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Anotações Prevenção e Mediação de conflitos

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Aula 1 – O conflito
Diante do que você aprendeu em nossa primeira aula, você já foi capaz de perceber o quanto será importante, no seu dia a dia de operador de segurança, tomar conhecimento dos princípios básicos e das técnicas da chamada mediação de conflitos e da negociação, de modo a permitir que você possa, agindo dentro da lei, buscar o equilíbrio satisfatório e adequado entre o interesse público e o do particular, evitando a perturbação da ordem pública e mantendo-se a paz social.
"Você, como Operador de Segurança, no exercício de sua função, depara-se com uma das situação assistidas no vídeo e deverá agir, dentro da lei, a fim de resolver o conflito.
Evidentemente, é visível que o vídeo foi editado mas, mesmo assim, em vários momentos, você pode perceber a prática de, no mínimo, falta de comando na tropa, algumas atitudes isoladas de cometimento de excessos e de abusos, por parte dos policiais militares do Rio de Janeiro. 
Em contrapartida, em sua observação, você também pode perceber o ânimo violento e a incitação de violência de alguns grupos, durante essas manifestações, com destruição do patrimônio público, danos a terceiros e, em alguns casos, notória prática de desacato a autoridade em face dos policiais militares, que tentavam controlar a multidão ou pequenos grupos.
Com o advento das mídias e redes sociais e diversos equipamentos pessoais eletrônicos, que permitem a gravação e a postagem do ocorrido, qualquer pessoa pode incitar a população à violência, imputar atos inverídicos a alguma autoridade, após edição de imagens, mas pode, também, divulgar e, assim, combater a prática abusiva de violência e desrespeito, por parte de agentes públicos.
Você, como Operador de Segurança, deverá manter o controle em sua ação, seja de comando, seja de agente executor, sempre tendo a lei como limitador de seus atos, bem como garantidor de seus direitos, caso seja acusado injustamente pela prática de algum ato considerado injustamente abusivo. Assim, você pode perceber a importância e a necessidade de constantes aprimoramentos técnico e jurídico, em sua função de agente público e de Operador de Segurança, não só para a segurança da sociedade mas também para a sua própria e, nada melhor do que buscar o presente curso, para você iniciar esse processo de aprimoramento e ampliação de horizontes."
Aula 2 – Tipos de conflitos
Aspecto dos conflitos
Sob o ponto de vista da resolução de conflitos, sendo a mediação uma forma de resolução de conflitos.
Sob o ponto de vista de acordo entre as partes, tendo a mediação o objetivo principal de gerar um acordo.
Sob o ponto de vista de comunicação, onde a mediação seria um meio de proporcionar uma melhor comunicação entre as pessoas que estão em conflito.
Por fim, sob o ponto de vista da transformação, defendendo a noção de mediação transformativa, independente de as pessoas envolvidas terem chegado ou não a um acordo. 
Enfim, resumindo, podemos destacar o comentário da advogada Barbosa (2006), sobre a mediação de conflitos, ao afirmar que ela “aproxima, sem confundir, e distingue, sem separar”. 
(BARBOSA, Águida A. Relação de Respeito. Boletim IBDFAM, n. 38, ano 6, p. 7, maio-jun. 2006)
Sendo assim, o uso do método pode ser realizado em diversas áreas, em especial nas relações que já ocorreram preliminarmente no passado, mesmo que ela continue ou não, após o conflito, podendo este ser:
. familiar, 
. comercial, 
. trabalhista, 
. internacional, 
. escolar,
 . comunitário, 
. organizacional, 
. ambiental, 
. cível, etc.
Enfim, em toda e qualquer área em que há uma relação entre pessoas físicas ou jurídicas, com posições e discussões opostas.
Tipos de conflitos 
Conflitos conceituais - São os que ocorrem quando as ideias, as opiniões, as informações ou as conclusões de uma pessoa são incompatíveis com as ideias, as opiniões, as informações, as conclusões de outra pessoa, ou seja, elas tornam-se ideologicamente antagônicas.
Conflitos de interesse - São os que ocorrem quando a ação de alguém, para atingir um objetivo, bloqueia, limita ou impossibilita outra pessoa de atingir os mesmos ou outros objetivos.
Conflitos desenvolvimentais - São os que ocorrem em consequência das diferenças de desenvolvimento cognitivo, afetivo ou social de pessoas em crescimento.
Como mecanismos institucionais, contudo, capazes de atuar na composição dos conflitos surgidos dentro da sociedade, sob os pontos de vista técnico e jurídico, destacamos a conciliação, a mediação e a arbitragem especial. 
Estas formas permitem que as controvérsias possam ser dirimidas de forma qualitativa, proporcionando mais participação das partes envolvidas, na busca de um resultado viável e satisfatório e eliminando as ideias preconcebidas de “vencedor e perdedor”, após um conflito.
Também é possível, paralelamente ao Poder Judiciário, que as partes divergentes utilizem-se da ferramenta jurídica chamada de arbitragem para-processual, a fim de tentar solucionar um conflito, prevista na Lei 9.307/96. 
Ressalta-se, porém, que ela se adéqua para a solução de conflitos de ordem empresarial, em casos que envolvam uma grande quantia de dinheiro, bem como um grau elevado de especialização jurídica.
Para que você conheça cada um desses mecanismos, passaremos a tratá-los nas telas seguintes, assim poderá entender melhor cada um deles, com suas especificidades e situações de aplicabilidade.
Conciliação 
Auto compositiva, ela pode ser definida como um processo técnico para a resolução de conflitos de forma consensual, através da qual se busca a consolidação de um acordo entre as partes litigantes.
Durante a sua aplicação, um terceiro, atuando de forma imparcial à causa, oferece, através de sugestões e orientações para ambas as partes litigantes, propostas para que sejam encontradas, enfim, as soluções adequadas aos interesses de cada uma delas. Ela pode ser exercida dentro do próprio procedimento judicial, ou fora dele, e é também uma forma de tratamento de conflitos.
Em nosso ordenamento jurídico, esta ferramenta jurídica está prevista nos arts. 125, IV, e 447 e seguintes do Código de Processo Civil, que são dispositivos legais que tratam da necessidade de se propor a conciliação em todas as causas judiciais.
Pelo art. 840 e seguintes, ainda do CPC, os interessados podem adotar a transação, com o objetivo de acabar com um litígio entre as partes ou de preveni-lo, fazendo-se concessões mútuas, sempre na busca da consolidação de um acordo entre eles. Se tal objetivo for alcançado entre as partes, haverá a consequente extinção do processo, com a respectiva resolução do mérito.
Ressalta-se, contudo, que, dependendo do caso da conciliação, decorrente das transações, pode não acontecer a pacificação, na maioria dos casos, mesmo buscando-se a extinção inicial do processo, pelas partes envolvidas, com ou sem a resolução do litígio.
 
Com a Lei 9.099/95, podemos dizer que o instituto da conciliação, nos Juizados Especiais Cíveis, ganhou um incentivo, já que, em seu art. 3°, houve a previsão legal da competência destes Juizados para a conciliação das causas a eles submetidas. O mesmo foi previsto para os Juizados Especiais Federais, no art. 38 da Lei 10.259/01.
Mediação
A mediação visa fazer com que as partes divergentes possam restabelecer uma comunicação eficiente e saudável, a fim de permitir que haja a discussão de pontos relevantes do litígio e uma possível solução para a questão discutida.
Desta maneira, o agente mediador procurará extinguir todas as dificuldades existentes para que a comunicação entre as partes controversas flua como deveria, a fim de que seja possível haver um acordo entre elas, pois, na mediação, acredita-se que os próprios envolvidos podem encontrar suas próprias soluções para o conflito, a partir do instante em que sejam capazes de verem o caso conflituoso como uma oportunidade de crescimento, bem como de uma mudança de conduta de cada parte envolvida.
Por isso, o instituto da mediação deve ser visto como uma alternativa de mudança na comunicaçãoentre as partes conflitantes, muito mais do que uma possibilidade legal de resolução de conflitos. 
 
Por fim, a mediação possui, como finalidades, a prevenção de conflitos, já tratada em nossa primeira aula, o restabelecimento da comunicação entre as partes e, se possível, a preservação do relacionamento entre elas.
De tudo o que foi aprendido por você, é possível perceber que a mediação é uma técnica muito importante para tentar se manter um harmonioso relacionamento entre as partes, até depois que solucionou-se o conflito entre elas.
A arbitragem possui uma força vinculante, bem como impositiva, diferenciando-se da mediação, pois esta é um método consensual.
 
Assim como o instituto da mediação, a arbitragem também é uma forma de solução de conflito, na instância privada, podendo, contudo, também ser utilizada num processo estatal.
 
Temos a arbitragem comum, prevista na Lei 9.307/96 (Lei da Arbitragem), conhecida como Lei Marco Maciel, e a arbitragem especial, que acontece na seara dos Juizados Especiais. 
Inclusão social
Conforme o previsto no art. 1°, inciso V de nossa Constituição Federal de 1988, temos um Estado democrático de direito, baseado no chamado pluralismo jurídico. 
A partir deste dispositivo legal, podemos inferir que os instrumentos disponíveis para que haja uma auto composição são os métodos mais recomendáveis para uma democracia com esta característica pluralista.  
 
Assim, é crucial o incentivo de participação do cidadão pela busca de uma efetiva democracia e, para tal, os diversos setores sociais devem contribuir para este processo, dentro de suas respectivas áreas de atuação e de responsabilidade, a fim de que haja realmente uma justiça eficiente e equilibrada.
 
Portanto, cada cidadão possui a importante tarefa de procurar participar e colaborar para o efetivo exercício da jurisdição, não se esquecendo, contudo, de reconhecer todos os dispositivos legais estatais para o alcance da Justiça e, se possível, de um consenso jurídico.
Pacificação Social
Por meio deste processo da pacificação social, procura-se se identificar as causas que originaram a demanda para que, a partir dela, seja possível de se tentar diminuir ou se dirimir o sofrimento dos envolvidos no conflito. 
Através dela, as partes opostas podem perceber os diferentes aspectos da controvérsia existente, de modo a ser possível de responderem ao mediador, bem como a si próprias, perguntas importantes sobre os motivos causadores daquela discussão e o que cada uma das partes deseja obter para si, com a resolução do conflito, no caso de um acordo entre elas.
 
Ocorre que, com uma decisão judicial, após um litígio processual, a disposição de cada uma das partes pode ficar muito mais comprometida, na medida em que se dá o processo, tornando-se cada vez mais dificultoso para que haja uma efetiva pacificação entre elas, pois, no final, sempre haverá a concepção de que houve, de um lado, um perdedor, e, do outro, um vencedor. 
Isto permite que a parte que se sente a perdedora possa não vir a se conformar com o resultado obtido no litígio, eliminando-se, desta forma, qualquer possibilidade de que haja uma pacificação entre as partes envolvidas.
Vídeo 1: Conflitos Conceituais
São os que ocorrem quando as ideias, as opiniões, as informações ou as conclusões de uma pessoa são incompatíveis com as ideias, as opiniões, as informações, as conclusões de outra pessoa, ou seja, elas tornam-se ideologicamente antagônicas. 
Vídeo 2: Conflitos de interesse.
São os que ocorrem quando a ação de alguém, para atingir um objetivo, bloqueia, limita ou impossibilita outra pessoa de atingir os mesmos ou outros objetivos.
Vídeo 3: Conflitos desenvolvimentais.
São os que ocorrem em consequência das diferenças de desenvolvimento cognitivo, afetivo ou social de pessoas em crescimento.
Aula 3 – Estilos e manejos de conflitos
Imposição da força
Acontece quando uma das partes envolvidas, no conflito, utiliza-se do uso da força ou do seu poder para impor, na outra parte antagônica, a sua vontade, ideia ou posição, vencendo a disputa.
Baseado no direito
Quando uma das partes consegue alcançar o seu objetivo, em um conflito, através da resolução da lide pelo acionamento da justiça e da consequente aplicação da lei. 
Baseado nos interesses
Ocorre quando os interesses de uma das partes conflitantes se sobrepõem aos interesses da outra parte.
Baseado na identificação de interesses das partes e de suas possibilidades de atendimento
Ocorre quando, em uma disputa, conflito ou divergência, após se identificar os reais objetivos de uma das partes, é possível de se encontrar ofertas para a satisfação daquele interesse, seja por iniciativa voluntária ou não, da outra parte, ou por intermediação de um terceiro imparcial, seja ele pessoa física ou jurídica.
Variáveis para a realização do diagnóstico
Segundo Moscovici (1997), quando cita Schimidt e Tannenbaum (1992), diante de uma situação de conflito, você, como operador de segurança, deverá considerar três variáveis para a realização do diagnóstico encontrado. São elas:
O estágio de evolução em que o conflito se encontra
Você deverá verificar, preliminarmente, em uma situação conflituosa, em que estágio encontra-se o conflito e em 
que grau de animosidade encontram-se os envolvidos.
A natureza das diferenças
Você, como um operador de segurança, deverá, diante de um conflito, analisar os pontos de vistas e ideias divergentes para, assim que possível, convencer as partes pela resolução do conflito, de forma mais amigável e benéfica para todos.
Os fatores subjacentes 
É o conjunto das informações, peculiaridades, características e funções encontradas no conflito, a respeito das partes divergentes. 
Segundo Kilmann-Thomas (2007), pode haver a evitação, a concessão, a colaboração e a competição, por uma das partes envolvidas no conflito. A seguir, falaremos de cada uma delas para o seu melhor entendimento.
Evitação
Na evitação, uma das partes do conflito se nega a reconhecer que há de fato um conflito.
Concessão
Na concessão, as partes envolvidas se esforçam para tentar chegar a um consenso ou a um acordo, de modo a permitir que cada uma delas alcance seus objetivos, mesmo 
que parcialmente.
Colaboração
Já na colaboração, cada parte se esforça para, juntos, tentarem chegar a um acordo, de modo a que todos saiam satisfeitos plenamente em seus objetivos, durante o processo de resolução do conflito.   
Competição
Por fim, na competição, uma das partes faz prevalecer os seus objetivos ou interesses, em detrimento da outra parte envolvida no conflito. 
1° vídeo: Imposição da força
Acontece quando uma das partes envolvidas, no conflito, utiliza-se do uso da força ou do seu poder para impor, na outra parte antagônica, a sua vontade, ideia ou posição, vencendo a disputa.
2° vídeo: Baseado no direito
Quando uma das partes consegue alcançar o seu objetivo, em um conflito, através da resolução da lide pelo acionamento da justiça e da consequente aplicação da lei. 
3° vídeo: Baseado nos interesses
Ocorre quando os interesses de uma das partes conflitantes se sobrepõem aos interesses da outra parte.
4° vídeo: Baseado na identificação de interesses das partes e de suas possibilidades de atendimento
Ocorre quando, em uma disputa, conflito ou divergência, após se identificar os reais objetivos de uma das partes, é possível de se encontrar ofertas para a satisfação daquele interesse, seja por iniciativa voluntária ou não, da outra parte, ou por intermediação de um terceiro imparcial, seja ele pessoa física ou jurídica.
Aula 4 – meios de resolução pacifica do conflito
Arbitragem 
Neste meio de resolução de conflito, há a intervenção de uma terceira pessoa junto às partes divergentes, que ajuda nas tratativas para o seu encerramento, de modo a resolver o conflito, satisfazendo os cidadãos envolvidos, como se fosse uma espécie de justiça privada. 
Essa pessoa (ou pessoas), que está agindo como um árbitro foi escolhida pelas partes paraproferir uma decisão com o mesmo conteúdo, bem como a mesma força de que uma sentença judicial teria, se fosse este o caso.
Podemos entender a arbitragem, na verdade, como uma auto composição entre as partes envolvidas em um conflito, dando-se um fenômeno de ajustamento entre os interesses de cada uma delas, a fim de se obter um resultado que seja satisfatório para ambas, havendo, evidentemente, uma adequação entre a renúncia, a adaptação, o movimento de ceder e o de abrir mão, ou não, de alguns pontos importantes durante esse processo até o final acordado.
Segurança - Pois a arbitragem também se baseia nos princípios da imparcialidade, da neutralidade e da confiabilidade, assim como em um processo judicial acontece;
Flexibilidade - Já que, na arbitragem, há versatilidade e adaptabilidade quanto aos dias, locais e horários para que as audiências sejam marcadas, a fim de atender a disponibilidade e o interesse das partes;
Celeridade - Pois, com a arbitragem, o procedimento torna-se mais rápido, o que permite um menor desgaste na espera e no estresse das partes, conforme ocorreria no confronto judicial, até a sua resolução final;
Informalidade - Já que o procedimento arbitral é muito menos informal do que o exigido no Judiciário, em um processo judicial ordinário, o que facilita, e muito, a rapidez na solução do conflito;  
Sigilo - Com a arbitragem, não existe a exigência legal da publicidade dos seus atos, permitindo, assim, com que se evite a exposição das partes para com a mídia e o restante das pessoas;
Já que permite haver mais qualidade na decisão, quando o próprio árbitro escolhido já é um especialista naquele assunto do litígio, o que evita, assim, que haja necessidade da contratação futura de peritos durante a discussão entre as partes etc.
Especialização - Já que permite haver mais qualidade na decisão, quando o próprio árbitro escolhido já é um especialista naquele assunto do litígio, o que evita, assim, que haja necessidade da contratação futura de peritos durante a discussão entre as partes etc.
Negociação 
Segundo Wanderley (1998), a negociação pode ser entendida como um processo para se alcançar objetivos, através de um acordo nas situações em que existam interesses comuns, opostos ou até complementares, ou seja, em que existam conflitos, antagonismos de posições, ideias ou interesses e divergências. 
Para o autor, essa definição abrange diversas considerações a respeito, dentre elas que:
Processo - A negociação é um processo, composto por uma sequência de etapas, que ocorrem desde o início até o final. Portanto, a maneira como se dá esse processo, é fundamental para um desfecho satisfatório de uma negociação;
Alcançar objetivos - Toda negociação significa alcançar objetivos, ou seja, afirmar que é primordial que o negociador saiba definir detalhadamente e certeiramente quais são os interesses e os objetivos que deseja alcançar em um processo de negociação com a outra parte. Assim, o negociador saberá exatamente quando avançar ou retroceder durante um processo de negociação;
Campo de forças - A negociação pode ser entendida como um processo que se dá dentro de um campo de forças e, por isso, deve ser analisada como a passagem de uma situação atual para uma situação futura, onde existem forças restritivas, mas, também, forças que impulsionam para que se alcance um acordo entre as partes;
Relacionamento - A negociação deve ser compreendida como um relacionamento e não um ato isolado. Sendo assim, o negociador deve levar em conta dois componentes importantes: a comunicação e a emoção existentes durante o processo e manifestados entre as partes, pois eles são fundamentais para o êxito ou o fracasso da negociação em curso;
Processo Decisório Compartilhado - A negociação, vista como um processo decisório compartilhado, feito através de um acordo entre as partes, que pode se dar por meio do consentimento mútuo, da dominação de uma parte sobre a outra, da manipulação ou da chantagem; 
Divergências e os antagonismos - Por fim, que, em uma negociação, as divergências e os antagonismos entre os envolvidos estarão sempre presentes, de uma maneira ou de outra, variando de grau e de origem e, assim, dificultando o processo como um todo.
Você compreendeu que a
Mudança de paradigma implica em considerar que ambas as partes devem ter suas reclamações equilibradamente resolvidas.
Mediação
A mediação pode ser considerada como um método de resolução de conflitos, onde uma terceira pessoa, imparcial e escolhida entre as partes litigantes, fica responsável por analisar as informações recebidas por cada uma delas e vai negociando, durante o processo, até que se seja capaz de chegar a um acordo entre os envolvidos. 
Ela é uma espécie, por assim dizer, de uma negociação canalizada, pois existe um terceiro nesse processo de tentativa de acordo, que levanta os interesses, bem como as necessidades, de cada uma das partes, procurando evitar explorações e abusos entre elas, com o objetivo maior de se chegar a um acordo final que seja bom para todos os envolvidos, oferecendo situações não vislumbradas pelas próprias partes conflitantes.
Contudo, podemos afirmar que esse mediador não julga, pois ele apenas estimulará as partes a chegarem a um acordo, já que a mediação é um método, como já dito, através do qual um terceiro, agindo imparcialmente, ajuda as partes conflitantes a buscar uma solução que seja satisfatória e também aceitável para ambas.
Segundo Sarfati (2010), o papel do mediador deve ser o de ajudar as partes a resolver os seus conflitos, de uma maneira menos desgastante, para que seja possível de se chegara um acordo, de forma voluntária, com o objetivo de se preservar o relacionamento e de se evitar mais perdas, causadas por meios dos processos litigiosos.
Para este autor, o processo de mediação pode ser entendido como uma intervenção, que serve para fortalecer e melhorar a comunicação, gerenciando os problemas para que se transformem em lealdade, cooperação, inovação, bem como em comunicação efetiva e transparente em todos os níveis.
Em uma mediação, quem faz o papel de mediador exerce vários papéis neste processo: 
. como organizador das partes na disputa, bem como das informações; 
Organizador: neste papel, o mediador exerce a função de ajudar as partes a gerenciar suas interações, o conjunto de informações disponíveis durante o processo, apoiando o processo de decisão entre elas. 
Enfim, o mediador gerenciará os detalhes considerados sutis, em um primeiro momento de avaliação, mas que, na verdade, são fundamentais para a tranquilidade de um acordo satisfatório para ambas as partes;
. como avaliador das estratégias de negociação;
. como encorajador de resoluções, apoiador do entendimento, 
Encorajador de Resoluções: neste papel, o mediador deve mostrar-se hábil no processo de composição de interesses das partes. 
Porém, o mediador deve se apresentar para as partes como uma espécie de agente facilitador do acordo e não como um terceiro que impõe, sugere ou acaba induzindo as partes a um acordo não satisfatório para elas;
. como educador;
. como tradutor das informações;
. como ouvidor;
Ouvidor: este, sem dúvida, é o papel mais importante do mediador porque ele deve ouvir ativamente, em encorajando as partes a se ouvirem e, desta maneira, o mediador acaba tornando-se uma espécie de exemplo entre as partes envolvidas no conflito;
. como guia;
Guia: neste papel, o mediador deverá diagnosticar os obstáculos ou dificuldades encontradas no processo, ajudando no realinhamento da negociação entre as partes conflitantes, quando elas se depararem com impasses que estejam dificultando a tentativa de um acordo satisfatório etc. 
. como gerenciador da comunicação, procurando ser flexível ao agir, de acordo com o contexto do conflito e considerando sempre quais são as pessoas envolvidas e qual é a natureza e as características do conflito em si. 
Para que você possa, como operador de segurança, entender cada um desses papéis, faremos uma concisa, mas, aomesmo tempo, esclarecedora conceituação de alguns desses papéis assumidos pelo mediador, sendo eles:
 Agora, falando-se sobre as suas vantagens, podemos dizer que a mediação também apresenta vários benefícios, sendo eles comuns ao método da arbitragem como, por exemplo, a celeridade e o sigilo. 
Contudo, além destes, a mediação pode ser considerada mais justa e mais produtiva, segundo defende Cavalcanti (2001).  
De tudo o que foi ensinado, nesta aula, você pode perceber que, em um mundo cheio de conflitos, sejam eles pessoais, inter-relacionais e até mundiais, estes métodos de resoluções de conflitos tornam-se importantíssimas ferramentas para o processo de pacificação desses conflitos, ao permitirem que, em muitas das vezes, não haja a necessidade de que esses conflitos parem no Judiciário, com seus longos anos de disputa e recursos.
Intrapessoal
É um conflito exclusivamente nosso e que, às vezes, existe porque nós o vivemos assim.
Intrapessoal
O conflito afeta a mim e a outra pessoa.
Grupal
O conflito pode afetar a três ou mais pessoas.
Intergrupal
O conflito afeta a um ou mais grupos de pessoas.
Social
O conflito afeta a sociedade inteira.
Por isso, é fundamental que você, como operador de segurança e conhecedor da lei, possa avaliar cada caso particular de conflito e, se chamado a agir, possa traçar um método de ação, após escolher o melhor e mais adequado meio de resolução para aquele conflito entre as partes, nem que seja a título de orientação jurídica apenas e não, necessariamente, tendo que agir como um representante do poder público, em seu dever funcional, durante a execução de seu serviço ou em uma missão que lhe foi dada.
Organizador: neste papel, o mediador exerce a função de ajudar as partes a gerenciar suas interações, o conjunto de informações disponíveis durante o processo, apoiando o processo de decisão entre elas. Enfim, o mediador gerenciará os detalhes considerados sutis, em um primeiro momento de avaliação, mas que, na verdade, são fundamentais para a tranquilidade de um acordo satisfatório para ambas as partes;
Ouvidor: este, sem dúvida, é o papel mais importante do mediador porque ele deve ouvir ativamente, em encorajando as partes a se ouvirem e, desta maneira, o mediador acaba tornando-se uma espécie de exemplo entre as partes envolvidas no conflito;
Guia: neste papel, o mediador deverá diagnosticar os obstáculos ou dificuldades encontradas no processo, ajudando no realinhamento da negociação entre as partes conflitantes, quando elas se depararem com impasses que estejam dificultando a tentativa de um acordo satisfatório etc. 
Aula 5 – Benefícios da Mediação
#Arbitragem é um modo privado. 
Característica da mediação - Neste meio de resolução de conflitos, podemos identificar várias características importantes da mediação que você, como operador de segurança, deve conhecer e ser capaz de perceber em uma situação conflituosa diagnosticada. Citamos:
• A mediação procura devolver às partes a responsabilidade por seus conflitos; 
• O mediador, após ouvir os envolvidos e conhecendo os pontos centrais do conflito, torna-se capaz de oferecer diferentes abordagens e enfoques para a questão, que antes não eram percebidas pelas próprias partes, de modo a facilitar um futuro acordo entre os litigantes; 
 
• Estimula o protagonismo dos envolvidos na busca de uma solução aceitável para as partes envolvidas;
 
• A negociação e a decisão em si cabem apenas às partes envolvidas no conflito e não ao mediador, que deve ser parte terceira e imparcial ao processo; 
 
• Possui caráter informal;
• É voluntária;
• Rápida;
• Econômica;
 
• Consensual;
 
• Sigilosa/confidencial;
 
• Reduz o caráter conflituoso da disputa;
 
• Facilita a comunicação entre as partes
 
• Gera alternativas criativas;
 
• Resgata a responsabilidade das partes; 
 
• Gera acordos mais duradouros.
Como benefícios advindos da escolha pela mediação, podemos citar vários, dentre eles:
O sentido de maior colaboração entre as partes, pois a mediação reflete de forma positiva nas ações e posições dos envolvidos;
Uma comunicação mais construtiva entre as partes, já que estimula um ambiente propício para a conscientização das reações emotivas de cada um dos participantes do conflito e na consequente mudança para reações menos impulsivas e centralizadoras, capaz de gerar um ambiente mais acolhedor às necessidades e interesses de todos;
Uma progressiva percepção de corresponsabilidade no processo conflituoso, que torna capaz de, com a mediação, produzir comportamentos das partes nas suas interações afetivas;
Uma preocupação com a automotivação das partes envolvidas, o que permite a melhoria no envolvimento e no comprometimento por parte de todos, em relação às metas e objetivos da negociação em andamento no conflito;
Um aumento da confiança entre as partes, ao perceberem, durante o processo de mediação, a minimização do conflito e uma maior fluidez na comunicação estabelecida, gerando a criação de opções de forma mais ponderada e amigável;
Mais liberdade e assertividade entre as partes, já que, com a minimização dos medos durante o processo, os envolvidos tornam-se mais autoconfiantes para se expressar e se sentem mais livres para expor e fazer suas sugestões referentes ao conflito etc.
De tudo o que foi ensinado nesta aula, você concluiu que, em um mundo intergrupal e relacional, sempre haverá conflitos e disputas, das mais variadas formas e situações. 
 
Elas poderão ocorrer em áreas distintas, desde a familiar até a acontecida entre países, exigindo, assim, meios de resolução pacíficos de conflitos como um modo alternativo de se evitar confrontos mais sérios e graves. De tudo o que foi ensinado nesta aula, você concluiu que, em um mundo intergrupal e relacional, sempre haverá conflitos e disputas, das mais variadas formas e situações. 
 
Elas poderão ocorrer em áreas distintas, desde a familiar até a acontecida entre países, exigindo, assim, meios de resolução pacíficos de conflitos como um modo alternativo de se evitar confrontos mais sérios e graves.
Aula 6 – O mediador
Introdução
Após ter aprendido sobre o conceito, as características, as peculiaridades e alguns pontos importantes da mediação, você, diante de uma situação conflituosa real, poderá colocar seus conhecimentos teóricos em prática, mas pode ir além disto: pode utilizar os conhecimentos adquiridos para orientar outras pessoas, em situação de conflito, ou, se ,envolvido em uma, poderá ser capaz de utilizá-los em proveito próprio como um cidadão litigante.
O papel do mediador
• Encorajador de Resoluções: o mediador deve ser habilidoso no papel de composição de interesses das partes, agindo como uma espécie de facilitador e não no de alguém que induz ou impõe um acordo a elas, sem que estas participem ativamente do processo de mediação e de seus resultados
• Organizador: o mediador ajuda as partes quando gerencia as interações entre elas, bem como as informações envolvidas no processo de tentativa de acordo. Cuidará de detalhes aparentemente sem importância ou sutis, durante a mediação, mas que, dependendo do processo, podem ser essenciais para o sucesso da mesma;
• Ouvidor: o mediador exerce o seu papel mais importante, segundo o autor, quando ouve as partes ativamente, tornando-se um modelo para as partes envolvidas, ao estimulá-las a se ouvirem entre si, a fim de facilitarem o processo de mediação etc.
• O mediador não é um juiz, porque não sentencia um veredicto, bem como não tem o poder, dado em nome da lei e outorgado pela sociedade, para vir a decidir pelos demais;
• O mediador não é um negociador, não podendo, assim, tomar parte da negociação e tendo interesse direto nos resultados dela;
• O mediador não é um árbitro, já que não pode decidir nada e nem pode emitir nenhum parecer técnico a respeito do que foi decidido.
Podemos apontar algumas delas como, por exemplo: Quisemos mostrar, através dessas inferências do que o mediador não pode ser, que ele deveser neutro, conduzindo a negociação entre as partes sem, contudo, decidi-la como faria um juiz.
O que o mediador deve promover é a participação ativa das partes envolvidas, neste processo de busca das melhores e mais adequadas soluções para os interesses de ambas as partes, através do ajuste entre estas duas forças opostas e litigantes, já que o seu papel é o de estimular os próprios envolvidos a saberem tomar decisões sobre si mesmas.
As tarefas do mediador:
• a de estabelecer-se como uma terceira pessoa, no processo de mediação, sendo imparcial e demonstrando credibilidade para as partes envolvidas, explicando sempre sobre o processo e as etapas da mediação, se necessário;
• a de ter uma atitude de não julgar as partes e o objeto ou a questão do conflito, procurando estimular aquelas à cooperação e evitando, dentro do seu melhor empenho, durante o processo de mediação, que haja confrontos frequentes;
• a de facilitar as tratativas de negociação entre as partes;
• a de acreditar na capacidade das próprias partes em encontrar uma solução que seja satisfatória para ambas as partes;
• a de buscar a equidade nas negociações, sempre na ótica das partes envolvidas;
• a de considerar sempre o valor e a importância da relação entre as partes, seja ela de que tipo for;
• a de manter a neutralidade durante todo o decorrer do processo de mediação;
• a de utilizar uma linguagem neutra, sem posicionar-se com ar de reprovação para as ideias e ofertas de cada uma das partes;
• a de saber ouvir e de ter uma acolhida calorosa para as partes;
• a de saber, contudo, interromper uma discussão não produtiva entre as partes;
• a de promover o equilíbrio nas negociações;
Além de tudo o que foi dito na tela anterior de nossa aula, o mediador também deve apresentar as seguintes qualidades, tão essenciais para o bom desempenho de  sua missão:
Autenticidade: pessoas assim, desenvolvem um conhecimento de si próprias, uma segurança e uma capacidade de fazer com que ao seu redor exista um clima de confiança e serenidade;
 Saber ouvir ativamente: através dela, o mediador faz coleta de informações, podendo contribuir para a definição da situação de conflito;
Ter uma linguagem neutra: o que facilita o estabelecimento da relação entre as partes;
Capacidade de não dramatizar os fatos das partes, durante o processo de mediação;
Dar aos fatos as suas devidas proporções;
A arte de bem resumir a situação: assegurar que todos os participantes tenham a mesma compreensão dos fatos;
Estimular os esforços dos participantes do processo mediatório;
A capacidade de ver e criar alternativas;
Ser perseverante;
Capacidade de abertura às diferenças culturais; etc
Mediação Neoliberal x Mediação Emancipatória
Segundo Warat (2010), ultimamente, fala de mediação neoliberal e da mediação emancipatória. 
Para ele, a primeira aponta para um acordo de interesses e está muito mais próxima da negociação ou de uma conciliação do que da mediação a que o autor refere-se como emancipatória, que seria, na prática, a verdadeira mediação.
Código de Ética do Mediador
Como toda atividade que procura por sua valorização e profissionalização, são estabelecidos diversos deveres normativos para o exercício de determinada função.
Para o caso do mediador, não poderia ser diferente e, no Código de Ética do Mediador, você poderá encontrar quais os princípios, as exigências de tarefas e as características pertinentes de quem executará este papel, sob o ponto de vista normativo da atividade.
Como o Código de Ética do Mediador, instituído pelo Conselho Nacional de Justiça, através da Resolução n.º 125, de 29 de novembro de 2010, é extenso para ser pormenorizadamente estudado por nós, nesta aula, vamos destacar alguns pontos importantes para que você, Operador de Segurança, tenha um conhecimento pincelado do que poderá ser mais útil em seu dia a dia.
CNJ – Conselho Nacional de Justiça
Logo em seu art. 1º, o Código de Ética trata dos princípios fundamentais que regem a atuação de conciliadores e mediadores judiciais, citando a confidencialidade, a competência, a  imparcialidade,  a neutralidade,  a independência e a autonomia, o respeito à ordem pública e às leis vigentes, e, em seus seis parágrafos, conceitua o dever do mediador mediante cada um deles;
No art. 2º e em seus quatro parágrafos, são previstas as regras que regem o procedimento de mediação;
Já os artigos 3º, 4º, 5º, 6º, 7º e 8º tratam das responsabilidades e sanções do mediador/conciliador;
Trata, em seus anexos, sobre a estatística, bem como sobre os módulos para mediadores, juízes, serventuários da justiça, etc., já que o Código prevê a necessidade de formação mínima para a atuação destes facilitadores no processo de mediação.
Desta forma, o mediador, ao agir, deve se pautar pelas orientações constantes no citado Código de Ética, que prevê, como já dito, a formação e a capacitação de seus mediadores e demais servidores da Justiça, mas que também prevê, em seu art. 8º, parágrafo único, a possibilidade de representação ao Juiz Coordenador em face de mediador/conciliador que esteja apresentando "conduta inadequada", sem definir, porém, a conceituação deste termo.  
 
Esperamos que, com esta aula, você, Operador de Segurança, possa ter aprendido mais sobre a função e as características do mediador, para que você possa se sentir capaz de intervir como mediador, em situações de conflito, individualmente ou em uma co-mediação, ajudando a controlar o processo e obtendo contribuições das partes na sua compreensão e eventual resolução da disputa.

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