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UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ - UVA INSTITUTO BRASIL DE PESQUISA E ENSINO SUPERIOR - IBRAPES CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA LICENCIATURA PLENA POLO JARDIM DE PIRANHAS RESUMO DO TEXTO REUNIÕES PEDAGÓGICAS: espaço de encontro entre coordenadores e professores ou exigência burocrática? JARDIM DE PIRANHAS – RN 2017 Emmanuel Rodrigo Borges Luana Cristina Brito Dantas Maria Flaviana Moreira de Souza Monalisa Bezerra de Paiva Rivaneide Régia de Melo Fernandes RESUMO DO TEXTO REUNIÕES PEDAGÓGICAS: espaço de encontro entre coordenadores e professores ou exigência burocrática? Resumo do texto Reuniões Pedagógicas: espaços de encontro entre coordenadores e professores ou exigência burocrática? Disciplina Coordenação/Supervisão Pedagógica da Universidade Estadual vale do Acaraú – UVA / turma 2016.1 do Polo de Jardim de Piranhas – RN para obtenção de nota. Orientador: Prof.ª Maria dos Aflitos da Silva. ENTEDIMENTO DA AUTORA SOBRE REUNIÕES PEDAGÓCICAS; Segundo Torres (2001), a própria designação “reuniões pedagógicas” parece não corresponder com seus objetivos, uma vez que se constituem ainda em espaços onde são abordadas questões administrativas ou institucionais e demandas do dia a dia. Nesse caso, as reuniões pedagógicas são também momentos para a distribuição de materiais, orientações normativas, avisos e discussão de aspectos de infraestrutura física da escola, entre outros, o que muitas vezes pode contribuir para sua descaracterização ou redução. COMO COORDENADORES E PROFESSORES VEEM AS REUNIÕES PEDAGÓGICAS; O coordenador pedagógico constitui-se uma peça fundamental na organização das reuniões, pois estas são um dos principais espaços para atuação dele. Para isso, uma série de cuidados prévios devem ser tomados, como o planejamento das reuniões e o conteúdo a ser discutido nesses espaços. Portanto, nas reuniões, o coordenador precisa valorizar — cuidar — dos conhecimentos já adquiridos pelos professores para que, das vivências, novos conceitos sejam elaborados. Por outro lado, não se pode esquecer que essa articulação não é função apenas do coordenador pedagógico. É preciso que haja um bom convívio e cumplicidade entre os membros da equipe que compõe a direção da escola e que, de fato, essa ligação não tenha falhas ou emendas; que cada um exerça sua função pensando no resultado em grupo e na conquista em conjunto e, acima de tudo, na melhoria da qualidade do ensino. CAMINHOS QUE A AUTORA SUGERE PARA CONDUÇÃO DAS REUNIÕES PEDAGÓGICAS; Segundo Torres, faz-se necessário reposicionar e resgatar os objetivos das reuniões; qualquer discursão deveria voltar-se para a reflexão sobre a ação de maneira ampla, não comportando reuniões comumente divididas em três partes: o início, com avisos gerais; num segundo momento, discussão sobre os problemas e dificuldades do dia-a-dia; e, finalmente, análise das questões pedagógicas. O VERDADEIRO PAPEL DAS REUNIÕES PEDAGÓGICAS; As reuniões pedagógicas têm a função de proporcionar aos professores momentos de trocas de experiências, angústias e saberes. Nem sempre esses são momentos proporcionados aos professores que muitas vezes precisam dividir esse espaço com assuntos burocráticos e recados. A reunião pedagógica deve ser um momento de partilha para que se possa buscar a aproximação entre a teoria e a prática, rompendo com processos de rupturas na educação. É no momento das reuniões que professores podem estabelecer suas parcerias, trocar e qualificar suas ideias, agregando experiências dos outros e formando seu grupo de trabalho. Ter essa visão do trabalho coletivo é importante para que a troca aconteça efetivamente. É nesse momento que o trabalho do coordenador possui extrema importância, já que ele tem a função de articular saberes da prática dos professores com conhecimento teórico, criando oportunidade de debate e reflexão, aproximando teoria e prática. O trabalho do coordenador nas reuniões deve priorizar questões de aprendizagem, das dificuldades encontradas pelo professor na sua ação. Colaborar com os professores, para que possam buscar, na medida do possível, ações para as dificuldades encontradas, pensando ações de aprendizagem, de avaliação, currículos e tudo aquilo que constitui a essência da escola. As reuniões pedagógicas devem acontecer periodicamente, nesses encontros os professores e a coordenação podem abordar questões necessárias ao andamento da escola, como a passagem de recados e a organização de eventos escolares. Mas é crucial que a prática pedagógica, a troca de experiência, a voz dos professores sobre sua prática devem sempre estar em evidência, pois isso constitui um momento rico de formação continuada, é na ação diária da prática pedagógica que o sujeito se constitui como professor, elaborando questões do cotidiano. Esse momento quando bem organizado e elaborado pode contribuir também para a construção de projetos e para o estudo. Nessa ação de refletir coletiva e criticamente a prática pedagógica que é possível discutir uma ação transformadora, observar aspectos negativos e positivos e considerar elementos que podem ser agregados no trabalho do professor. As reuniões pedagógicas são momentos de aprendizagem, aprende-se pela ação do outro, na troca de experiência, no processo de colocar sua ação docente em questão, suas dificuldades, pensar coletivamente sobre que aspectos favorecem o processo de aprendizagem. REFERÊNCIAS: TORRES, Suzana Rodrigues. Reuniões Pedagógicas: espaço de encontro entre coordenadores e professores ou exigência burocrática? In ALMEIDA, Laurinda Ramalho de; PLACCO, Vera Maria Nigro de Souza, (org.) O coordenador pedagógico e o espaço de mudança. 4. Ed. São Paulo: Edições Loyola, 2007, p. 45-51. (texto 04). LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: Editora Alternativa, 2001. VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad Editora, 2006.
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