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aula1 iluminação natural na arquitetura

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Prof. Me. Paulo Dantas 
ILUMINAÇÃO NATURAL E ARQUITETURA 
Prof. Me. Paulo Dantas 
LUZ NATURAL ILUMINAÇÃO NATURAL 
A história da luz na arquitetura nos mostra os valores sociais inerentes a cada 
momento histórico, revela-nos o estágio do desenvolvimento tecnológico e 
mostra-nos de que forma pensávamos anteriormente. É nesse passado que 
encontramos exemplos importantes para nós até hoje, pois mostram a relação 
fundamental entre Forma e Clima e, portanto, do tratamento da luz como 
elemento criador do espaço. (Procel Edifica, 2011) 
Prof. Me. Paulo Dantas 
LUZ NATURAL 
ILUMINAÇÃO NATURAL 
Prof. Me. Paulo Dantas 
LUZ NATURAL ARQUITETURA + 
A luz e suas interações ao longo da história 
Egito 
A luz solar é intensa, embranquece as 
superfícies exteriores. As aberturas para 
iluminação são pequenas e colocadas no 
alto da edificação. O clima é quente e seco. 
Prof. Me. Paulo Dantas 
LUZ NATURAL ARQUITETURA + 
A luz e suas interações ao longo da história 
Templo de Amon, em Karnak, Egito (1530 
A.C.) 
A captação de luz era feita por aberturas 
superiores com pequena frestas. Pode-se 
considerar uma das primeiras formas de 
lanternins. 
Prof. Me. Paulo Dantas 
LUZ NATURAL ARQUITETURA + 
A luz e suas interações ao longo da história 
Templo de Amon, em Karnak, 
Egito (1530 A.C.) 
A luz solar intensa gera fortes 
contrastes e sombras duras bem 
recortadas. É uma luz dramática, o 
sol alto quase vertical da zona do 
Equador. 
Prof. Me. Paulo Dantas 
LUZ NATURAL ARQUITETURA + 
A luz e suas interações ao longo da história 
A arquitetura clássica, de clima quente-seco, a luz 
é tratada como algo precioso e ao mesmo tempo 
perigoso. As formas simples e maciças denotam 
um clima rigoroso, de altas temperaturas e com 
um excesso de claridade proveniente do céu. As 
pequenas e bem localizadas aberturas propiciam 
o tratamento do espaço interior através de uma 
luz filtrada, controlada pela própria construção. 
Assim, favorece um intermédio entre o exterior 
extremamente luminoso e seu interior, espaço-
abrigo agradável. 
 
Era valorizada a luz da manhã para 
iluminar! 
Prof. Me. Paulo Dantas 
LUZ NATURAL ARQUITETURA + 
A luz e suas interações ao longo da história 
Era valorizada a luz da manhã para 
iluminar! 
Prof. Me. Paulo Dantas 
LUZ NATURAL ARQUITETURA + 
A luz e suas interações ao longo da história 
Em Roma os avanços técnicos permitiram uma ressignificação do 
espaço interno. Temos no Panteon um grande exemplo dessa 
arquitetura onde a luz passa a figurar no espaço por meio de uma 
grande abertura zenital marcando no interior a passagem do tempo. 
 
Prof. Me. Paulo Dantas 
LUZ NATURAL ARQUITETURA + 
A luz e suas interações ao longo da história 
Prof. Me. Paulo Dantas 
LUZ NATURAL ARQUITETURA + 
A luz e suas interações ao longo da história 
 Domus Aurea (a Casa Dourada) de Nero. Roma 64 A 68 D.C. 
Prof. Me. Paulo Dantas 
LUZ NATURAL ARQUITETURA + 
A luz e suas interações ao longo da história 
BASÍLICA DE SANTO APOLINÁRIO, RAVENA (534-539 DC) 
 
As novas tipologias de Basílicas como espaços religiosos consolidaram 
o uso da iluminação lateral em níveis como forma de atingir áreas mais 
profundas. 
 
Prof. Me. Paulo Dantas 
LUZ NATURAL ARQUITETURA + 
A luz e suas interações ao longo da história 
BASÍLICA DE SANTO APOLINÁRIO, RAVENA (534-539 DC) 
 
As novas tipologias de Basílicas como espaços religiosos 
consolidaram o uso da iluminação lateral em níveis como 
forma de atingir áreas mais profundas. 
 
Prof. Me. Paulo Dantas 
LUZ NATURAL ARQUITETURA + 
A luz e suas interações ao longo da história 
ARQUITETURA BIZANTINA - 330 A 1453 DC 
SANTA SOFIA - ISTAMBUL (532) 
 
Na igreja de Santa Sofia em Istambul, as 40 janela ao 
redor da cúpula principal permitem a iluminação em 
todas as orientações e transmitem a ideia de que a 
mesma flutua sobre o vão central. 
 
Prof. Me. Paulo Dantas 
LUZ NATURAL ARQUITETURA + 
A luz e suas interações ao longo da história 
ARQUITETURA BIZANTINA - 330 A 1453 DC 
SANTA SOFIA - ISTAMBUL (532) 
 
 
Prof. Me. Paulo Dantas 
LUZ NATURAL ARQUITETURA + 
A luz e suas interações ao longo da história 
ARQUITETURA ROMÂNICA - SÉCULOS IX A XII 
SÃO MIGUEL, PAVIA, ITALIA (1100 A 1160) 
 
Prof. Me. Paulo Dantas 
LUZ NATURAL ARQUITETURA + 
A luz e suas interações ao longo da história 
ARQUITETURA GÓTICA 
No período gótico a evolução 
estrutural permitiu uma nova 
relação de espaços abertos e 
fechados na arquitetura. 
As igrejas passaram a ter menos 
fechamentos opacos passando a 
apresentar grandiosos vitrais 
como elementos de controle e 
admissão de luz natural. 
CATEDRAL DE SÃO VITO, PRAGA, 1340 
Prof. Me. Paulo Dantas 
LUZ NATURAL ARQUITETURA + 
A luz e suas interações ao longo da história 
ARQUITETURA GÓTICA 
Sainte Chapelle, Ilha de La Cité, Paris, França. Catedral de Reims, França 
Prof. Me. Paulo Dantas 
LUZ NATURAL ARQUITETURA + 
A luz e suas interações ao longo da história 
ARQUITETURA RENASCENTISTA 
CÚPULA DA IGREJA DE SANTA MARIA 
DEI FIORI (FLORENÇA) 
Prof. Me. Paulo Dantas 
LUZ NATURAL ARQUITETURA + 
A luz e suas interações ao longo da história 
ARQUITETURA RENASCENTISTA 
Basílica de São Pedro 
Prof. Me. Paulo Dantas 
LUZ NATURAL ARQUITETURA + 
A luz e suas interações ao longo da história 
ARQUITETURA BARROCA 
Igreja de Santo André no Quirinal No Barroco a Luz associada aos elementos de arquitetura 
assume um papel de dramatização do espaço interno. 
Prof. Me. Paulo Dantas 
LUZ NATURAL ARQUITETURA + 
A luz e suas interações ao longo da história 
MODERNISMO 
Tanto Le Corbusier (na sua primeira fase, purista) quanto Mies, Gropius e Wright 
rejeitam a janela buraco e propõem um espaço criado em conjunto com a luz, que 
deve banhá-lo por inteiro. Le Corbusier propõe “uma parede toda em janela”, “uma 
sala em plena claridade”, como na Vile Savoye (1929), como da Cité de Refugé (1929) 
entre outras obras. 
Prof. Me. Paulo Dantas 
LUZ NATURAL ARQUITETURA + 
A luz e suas interações ao longo da história 
MODERNISMO 
Vile Savoye (1929) 
Prof. Me. Paulo Dantas 
LUZ NATURAL ARQUITETURA + 
A luz e suas interações ao longo da história 
MODERNISMO 
Na base da concepção de Wright sobre a luz está a analogia 
com a natureza, a metáfora da árvore, isto é, obter-se uma 
sombra tão agradável quanto se tem sob uma árvore, a ideia 
da destruição da caixa com furos, a harmonia da natureza 
externa com a da natureza interna. A metáfora da árvore 
remete a uma forte simbologia com a natureza, que por sua 
vez é definida por Wright como o vislumbre bíblico da criação. 
Prof. Me. Paulo Dantas 
LUZ NATURAL ARQUITETURA + 
A luz e suas interações ao longo da história 
MODERNISMO 
Taliesin West – Frank Loyd Wright 
Prof. Me. Paulo Dantas 
LUZ NATURAL ARQUITETURA + 
A luz e suas interações ao longo da história 
MODERNISMO 
Robie House – Frank Loyd Wright 
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LUZ NATURAL ARQUITETURA + 
A luz e suas interações ao longo da história 
MODERNISMO 
Fallingwater – Frank Loyd Wright 
Prof. Me. Paulo Dantas 
LUZ NATURAL ARQUITETURA + 
A luz e suas interações ao longo da história 
MODERNISMO 
SC Johnson Company – Frank Loyd Wright 
Prof. Me. Paulo Dantas 
LUZ NATURAL ARQUITETURA + 
A luz e suas interações ao longo da história 
MODERNISMO 
Guggenheim New York – Frank Loyd Wright 
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LUZ NATURAL ARQUITETURA + 
A luz e suas interações ao longo da história 
MODERNISMO 
Catedral de Ronchamp - Le Corbusier 
Prof. Me. Paulo Dantas 
LUZ NATURAL ARQUITETURA + 
A luz e suas interações aolongo da história 
MODERNISMO 
Kimbell Art Museum, Louis Kahn, (Texas,1972) 
Prof. Me. Paulo Dantas 
LUZ NATURAL ARQUITETURA + 
A luz e suas interações ao longo da história 
MODERNISMO 
Catedral de Brasília - Oscar Niemeyer 
Prof. Me. Paulo Dantas 
LUZ NATURAL ARQUITETURA + 
MODERNISMO 
Szabo (1995), no final de sua dissertação de mestrado, apresenta os pontos positivos e negativos nesta leitura do uso 
da luz pelos principais expoentes do Movimento Moderno (MM): 
 
Aspectos positivos do uso da luz natural no M.M: 
• O surgimento de uma nova postura para a iluminação do espaço interior e sua integração com o exterior; 
• O aumento da luminosidade dos ambientes; 
• A higienização dos edifícios; 
• A melhoria nas condições de trabalho; 
• A postura clara de uma busca pela qualidade, pela relação com o meio exterior e pela simbologia expressa pela luz. 
 
Aspectos negativos do uso da luz natural no M.M: 
• Desconsideração das realidades locais, levando a problemas (sérios) do ponto de vista do conforto térmico, do 
próprio conforto luminoso e da questão do uso da energia nas edificações; 
• A substituição da qualidade pela quantidade; 
• A tendência de uniformidade e monotonia; 
• A perda dos jogos de luz e sombra presentes na arquitetura do passado com sua consequente simbologia (presente 
em parte do MM). 
Prof. Me. Paulo Dantas 
LUZ NATURAL ARQUITETURA + 
ARQUITETURA COMTEMPORÂNEA 
Norman Foster - Commerzbank Tower 
Prof. Me. Paulo Dantas 
LUZ NATURAL ARQUITETURA + 
ARQUITETURA COMTEMPORÂNEA 
Tadao Ando. Igreja da Luz, Ibaraki, Japão, 1989 
Prof. Me. Paulo Dantas 
LUZ NATURAL ARQUITETURA + 
ARQUITETURA COMTEMPORÂNEA 
Álvaro Siza. Biblioteca da FAUUP, 1996

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