimento. 
 Quando aliena o estabelecimento a capacidade 
lucrativa não vai junto. 
 Possui vários elementos subjetivos. 
 O aviamento é determinante para deduzir o 
valor da alienação. 
 Na teoria pode ter empresa sem aviamento. 
Trespasse 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Alienação do estabelecimento comercial 
 Condições para o trespasse (alternativas) 
 O Ativo restante tem que ser suficiente para quitar 
o passivo 
 O trespassante quita todo o passivo 
 Credores autorizam a realização 
 Autorização pode ser 
o Expressa 
o Tácita: 90 após a comunicação feita pelo trepassante ao 
credor. 
 O adquirente somente se responsabiliza por débitos 
contabilizados 
 O trespassante fica solidariamente responsável pelo 
passivo pelo prazo de 1 ano 
 Débitos vencidos 
 Prazo contado da publicação do trespasse 
 Débitos vincendos 
 Prazo contado do vencimento da dívida 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
Registro 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 É a obrigação do empresário se registrar (art. 967, CC) 
 O empresário ou a sociedade empresária deve arquivar 
seus atos constitutivos. 
 
 Exceção: Na atividade rural, o registro é facultativo. Só é 
empresário se fizer o registro. 
Lei. 8934/94 - Sistema Nacional de 
Registro de Empresas Mercantis (SINREM) 
 SINREM normatiza e tem como regulador o DNRC 
(federal) 
 O DNRC tem um braço atuador: a Junta Comercial 
(Estadual), que realiza o arquivamento, averbação e 
autenticação 
 Todos os atos realizados pela Junta Comercial, serão 
julgados na esfera Federal 
 Tudo o que levar registro deve estar visado por um 
advogado. 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
Atos da Junta: 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Matricula 
 Não é referente a empresário 
 É para Auxiliares de Comercio 
 Ex: Trapiche (armazém de beira mar), Leiloeiro, tradutores 
oficiais, interpretes comerciais. 
 
 Arquivamento 
 É o registro inicial de uma empresa, enquantoempresário ou sociedade empresária. 
 Leva os documentos exigidos por lei e arquiva 
 Atos constitutivos 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Averbação 
 São anotações, observações, juntadas, feitas à margem de 
um registro que já existe 
 Torna público algo referente ao arquivamento do 
empresário e a sociedade empresária 
 Se não averbar (registrar) não pode ser usada contra 
terceiros 
 
 Autenticação 
 Comprovar a origem (garantir a origem) 
 Junta Comercial tem o dever de autenticar determinados 
documentos 
 Garante a origem do documento 
 
Obrigações do empresário 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 São 3 tipos de obrigações do empresário 
 Obrigação de arquivamento dos atos constitutivos 
 Todo o empresário tem necessidade de se registrar na junta 
 Escrituração dos livros comerciais ou empresariais 
 Existem livros comuns e específicos, obrigatórios e facultativos 
 Levantamento do inventário 
 De tempo em tempo tem que se levantar o ativo e passivo 
 De ano em ano 
 Empresas de importância social e econômica, tem que fazer de 6 em 6 
meses 
 
Obrigação de arquivamento dos atos 
constitutivos 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Problemas de não arquivamento (conseqüências) 
 Perde o direito a recuperação judicial 
 Não será possível requerer as falências de credores 
 Livros comerciais perdem força probatória 
 Caso não faça o registro 
 Tudo o que estiver contido na escrituração para incriminar é utilizado. 
 Tudo o que estiver contido na escrituração para inocentar não é 
utilizado. 
 Fica proibido de participar de licitações ou contratar como 
poder público 
 Gera responsabilidade solidária e ilimitada do sócio 
 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Não poderão se enquadrar como ME e EPP 
 Não haverá proteção do nome empresarial 
 
 
Escrituração de livros 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 É uma escrituração formal (segue formalidades) 
 Tem que ser feita por contador 
 Exceção: Se no local não existir um contador 
  Tem 2 tipos de requisitos: 
 Requisito Extrínseco 
 Autenticação na junta 
 Requisitos Intrínsecos 
 Contábeis 
 Requisitos que o contador deve observar 
 1183 cc 
 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
Art. 1.183. A escrituração será feita em idioma e 
moeda corrente nacionais e em forma contábil, por 
ordem cronológica de dia, mês e ano, sem intervalos 
em branco, nem entrelinhas, borrões, rasuras, 
emendas ou transportes para as margens. 
 
Parágrafo único. É permitido o uso de código de 
números ou de abreviaturas, que constem de livro 
próprio, regularmente autenticado 
Espécies de Livro 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Obrigatórios 
 Comuns: 
 Obrigatório para todos independente de atividade 
 Livro Diário 
 Exceção: ME e EPP: Somente livro caixa e de inventário 
 Específicos 
 Obrigatórias somente para determinadas atividades 
 Livro de Registro de Ações 
 Somente para atividades que trabalham com ações 
 Facultativos 
 Não é obrigado a escriturar 
 Ex: Livro conta corrente 
 Tem que autenticar na Junta 
 
Preposto 
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 Obrigação do preponente em relação ao terceiro 
 Culpa in eligendo: 
 Responsabilidade que o empresário tem pela escolha de seus 
prepostos 
 Culpa in vigilando: 
 Por mais que tenha sido criterioso em sua escolha, o empresário 
tem que vigiar o seu preposto 
 OBS: Representante Comercial: Não é preposto 
nem terceirizado 
 OBS: Todo empregado é preposto, mas nem todo 
preposto é empregado 
 
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 Preposto não pode concorrer diretamente com o preponente 
 Pode responder por perdas e danos além da reversão de prováveis 
lucros 
 Obrigações e responsabilidades entre preposto e 
preponente: 
 Todo preposto gera uma obrigação de 
responsabilidade para o preponente. 
 Somente quando o estiver representando 
 Preponente só é responsável pelo preposto dentro 
de suas atribuições 
 Ao preposto é proibido delegar seus poderes, 
SALVO autorização EXPRESSA do preponente 
 
 
Gerente 
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 É o preposto que tem atribuição TOTAL para que a 
atividade se desenvolva 
 Tem poderes até para modificar regras 
 Em tese tem poderes ilimitados 
 Efetua Compras 
 Efetua vendas, etc... 
 É o representante direto do empresário 
 Tem poder total para a atividade funcionar 
  OBS: Existe atividade sem gerente 
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 Limitações do poder do gerente 
 O preponente pode limitar o poder do gerente 
 Para que está limitação tenha força contra terceiro tem que 
registrar os limites na Junta Comercial 
 Torna público 
 
 Contabilista 
 É o preposto responsável pela escrituração e manutenção dos 
livros 
  Preponente é responsável pelos atos deles 
  Se o contador fraudar os livros 
 O preponente é responsável 
 Só não é responsável se provar a má fé do contabilista 
 
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 Como funciona a responsabilidade do preposto 
contabilista: 
 Tem responsabilidade pessoal frente ao preponente 
 Se errou tem que responder ao empresário 
 Tem responsabilidade solidária frente ao terceiro 
 Respondem o preposto e o preponente 
 OBS: Assim como o advogado o contabilista é 
protegido pelo sigilo profissional 
 Não é obrigado a testemunhar 
 Só pode ser aberto com autorização do preponente 
 
Terceirização 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 É a transferência de uma etapa da atividade empresarial para 
a outra PF ou PJ 
 Exemplos: 
 SENAC contrata firma para serviço de limpeza 
 Não é terceirização 
 Não é atividade do SENAC a limpeza 
 BB contrata firma para serviço de manutenção em caixas 
eletrônicos 
 É terceirização 
 Faz parte da atividade empresarial a manutenção de caixas eletrônicos 
 
Propriedade Industrial 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Propriedade Intelectual ≠ Propriedade Industrial 
  Propriedade Intelectual 
 Um complexo de institutos jurídicos que vão proteger algo 
gerado pelo intelecto humano com interesse industrial ou 
não. (GÊNERO) 
  Propriedade Industrial 
 Um complexo de institutos jurídicos que vão proteger algo 
gerado pelo intelecto humano com interesse industrial. 
(ESPÉCIE) 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Quem protege? 
 Natureza jurídica: 
 Direito real 
 Derivação da propriedade 
 Direito Pessoal 
 Ligado ao interesse pessoal. É direito personalíssimo. 
 Direito de obrigação 
 Direito Misto 
 Tem características pessoais e reais 
 
Vertentes do Direito de Proteção 
Intelectual 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Vertente do Direito Moral 
 Ligado ao direito personalíssimo 
 São indisponíveis 
 Quem defende o Direito Pessoal como natureza jurídica, 
baseia-se nesta vertente. 
 Vertente do Direito Econômico 
 Direito de exploração econômica. 
 Tem exclusividade 
 Pode alienar 
 Quem defende o Direito Real como natureza jurídica, baseia-
se nesta vertente. 
 
 
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 Proteção têm alcance nacional 
 Proteção internacional 
 Prioridade de registro estrangeiro anterior 
 PCT 
 
 
Marcas 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Sinal distintivo que individualiza um produto e um serviço (Logotipo / Logomarca) 
 Slogan não é marca 
 Protegido pela concorrência desleal 
 CLASSIFICAÇÃO DAS MARCAS: 
 Marca: Brasileira e Estrangeira 
 Marca Brasileira: Registrada noBrasil por sujeito domiciliado no Brasil 
 Marca Estrangeira: Registrada no Brasil por sujeito domiciliado no Exterior 
 Marca: de produto, de serviço, coletiva, de certificação 
 Marca de produto: Quando simboliza um produto 
 Marca de serviço: Quando simboliza um serviço 
 Marca coletiva: Marca que representa uma associação, coletividade, 
agrupamento. 
 Marca de certificação: Está certificando que o produto passou por critérios 
técnicos. 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Marca de critério: Nominativas, Figurativas, Mistas e 
Tridimensionais 
 Nominativas: São marcas que utilizam nome 
 Figurativa: São marcas que utilizam figuras 
 
 
 Mistas: São marcas que utilizam nomes e figuras 
 
 
 Tridimensionais: São marcas que usam figuras em 3 dimensões 
 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Marca notória e de alto renome 
 
 PROTEÇÃO DA MARCA 
 Tem proteção de 10 anos 
 No 9º ano pode pedir para prorrogar por mais 10 anos 
 
 EXTINÇÃO DA PROTEÇÃO DA MARCA 
 Perdeu o prazo de prorrogação 
 Pediu para extinguir 
 Marca fica em desuso por mais de 5 anos 
 
Patente 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Patente tem Proteção Nacional INPI 
 É um título de exclusividade TEMPORÁRIO, é concedida ao 
inventor ou ao detentor (Pf ou PJ) para uso exclusivo por um 
determinado tempo de uma determinada coisa. 
 Não é renovável. 
 Patente de Invenção 
 Tempo de proteção: 20 Anos 
 Tempo de exclusividade de Uso 
 Ou pessoa produz sozinha ou licencia alguém para produzir 
 Modelo de Utilidade 
 Tempo de proteção: 15 Anos 
 Tempo de exclusividade de Uso 
Diferença entre Invenção e Modelo de 
Utilidade 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Invenção 
 Criação de algo novo 
 Modelo de Utilidade 
 Melhoria de algo que já existe 
 Melhoria é inovação, é melhoria técnica 
 Se a melhoria for estética NÃO tem direito a patente 
 Se a melhoria for técnica TEM direito a patente 
 Exemplo da Telefonia 
 Telefone inventado por Graham Bell 
 Telefone a Disco (pulso) 
 Telefone a tecla (pulso) 
 Telefone de Tom 
 Telefone sem fio 
 Telefone celular 
 O Mérito inicial é de Granham Bell, mas os outros melhoraram 
tecnicamente, fizeram uma inovação, isso é Modelo de Utilidade. 
 
Requisitos 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Novidade 
 Atividade inventiva 
 Não pode ser coisa natural 
 Não pode ser coisa óbvia 
 Tem que ter uma participação inventiva 
 Interesse industrial 
 Não pode ser uma coisa inútil 
 Tem que ter uma utilidade 
 Tem que funcionar, servir para alguma coisa. 
Licença Compulsória 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Incapacidade de produção de detentor da patente 
 O detentor da patente não consegue produzir o suficiente para 
cobrir a demanda 
 Licença existe enquanto a demanda que o detentor não 
consegue cobrir, existir. 
 Abuso do poder econômico 
 É o abuso de extrapolar em muito o que o laboratório gastou. 
 Lucro em excesso 
 Prova pelas planilhas de: Custo, Royalty e Vendas 
 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
Das Invenções e Dos Modelos de Utilidade Não Patenteáveis 
 Art. 18. Não são patenteáveis: 
 I - o que for contrário à moral (tem restrições – o que é imoral?), aos bons 
costumes e à segurança, à ordem e à saúde públicas; 
 II - as substâncias, matérias, misturas, elementos ou produtos de qualquer espécie, 
bem como a modificação de suas propriedades físico-químicas e os respectivos processos 
de obtenção ou modificação, quando resultantes de transformação do núcleo atômico 
(Núcleo atômico é muito perigoso, Não é natural, entra a bioética); e 
 III - o todo ou parte dos seres vivos, exceto os microorganismos transgênicos que 
atendam aos três requisitos de patenteabilidade - novidade, atividade inventiva e 
aplicação industrial - previstos no art. 8º e que não sejam mera descoberta. 
 Os transgênicos 
  Podem ser Patenteáveis 
  Podem aumentar a potencialidade de algo. 
  Tem que manter a mesma qualidade 
 Parágrafo único. Para os fins desta Lei, microorganismos transgênicos são 
organismos, exceto o todo ou parte de plantas ou de animais, que expressem, mediante 
intervenção humana direta em sua composição genética, uma característica 
normalmente não alcançável pela espécie em condições naturais. 
Desenho industrial 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Tem proteção, pois está na lei de proteção industrial. 
 É chamado de design 
 É um conjunto de linhas e cores que trazem uma 
inovação estética 
 Tem que ter interesse industrial 
 Art. 95. Considera-se desenho industrial a forma plástica 
ornamental de um objeto ou o conjunto ornamental de linhas 
e cores que possa ser aplicado a um produto, proporcionando 
resultado visual novo e original na sua configuração externa e 
que possa servir de tipo de fabricação industrial. 
 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Prazos da proteção 
 O desenho industrial é protegido por 10 anos 
 Pode renovar a proteção por mais 3 vezes de 5 anos 
 Total de 25 anos 
 O pedido de renovação deve ser feito no período de proteção 
 Casos em que não podem ser registrados os desenhos 
industriais 
1) Atentar contra a moral e os bons costumes 
2) Não pode atentar contra a honra e boa imagem de uma 
pessoa 
3) Nada que atente contra raça, credo ou religião 
 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 O que acontece com a pessoa que viola a proteção 
do desenho industrial 
 Recolhimento do produto 
 Indenização por perdas e danos 
 Reversão de lucros 
 
Denominação de origem 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 É um vínculo de um produto com determinada região que 
notoriamente denota qualidade 
 Tem padrão de qualidade 
  Tem que ter registro 
 É registrado em nome de uma região (INPI) 
 
Art. 195. Comete crime de concorrência desleal quem: 
III - emprega meio fraudulento, para desviar, em 
proveito próprio ou alheio, clientela de outrem; 
 
Prof. Frederico Gustavo Fleischer 
 Nome desconhecido x Nome degenerado (vulgarização) 
 Só pode ocorrer de duas maneiras a degeneração da 
denominação de origem: 
 1) Através de uma sentença judicial 
 2) Se o INPI reconhecer

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