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Prof. Me. Paulo Dantas LUZ NATURAL ILUMINAÇÃO NATURAL Anterior ao próprio conceito de “Luz Natural” é necessário que se entenda o conceito de luz como onda eletromagnética, que como tal está sujeita a interações baseadas nas leis da física. Segundo Innes (2014) a luz se propaga em linha reta como um feixe luminoso, invisível até que incida sobre um material. Ao incidir sobre um material as interações da luz são diversas e os resultados destas irão variar de acordo, tanto com o material em si, quanto com a fonte de luz. Prof. Me. Paulo Dantas LUZ NATURAL ILUMINAÇÃO NATURAL Prof. Me. Paulo Dantas LUZ NATURAL ILUMINAÇÃO NATURAL Quanto a permeabilidade do material a luz, o mesmo pode ser classificado como opaco, quando a luz não pode atravessá-lo, como transparente, quando são praticamente invisíveis a luz e como translúcidos quando estes se apresentam com semitransparentes deixando um percentual de luz atravessar o mesmo. Prof. Me. Paulo Dantas LUZ NATURAL ILUMINAÇÃO NATURAL Em relação às características superficiais dos materiais, estes podem ser especulares (brilhantes) ou foscos (difusos). Os materiais especulares apresentam superfícies polidas, as quais tendem a não distorcer o feixe luminoso. Estas superfícies tenderão a se comportar como um espelho. As superfícies difusas tenderão a apresentar superfícies foscas. Prof. Me. Paulo Dantas LUZ NATURAL ILUMINAÇÃO NATURAL De forma análoga ao que acontece com a reflexão, a transmissão também pode ocorrer de duas formas, segundo Souza (2010) ―a transmissão da luz por materiais translúcidos e transparentes pode acontecer, à semelhança do processo de reflexão, de forma difusa ou direta‖. Essa característica de transmissão pode ser representada de acordo com a imagem . Prof. Me. Paulo Dantas COR ILUMINAÇÃO NATURAL A cor é um conceito complicado de definir pois está mais relacionada com a capacidade visual do que com as características de um determinado corpo. Percebemos cores diferentes devida a capacidade do olho de responder a diversos comprimentos de onda com sensações de cor. Outro aspecto relevante em relação a cor está na relação com a luz branca do sol. Quando dizemos que um objeto tem uma determinada cor na realidade estamos dizendo que sob a luz branca do sol a superfície reflete principalmente aquela cor ou luz. Prof. Me. Paulo Dantas COR ILUMINAÇÃO NATURAL É importante destacar que a forma com a qual iluminamos um objeto é determinante para a aparência resultante ou para a correta reprodução de cor do mesmo. Prof. Me. Paulo Dantas COR ILUMINAÇÃO NATURAL COR LUZ X COR PIGMENTO A cor luz é basicamente a faixa do espectro eletromagnético visível ao olho humano, a luz emitida por uma fonte. Já a cor pigmento diz respeito a cor refletida pelos objetos a partir da interação deste com uma fonte de luz. RGB CMYK C Y M K G R B Prof. Me. Paulo Dantas COR ILUMINAÇÃO NATURAL Índice de Reprodução de Cor (IRC) Um objeto ou uma superfície expostos a diferentes fontes de luminosidade são percebidos visualmente em diferentes tonalidades. Essa variação está relacionada com as diferentes capacidades das lâmpadas de reproduzirem diferentemente as cores dos objetos. Desse fenômeno assume-se que sem luz não há cor. Na capacidade da luz incidente de reproduzir cores, adotou-se o conceito de reprodução de cor, e uma escala qualitativa de 0 a 100, ou índice de reprodução de cores (IRC). Obviamente, o índice de reprodução de cor possui uma relação direta com a reprodução de cores obtida com a luz natural. A luz artificial, como regra, deve se aproximar ao máximo das características da luz natural (referência 100), a qual o olho humano está naturalmente adaptado. A percepção mais correta das cores é aquela que temos quando colocamos um objeto sob o efeito da luz natural. Prof. Me. Paulo Dantas COR ILUMINAÇÃO NATURAL Índice de Reprodução de Cor (IRC) Quanto mais alto o índice, melhor a reprodução das cores. Lâmpadas com IRC de 100% apresentam as cores com total fidelidade e precisão. Prof. Me. Paulo Dantas COR ILUMINAÇÃO NATURAL Índice de Reprodução de Cor (IRC) Quanto mais alto o índice, melhor a reprodução das cores. Lâmpadas com IRC de 100% apresentam as cores com total fidelidade e precisão. Prof. Me. Paulo Dantas COR ILUMINAÇÃO NATURAL Temperatura de Cor Correlata No instante que um ferreiro coloca uma peça de ferro no fogo, esta peça passa a comportar- se segundo a lei de Planck e vai adquirindo diferentes colorações na medida em que sua temperatura aumenta. Na temperatura ambiente sua cor é escura, tal qual o ferro, mas será vermelha a 800 K, amarelada em 3.000 K, branca azulada em 5.000K. Sua cor será cada vez mais clara ate atingir seu ponto de fusão. Prof. Me. Paulo Dantas COR ILUMINAÇÃO NATURAL Temperatura de Cor Correlata O branco do corpo metálico em alto grau de aquecimento, semelhante ao branco da luz do meio-dia, possui uma temperatura de 6500°K. A luz amarela, quente, como de uma lâmpada incandescente, está em torno de 2700°K. As lâmpadas de aparência fria tem temperatura de cor em torno de 5.000°K e as de aparência neutra, em torno de 4.000°K. A luz natural, ao amanhecer e ao entardecer possuem baixa temperatura de cor “branco quente”, ao meio dia a temperatura é elevada “branco frio” porém o IRC é sempre 100% independente da temperatura. Prof. Me. Paulo Dantas COR ILUMINAÇÃO NATURAL Temperatura de Cor Correlata É Temperatura de Cor Correlata (TCC) das fontes de luz, que determina a aparência de cor das fontes. Quanto maior a TCC, mais fria é a aparência de cor da lâmpada e, quanto menor a TCC, mais quente é sua aparência. As cores quentes tendem a acelerar os batimentos cardíacos enquanto que as cores mais frias tendem a acalmar aqueles expostos a elas. As lâmpadas de altas temperaturas de cor, mais brancas, tenderão a valorizar as cores frias (azul, verde). Por outro lado, as fontes de temperatura de cor baixa, mais quentes, tenderão a valorizar as cores quentes (vermelho, laranja). Prof. Me. Paulo Dantas CONCEITOS ILUMINAÇÃO Segundo Palhinha (2009), a Iluminância consiste na densidade do fluxo luminoso do sol e do céu que incide em uma determinada área. A unidade do Sistema Internacional para iluminâncias é o Lux (lx) que por sua vez corresponde a intensidade do fluxo luminoso em uma área de 1m². A iluminância é dada pela fórmula: ILUMINÂNCIA E: Iluminância em Lux, ou Lúmens/m² φ: Fluxo luminoso em Lúmens A: Área em metros quadrados. Prof. Me. Paulo Dantas CONCEITOS ILUMINAÇÃO A Iluminância em si não é percebida pelo olho humano e sim o resultado da interação deste elemento com a superfície que recebe o fluxo luminoso, a esta luz refletida é dado o nome de Luminância. O conceito de luminância permite que materiais diferentes que recebam o mesmo fluxo luminoso apresentem respostas quantitativas diferentes. A Luminância é dada pela fórmula: LUMINÂNCIA L: Luminância [cd/m²] A: Área da superfície [m²] α: Direção da observação [ ° ] I: intensidade luminosa [cd]
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