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ARTIGO - Luiz Gustavo de Andrade - Função Social da Empresa Estatal (LEITURA COMPLEMENTAR DE CONST. III)
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Instituto Memória Editora & Projetos Culturais Rua Deputado ,\lirio de Barros, 1700, Cio 117, ltl\'''''' CFI' 80.5.,(1.280 - Curitiba/PRo Cemral de atendimento: (41) .,01 (,.'!042 lHn\ ..in s titll(0111CI1JOrÍ:t. COlD. br Editor: Anthony Leahy Projeto Gráfico: Barbara Franco Re,~são final realizada pelos próprios autores ISBN: 978-85-5523-164-3 MACEI, D. N. OLIVEIRA. E. C. SÉLLOS-KNOERR. V. C. de TAFURl, J. M. Estudos em Homenagem ao Professor \Vald)'T Grisard Filho. Coordenadores: Jose Mario Tafuri, Viviane Coelho de Sellos-Knoerr. Organizadores: Demetrius Nichele Macei, Eloete Camilli Oliveira. Curitiha: Instituto Memória. Centro de Estudos da Contemporancidade, 2017. 308 P I I. Direito Empresarial 3. Direito Constitucional I. Título. 2. Direiio Civil CDD: 340 ESTUDOS EM IIOMLNAliEMAO I'IIOllSSOIl'NALDYI1GHISAIIO fiLHO !! A FUNÇÃO SOCIAL DAS EMPRESAS ,!ESTATAIS NA LEI 13.303/2016 "LIII~L' r;lv'~1'M/\\1rii,r: "l\iL"ipr,nr:""". W L "._ -'(_ .•...••,~ ,'-, _ INTRODUÇÃO O presente estudo tem por objetivo analisar a concepção de função social da empresa, enquanto principio da ordem econômica constitucional e sua aplicação ás empresas estatais. Iniciando por uma abordagem das diferentes vertentes que analisam tal principio, o trabalho pretende abordar a força normativa do referido principio e sua efetiva aplicabilidade prática. Posteriormente, analisar-se-á o exercício da atividade empresarial pelo Estado, como pressuposto para se compreender a aplicação do princípio da função social da empresa ás empresas estatais, gênero do qual são espêcies as sociedades de economia mista e empresas públicas. Sem o propósito de esgotar a matéria, propõe-se uma avaliação da estrutura da ordem econômica da Constituição da República de 1988, distinguindo-se as diversas formas de atuação, excepcional, do Estado, no economia. abordando-se aspectos da inteNenção direta e da inteNenção indireta. contextualizando a participação do Estado empresário em tal cenário. Luiz Gustavo de Andrade é advogado. militante em Direito Público. sócio do escritório Zornig, Andrade & Advogados Associados, Mestre em Direito pela Faculdade- de Direito do Centro Universitário Curitiba (UniCurjtiba) e professor da graduação e da pós-graduação dc UniCuritiba. Membro da Comissão de Gestão e Controle da Administração Pública da OAB-PR. 2M 1F U N Ç Ã O SO C IA L D A EM PR ES A V II, co no m . _. t 5° X XI II V III , - d re sa no C ód ig o C iv il. C A ST R O , C ar lo s A lb er to Fa rr ac ha de . Pr es er va ça o e em p C ur iti ba : Ju ru á. 20 07 . 42 . _ _ , FA C H IN , Lu iz Ed so n. Es ta tu to Ju ríd ic o do Pa \rr m on io M ín im o. R io de Ja ne iro R en ov ar . 20 01 . p. ge . P AI 'S er t;l ío ~ R O TH EN B U R G , W al te r C la ud iu s 'P rln ci pi os co ns tit uc io na is , õF o eg re . A nt on io Fa br is : 20 03 . 54 -5 5 ne m /n em /a ed er e" , to da 5 C O M PA R A TO , Fa bi o K on de r D ire ito em pr es ar ia l" es tu do s e pa re ce re s Sã o Pa ul o: Sa ra iv a, 19 95 . p. 75 C O M PA R A TO . Fa bi o K on de r. D ire ito em pr es ar ia l: es tu do s e pa re ce re s Sã o Pa ul o Sa ra iv a 19 95 . p. 75 .,. Ib id . W Al D YR ex em pl o, e pr ot eç ão e in cl us ão do s tra ba lh ad or es na ,~ es t~ o da em pr es a. Se gu nd o D al le gr av e N et o, a fu nç ão so ci al Im po e ao pr op rie tá rio - ou a qu em de té m o po de r de C O n! rO le ,na em pr e~ - o de ve r de ex er cê -lo em be ne fíc io de ou tre m e na o, ap en as , de na o o ex er ce r em pr ej ui zo de ou tre m ", e "q ua nd o m an ife st a~ ,a na es fe ra tra ba lh is ta si gn ifi ca um at ua re m fa vo r do s em pr eg ad os , o qu e, em ou tra s pa l~ vr as ," é re pr es en ta do ~e la .v al or iz aç ão do tra ba lh ad or , po r m ei o de um am bi en te hi gi do , sa la rlo Ju st o e, aC im a de tu do , po r u, T tra ta m en to qu e en al te ça a su a di gn id ad e en qu an to se r hu m an o . Pa ra el e, "a em pr es a di na m a nã o só di re ito s, m as ta m bé m de ve re s, de nt re os qu ai s o de tra ta m en to di gn o e re sp ei to so ao tra ba lh ad or e ao tra ba lh o" , se nd o, am bo s, "v al or es su pr em os es ta tu id os na C ar ta M ag na (a rt. 7° ,1 70 e 19 3) "9 . N es te co nt ex to , pe rti ne nt e tra ze r a vi sã o de Fa bi o To ka rs , pa ra qu em a fu nç ão so ci al da em pr es a nã o te m co nd iç õe s de pa ss ar do pa pe l: Q ua l se ria a fin al id ad e de um a no rm a qu e po r qu e to do s os ci da dã os de no ss o pa is sã o pe ss oa s e re ah za da s. U m in té rp re te m en os at en to à re al id ad e es cr ev er ia od es â m od er ni da de de no ss o di re ito e de no ss a so cI ed ad e, M as ni ng ué m so rr iri a em ra zã o de ta l no rm a, ou de to da s as su as in te rp re ta çõ es do ut rin ár ia s. qu e n! il: oe xi st e ne nh um a no rm a qu e de cl ar e no ss a M as há ou tr as qu e ch eg am pe rt o di ss o. C on st itu em ve rd ad ei ra s vá lv ul as de es ca pe ps ic os so ci al . Sã o po st ul ad os qu e no s tr az em o co nf or to de riv ad o da fa ls a se ns aç ão de se rm os in te gr an te s de um a so ci ed ad e ju st a e av an ça da . C on tu do , su a ap lic ab ili ~a de nu la . N o pl an o do di re ito em pr es ar ia l, há m at ér ia s qu e po de m se r en qu ad ra da s ne st a ca te go ria . A re gu l.a ça o do ab us o de po de r ec on õm ic o, po r ex em pl o, já fo io bj et o de di ve rs os es tu do s .a po nt am a ab so lu ta fa lta de ef ic iê nc ia da le i, qu e co nt ém a po ss lb tll da de de ju st ifi ca r o m ai s ab so lu to do s m on op ól io s de ba ix o da de qu e o in te re ss e do s co ns